segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Grupo Ongoing quer SBT de Silvio Santos



Desembarca amanhã, terça-feira, no Brasil, vindo de Lisboa, o espanhol Rafael Mora, presidente no Brasil do Ongoing e braço-direito do poderoso empresário Nuno Vasconcellos, o controlador do grupo português. Vem com uma missão específica: comprar o SBT. Mora tem reunião marcada amanhã mesmo em São Paulo. A sede de aquisição é grande. E o momento não poderia ser melhor.
Pode se dizer tudo do Ongoing — e diz-se muito — menos que o grupo não seja ousado, ambicioso e que o governo não seja simpático às suas investidas.
Desde que aportou aqui há trezes meses, lançou (através da Ejesa) o jornal Brasil Econômico, comprou o grupo carioca O Dia (que edita o jornal do mesmo nome e os diários Meia Hora, focado na classe D, e o esportivo O Campeão, que mudou seu nome para MarcaBr) e lançou vários de seus títulos em São Paulo.
Planeja ainda lançar um jornal em Brasília nos próximos meses. Mais: já criou a Oncasas Engenharia, seu braço na construção civil, para abrigar-se no programa governamental Minha Casa Minha Vida. E quer entrar em áreas de telecomunicação.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Herói nacional


O brasileiro que assistiu pela televisão policiais militares  e fuzileiros da Marinha entrando nas favelas do Rio de Janeiro, enquanto os traficantes fugiam, começou a torcer pelo Capitão Nascimento de Tropa de Elite, transformado agora, diante da gravidade da situação, no novo herói nacional. Cada um dos PMs também vem se sentindo dessa forma. Em milhões de casas brasileiras enxergava-se uma guerra entre mocinhos e bandidos, com a diferença de que não era filme ou game.

 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O legado de Mello Reis



Seriam necessários muitas postagens neste blog para dizer tudo que gostaria. O ex-prefeito de Juiz de Fora, Mello Reis, que perdemos hoje, viveu querendo bem a todos e morreu querido por todos. Era um apaixonado pelas coisas e pessoas que escolhia. Tive o prazer e a honra no ano de 2008 passar uma tarde em seu gabinete na sede do MAPRO, onde ele concedeu uma entrevista para a revista Ponto de Vista. Acessível a qualquer um, ajudava a todos, sem olhar nomes e sobrenomes. Seu lema era ajudar.Era de uma simplicidade franciscana. Era conselheiro de todos; sempre dizia a palavra certa na hora certa. Todos que o procuravam saíam leves, serenos. Os problemas eram sempre pequenos; não existiam grandes fardos. Esse era o homem, o profissional, um homem de vanguarda, tinha a “visão do mundo”, que falta aos nossos políticos atuais. Foi Professor de História formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Vereador em Juiz de Fora de 1971 a 1975. Deputado Federal Constituinte, entre 1987-1991; Secretário de Estado de Indústria e Comércio de Minas Gerais de 1991 a 1994. Se último cargo foi como Presidente do Conselho de Amigos do Museu Mariano Procópio, onde realizou a melhor e mais elogiada gestão na história recente da instituição. Francisco Antonio de Mello Reis era um líder nato, sua morte hoje, foi uma grande perda para Juiz de Fora.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Medalha Mérito Tiradentes

Amanhã estarei recebendo no Victory Hotel, a Medalha Mérito Tiradentes - FALASP no Grau de Oficial (honraria voltada exclusivamente para a valorização da Cultura e da Arte). A minha indicação foi feita pelo amigo, acadêmico Ricardo Cavalcanti, representante Municipal da FEDERAÇÃO DAS ACADEMIAS DE LETRAS E ARTES DO ESTADO DE SÃO PAULO - FALASP .

