Como disse em um post anterior, amanhã estarei no programa “Mesa de Debates”, já estive no programa outras vezes, acho que a de amanhã será a minha sexta participação. Me recordo de uma vez, em 2008, uns dois meses antes do ex-prefeito Alberto Bejani, ter levado Juiz de Fora a ser notícia em jornais, revistas e emissoras de TV em todo Brasil. Nessa ocasião em que estive no programa, a pauta do dia foi os 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, fui convidado pela direção da TVE Juiz de Fora, primeiramente por ser monarquista e por ser amigo da Família Imperial. O apresentador na época era o Geraldo Magela Tavares, um pau-mandado do ex-prefeito Alberto Bejani. Me recordo dessa participação na Mesa de Debates, porque o mal informado e arrogante do Geraldo Magela me disse que achava um absurdo a Família Imperial receber o “laudêmio”: uma taxa sobre a venda de todos os imóveis da região central da cidade histórica de Petrópolis, sem conhecer os fatos e tão pouco a história do Brasil, Magela deve ter fugido das aulas de história quando era criança, pois eu nunca tinha ouvido tanta besteira sobre esse assunto, como ouvi desse senhor. Ele se dizia indignado pela Família Imperial receber o laudêmio. Magela não sabia que Petrópolis era a antiga Fazenda do Córrego Seco, adquirida pelo imperador D. Pedro I, aconselhado pelo Padre Correia. Já no segundo reinado, sob D. Pedro II, em 1846, por iniciativa do então presidente da Província do Rio de Janeiro, Aureliano de Souza e Oliveira Coutinho, o futuro Visconde de Sepetiba, juntamente com Paulo Barbosa, Mordomo da Casa Imperial, e o major Julio Frederico Koeler, arrendatário da Fazenda, foi instalado um núcleo colonial com imigrantes alemães.Dai a nomenclatura alemã dos bairros petropolitanos. Acontece que a fazenda comprada por D. Pedro I jamais foi vendida, dai o o laudêmio pago a Família Imperial até os dias atuais. A propósito, os terrenos dos bairros de Copacabana, Ipanema e toda a orla marítima da cidade do Rio de Janeiro também são terrenos foreiros da Marinha do Brasil e pagam laudêmio, mas, neste caso, pode ser feita a remissão do foro mediante quantia estipulada pelas autoridades. Infelizmente na minha participação na Mesa de Debates não pude explicar tudo isso ao senhor Magela, pois isso foi no último bloco do programa. Como disse acima, logo após a minha participação na Mesa de Debates, estourou em Juiz de Fora o maior escândalo de corrupção da história da cidade, cujo o personagem principal era o prefeito Alberto Bejani. Ainda vou me encontrar com o Geraldo Magela e vou perguntar se ele também ficou indignado com a corrupção do Bejani à frente da Prefeitura de Juiz de Fora, como ele ficou no dia da minha participação no programa Mesa de Debates em que falávamos do direito da Família Imperial receber o laudêmio. Vou lembrar ao arrogante Magela, que nenhum, nenhum membro da Família Imperial do Brasil, foi preso em casa com mais de 1 milhão de reais. Esse encontro meu com o Magela vai ser divertido e vocês amigos leitores irão saber como foi. Aguardem...
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