quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Hélio Costa por Tom Cavalcante: 6 vídeos imperdíveis

Tom Cavalcante, amigo pessoal de Aécio Neves, entrou na campanha mineira mais uma vez. Depois do sucesso com as imitações de Leonardo Quintão (que fazia oposição ao candidato de Aécio) nas eleições para prefeito de Belo Horizonte em 2008, o comediante gravou um vídeo de seis minutos satirizando a chapa de Hélio Costa e Patrus Ananias.
No vídeo, caracterizado de Hélio Costa,Tom Cavalcante ironiza a parceria PT e PMDB em Minas. Lá pelas tantas, chama Patrus de “Patrás” e Hélio de “Discosta”. Fala “Discosta”:

- Avião sem asa, futebol sem bola, assim sou eu sem “Patrás”.


A voracidade do Safra

O banqueiro José Safra está feliz com o crescimento dos negócios, mas, por outro lado, tem provocado uma onda de insatisfação dentro e fora de sua casa bancária. O motivo é a agressiva política de contratações do banco Safra, que oferece luvas superiores a R$ 1 milhão para atrair executivos de outros bancos. Ainda recentemente, tentou levar quase toda a equipe de gerentes comerciais do BicBanco. A voracidade, vista como hostil pela concorrência, também desagradou o público interno do Safra. O valor oferecido como isca no mercado supera – em muito – os bônus que têm sido pagos à maioria dos executivos do banco.

Wal-Mart

O Wal-Mart vai trazer para o Brasil um novo formato deloja, menor e com uma carteirade produtos restrita a alimentos, bebidas e produtos para o lar. Os pontos de venda serão abertos em cidades de porte médio. O investimento deverá ser de R$ 200 milhões.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Shopping Center na av.Rio Branco

O empresário Geraldo Rezende, dono da tradicional Rezende Imóveis, acaba de comprar um grande terreno na Avenida Rio Branco, pagou cerca de 10 milhões de reais pela área. No local, Rezende pretende construir um moderno Shopping Center. O investimento vai surpreender pela ousadia e sofisticação.

Kasinski em Três Rios

A Kasinski, da chinesa CR Zongshen, vai anunciar nos próximos dias o local da primeira fábrica de motocicletas elétricas do grupo no país, que será construída no Rio de Janeiro. Três Rios é pule de dez.

O MAL A EVITAR

A acusação do presidente da República de que a Imprensa "se comporta como um partido político" é obviamente extensiva a este jornal. Lula, que tem o mau hábito de perder a compostura quando é contrariado, tem também todo o direito de não estar gostando da cobertura que o Estado, como quase todos os órgãos de imprensa, tem dado à escandalosa deterioração moral do governo que preside. E muito menos lhe serão agradáveis as opiniões sobre esse assunto diariamente manifestadas nesta página editorial. Mas ele está enganado. Há uma enorme diferença entre "se comportar como um partido político" e tomar partido numa disputa eleitoral em que estão em jogo valores essenciais ao aprimoramento se não à própria sobrevivência da democracia neste país.

Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, o Estado apoia a candidatura de José Serra à Presidência da República, e não apenas pelos méritos do candidato, por seu currículo exemplar de homem público e pelo que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos. O apoio deve-se também à convicção de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País.

Efetivamente, não bastasse o embuste do "nunca antes", agora o dono do PT passou a investir pesado na empulhação de que a Imprensa denuncia a corrupção que degrada seu governo por motivos partidários. O presidente Lula tem, como se vê, outro mau hábito: julgar os outros por si. Quem age em função de interesse partidário é quem se transformou de presidente de todos os brasileiros em chefe de uma facção que tanto mais sectária se torna quanto mais se apaixona pelo poder. É quem é o responsável pela invenção de uma candidata para representá-lo no pleito presidencial e, se eleita, segurar o lugar do chefão e garantir o bem-estar da companheirada. É sobre essa perspectiva tão grave e ameaçadora que os eleitores precisam refletir. O que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais. Isso todos os candidatos prometem e têm condições de fazer. O que o eleitor decidirá de mais importante é se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção.