A Medalha Mérito Tiradentes - FALASP foi instituída pela presidência da “Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo” no ano de 2006 e é destinada a premiar pessoas que hajam prestado relevantes serviços à causa pública do Estado do São Paulo e Rio de Janeiro. A Medalha Mérito Tiradentes - FALASP, confeccionada pela tradicional RANDAL – Rio, tem a efígie do Protomártir da Independência – Joaquim José da Silva Xavier e acompanhada de diploma, é uma das mais altas condecorações concedida pela entidade. Tradicionalmente a Medalha Mérito Tiradentes – FALASP, cadastrada no Exército Brasileiro sob o Código 183, também é outorgada durante solenidades oficiais em comemoração ao patrono das Polícias Militares do Brasil, Joaquim da Silva Xavier o “Tiradentes”. Afinal, essa Medalha é destinada a galardoar, ainda, militares que tenham prestado assinalados serviços às suas Corporações, e policiais militares que no seio da classe, se destaquem pelo seu valor pessoal, de modo a contribuir para o aperfeiçoamento e projeção da Instituição no âmbito nacional ou estadual.

A FEDERAÇÃO DAS ACADEMIAS DE LETRAS E ARTES DO ESTADO DE SÃO PAULO - FALASP, instituição sem fins lucrativos, fundada pelo poeta e jornalista paulista, Conde Thiago de Menezes, em 12 de março de 2004, com tempo ilimitado de duração, tem por finalidade supervisionar, coordenar, fiscalizar e estimular a atividade das entidades acadêmicas e centros de alta cultura sediados no Estado de São Paulo que a integram, com observância da Confederação das Academias de Letras e Artes do Brasil, antiga FALB, fundada no Rio de Janeiro em 1936. A FALASP tem foro na Estância de Águas de Lindóia e mantém os seguintes núcleos: Delegacia em Maceió, Alagoas; Delegacia em Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Delegacia da FALASP em Laguna, Santa Catarina e Delegacia da FALASP na Argentina mais representações na Bélgica, Suíça e França. Assim como Representações Municipais nas cidades de Guarulhos, Taubaté, Cruzeiro, Boituva, SP; Cabo Frio, Arraial do Cabo, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Maricá, Mesquita, RJ mais Campo do Meio e Manhuaçu, MG. Em 2010, nova delegação da FALASP, para Juiz de Fora, MG.

Homenageados:

João Batista Picinini Teixeira
Leandro Luzone
Douglas Fasolato
Orlando Manera
Mauro Cruz
Gerson Guedes
Gerson Occhi
José Rocha
William Xavier de Carvalho
Renato Villela Loures
Jacqueline Pires Vianna
Creusa Cavalcanti França
Luiz Espada
Andreia Donadon Leal
Gabrriel Bicalho
Marco AntônioAlves
Gri Alves
Clevane Pessoa
Jaak Bosman

Em campanha

As eleições passaram, mas o ex-presidente da Funcef, Guilherme Lacerda, permanece em campanha. Vem conversandocom Deus e o mundo no PT, a começar por Luiz Gushiken, para emplacar um cargo na diretoria da Caixa Econômica Federal no governo de Dilma Rousseff. Será um prêmio de consolação pela sua derrota nas eleições. Apesar do slogan "o deputado federal do Lula" e do cobiçado número 1313, Lacerda não se elegeu para a Câmara dos Deputados pelo Espírito Santo.

