O filme Lula, o filho do Brasil lançado em ano eleitoral, em 432 cinemas, tem um marketing agressivo: ingressos subsidiados são vendidos às empresas e principais centrais sindicais do país, será apresentado em cidades mais distantes por meio de cinemas itinerantes, já está sendo negociado para virar minissérie e os futuros DVDs custarão R$ 10 a unidade, preço de filme pirata. Nos círculos políticos, é uma bola mais do que dividida: a oposição rotula o filme de legitimo chapa-branca e os admiradores de Lula choram e argumentam que é uma “saga da infância sofrida do presidente e seus irmãos”, com destaque à forte Dona Lindu. Na cena em que ele consegue fazer o curso do Senai de torneiro mecânico, o merchandising, aliás, floresce na tela.
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