Não precisava ser assim. Luiz Inácio Lula da Silva está chegando ao final de seus dois mandatos com níveis de popularidade sem precedentes, alavancados por realizações das quais ele e todos os brasileiros podem se orgulhar, tanto no prosseguimento e aceleração da ingente tarefa - iniciada nos governos de Itamar Franco e Fernando Henrique - de promover o desenvolvimento econômico quanto na ampliação dos programas que têm permitido a incorporação de milhões de brasileiros a condições materiais de vida minimamente compatíveis com as exigências da dignidade humana. Sob esses aspectos o Brasil evoluiu e é hoje, sem sombra de dúvida, um país melhor. Mas essa é uma obra incompleta. Pior, uma construção que se desenvolveu paralelamente a tentativas quase sempre bem-sucedidas de desconstrução de um edifício institucional democrático historicamente frágil no Brasil, mas indispensável para a consolidação, em qualquer parte, de qualquer processo de desenvolvimento de que o homem seja sujeito e não mero objeto.

Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder. Para isso vale tudo: alianças espúrias, corrupção dos agentes políticos, tráfico de influência, mistificação e, inclusive, o solapamento das instituições sobre as quais repousa a democracia - a começar pelo Congresso. E o que dizer da postura nada edificante de um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação? Este é o "cara". Esta é a mentalidade que hipnotiza os brasileiros. Este é o grande mau exemplo que permite a qualquer um se perguntar: "Se ele pode ignorar as instituições e atropelar as leis, por que não eu?" Este é o mal a evitar.

Texto publicado na seção "Notas e Informações" da edição de 26/09/2010


Artigo extraído do jornal Estadão (versão online), um dos mais impávidos representantes da imprensa brasileira que critica abertamente as imposturas e ausência de parâmetros éticos no governo Lula, que, aliás, amiúde, em arroubos de orgulho pessoal e deslumbramento, se põem contra as instituições democráticas e liberdades individuais e coletivas.

Vale a pena ler e refletir!

Extraído: Estadao.com.br
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,editorial-o-mal-a-evitar,615255,0.htm

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Assista agora: O Brasil não é do PT!

Um blogueiro do movimento contra a “mídia”

Por Leandro Colon, no Estadão.


A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) contratou há uma semana, sem licitação, os serviços do jornalista Luis Nassif por R$ 180 mil. O contrato terá vigência de seis meses. Foi assinado pela presidente da estatal, Tereza Cruvinel, no dia 16 e publicado na segunda-feira no Diário Oficial da União.
Nassif foi contratado, segundo a EBC, para prestar serviços de “entrevistador e comentarista” para o telejornal Repórter Brasil e o Programa 3 a 1.
Desde terça-feira, o jornalista tem destacado em seu blog informações em defesa do protesto contra a imprensa marcado para hoje a partir das 19 horas no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Nassif é do conselho consultivo do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, que integra a organização do protesto, intitulado “Contra o Golpismo Midiático e em Defesa da Democracia”. Movimentos sociais de apoio ao governo, como centrais sindicais e a UNE, já manifestaram adesão ao movimento.
A EBC informou que o jornalista foi contratado porque a legislação “prevê a dispensa de licitação para pessoas ou empresas de notória especialização”.
Nassif fechou um novo acordo depois de ter expirado, em julho, o contrato de R$ 1,2 milhão que tinha para fazer o programa Brasilianas.
Nassif disse que sua contratação sem licitação se deve ao fato de o contrato ter como objetivo um “trabalho intelectual”, com “pessoas com reputação em sua área e reconhecimento público, que ajudam a reforçar a cara da emissora”. “Em relação à minha área - comentários econômicos -, há muitos e muitos anos fico entre os três jornalistas mais votados (no prêmio Comunique-se) na categoria jornalismo de economia, mídia eletrônica, além dos prêmios que recebi como jornalista de economia da mídia impressa”, afirmou.