domingo, 21 de novembro de 2010

Revista Ponto de Vista apoia preservação do Macaco Muriqui



A revista Ponto de Vista está apoiando em Juiz de Fora e Zona da Mata Mineira, juntamente com o engenheiro e empresário Beto Nardelli, a preservação do Macaco Muriqui – Junte-se também  à nós, apóie essa nobre idéia.  
O muriqui-do-sul ou mono-carvoeiro é um primata cujo nome científico é Brachyteles arachnoides. Considerado o maior entre os primatas do continente americano, encontrado originariamente na Mata Atlântica brasileira, consta da Lista Vermelha da UICN na categoria Em perigo crítico. É um dos primatas mais ameaçados do mundo.
Endêmico da Mata Atlântica do sudeste do Brasil (do sul da Bahia até o Paraná), sofre os efeitos do antropismo por várias vertentes:
  • destruição da floresta que é seu habitat original
  • caça ilegal nas áreas estatais preservadas
  • comércio ilegal em áreas privadas
É um animal dócil, de cor clara, pêlo longo e macio, e tem a face negra contornada de branco. De cauda preênsil, braços e pernas longos e finos, gosta de sa balançar nas árvores pela cauda. O adulto chega a medir 1,5 metro de altura e com uma cauda de um metro, e pesa 15 kg.
De hábitos diurnos, come folhas, frutas e flores. Vive em pequenos grupos, no estrato superior da floresta, chegam a dar saltos de até dez metros na copa das árvores. Dorme boa parte do dia.
A Associação Pró-Muriqui desenvolve pesquisas com o Muriqui do Sul no estado de São Paulo (Parque Estadual Carlos Botelho)desde 1993. Este é o único estudo de longo prazo com mono-correio em florestas não fragmentadas do Brasil. O principal foco de atuação destas pesquisas situa-se no Continuum Ecológico de Paranapiacaba, o maior remanescente natural do Bioma Mata Atlântica ainda existente no país (210 mil hectares de floresta contínua). Promove treinamento de jovens estudantes em primatologia de campo, visando à formação de recursos humanos que serão os futuros tomadores de decisão nas áreas de conservação e pesquisa.
O Programa Muriqui, do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, no Rio de Janeiro, acompanha grupos da espécie, estudando suas rotas e hábitos. O projeto conta com o apoio do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro, localizado em Guapimirim.
A Fundação Biodiversitas mantém duas RPPNs em Minas Gerais, a Mata do Sossego e a Fazenda Montes Claros.
Outros estudos importantes foram desenvolvidos com monos-carvoeiro existentes nas matas da Fazenda Barreiro Rico, em Anhembi, SP, de propriedade da família Reis de Magalhães.
O muriqui também é o maior macaco da América do Sul.
A palavra muriqui na língua tupi significa "gente tranquila",

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

WXC Banco de Negócios e Veremonte: parceria





Nesta quinta-feira sigo para São Paulo, para uma importante reunião de negócios com o empresário espanhol Enrique Bañuelos, na sede da Veremonte Participações, sua holding de investimentos para o Brasil. Estará me acompanhando, o meu sócio e amigo, o empresário Cláudio Ferreira, proprietário da rede de lojas Casa do Telefone e representante da operadora CLARO aqui na cidade. Na pauta de nossa reunião, novos e importantes investimentos em Juiz de Fora.

O Bilionário Enrique Bañuelos



O espanhol Enrique Bañuelos foi apresentado ao mercado imobiliário brasileiro pelo banco Credit Suisse em setembro de 2008, bem no auge da crise. Em fevereiro do ano seguinte, fez a sua primeira operação: uniu-se à Agra - que sofreu um revés na bolsa depois que a Cyrela desistiu de sua compra - para comprar a Abyara. Em abril de 2009, novamente em parceria com a Agra, adquiriu a Klabin Segall. Cinco meses depois, anunciou a criação da Agre, empresa que representou a Agra, Abyara e Klabin Segall. O fim bem-sucedido da operação - e inesperado - aconteceu com a venda da Agre para a PDG Realty.

Inicialmente, investiu R$ 150 milhões para ficar com Abyara e Klabin Segall. Depois, pagou mais R$ 150 milhões para comprar metade da participação que resultou da Cyrela na Agre e mais R$ 150 milhões pela parte dos sócios da Agra no negócio.

Na Espanha, sua trajetória começou em 1995, quando criou a imobiliária Astroc. Menos de um ano após a abertura de capital da companhia, o preço das ações subiu mais de dez vezes. E foi justamente no ramo imobiliário que ele fez fortuna - em 2007, já estava na lista dos bilionários da Forbes, como o terceiro homem mais rico da Espanha. As ações desabaram por conta de denúncias que parte do resultado havia sido conseguido artificialmente, mas nada ficou provado contra ele.

De origem humilde, hoje é dono de um castelo do século XVIII, em Mallorca, e tem três aviões. Divide seu tempo entre cinco residências: Pequim, Madrid, Londres, Nova York e São Paulo, a última aquisição.

Alguns bilhões a mais na conta, um tanto de polêmica no currículo - amenizada por um capítulo breve e aparentemente bem-sucedido no mercado imobiliário - Enrique Bañuelos volta ao cenário da construção civil brasileira. Não mais no papel de consolidador e comprador de empresas com problemas, mas como dono do próprio negócio. Está criando a Veremonte Real Estate, braço da holding Veremonte.

