quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Aécio e DEM também criticam pronunciamento de Dilma


 Após o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), divulgar nota criticando o “caráter político-partidário” do pronunciamento oficial da presidente Dilma Rousseff, em rede nacional de rádio e televisão, sobre a redução dos preços das contas de energia, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez uma dura declaração sobre o assunto.

Nome mais cotado para disputar a Presidência da República pela oposição, o senador mineiro atacou a utilização de estruturas de Estado pelo PT, com objetivos políticos. "O Brasil assistiu ontem a mais um exemplo inaceitável de como o PT usa, sem constrangimentos, estruturas de Estado para alcançar seus objetivos políticos”, afirmou. Para Aécio, houve “quebra do princípio da impessoalidade no exercício da Presidência da República".

Na declaração, divulgada à imprensa, o senador afirma que não havia razão para a formação de uma rede nacional obrigatória. “Vimos a apropriação de um instrumento de Estado para fins político-partidários. Falou à Nação não a presidente da República, mas um partido político, evidenciando, como nunca antes neste país, a mistura entre o público e o particular; o institucional e o partidário”, diz Aécio.

O presidente do Democratas, senador José Agripino (RN), parceiro do PSDB na oposição ao governo, também divulgou nota, cobrando  “cautela” da presidente. "O que é bom para os brasileiros, a oposição aplaude. Mas a proclamada redução das tarifas de energia elétrica precisa acontecer e ter permanência”, diz  Agripino, que adota um tom menos duro que os tucanos.

A medida tem por base o esforço de muitos brasileiros que terão de subsidiar o governo, e de investidores que podem cortar parte dos recursos para a proteção do sistema. Só por isso, o anúncio da diminuição das tarifas deveria ter sido marcado pela cautela do que pelo exagero do desafio o qual o governo pode um dia se arrepender. Deus queira que tudo dê certo", afirma.

 

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