Comento

Caros,
fechei a área de comentários. A notícia está aqui porque vocês têm direito de saber quem apóia o tal movimento contra a mídia — ou sei lá o quê. Mas não quero fornecer pretexto, ainda que falso, para uma suposta guerra de blogs ou coisa assim. Até porque uma guerra supõe que forças de mesma natureza se enfrentem. Não é o caso, obviamente.

Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Novas compras

Depois de levar a rede Burger King por US$ 4 bilhões, a 3G Capital, de Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, prepara investida sobre o mega-site Amazon. Lemann, para quem tem memória curta, tem um verdadeiro império no comércio eletrônico no Brasil, com Americanas, Submarino, Shoptime e Ingresso.com. Mais: Lemann, que sempre manteve uma postura discreta, agora estuda a possibilidade de ter sua vida contada em livro. De cara, dedicada apenas aos business men.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

UBQ Juiz de Fora tem nova diretora

A advogada Cláudia Oliveira e Silva, do escritório Martins Lacerda Assessoria e Consultoria Jurídica, passa a integrar, nesta data, a diretoria da União Brasileira da Qualidade - Regional Campos da Vertentes e Zona da Mata Mineira. A UBQ é entidade de âmbito nacional e tem como missão promover e difundir os princípios, os conceitos e as práticas da qualidade para todos os setores da economia.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Renato Machado investe em armazéns


A Pangea, holding do empresário Renato Ribeiro Machado, associada ao grupo GB Armazéns, do Rio de Janeiro, está construindo no início do trecho fluminense da rodovia BR-040 (Rio-Belo Horizonte-Brasília), o Cargo Park, um gigantesco condomínio de armazéns de cargas que será o maior condomínio de logística em construção na América do Sul. O empreendimento terá 400 mil m2 de área coberta quando estiver concluído, em 2012, a obra está orçada em R$ 400 milhões e inclui um terminal portuário para barcaças na embocadura do rio Irajá, que deságua na Baía de Guanabara.
O complexo, que já tem o primeiro armazém, de um total de 11, praticamente pronto (20 mil m2), inclui também um viaduto para transpor a Linha Vermelha, uma das principais vias de acesso ao Rio de Janeiro, que corta o terreno do condomínio. Segundo fontes próximas ao empresário, até fevereiro de 2011 já estarão prontos para locação 80 mil m2 de armazéns. Construídos em sistema modular, cada armazém pode ser ampliado de acordo com a demanda, obedecendo ao limite máximo de metragem de cada um. O primeiro deles já está 100% alocado.
A construção desses condomínios de logística às margens de grandes eixos rodoviários tem sido uma tendência nas principais cidades brasileiras, especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Além de oferecerem maior segurança e facilidades operacionais, os condomínios reduzem substancialmente a circulação de grandes carretas nas vias urbanas. A carga é transferida das carretas para caminhões menores que fazem a distribuição das mercadorias.
O porto para barcaças no rio Irajá, ainda em fase de licenciamento ambiental, também tem o propósito de evitar que carretas com contêineres e outras cargas desembarcadas no porto do Rio transitem pela mesma avenida. Pelo projeto, as barcaças levarão os contêineres diretamente dos terminais de atracação dos grandes navios para o porto fluvial e dali para os armazéns. Os sócios no Cargo Park querem atrair para o terminal operadoras do setor petróleo que atuam nas bacias de Campos e de Santos. O porto terá um berço de atracação de 500 metros com calado de 5,5 metros.
O condomínio de armazéns será construído com recursos próprios dos sócios e, possivelmente, com financiamento do BNDES, ainda em fase de análise. Além de armazéns e facilidades para os operadores e seus empregados, como restaurantes e bancos, o projeto prevê o uso de uma parte do terreno para a instalação de centrais de teleatendimento (call centers), aproveitando o fato de estar localizado em uma área incentivada para essa finalidade, com redução do Imposto sobre Serviços (ISS) de 5% para 2%, segundo o empresário.
O Cargo Park, comprova mais uma vez o famoso “toque de Midas” de Renato Machado, responsável pela construção do condomínio logístico e empresarial Park Sul e do Independência Shopping, um marco na cidade de Juiz de Fora.

