Nesta terça-feira, acontece novo round decisivo na guerra do Senado: até Lula aposta que o presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), pode mandar arquivar as onze denúncias contra o presidente da Casa, José Sarney, como já ameaçou fazer. Só que, se aceitar as representações de Renan Calheiros (PMDB-AL) contra o líder dos tucanos, Arthur Virgilio (AL) e contra Tasso Jereissati (PSDB-CE), o Senado pega fogo. Aí, DEM e PSDB partirão para a obstrução total dos trabalhos e o Senado entra em colapso. Outra alternativa seria acolher todas as representações, designando um aliado de Sarney para relatar as do ex-presidente da República e adversários dos tucanos para cuidar de Virgilio e Tasso, atitude que, do mesmo modo, incendiará o Senado.
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