terça-feira, 29 de maio de 2012

Lula: cada vez mais senhor de si

Dora Kramer no Estadão: "Lula não está fora de si. Está, isto sim, cada vez mais senhor de si. Investido no figurino do personagem autorizado a desrespeitar a tudo e a todos no cumprimento de suas vontades."

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Os bons companheiros

Demétrio Magnoli*
De "caçador de marajás" Fernando Collor transfigurou-se em caçador de jornalistas. Na CPI do Cachoeira seu alvo é Policarpo Jr., da revista Veja, a quem acusa de se associar ao contraventor "para obter informações e lhe prestar favores de toda ordem". Collor calunia, covardemente protegido pela cápsula da imunidade parlamentar. Os áudios das investigações policiais circulam entre políticos e jornalistas - e quase tudo se encontra na internet. Eles atestam que o jornalista não intercambiou favores com Cachoeira. A relação entre os dois era, exclusivamente, de jornalista e fonte - algo, aliás, registrado pelo delegado que conduziu as investigações.
Jornalistas obtêm informações de inúmeras fontes, inclusive de criminosos. Seu dever é publicar as notícias verdadeiras de interesse público. Criminosos passam informações - verdadeiras ou falsas - com a finalidade de atingir inimigos, que muitas vezes também são bandidos. O jornalismo não tem o direito de oferecer nada às fontes, exceto o sigilo, assegurado pela lei. Mas não tem, também, o direito de sonegar ao público notícias relevantes, mesmo que sua divulgação seja do interesse circunstancial de uma facção criminosa.
Os áudios em circulação comprovam que Policarpo Jr. seguiu rigorosamente os critérios da ética jornalística. Informações vazadas por fontes diversas, até mesmo pela quadrilha de Cachoeira, expuseram escândalos reais de corrupção na esfera federal. Dilma Rousseff demitiu ministros com base nessas notícias, atendendo ao interesse público. A revista em que trabalha o jornalista foi a primeira a publicar as notícias sobre a associação criminosa entre Demóstenes Torres e a quadrilha de Cachoeira - uma prova suplementar de que não havia conluio com a fonte. Quando Collor calunia Policarpo Jr., age sob o impulso da mola da vingança: duas décadas depois da renúncia desonrosa, pretende ferir a imprensa que revelou à sociedade a podridão de seu governo.
A vingança, porém, não é tudo. O senador almeja concluir sua reinvenção política inscrevendo-se no sistema de poder do lulopetismo. Na CPI opera como porta-voz de José Dirceu, cujo blog difunde a calúnia contra o jornalista. Às vésperas do julgamento do caso do mensalão, o réu principal, definido pelo procurador-geral da República como "chefe da quadrilha", engaja-se na tentativa de desqualificar a imprensa - e, com ela, as informações que o incriminam.
O mensalão, porém, não é tudo. A sujeição da imprensa ao poder político entrou no radar de Lula justamente após a crise que abalou seu primeiro mandato. Franklin Martins foi alçado à chefia do Ministério das Comunicações para articular a criação de uma imprensa chapa-branca e, paralelamente, erguer o edifício do "controle social da mídia". A sucessão, contudo, representou uma descontinuidade parcial, que se traduziu pelo afastamento de Martins e pela renúncia ao ensaio de cerceamento da imprensa. Dirceu não admitiu a derrota, persistindo numa campanha que encontra eco em correntes do PT e mobiliza jornalistas financiados por empresas estatais. Policarpo Jr. ocupa, no momento, o lugar de alvo casual da artilharia dirigida contra a liberdade de informar.
No jogo da calúnia, um papel instrumental é desempenhado pela revista Carta Capital. A publicação noticiou falsamente que Policarpo Jr. teria feito "200 ligações" telefônicas para Cachoeira. Em princípio, nada haveria de errado nisso, pois a ética nas relações de jornalistas com fontes não pode ser medida pela quantidade de contatos. Entretanto, por si mesmo, o número cumpria a função de arar o terreno da suspeita, preparando a etapa do plantio da acusação, a ser realizado pela palavra sem freios de Collor. Os áudios, entretanto, evidenciaram a magnitude da mentira: o jornalista trocou duas - não 200 - ligações com sua fonte.
A revista não se circunscreveu à mentira factual. Um editorial, assinado por Mino Carta, classificou a suposta "parceria Cachoeira-Policarpo Jr." como "bandidagem em comum". Editoriais de Mino Carta formam um capítulo sombrio do jornalismo brasileiro. Nos anos seguintes ao AI-5, o atual diretor de redação da Carta Capital ocupava o cargo de editor de Veja, a publicação em que hoje trabalha o alvo de suas falsas denúncias. Os editoriais com a sua assinatura eram peças de louvação da ditadura militar e da guerra suja conduzida nos calabouços. Um deles, de 4 de fevereiro de 1970, consagrava-se ao elogio da "eficiência" da Operação Bandeirante (Oban), braço paramilitar do aparelho de inteligência e tortura do regime, cuja atuação "tranquilizava o povo". O material documental está disponível no blog do jornalista Fábio Pannunzio (http://www.pannunzio.com.br/), sob a rubrica Quem foi quem na ditadura.
Na Veja de então, sob a orientação de Carta, trabalhava o editor de Economia Paulo Henrique Amorim. A cooperação entre os cortesãos do regime militar renovou-se, décadas depois, pela adesão de ambos ao lulismo. Hoje Amorim faz de seu blog uma caixa de ressonância da calúnia de Carta dirigida a Policarpo Jr. O fato teria apenas relevância jurídica se o blog não fosse financiado por empresas estatais: nos últimos três anos, tais fontes públicas transferiram bem mais de R$ 1 milhão para a página eletrônica, distribuídos entre a Caixa Econômica Federal (R$ 833 mil), o Banco do Brasil (R$ 147 mil), os Correios (R$ 120 mil) e a Petrobrás (que, violando a Lei da Transparência, se recusa a prestar a informação).
Dilma não deu curso à estratégia de ataque à liberdade de imprensa organizada no segundo mandato de Lula. Mas, como se evidencia pelo patrocínio estatal da calúnia contra Policarpo Jr., a presidente não controla as rédeas de seu governo - ao menos no que concerne aos interesses vitais de Dirceu. A trama dos bons companheiros revela a existência de um governo paralelo, que ninguém elegeu.

