PARIS (AFP) - Especialistas franceses afirmaram, nesta terça-feira, ter provas de que o diamante Hope, uma das peças mais famosas do Instituto Smithsonian de Washington, é, na verdade, a lendária pedra que pertencia ao rei Louis XIV, roubada durante a Revolução Francesa.
Novas evidências descobertas no Museu Nacional de História Natural da França indicam com clareza que o diamante Hope é a mesma pedra azul-metálico usada pelo 'Rei Sol' em seu auge, afirmam os pesquisadores.
O mineralogista francês François Farges, que coordenou a pesquisa publicada em um jornal espacializado francês, disse à AFP que tinha "99% de certeza" de que o Hope e o mítico diamante azul da coroa francesa eram a mesma gema.
"As evidências corroboram a hipótese que o diamante, depois de ter sido roubado em Paris em 1792, foi contrabandeado para Londres, onde acabou sendo relapidado", explicou Farges.
No estudo francês, publicado no jornal Revue de Gemmologie, Farges conta como, em dezembro de 2007, descobriu um modelo do diamante azul nos arquivos do Museu de História Natural da França.
O modelo havia sido feito por um ourives parisiense, Charles Achard, que tinha entre seus clientes um certo "Senhor Hoppe de Londres."
Utilizando medições fornecidas pelo Instituto Smithsonian, a equipe francesa usou um programa de computador para apurar se as duas gemas tinham alguma correspondência entre si, descobrindo que o diamante Hope "cabia" perfeitamente dentro do diamante azul.
"É mais do que uma hipótese", afirmou farges. "Realizamos análises com scanners e laser, que foram validadas por especialistas em gemologia".
O diamante azul foi extraído no reino de Golconda, no estado indiano de Hydebarad, onde o aventureiro francês Jean-Baptiste Tavernier o comprou do governante local no século XVII, revendendo em seguida para o rei francês.
A pedra passou então a seu sucessor, Louis XV, e em seguida a Louis XVI, que seria derrubado pelos revolucionários franceses em 1789. Com o fim da monarquia, as jóias da coroa foram tomadas pelo novo regime, e guardadas em uma mansão na Place de la Concorde, em Paris, onde foram roubadas por uma gangue em setembro de 1792.
Daí em diante, o diamante azul nunca mais foi visto.
As suspeitas de que o diamante Hope pudesse ser a pedra francesa começaram em 1812, quando apareceu em Londres um enorme diamante azul de 45,54 quilates, vendido para o banqueiro Henry Philip Hope, que não sabia sua origem.
Após a morte de Hope, a gema foi herdada de geração em geração até passar para mãos americanas em uma venda. Em 1958, a Harry Winston Inc de Nova York a doou para o Instituto Smithsonian.
O mineralogista francês François Farges, que coordenou a pesquisa publicada em um jornal espacializado francês, disse à AFP que tinha "99% de certeza" de que o Hope e o mítico diamante azul da coroa francesa eram a mesma gema.
"As evidências corroboram a hipótese que o diamante, depois de ter sido roubado em Paris em 1792, foi contrabandeado para Londres, onde acabou sendo relapidado", explicou Farges.
No estudo francês, publicado no jornal Revue de Gemmologie, Farges conta como, em dezembro de 2007, descobriu um modelo do diamante azul nos arquivos do Museu de História Natural da França.
O modelo havia sido feito por um ourives parisiense, Charles Achard, que tinha entre seus clientes um certo "Senhor Hoppe de Londres."
Utilizando medições fornecidas pelo Instituto Smithsonian, a equipe francesa usou um programa de computador para apurar se as duas gemas tinham alguma correspondência entre si, descobrindo que o diamante Hope "cabia" perfeitamente dentro do diamante azul.
"É mais do que uma hipótese", afirmou farges. "Realizamos análises com scanners e laser, que foram validadas por especialistas em gemologia".
O diamante azul foi extraído no reino de Golconda, no estado indiano de Hydebarad, onde o aventureiro francês Jean-Baptiste Tavernier o comprou do governante local no século XVII, revendendo em seguida para o rei francês.
A pedra passou então a seu sucessor, Louis XV, e em seguida a Louis XVI, que seria derrubado pelos revolucionários franceses em 1789. Com o fim da monarquia, as jóias da coroa foram tomadas pelo novo regime, e guardadas em uma mansão na Place de la Concorde, em Paris, onde foram roubadas por uma gangue em setembro de 1792.
Daí em diante, o diamante azul nunca mais foi visto.
As suspeitas de que o diamante Hope pudesse ser a pedra francesa começaram em 1812, quando apareceu em Londres um enorme diamante azul de 45,54 quilates, vendido para o banqueiro Henry Philip Hope, que não sabia sua origem.
Após a morte de Hope, a gema foi herdada de geração em geração até passar para mãos americanas em uma venda. Em 1958, a Harry Winston Inc de Nova York a doou para o Instituto Smithsonian.
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