Passados dois meses desde a implantação da portabilidade, apenas 1 milhão de pessoas usaram o mecanismo, que permite mudar de operadora de telefonia sem alterar o número do telefone - 0,51% do total de 195,6 milhões de linhas fixas e móveis existentes no país. Os números estão muito abaixo dos previstos por pesquisas e empresas do setor. Uma das causas, reconhecem as operadoras, é que os consumidores têm a sensação de que os serviços prestados por todas elas são muito parecidos e deixam a desejar, o que desestimula a mudança. A implantação da portabilidade numérica no Brasil estava prevista desde a privatização do setor, em 1998, mas enfrentou forte resistência das operadoras dominantes no mercado. Foi apenas em 2007 que a Anatel conseguiu desengavetar a ideia e aprovar o regulamento necessário. Foi estabelecido um cronograma para que as teles pudessem se preparar. Estima-se que as operadoras tenham investido cerca de R$ 2 bilhões para adequar seus sistemas e treinar as equipes.
No Brasil, é permitido migrar de uma operadora fixa para outra fixa ou de uma móvel para outra móvel na mesma localidade (ou seja, no mesmo DDD). Há um custo de R$ 4 por transferência, mas as teles optaram por absorvê-lo em vez de cobrar essa taxa dos clientes. As empresas têm até cinco dias para transferir uma linha. Em 2010, o prazo cairá para três dias.
No Brasil, é permitido migrar de uma operadora fixa para outra fixa ou de uma móvel para outra móvel na mesma localidade (ou seja, no mesmo DDD). Há um custo de R$ 4 por transferência, mas as teles optaram por absorvê-lo em vez de cobrar essa taxa dos clientes. As empresas têm até cinco dias para transferir uma linha. Em 2010, o prazo cairá para três dias.
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