* SOCIÓLOGO, É DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP. E-MAIL: DEMETRIO.MAGNOLI@UOL.COM.BR

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O sucesso do Rio Investors Day


Grupos internacionais responsáveis pela gestão de trilhões de dólares em ativos desembarcaram no Rio de Janeiro essa semana para o Rio Investors Day (RID), que foi realizado nos dias 21 e 22 (segunda e terça-feira). Pesos pesados como o americano BlackRock (que sozinho movimenta mais de 3 trilhões de doláres), Aberdeen, Artisan Partners, GIC (do governo de Cingapura) e o russo NHC Capital foram alguns dos 70 estrangeiros que estiveram presentes. É o triplo do ano passado, primeira edição do evento, que tem como foco incluir a capital carioca no calendário financeiro global. O salto mostra que ainda é grande o interesse de investidores institucionais por oportunidades no Brasil, apesar do desconforto gerado por medidas como a taxação de operações financeiras e a redução da Selic. O WXC Banco de Negócios foi à única empresa de Juiz de Fora, convidada a participar do evento. As fotos registram algumas das presenças.

Click nas imagens para ver ampliado

 William Xavier de Carvalho, CEO do WXC Banco de Negócios e e Edson de Godoy Bueno, Presidente da Amil
 Pedro Paulo Carvalho Teixeira, Secretário Chefe da Casa Civil da Prefeitura do Rio de Janeiro e Olavo Monteiro de Carvalho, Presidente do Conselho de Administração do Grupo Monteiro Aranha

 Conrado Engel vice-presidente executivo de varejo do banco Santander e Jamil Hannouche vice-presidente do Santander Universidades
William Xavier de Carvalho e Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central e sócio-fundador da Gávea Investimentos
Alvaro Bandeira, sócio da Órama Investimentos e Alan Gandelman,
Presidente da Icap Brasil


Flávio Lobato Armond, da DLM Investimentos e Luciano Coutinho Presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)

William Xavier de Carvalho e Will Landers Gestor da BlackRock, que administra cerca de 11 bilhões de dólares em investimentos na América Latina
William Xavier de Carvalho e Paulo Leme, Chairman do banco Goldman Sachs no Brasil
 Edson de Godoy Bueno, Presidente do Grupo Amil, Heráclito Gomes Júnior, Diretor-Presidente da Qualicorp e Antônio Jorge Kropf - Diretor Técnico da Amil Assistência Médica Internacional