Depois das ousadas investidas que fez no setor imobiliário, que acabaram por lhe garantir o papel de maior acionista individual da maior incorporadora do pais, a PDG Realty - Bañuelos agora aproveita o bom momento para criar uma empresa que irá atuar nas áreas hoteleira, comercial, industrial e de armazéns logísticos. Capitalizado, o bilionário investiu R$ 200 milhões na operação, entre a compra de terrenos e projetos, e tem previsão de investir mais R$ 1 bilhão até 2012 - o que deve gerar R$ 3 bilhões de VGV. Até 2015, pretende chegar a R$ 10 bilhões.

Este ano, começou a atuar fora do mercado imobiliário brasileiro. O fundo Arion Capital, que tem Bañuelos como principal investidor, está negociando a compra de 86% do grupo agroindustrial Maeda por cerca de R$ 100 milhões, além da dívida. O processo está em fase de due dilligence e a operação deve ser concluída até 30 de dezembro.
Recentemente, o grupo Maeda anunciou que está negociando a compra da Brasil Ecodiesel, uma das maiores produtoras de biodiesel.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O chanceler de Lula a caminho da lata de lixo da História



O chanceler de Lula é só um áulico a caminho da lata de lixo da História
Se mesmo potências esportivas festejam o segundo lugar num campeonato mundial de qualquer modalidade, manda o bom senso que até a conquista da medalha de prata em taekwondo por um anão olímpico como o Brasil vire notícia de primeira página, certo? Errado, ensinou nesta segunda-feira a Folha de S. Paulo. A façanha da seleção feminina de vôlei no Japão não mereceu um único centímetro, uma só vírgula na página mais nobre do jornal.
Derrotadas pelo ótimo time da Rússia no fim de uma campanha empolgante, as bravas e talentosas lutadoras das quadras não conseguiram mais que a submanchete do caderno de esportes. Sob a foto da líbero Fabi em lágrimas, uma única palavra — VICE — bastou para traduzir a decepção dos editores: nestes trêfegos trópicos, como ensinou Nelson Picquet, o segundo colocado é o primeiro dos últimos. Coerentemente, o noticiário comprimido em menos de duas páginas internas em formato tabloide evocava uma misteriosa “síndrome da Rússia” para atribuir o resultado do jogo não aos acertos das adversárias, mas aos erros das brasileiras.
Nada sobre a medalha de ouro conquistada nos Jogos de 2008, nada sobre as aulas práticas ministradas durante a competição por José Roberto Guimarães, único técnico do planeta a vencer uma Olimpíada com a seleção masculina e outra com a feminina. O texto reiterou que o Brasil trata genuínos vencedores com a arrogância de quem nunca soube o que é perder, embora ganhe só de vez em quando. Em contrapartida, como atestou a mesma edição da Folha, reverencia campeões de araque com os minuetos e salamaleques de subalterno vocacional.
O espaço que faltou para a valentia e o talento da seleção de vôlei sobrou para o palavrório triunfalista do chanceler Celso Amorim. A entrevista de uma página foi destacada na capa com uma chamada de 10 linhas e o título que, inspirado numa das passagens do hino à vassalagem, reverberou a cretinice de antologia: “Para ministro, Pelé só teve um, e igual a Lula não vai ter”. A Folha achou pouco subestimar a medalha de prata da seleção de vôlei. Fez questão de também encampar a afronta ao rei do País do Futebol: se o presidente é igual ao maior jogador de futebol de todos os tempos, então o homem que Amorim chama de “Nosso Guia” é o maior governante desde o Dia da Criação.
Ministro das Relações Exteriores de Itamar Franco e de Lula, o diplomata que há oito anos desonra o Itamaraty é sobretudo um áulico a serviço de qualquer presidente, regime ou ideologia. É apenas um duplo equívoco à caça de emprego. Mas quem canta as maravilhas do país do faz-de-conta rouba espaço de gente que melhora o país real. No pódio em Tóquio, as vice-campeãs do mundo choraram a derrota e pediram desculpas aos brasileiros — como se devessem alguma. Na entrevista, Amorim nem pediu licença para protagonizar o espetáculo da desfaçatez.
Com o governo acabando, posso falar tranquilamente que o Lula é uma figura excepcional, você vai contar três ou quatro líderes políticos como ele no século”, delirou numa das respostas a Eliane Cantanhêde. “É quase da dimensão do Nelson Mandela, e só não é igual porque a situação lá na África do Sul era mais dramática”. Depois de ouvi-lo desdenhar dos direitos humanos, zombar dos presos políticos cubanos, louvar feitos imaginários consumados pelo governante incomparável e qualificar a política externa brasileira de “ativa e altiva”, a entrevistadora perguntou-lhe o que faria diferente caso pudesse voltar atrás. Resposta: “Vou falar como a Edith Piaf: ‘Je ne regrette rien’”. Ele não lamenta nada.
O problema do Brasil, já se disse aqui mais de uma vez, não é o complexo de vira-lata. Essa disfunção, diagnosticada por Nelson Rodrigues, cingiu-se ao País do Futebol — e só deu as caras entre 1950, quando a derrota na final contra o Uruguai transformou o brasileiro no último dos torcedores, e 1958, quando a Seleção triunfou na Copa da Suécia. O verdadeiro problema nacional é o contrário do complexo de vira-lata: é a síndrome de com-o-Brasil-ninguém-pode.
Ouve-se ainda no útero que a nossa bandeira é a mais bonita do mundo, embora ninguém se atreva a sair por aí trajando camisa azul, calça verde e paletó amarelo. Ouve-se já no berço que o nosso hino é o mais bonito do mundo, muitos sustenidos e bemóis à frente da Marselhesa. E ouve-se há oito anos que o país com quem ninguém pode é presidido por um governante que pode tudo. Até trazer a Olímpiada para o Rio e ganhar, se preciso vestindo ele próprio o uniforme verde e amarelo, todas as medalhas de ouro.
A Era da Mediocridade aposentou valores, subverteu critérios e colocou o país do avesso. Em tempos assim, um Celso Amorim parece valer mais que a seleção de vôlei. O consolo é saber que isso passa. Daqui a muitos anos, as jovens campeãs olímpicas serão lembradas com carinho e admiração. Mas ninguém terá a menor ideia de quem foi Amorim. O chanceler de Lula é só um nada a caminho da lata de lixo da História.



segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Madrugadas de fé

Já começaram as negociações para a venda do tempo das madrugadas do SBT para igrejas evangélicas, como solução prática para aumentar o faturamento e ajudar a fazer frente à dívida de R$ 2,5 bilhões com o FGC. O mais cotado para levar tudo é o missionário R. R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus,  que já ocupa o horário nobre na Bandeirantes e está formando uma rede de TV só sua em todo o país. Mais: ele também é o primeiro da lista dos reais interessados em comprar o SBT, hoje.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A doação do animador de palanque ao animador de auditório



COLUNA DO AUGUSTO NUNES

A doação do animador de palanque ao animador de auditório prova que a Mãe dos Ricos é mais generosa que o Pai dos Pobres

O dinheiro que falta para a saúde sempre sobra para os amigos do presidente da República. Lula alega que não há como melhorar a saúde dos brasileiros sem os R$ 40 bilhões anuais da CPMF. Para tirar da UTI o banco Panamericano, de Sílvio Santos, o animador de palanque doou ao animador de auditório uma bolada e tanto: R$ 2,5 bilhões. São 4,9 milhões de salários mínimos.

Se Lula fosse apenas o Pai dos Pobres, poderia ter usado a quantia para construir 41.667 mil casas. Ou para equipar hospitais com 8928 aparelhos de raio X. Ou para distribuir 12,5 milhões de bolsas-família, 1,4 milhão de quilos de picanha, 312,5 milhões de quilos de feijão. Mas o Pai dos Pobres é também a Mãe dos Ricos. A segunda identidade prevaleceu, e o governante que só pensa no povo deu tudo de presente a Sílvio Santos.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Vendetta

Quando o empresário e animador Silvio Santos esteve com Lula, há pouco tempo, disse que também havia estado no Planalto “nos tempos daquele senhor de topete”, não se lembrando do nome de Itamar Franco. Agora, com a explosão da fraude de R$ 2,5 bilhões no Banco Panamericano, Itamar Franco, senador eleito por Minas Gerais devolvia numa roda de amigos: “Esse banco não é daquele senhor que pinta cabelos e joga aviãozinho de dinheiro num programa de televisão?”.