domingo, 19 de setembro de 2010

Pacote de maldades

Caso Dilma vença a eleição, é a imprensa que vai decidir o tamanho da sua liberdade: ficará com aquela que lhe faculta hoje a Constituição, que Zé Dirceu considera excessiva, ou cederá à pressão oficial, fechando os olhos a desmandos para que, em retaliação, o governo não tente impor restrições ou fazer pressões de outra natureza? Não custa lembrar que a autocensura é pior do que a censura porque nem dá ao outro — ao ogro — o trabalho de ser bruto. A sujeição voluntária é sempre a mais aviltante.

O pacote de maldades está quase pronto. Franklin Martins (o nosso Joseph Goebbels) se encarrega de transformar em projetos de lei propostas das tais conferências, que reuniram brucutus ideológicos, ressentidos profissionais e profissionais ressentidos. O alvo é um só: a liberdade! Lula, pelo visto, está convencido que ela é uma tolice e uma desnecessidade quando a maioria apóia o governo.

No caso de vitória da criatura eleitoral de Lula, preparem-se para fortes emoções. Na conversinha de Erenice Guerra com Silas Rondeau, ela expressou o inconformismo do governo com o Ministério Público e com o Judiciário também.

É isto: imprensa, Judiciário, Ministério Público, oposições, os 4% da população mais o Tribunal de Constas da União deixam Lula irritado. É preciso dar um jeito nessa gente!

Empresário de Juiz de Fora quer jato Gulfstream G-200


Um empresário de Juiz de Fora, com patrimônio estimado em quase 2 bilhões de reais, (pois é meus amigos, Juiz de Fora tem um bilionário) esteve recentemente em São Paulo com representantes da Gulfstream, fabricante dos mais modernos, luxuosos e cobiçados jatos executivos do mundo. O empresário está de olho em um modelo Gulfstream G-200. Uma máquina de US$ 21,5 milhões que pode voar de São Paulo a Paris sem escalas. Imaginem só, esse brinquedinho lá no aeroporto da Serrinha, vai matar muita gente de inveja, no caso, os que se consideram “tradicionais” em Juiz de Fora. Explico, gente com nome antigo, mas sem dinheiro grosso no banco, que vivem das glórias de um passado distante. Quem adivinhar o nome do empresário ganha um doce....rsrsr....rsrsrsr.... $$$$$

José Dirceu, sempre ele....


Antes da falação de José Dirceu aos petroleiros, a própria Dilma Rousseff havia pedido que ele submergisse nesse período, às vésperas das eleições. Dirceu não resistiu porque não quer permanecer de longe, caso Dilma vença. E quer reforçar a dose petista no governo, o que não conseguiu junto a Lula, depois de sua cassação. A queda de Erenice Guerra obrigou-o a se recolher. Até a CNN, em seu noticiário, lembrou que o episódio suspeito de corrupção acontecia no mesmo terreno do governo que levou à derrubada de Dirceu, por conta do mensalão.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

The Beatles - Show All You Need Is Love em Juiz de Fora




Click na imagem para ver ampliado

O maior espetáculo Beatle do mundo em Juiz de Fora, dia 22 de outubro no Cine Theatro Central, em Juiz de Fora.

O maior espetáculo beatle da América Latina conta com orquestra, efeitos especiais, instrumentos vintage, projeções e figurinos de todas as fases da banda para reviver com fidelidade cênica e sonora mais de 60 músicas de todas as fases dos Beatles.

