Lia Maria Aguiar, uma das herdeiras do Bradesco, decidiu
doar toda sua fortuna para a caridade. Sem herdeiroas, a bilionária de 77 anos
estipulou em seu testamento que os cerca de US$ 1,2 bilhão (R$ 4,5 bilhões) em
ações que possui do banco e da holding Bradespar, uma das controladoras da
mineradora Vale, serão inteiramente transferidos após sua morte para a fundação
beneficente que leva seu nome, cuja sede fica em Campos do Jordão.
A fundação
conta com projetos socioculturais para crianças e jovens, trabalhando quatro
pilares fundamentais: educação, cultura, meio ambiente e inclusão social. Trata-se
da maior doação financeira feita por uma pessoa física no Brasil.
Lia investiu mais de R$ 28 milhões na fundação desde sua
criação, R$ 6 milhões somente nos últimos dois anos, somas provenientes dos
dividendos que recebe do Bradesco, que somente no ano passado foram mais de R$
85 milhões. A bilionária é uma das três filhas adotivas de Amador Aguiar,
fundador do Bradesco, falecido em 1991. As outras são Lina Maria Aguiar e Maria
Angela Aguiar Bellizia, que também são acionistas do Bradesco e da Bradespar e
possuem, respectivamente, US$ 1,5bilhão (R$ 5,7 bilhões) e US$ 847 milhões (R$
3,2 bilhões) em ações das duas empresas.
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