 Café da Manhã com o pessoal do Banco BNY Mellon




quinta-feira, 17 de maio de 2012

Juiz de Fora inaugura a maior e mais moderna fábrica de estrutura metálica do país

A maior unidade industrial da Codeme Engenharia foi inaugurada em Juiz de Fora, na manhã desta quinta-feira, 17, pelo governador Antônio Anastasia e pelo prefeito Custódio Mattos, além dos diretores da empresa. O evento contou ainda com a presença de várias autoridades e empresários e recebeu as bênçãos do arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira. A fábrica, que fica no Km 777 da BR 040, está instalada em um terreno de 300 mil metros quadrados e irá, juntamente com as suas unidades de Betim (MG) e Taubaté (SP), fabricar estruturas metálicas para a construção civil no Brasil e no exterior. Serão gerados 400 empregos diretos e aproximadamente 200 indiretos. A empresa investiu cerca de R$ 100 milhões na obra, que teve a duração de dois anos.


Click nas imagens para ver ampliado

Crédito das fotos: Humberto Nicoline/P​JF

A instalação dessa moderna fábrica em Juiz de Fora só foi possível devido ao empenho do Governo do estado, que reduziu a alíquota de ICMS, e da Prefeitura, que além de ter cedido o terreno, diminuiu o valor do ISS e concedeu isenção de IPTU pelo prazo de dez anos. As negociações tiveram início em 2009, quando a empresa planejava se instalar no Espírito Santo. A Prefeitura espera arrecadar de repasse de ICMS, no período que vai de 2013 a 2020, quando a indústria estiver com sua capacidade de produção plena, R$ 19,9 milhões. Em dois anos de funcionamento, lembrou o prefeito Custódio Mattos em seu discurso, a empresa já terá ressarcido todo o investimento feito pelo Executivo.

Durante a solenidade, o governador Antônio Anastasia destacou que as inaugurações de empresas que estão ocorrendo em Juiz de Fora sinalizam um trabalho intenso para recuperação da economia plena da Zona da Mata. “Minas Gerais tem crescido acima da média nacional e Juiz de Fora cresce em níveis espetaculares”, disse o governador. Ele lembrou que uma empresa desse porte não surge de uma hora para a outra e que o fato de essa nova unidade estar sediada em Minas é salutar para a cadeia produtiva do estado, maior produtor de minério de ferro do país. “Isso significa agregação de valor”, disse.

Já o prefeito Custódio Mattos destacou a estagnação econômica da cidade durante as últimas décadas, tendo recebido neste período apenas uma empresa, a Onduline, fabricante de telhas ecológicas, que gerou 80 empregos diretos. “Estávamos nos transformando numa cidade problema, em marcha batida para o subdesenvolvimento e, se não fosse o trabalho da equipe estadual, esta empresa não estaria aqui.” Custódio Mattos falou ainda sobre outros investimentos que estão sendo feitos em Juiz de Fora, que já representam R$ 1,6 bilhão e a geração de 10.500 empregos diretos, considerando o período de julho de 2011 até o final de 2012.

O presidente da empresa, Adhemar de Carvalho Barbosa, informou que em 2010 a Codeme se tornou sócia da Usiminas, numa clara necessidade de expansão de seus negócios, e salientou que o papel do Governo do estado foi fundamental neste sentido. Já o diretor de Expansão, Ronaldo Tortorelli, enalteceu a atuação da equipe municipal, especialmente da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, da Secretaria de Atividades Urbanas, da Agência de Gestão Ambiental de Juiz de Fora (Agenda JF) e da Superintendência Regional de Regularização Ambiental (Supram). Ele citou ainda várias empresas parceiras no projeto e revelou que em 582 dias de trabalho não houve um acidente na obra. Hoje, a unidade local opera com 230 funcionários, que passaram por treinamento e capacitação.

A capacidade de produção da fábrica é de 3 mil toneladas/mês e seus equipamentos são os mais modernos do mundo no setor. No momento, mais de duas mil obras, no Brasil e no exterior, levam a marca Codeme. Ela nasceu em Betim e está há 30 anos no mercado, mantendo uma cadeia produtiva que beneficia pessoas e empresas. A unidade de Juiz de Fora recebeu o nome de Luiz Tomé de Resende, um dos quatro fundadores da fábrica, já falecido.