Formado por Sandro Peretto (John Lennon), César Kiles (Paul McCartney), Thomas Arques (George Harrison), Renato Almeida (Ringo Starr) e Anselmo Ubiratan (George Martin), o maior espetáculo beatle da América Latina conta com orquestra, regida por Anselmo Ubiratan, efeitos especiais, instrumentos vintage, projeções e figurinos de todas as fases da banda para reviver com fidelidade cênica e sonora as músicas de todas as fases dos Beatles. No repertório estão “I Want To Hold Your Hand”, “Help”, “Yellow Submarine” “Let It Be”, “Here Comes the Sun” e, claro, “All You Need Is Love”.

Apoio:
Revista Ponto de Vista

O time que foi expulso de campo

Com a queda de Erenice Guerra, são nove os ministros que caíram no governo Lula alvejados por denúncias. Eis a lista, por ordem de saída:

Benedita da Silva, Romero Jucá, José Dirceu, Antonio Palocci, Luiz Gushiken, Silas Rondeau, Walfrido dos Mares Guia, Matilde Ribeiro e Erenice Guerra.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

BTG Pactual quer Estrela







O poderoso banqueiro André Esteves (foto) não está para brincadeira. Ou melhor, está. O banco BTG Pactual estaria negociando a compra de uma participação na Estrela, fabricante de brinquedos...

Zonas de perigo

Para quem tem a memória custa: nos Correios é que aconteceu o estopim do mensalão e na Casa Civil é que se registrou o primeiro escândalo de propinas do governo Lula, no famoso episódio de Valdimiro Diniz. Erenice Guerra ocupa a chefa da Casa Civil há poucos meses e é lá que brota novo escândalo e, de novo, envolvendo os Correios, agora controlado pela ex-braço-direito de Dilma Rousseff. Foi Erenice que nomeou o presidente David José de Matos, há 40 dias e o novo diretor de Operações, coronel Arthur Rodrigues Silva. Eles não se reportam ao ministro José Arthur Filardi: falam diretamente com Erenice. Matos, à propósito, trabalhou com ela na Eletronorte.

Como conquistar o primeiro milhão no Brasil que dá certo


Por Marcelo Smarrito *

Nestes últimos dias tenho sido muito questionado sobre investimentos futuros e aposentadoria. Os clientes perguntam: como fazer para atingir um determinado patamar de riqueza e garantir uma renda vitalícia?

Por quanto tempo deveria fazer essa poupança? Que estratégia escolher: renda fixa ou variável? Em que modalidade? Tesouro direto, fundo de renda fixa, fundo de ações, ações diretamente pelo home broker? Faço esse investimento num banco ou procuro uma asset independente, uma corretora?

Em primeiro lugar, vamos desfazer o mito do "mão de vaca". É importante deixar claro que as pessoas não têm que virar a vida ao avesso para tornarem-se milionárias. Deixar de trocar de carro, viajar com a família ou jantar certamente fará com que você economize mais - e o objetivo será alcançado. Mas será que vale a pena abrir mão de todos os prazeres e ficar com fama de chato para, quem sabe, aos 60 anos, começar a usufruir de sua riqueza?

Certamente, não. Existem formas de poupar permanentemente, sem precisar apagar a luz da sala toda vez que for de um cômodo a outro na casa. Para isso, basta abrir mão de um pequeno hábito, que você poderá escolher entre tantas extravagâncias a que se dá o direito, às vezes sem nem mesmo perceber.

Por exemplo, se você costuma ir a um restaurante caro ao menos uma vez por semana, que tal passar a ir de 15 em 15 dias? Ou alternar o programa com uma pizza em casa de vez em quando? Se for possível economizar ao menos R$ 500 mensais de forma permanente. Já será um primeiro passo para alcançar o seu primeiro milhão.

