Quatro grupos na disputa pelo Ponto Frio
Ao menos quatro grupos estão avaliando a possibilidade de compra da rede Ponto Frio, a segunda maior varejista do setor de eletroeletrônicos do país: Lojas Americanas, Magazine Luiza, Pão de Açúcar e um consórcio formado pela empresa nordestina Insinuante e pela BTG, do ex-banqueiro André Esteves. Além disso, há informações no mercado de que a GP Investimentos e o Wal- Mart também teriam interesse na empresa, que é controlada por Lily Safra, viúva do banqueiro Edmond Safra, e seu filho, Carlos Monteverde.Entre as empresas interessadas, Lojas Americanas e Pão de Açúcar tenderiam a fazer propostas envolvendo troca de ações. No caso do Magazine Luiza e da Insinuante, as ofertas devem envolver pagamento em dinheiro, uma vez que são empresas de capital fechado e os controladores buscam uma porta de saída. A BTG só entra no negócio se for em parceria com a Insinuante e vice-versa. A lógica do consórcio é que faria sentido unir a rede líder do Nordeste com o Ponto Frio, que possui forte atuação no Sudeste.
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Alvo: Drogaria Pacheco
A Droga Raia partiu para cima da Drogaria Pacheco, que tem forte presença em Juiz de Fora e é uma das mais antigas redes do Rio de Janeiro. Parte da munição que carrega na cartucheira veio da associação com a Gávea Investimentos,do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.
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Eike estuda venda da MMX
A MMX, companhia de mineração do grupo EBX, controlado pelo empresário Eike Batista, informou em nota ao mercado que contratou um assessor financeiro "para auxiliá-la em uma possível venda estratégica de parte ou de todos os seus ativos". A empresa disse ainda que a transação pode ser feita por meio da venda direta dos ativos, ou com a venda de ações ordinárias da companhia.A MMX já vendeu parte de seus ativos no passado para a Anglo American. Atualmente, ela conta com operações em Corumbá e unidades no Sudeste do país e no Chile. No mesmo comunicado em que fala da possível venda dos ativos da empresa, a MMX diz que o conselho de administração aprovou uma emissão privada de debêntures no valor de US$ 200 milhões que poderão ser subscritas pelo controlador Eike Batista ou por empresas coligadas. A MMX diz que a emissão poderá ser pública, caso entre na categoria de "esforços restritos" definida pela Comissão de Valores Mobiliários.
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