Elegância é um dom natural

Hoje, agora a pouco, tomava um café com dois amigos no Mister Shopping, e fiquei conhecendo um empresário que ficou se gabando do dinheiro que possui, chegou ao ponto de falar que usava uma camisa da marca tal, uma calça que custava R$ 2.000,00 e um tênis importando de R$ 1.500,00. Nunca vi nada tão deselegante. Esse senhor não sabe que ter acesso a produtos de luxo não faz alguém mais elegante do que os outros. Elegância é um dom natural. Mesmo que você esteja de camiseta e jeans. A elegância está ligada a um estilo pessoal e a uma postura diante da vida e no trato com as pessoas.Elegância é uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Nova subida para Petrópolis



Video produzido pela Concer sobre o projeto de duplicação da BR-040, no trecho de subida da serra de Petrópolis

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Xô, CPMF

Enquanto a presidente eleita Dilma Rousseff empurra para deputados federais a possibilidade de volta da CPMF e quer tirar o corpo fora do verdadeiro estelionato eleitoral em marcha – só que não conseguirá. Poderá ser o primeiro carimbo sujo de seu governo. O governador Antonio Anastasia, mesmo sendo tucano, é a favor da volta do famigerado imposto. Lideranças empresariais já se movimentam pela volta do Xô, CPMF ! E Geraldo Alckmin está também nesse barco, mesmo porque seu vice Guilherme Afif Domingos foi um dos maiores organizadores do movimento que derrubou o imposto do cheque.

domingo, 7 de novembro de 2010

A Arte de Editar revistas


Há 5 anos, a revista Ponto de Vista traz em suas páginas o retrato fiel da trajetória dos bem sucedidos, seja na iniciativa pública ou privada. Ponto de Vista desfila com leveza e desenvoltura entre os, melhores representantes da sociedade de Juiz de Fora e do BrasilPonto de Vista, é disputada nas melhores lojas, nos salões de cabeleireiros, nas clínicas, no mundo fashion, nas ante-salas do poder e onde quer que haja gente ávida por informações, e que tenha uma história de garra e determinação para contar.

Uma trajetória que mistura o sucesso, arte, ousadia, garra, credibilidade e o componente charme, que Ponto de Vista tem de sobra. A força de sua marca, o conceito de qualidade que ostenta a credibilidade que transmite, a posição de liderança que ocupa, potencializa o que a de melhor em comunicação. Hoje Ponto de Vista é referencia para empresários, estudantes, políticos, profissionais liberais e toda a sociedade.

Uma revista completa, um veículo cada vez mais bonito e glamoroso.

De uns anos para cá, com o veículo consolidado no mercado editorial e publicitário, nossas edições têm sido um acontecimento.

Uma revista que soube acompanhar o ritmo que a modernidade exigia. Esta é a história da revista que inspira e inspirou muitas outras, más que ninguém conseguiu imitar. Mas, se passar por Ponto de Vista não é fácil. Tem que estar nos lugares certos, nas horas certas, ter os parceiros certos e manter uma cumplicidade canina com os leitores.  O leitor em primeiro lugar, sempre.

Revista é relacionamento. Boas revistas - como nenhum outro meio - estabelcem um clima de intimidade e amizade, inspiram lealdade e afeto. Quando o relacionamento existe, o leitor e o anunciante inevitavelmente respondem, e muitas vezes apaixonadamente. Sem vínculo não há revista.

