Após uma curta passagem pelo UBS, que se seguiu à associação do Pactual com o banco suíço em 2006, André Esteves conseguiu voltar ao comando do seu antigo banco de investimentos. Conforme anunciado nesta manhã, o UBS firmou acordo para vender o Pactual para a BTG Investments, empresa controlada por Esteves e Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central, além de um grupo de ex-sócios do próprio Pactual e de ex-executivos do UBS. A transação está avaliada em US$ 2,5 bilhões, incluindo pagamento em dinheiro e assunção de dívidas e compromissos financeiros.
Quando comprou o Pactual em 2006, o UBS pagou US$ 1 bilhão à vista e se comprometeu a desembolsar mais US$ 1,6 bilhão após cinco anos, além de um bônus de US$ 500 milhões, de acordo com certas metas estabelecidas para a performance do banco. Em seu comunicado, o banco suíço não esclarece como fica esse pagamento, ou se esses valores serão abatidos do preço de venda da unidade brasileira.
A previsão do UBS é de que a operação esteja concluída em meados deste ano, sujeita à aprovação das autoridades regulatórias. "A venda da atividade brasileira é consistente com a política do UBS para reduzir seu perfil de risco, fortalecer seu balanço e restringir seu foco de negócio", declarou o banco em nota em sua página eletrônica. A instituição suíça disse que a venda deve gerar uma pequena perda para o seu resultado, mas que elevará seu índice de Basiléia de nível 1 em 0,60 ponto percentual.
Segundo informações apuradas, foi o UBS que procurou a BTG manifestando interesse na venda do Pactual. Tempos atrás, quando ainda chefiava a divisão global de renda faixa do UBS, Esteves chegou a tentar comprar uma fatia relevante do banco suíço, que passava por dificuldades, e também recomprar a unidade brasileira, mas não obteve sucesso.Essas iniciativas, aliás, teriam contribuído para precipitar a saída do executivo do UBS. Fora do banco, Esteves decidiu montar a BTG, uma gestora de recursos. O nome da empresa estaria relacionado com a expressão em inglês "back to the game" (de volta ao jogo). Criada em agosto do ano passado, a empresa diz contar com mais de 100 profissionais em escritórios em São Paulo, no Rio de Janeiro, Londres, Nova York e Hong Kong. Os recursos sob administração somam US$ 600 milhões, incluindo patrimônio próprio e dos sócios fundadores.Ainda em outubro, a BTG anunciou a compra das operações do Lehman Brothers no Brasil, sendo que parte foi revendida ao Standard Chartered no mês seguinte.Em dezembro, a companhia também informou ter comprado as redes de postos de combustível das bandeiras Via Brasil e Aster, por valores não divulgados. Ao todo, foram adquiridos 133 postos, que juntos empregam dois mil funcionários e faturam cerca de R$ 900 milhões anuais. Mais recentemente, em março, foi a vez de a BTG anunciar acordo para comprar a Lentikia, gestora de recursos que gerencia o Brocade Fund, que tinha patrimônio de US$ 700 milhões em dezembro passado.
Quando comprou o Pactual em 2006, o UBS pagou US$ 1 bilhão à vista e se comprometeu a desembolsar mais US$ 1,6 bilhão após cinco anos, além de um bônus de US$ 500 milhões, de acordo com certas metas estabelecidas para a performance do banco. Em seu comunicado, o banco suíço não esclarece como fica esse pagamento, ou se esses valores serão abatidos do preço de venda da unidade brasileira.
A previsão do UBS é de que a operação esteja concluída em meados deste ano, sujeita à aprovação das autoridades regulatórias. "A venda da atividade brasileira é consistente com a política do UBS para reduzir seu perfil de risco, fortalecer seu balanço e restringir seu foco de negócio", declarou o banco em nota em sua página eletrônica. A instituição suíça disse que a venda deve gerar uma pequena perda para o seu resultado, mas que elevará seu índice de Basiléia de nível 1 em 0,60 ponto percentual.
Segundo informações apuradas, foi o UBS que procurou a BTG manifestando interesse na venda do Pactual. Tempos atrás, quando ainda chefiava a divisão global de renda faixa do UBS, Esteves chegou a tentar comprar uma fatia relevante do banco suíço, que passava por dificuldades, e também recomprar a unidade brasileira, mas não obteve sucesso.Essas iniciativas, aliás, teriam contribuído para precipitar a saída do executivo do UBS. Fora do banco, Esteves decidiu montar a BTG, uma gestora de recursos. O nome da empresa estaria relacionado com a expressão em inglês "back to the game" (de volta ao jogo). Criada em agosto do ano passado, a empresa diz contar com mais de 100 profissionais em escritórios em São Paulo, no Rio de Janeiro, Londres, Nova York e Hong Kong. Os recursos sob administração somam US$ 600 milhões, incluindo patrimônio próprio e dos sócios fundadores.Ainda em outubro, a BTG anunciou a compra das operações do Lehman Brothers no Brasil, sendo que parte foi revendida ao Standard Chartered no mês seguinte.Em dezembro, a companhia também informou ter comprado as redes de postos de combustível das bandeiras Via Brasil e Aster, por valores não divulgados. Ao todo, foram adquiridos 133 postos, que juntos empregam dois mil funcionários e faturam cerca de R$ 900 milhões anuais. Mais recentemente, em março, foi a vez de a BTG anunciar acordo para comprar a Lentikia, gestora de recursos que gerencia o Brocade Fund, que tinha patrimônio de US$ 700 milhões em dezembro passado.
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