sábado, 22 de agosto de 2009

Paranóia do gel

Estudo da Associação Brasileira dos Produtores e Envasadores de Álcool denúncia que muitas empresas não filiadas à entidade estariam usando o medo da população em relação à gripe A para lucrar com a venda de álcool em gel. E, de cara, lembrando que o país produz 25 bilhões de litros de álcool por ano, garante que se trata, rigorosamente, “do mesmo produto que movimenta o motor de um carro quanto faz a assepsia de um bebê”. Nos hospitais, segundo o consultor-técnico da associação, Ary Alcântara, “ninguém faz a higiene com álcool em gel, assim como não limpa aparelhos de uma academia com ele”. Outra informação errada que chega à população: o álcool deve ser usado nas mãos para que não se transmita a doença para outras pessoas e não como forma de se prevenir porque o vírus é repassado por vias aéreas. Nas farmácias, álcool em gel chega e desaparece, embora não existam provas de que a população ganhe qualidade de vida com o produto.

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