Uma boa forma de descobrir o que pode ser cortado é questionar, diante de cada decisão de compra, se aquele bem ou serviço é essencial ou desejável. Talvez você descubra que um bom colégio para seus filhos é essencial, mas o balé das crianças duas vezes por semana é apenas desejável. Ou que o clube que você paga e nunca consegue frequentar era somente um desejo completamente dispensável.

O fato é que encontrar a melhor estratégia para atingir o nirvana, ou seja, construir um patamar de riqueza que permita ao investidor garantir uma renda mensal confortável, no Brasil do Real, passou a ser uma obsessão de quase todos nós.

Dezesseis anos de estabilidade econômica (bye bye inflação galopante) foram suficientes para mostrar que a renda fixa tradicional, como é o caso da poupança, vai cada vez mais ficar distante dos dois dígitos de rentabilidade ao ano. Para se conseguir algo a mais de rentabilidade, o investidor precisará ousar em outras praias.

Aproveito este artigo para exemplificar o caso verídico de um cliente. Na virada do Plano Real, com R$ 10 mil de um carro antigo que ele vendeu e R$ 500 que ele podia dispor mensalmente - os depósitos foram feitos religiosamente -, resolveu cadastrar-se numa corretora que cobrava R$ 15,00 por operação e apostar na bolsa.

Comprou uma metade de Petrobras (Petr4) e a outra metade de Vale (Vale5), depois dos impostos e emolumentos (taxas cobradas pela BOVESPA aos investidores), conseguiu acumular uma riqueza de um pouco mais de R$ 1,8 milhão (projeções feitas de jul/94 a mai/10). Isso mesmo! Ele passou a ser um milionário!

Nesse longo período de altas e baixas - crises do México, Ásia, Rússia, bolha da Internet, pânico pré-governo Lula (1 º mandato), subprime, sua rentabilidade média na Bovespa, líquida de impostos e emolumentos, foi 2,16% ao mês. O sangue frio e a certeza de que bolsa é "investimento de longo prazo" fizeram desse investidor um milionário!

E agora, sendo um pouco mais conservador, ele resolveu pegar a sua riqueza acumulada e colocá-la num fundo de renda fixa que consegue entregar-lhe uma rentabilidade líquida de 0,7% ao mês. Com essa nova estratégia garantirá uma renda vitalícia mensal de um pouco mais de R$ 15 mil.

Nada mal... mais de R$ 1,8 milhões no banco e R$ 15 mil de renda mensal! E o mais legal de tudo isso: com um risco limitado aos R$ 500 que ele dispunha para gastar todo mês!

Fica a mensagem: esse investidor acima escolheu uma estratégia de longo prazo, foi fiel a sua crença de que Bovespa funcionaria no Brasil do Real, não falhou nos seus depósitos mensais e limitou o seu risco num dinheiro de que ele poderia dispor. Foi bem sucedido depois de quase 16 anos e hoje é um milionário.

*Marcelo Smarrito é consultor de investimento

E-mail: marcelo@smarrito.com.br

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Este artigo reflete as opiniões do autor, e não do BLOG. O BLOG não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso destas informações.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Fashion Days 2010


Fashion Days 2010
29 de setembro a 03 de outubro - Juiz de Fora


Um dos maiores eventos de moda de Minas Gerais


www.fashiondays.com.br

sábado, 11 de setembro de 2010

Expansão


O conde Wolfgang Von Faber-Castell, presidente da Faber-Castell, esteve no Brasil na última semana. Em São Paulo, visitou shoppings e a rua Oscar Freire, acompanhado pelo presidente da Faber no Brasil, Marcelo Tabacchi. O conde Castell definiu que abrirá duas lojas com a sua marca na capital paulista. Uma nos Jardins e outra em um shopping de luxo da cidade. Estão cotados Iguatemi, Cidade Jardim e a própria Oscar Freire.