Outros empreendimentos
A Codeme é um dos dez novos empreendimentos que já se instalaram em Juiz de Fora ou estão se instalando. Além destes, outras seis empresas já anunciaram que vão expandir seus negócios no município. Para o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, André Zuchi, esta realidade de expansão econômica é resultado da política de atração de investimentos para a cidade e região, implantada pelo Governo do estado e decretada pelo município. Ele observou que o ambiente que está sendo criado vem atraindo diversas outras empresas de menor porte, que sabem que poderão se expandir no município. “No rastro desse boom, a cidade consegue se desenvolver melhor em outros setores”, disse o secretário.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Empresa de Juiz de Fora no Rio Investors Day 2012


O WXC Banco de Negócios, primeira agência privada de negócios e investimentos de Juiz de Fora e Zona da Mata de Minas Gerais, participa nos dias 21 e 22 de maio da segunda edição do Rio Investors Day.  O evento é uma promoção da  Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e reunirá novamente CEOs e CFOs das principais empresas de capital aberto. O evento conta com a participação de representantes do governo federal, estadual e municipal, além de investidores institucionais nacionais e internacionais. Entre os participantes estão nomes como o de Eike Batista, do grupo EBX, do banqueiro André Esteves dono do BTG Pactual, de Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e Will Landers do poderoso fundo BlackRock.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Café Empresarial - Prefeito debate a cidade com Conselho Jovem

 José Carlos Leite de Alvarenga, da Gali Advogados, o prefeito Custódio Mattos e o presidente do Conselho Jovem da ACEJF, Alexandre Silveira.
Empresários presentes no Café Empresarial

O prefeito Custódio Mattos participou, na manhã desta terça-feira, 15, no Victory Suítes, do Café Empresarial do Conselho Jovem da Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora (ACEJF). O objetivo do encontro foi proporcionar novas relações comerciais a partir do contato com um grupo heterogêneo de empreendedores de Juiz de Fora e região. O Café Empresarial ocorre sempre na segunda terça-feira de cada mês. O presidente do Conselho Jovem, Alexandre Silveira, explicou que o objetivo do órgão é unir jovens empresários em torno dos interesses da Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora, “promovendo a integração e o desenvolvimento empresarial dessa classe e da cidade”.

Dentro da proposta do Conselho “de trazer a informação diretamente da fonte”, o prefeito Custódio Mattos fez um relato da situação econômica e social de Juiz de Fora hoje. “Quando assumimos a Prefeitura, o Município crescia menos que o Brasil, Minas e até mesmo a Zona da Mata. Pegamos uma Prefeitura endividada em R$ 80 milhões, folha de pagamento vencida e as empresas migrando para as cidades vizinhas do Rio de Janeiro por causa da Lei Rosinha. Conseguimos pagar todas as dívidas e somente em setembro de 2009 a Prefeitura conseguiu a Certidão Negativa de Débito (CND)”, documento primordial para a cidade conseguir financiamento junto ao Governo federal, disse o prefeito.

Segundo Custódio, 2009 também foi um ano decisivo no sentido de acabar com a estagnação econômica de Juiz de Fora. “No primeiro ano do meu governo, o governador Aécio Neves assinou decreto que reduziu o ICMS e concedeu às novas empresas benefícios fiscais idênticos aos oferecidos por outros estados, como Rio de Janeiro e Espírito Santo”, explicou. O decreto, aliado à ação direta da Prefeitura na prospecção de novos negócios, foi fator decisivo para atrair novos empreendimentos que estão chegando ao Município. “A última empresa que se instalou em Juiz de Fora foi a Onduline, em maio de 2006, gerando apenas 80 empregos. De julho de 2011 até o final deste ano, dez novas empresas estão se instalando na cidade e outras seis em expansão, gerando cerca de 10.500 empregos, num investimento de 1,5 bilhão.”

O prefeito finalizou sua participação informando que, neste momento, a cidade está recebendo suas três maiores obras: a despoluição do Rio Paraibuna, que terá a ordem de serviço assinada na próxima semana; o Hospital Regional de Urgência e Emergência; e as obras viárias, que têm licitação marcada para o próximo dia 23.