Ver a vida; ver o mundo; testemunhar os grandes acontecimentos, observar o rosto dos pobres e o gesto dos orgulhosos; ver coisas estranhas - máquinas, exércitos, mutidões, sombras na selva e na Lua; ver a obra dos homens - seus quadros, torres e descobertas; ver coisas distantes milhares de milhas, coisas escondidas atrás de muros e dentro de salas, coisas de perigosa aproximação; as mulheres que os homens aman e muitas crianças; ver e ter prazer em ver; ver e ser visto; ver e se maravilhar; ver e aprender... Essa é a essência da revista Ponto de Vista,  impossível de ser copiada.

Revista Ponto de Vista, singular como Você.

sábado, 6 de novembro de 2010

Abilio Diniz futuro ministro?



Um velho conhecido do empresariado  brasileiro pode fazer parte do futuro governo, da presidenta eleita Dilma Rousseff. Trata-se de Abilio Diniz, sócio do Grupo Pão de Açúcar, apontado como eventual futuro ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Aos 73 anos de idade, ele tem as credenciais necessárias para isso. Primeiro porque tem afinidade com a nova presidente. Segundo porque é extremamente preparado. Na semana passada, logo depois da eleição, ele escreveu uma carta para seus funcionários elogiando a nova presidente.

Essa não é a primeira vez que um homem da iniciativa privada assume o ministério. Alcides Tápias, ex-presidente da Febraban, esteve no posto durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Luiz Fernando Furlan, copresidente do conselho da Brasil Foods, assumiu a pasta no primeiro governo Lula.

Essa também não é a primeira vez que Abilio pode trabalhar no governo. Entre 1979 e 1989, ele foi membro do Conselho Monetário Nacional, convidado pelo ex-ministro Mário Henrique Simonsen (1935-1997). O dono do Pão de Açúcar só deixou a vida pública porque havia se afastado dos negócios – o que quase levou a companhia à bancarrota.

Agora, os tempos são outros. Em 2002, último ano do governo FHC, o Grupo Pão de Açúcar tinha 500 lojas, 58 mil funcionários e um faturamento de R$ 11,1 bilhões. Em 2010, o grupo deverá fechar com faturamento superior a R$ 40 bilhões, mais de 1,5 mil lojas e 145 mil funcionários.

De acordo com a revista Forbes, que lista os homens mais ricos do mundo, em 2009, Abilio ocupava a 468ª posição, com uma fortuna de US$ 1,5 bilhão. Neste ano, ele subiu para o 316º lugar, com US$ 3 bilhões. Hoje, Abilio tem condições de se dedicar a um trabalho no futuro governo.

Na semana passada, logo depois da eleição, ele escreveu uma carta para seus funcionários elogiando a nova presidente

A diferença entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões é apenas numérica. Há um momento em que o dinheiro deixa de ser o maior objetivo (perdão, Eike Batista).

Desejo muito sucesso a Dilma. De minha parte, continuarei trabalhando firme para ajudar na tarefa de construir um Brasil melhor, mais humano e solidário. Continuarei fazendo aquilo que acredito ser a maior contribuição de um empresário comprometido com o seu País e com o social: crescer sustentavelmente, gerar empregos e contribuir com o aumento e distribuição de renda.”

Quem sabe, ele possa fazer tudo isso do outro lado do balcão.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Novos milionários

Tropa de Elite 2 já levou 7,5 milhões de espectadores aos cinemas, faturando perto de R$ 150 milhões, o que transforma José Padilha e Wagner Moura em novos milionários nacionais. Com essa marca, o filme ultrapassou A Dama do Lotação (1978), com 6,5 milhões de espectadores e do jeito que vai, deverá superar Dona Flor e seus Dois Maridos (1976), com seus 10,6 milhões de espectadores.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Fuja do efeito manada