Imagem lá fora


Na maioria dos países da Europa e até mesmo nos Estados Unidos, a participação de um presidente em sua própria sucessão costuma ser contida por uma questão de ética. Por causa disso, o noticiário internacional sobre as eleições brasileiras, incluindo especialmente a participação de Lula, que vem até substituindo Dilma Rousseff em diversos palanques, já ganha conotações negativas. Editoriais de jornais brasileiros têm sido reproduzidos lá fora, evidenciando uma espécie de vale-tudo para eleger Dilma, onde se misturam discursos e entrevistas de Lula até a quebra de sigilo fiscal de tucanos e da filha do candidato José Serra. Até na Bulgária, terra dos ancestrais de Dilma, o comportamento de Lula é criticado e a pouco mais de três meses de deixar o Planalto, o que o presidente menos quer é sair com a imagem aranhada. Duas empresas de relações públicas (uma é internacional) contratadas pelo governo vem tentando reverter esse quadro – e sem sucesso.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Realeza




Na segunda-feira (dia 13), às 10h30, a Fundação Dorina Nowill para Cegos, em São Paulo, receberá a visita da Princesa Marie, da Dinamarca. A princesa conhecerá o trabalho que a Fundação Dorina desenvolve com crianças e adolescentes cegos e com baixa visão como atividades lúdicas e aulas de orientação e mobilidade, de braille e a prática atividades da vida diária. Outra parte importante da visita será aos estúdios de gravação de livros falados e no imprensa braille, uma das maiores do mundo em capacidade produtiva.

Conhecida por sua elegância e sobriedade, a Princesa Marie será recebida pelos jovens atendidos na instituição, bem como conselheiros e funcionários da instituição. Na oportunidade, entregará uma doação de brinquedos LEGO à Fundação Dorina, ao lado do representante oficial destes produtos no Brasil, Robério Esteves. A expectativa é que a ilustre visitante deixe o compromisso de continuar apoiando as iniciativas de inclusão social destes jovens por meio dos produtos e serviços oferecidos pela Fundação Dorina.

domingo, 5 de setembro de 2010

Programa Leo Peixoto estreia dia 9 de setembro




O comunicador Léo Peixoto volta ao ar com seu programa na TVE. A estreia será dia 9, às 23h.
Léo, com sua simpatia e competência, é quem comanda o sorteio no “festival de prêmios” da Feijoada CR, do colunista Cesar Romero.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Evento beneficente em Juiz de Fora

O empresário Otavio Caixeta estará realizando um evento beneficente para ajudar duas instituições filantrópicas que desenvolvem um trabalho sério em Juiz de Fora, são elas: O Lar do Caminho e a Fundação Gedae.
O evento terá show com o artista Rafael Titonelly ( mágico e comediante stand up)
A entrada será convertida em um litro de leite desnatado em caixa. Quaisquer doações de roupas serão bem vindas.

http://www.rafaeltitonelly.blogspot.com/
Data: 11/09
Local: Unidade BMW
Endereço AV. DOS ANDRADAS, 547 sala 603 6º andar - CENTRO ( em frente ao Cultura Inglesa)
Horário: 17:10
Apoio:
CAVE editora
WXC Banco de Negócios
Royal Quality
Apoio Investimento
Revista Ponto de vista

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Muito obrigado à vocês leitores do BLOG

