segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

À renúncia de Edmar Moreira


Em sua carta de renúncia ao cargo de 2º vice-presidente da Câmara, o deputado Edmar Moreira afirma que seu afastamento se dá em razão da "ausência de respaldo" do próprio partido para o exercício do cargo. No documento que foi encaminhado ontem à noite ao presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), e divulgado hoje à imprensa, Edmar se diz vítima de "inverídicas imputações" e que seu desligamento do cargo na Mesa Diretora é irretratável.
"A verdade foi esquecida. Questões como o fato de que a propriedade objeto de tanta celeuma foi construída de 1982 até 1990, antes do meu primeiro mandato eletivo, tornou-se irrelevante. O fato de a referida propriedade estar registrada e declarada no imposto de renda dos meus filhos desde 1993 também não foi averiguado", argumenta Edmar, na carta de renúncia.
O deputado mineiro ainda critica a postura do seu partido, o DEM, dizendo que ele não soube respeitar a prerrogativa regimental de sua candidatura avulsa. "Não soube exercer a ampla defesa e muito menos o contraditório antes de se pronunciar publicamente por fatos totalmente infundados, exercendo verdadeira 'perseguição pessoal' através de execração pública."

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