Por Yuri Gitahy, especialista em startups

Fuja do efeito manada: você pode até começar uma pequena empresa copiando uma ideia promissora que já apareceu em vários lugares... mas para começar uma startup, essa é a pior estratégia possível. Há alguns anos, o efeito manada criou milhares de redes sociais de nicho - para adolescentes, advogados, entre outros - e todas deram errado. Em 2010, o mesmo comportamento gerou dezenas de sites de compra coletiva, e poucos irão dominar esse mercado.
Pense da seguinte forma: o foco da sua startup deve ser lançar a tendência, e não copiá-la. Caso decida copiar algo existente, lembre-se que você poderá criar um lifestyle-business e não uma startup. Você está atrás de inovação e um mercado gigante, e não pequenas diferenciações de coisas que já existem.
Grande parte dos empreendedores brasileiros tentando montar startups hoje - sejam eles pessoas sem formação acadêmica, físicos, engenheiros químicos, PhDs em farmacêutica ou desenvolvedores de software - vão atrás de ideias complexas para maximizarem suas chances de inovação. Infelizmente, quanto mais complexa a ideia, maior o custo necessário para executá-la e operá-la no futuro. Muitas pessoas fizeram milhões (mesmo que em negócios não sustentáveis) a partir de algo muito simples com custos muito baixos - veja o exemplo do inglês Alex Tew, que aos 21 anos ganhou US$ 1 milhão com uma simples página na internet . Esse não é um bom exemplo de startup, mas mostra claramente como uma ideia simples pode fazer diferença.
Seus futuros clientes querem uma solução barata e rápida para seus problemas, não uma solução sofisticada. Isso pode ser diferente ao elaborar uma nova vacina ou um novo tipo de cola orgânica, mas é verdade em grande parte do tempo. Além disso, é bem mais fácil elaborar uma ideia complexa do que ter um estalo simples que pode mudar o mundo. Para entender melhor esse tema e conhecer duas abordagens atuais e interessantes sobre inovação, leia os livros "Innovatrix - Inovação Para Não Gênios" de Clemente Nóbrega e Adriano Lima, e "A Estratégia do Oceano Azul", de W. Chan Kim e Renée Mauborgne.

O valor de uma ideia é próximo de zero

Por Yuri Gitahy, especialista em startups

Muitos empreendedores descobrem oportunidades interessantes para montarem um novo negócio, e por isso tentam manter sua ideia o mais secreta possível. Quando alguém pergunta sobre ela, a resposta é "Ainda não posso contar. Se eu contar, qualquer um pode copiá-la e eu perderei minha vantagem". Aprenda então a lição número um: quanto menos você falar sobre sua ideia, menores suas chances de sucesso.

Assim como você, dez ou mais pessoas em vários cantos do mundo podem ter a mesma ideia - e ao mesmo tempo. O que importa são três coisas: os passos a serem seguidos a partir dela, se você é o empreendedor certo para realizá-la, e quais os conceitos chave para torná-la escalável. Por isso, tente primeiro testar sua ideia com o máximo de pessoas próximas a você. Depois, procure indicações de pessoas que entendam do mercado ou necessidade que sua ideia se propõe a resolver. Explique também às pessoas que serão seus futuros clientes. Quanto mais feedback você tiver, mais desenvolverá sua ideia original.

E sim, existe o risco de alguém copiar ou roubar sua ideia - o que importa é como você gerencia esse risco. O filme "A Rede Social", que será lançado no Brasil em dezembro, traz um exemplo interessante. Trata-se de uma ficção baseada na criação do Facebook, e retrata que Mark Zuckerberg - hoje, o bilionário mais jovem do mundo - foi o programador chamado por outros empreendedores para criar uma rede social de estudantes. O filme alega que Zuckerberg quebrou o acordo verbal com os idealizadores, melhorou muito a ideia e passou a desenvolvê-la em proveito próprio. Se esses acontecimentos forem reais, ele foi no mínimo anti-ético - mas duas coisas ficam claras: que os empreendedores originais não tiveram uma visão tão boa quanto Zuckerberg sobre o problema, e que se esqueceram de assinar um contrato para impedir que o CEO do atual Facebook usasse a ideia original em seu favor. O filme mostra claramente que para uma startup, a execução é tudo.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Juiz de Fora merece mais atenção

Vamos ver se  futuramente  Juiz de Fora terá retorno dos 68,84% dos votos conquistados na cidade por Dilma Rousseff . Isso fica também na conta das “lideranças” do PT e do PMDB na cidade, na hora de pleitear recursos para Juiz de Fora.

Em 2011 é hora de cobrar de Dilma e também de Aécio Neves, Antonio Anastasia, e dos deputados eleitos, Juiz de Fora merece mais atenção e carinho por parte deles.