Gostaria de agradecer aos muitos e-mails, telefonemas e postagens aqui no blog, referente a postagem “Eu me esforço para ser invejado, não para invejar”. Como envio uma newsletter para um grande mailing, mais ou menos uns 7 mil nomes, tive um grande retorno.Fiquei muito feliz , pessoas que eu nem conheço me enviaram seu apoio. Minha surpresa, foi com o e-mail de um grande empresário de Juiz de Fora, pois nem sabia que ele era meu leitor, no gentil e-mail ele diz que sempre lê o BLOG, e me deseja cada vez mais sucesso. Agradeço também aos e-mails recebidos de alguns sócios de agências de publicidade da cidade.
Isso meus queridos leitores do BLOG William Xavier, é Amizade, um sentimento que envolve gostar. O gostar é a sintonia gratuita em relação a alguém de pouca convivência contínua. É aquela sensação deliciosa que sentimos quando vemos aquela pessoa chegando ao mesmo ambiente em que nós estamos e aquela sensação lamuriante de “já vai?” quando ela sai. Gostamos de várias pessoas sincera e profundamente pelos mais variados motivos. Colegas de trabalho, alunos, o porteiro do prédio, a moça da limpeza, o @ do Twitter que nunca vimos pessoalmente. Há conhecidos, pessoas que cruzaram com a gente uma vez na vida, lá na época da copa do Mundo, que quando encontramos na fila do banco ou numa happy hour qualquer faz questão de dar um abraço sincero comemorando o encontro casual. E você sabe que é sincero mesmo. Você sente na força do abraço hercúleo. É assim: há níveis de amizades, sem que um seja melhor que outro, entende? Há os amigos que amamos, até por que convivemos mais, e os que gostamos. Mas como eu disse, não significa que aqueles de quem gostamos são menos amigos do que aqueles que amamos. São sentimentos diferentes, incomparáveis. Fico tão feliz em estar com um amigo que amo quanto em estar com um de quem gosto.

Amizade pressupõe benevolência. Sem dúvida. A boa vontade em relação ao amigo sempre existe e é gratuita, quando a amizade é sincera. Um bom amigo tem um coração do tamanho da China, com uma batida caribenha. Sempre se dá um jeito: está precisando de uma informação? Vou dar meus pulos aqui para conseguir para você. Está numa sinuca-de-bico e precisa de uma mãozinha? Vou mudar meus planos aqui para a gente encaçapar essa. Quer que eu resolva isso pra você, já que estou por aqui? Vou lá agora que isso não pode ficar assim mesmo. Acredito que a boa-vontade gratuita – porque existe a forçada! – é um dos melhores parâmetros para avaliar uma amizade, se é que uma amizade precisa de avaliação. Tem gente que se diz amiga e até engana (eu sou um amigável ingênuo demais nesse aspecto), mas na hora da prova da boa-vontade falta uma afabilidade que chega a doer pela expectativa frustrada por aquele comportamento.
Amizade envolve propiciosidade. Ser propício é estar disposto favoravelmente como opção padrão. É ser compadecido, oferecer proteção. Ser propício é ser conveniente, oportuno, adequado. E só o bom amigo, aquele que conhece a lixeira da sua caixa de correios e não se escandaliza com ela. Só ele é capaz de sacar no ar o momento de ir e vir, de falar e calar, de te puxar pelo braço e de te empurrar no tatame. Ser amigo é ser encorajador. Mas um encorajador que não decide por você: decide com você. O que você decidir, brou, estou nessa contigo.

Ser amigo é ser aliado confederado. Porque é isso mesmo. Ser amigo é ir à guerra juntos. Unir forças para combater um inimigo comum. É saber que na hora H, como nos filmes, o amigo vai estar lá para dar o tiro fatal naquele cara que está vindo para cortar sua garganta quando você está ali, preso na areia movediça do pântano. Bang! Cai o inimigo, sangue na boca. Corta a câmera: aparece o amigo, arma fumegando. E sorri. Nossas guerras, diferentemente das dos filmes, são metafóricas e diárias. Precisamos dessa certeza da proteção. Precisamos desse aliado contra os combates da roda-vida, de alguém que dê uma voadora por nós e só depois que estamos salvos pergunte o que houve.
Amizade sincera existe mesmo. E dialeticamente se desenvolve na própria amizade, ganhando ou perdendo espaço, achando ou perdendo o rumo. Mas existe.
Obrigado à todos!
WXC