Príncipes Dom Antônio e Dom Rafael de Orleans Bragança visitam Juiz de Fora


Os príncipes Dom Antônio e Dom Rafael de Orleans e Bragança, bisneto e trineto da princesa Isabel, estiveram em Juiz de Fora neste último sábado (12) para participar do Primeiro Encontro da Monarquia Jovem. Na programação, eles prestigiaram a exposição “Ainda hoje, escravidão”, com 14 trabalhos escolares feitos por 20 presos, que estudam na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EJA) da Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires. Três detentos participaram da solenidade de inauguração da mostra, no Fórum Benjamin Colucci. A visita à exposição faz parte da comemoração dos 124 anos da abolição da escravidão no país, celebrado  domingo próximo passado (13).
 S.A.I.R. Príncipe Dom Antônio de Orleans e Bragança ladeado pelo filho, Príncipe Dom Rafael
 O colunista Ricardo Cavalcanti, o Presidente do Círculo Monárquico de Juiz de Fora, Helión Gonçalves da Silva, S.A.I.R. Príncipe Dom Antônio de Orleans, o chanceler do Círculo Monárquico do Rio de Janeiro, Ohannes Kabderian e os monarquistas Jean Menezes do Carmos e Wanderley de Oliveira

O monarquista Jean Menezes do Carmo e Suas Altezas Imperiais, os Principes Dom Antonio e Dom Rafael de Orleans e Bragança no almoço no Santo Antônio Bistrô do Costantino Hotel

 Abertura da exposição: “Ainda hoje, Escravidão”, com trabalhos produzidos por detentos
S.A.I.R. Príncipe Dom Antônio de Orleans, prefeito de Pequeri Raul Salles, e o monarquista Pedro Corrêa de Brito membro da Juventude Monárquica do Brasil

Click nas fotos para ver ampliando

Crédito das fotos: Thiago Soares

A ideologia verde


Por João Luiz Mauad, O GLOBO

Com a aproximação da Conferência Rio+20, as declarações apocalípticas dão o tom do debate. O ministro Gilberto Carvalho, por exemplo, declarou que “o mundo se acabaria rapidamente se fosse universalizado o padrão de consumo das elites”. No mesmo diapasão, o neoconservaciocista Delfim Neto – ninguém menos que um dos idealizadores da escandalosa Transamazônica - foi categórico, em entrevista ao Globo: “Conflitos serão inevitáveis. Não há como o planeta sustentar nove bilhões de pessoas com renda de US$ 20 mil cada”.

Essa gente não tem a menor imaginação. No início do Século XIX, quando a Terra era habitada por apenas 1 bilhão de pessoas, Thomas Malthus previu que a população mundial cresceria em proporções geométricas, enquanto a produção de alimentos e outros recursos cresceria em progressão aritmética. “A morte prematura visitará a humanidade em breve, que sucumbirá em face da escassez de alimentos, das epidemias, das pestes e de outras pragas”, profetizou.

Em 1968, quando a população mundial era de 3,5 bilhões, o ecologista Paul Ehrlich, um colecionador de prêmios e comendas científicas, escreveu um livro (The Population Bomb) onde previu que, como resultado da superpopulação, centenas de milhões de pessoas morreriam de fome nas décadas seguintes. Num discurso de 1971, ele previu que "até o ano de 2000, o Reino Unido será simplesmente um pequeno grupo de ilhas empobrecidas, habitadas por cerca de 70 milhões de famintos."

De lá para cá, a população mundial dobrou e, embora ainda haja problemas sociais graves a resolver, principalmente ligados à pobreza, as previsões alarmistas de Malthus e Ehrlich jamais se concretizaram. Pelo contrário, graças às novas tecnologias e ao crescimento esponencial da produtividade, o percentual de subnutridos nos países em desenvolvimento, em relação ao total da população, vem apresentando uma firme tendência declinante há quatro décadas, tendo baixado de 33% em 1970 para 16% em 2004.

O chamado “movimento verde” nasceu da justa indignação de alguns com o desmatamento, a poluição do ar, dos rios e dos mares, além da preocupação com os riscos para a saúde humana provenientes da atividade industrial. Com o tempo, entretanto, o movimento foi sendo dominado e transformado por ideólogos esquerdistas, preocupados não com a poluição ou com a nossa saúde, mas com a política e o poder. A partir desse ponto, a doutrinação, o proselitismo e a disseminação do pânico foram tão fortes que as teorias mais bizarras tornaram-se politicamente corretas.

A essência da ideologia verde está na crença de que a humanidade deve minimizar o seu impacto sobre a natureza, custe o que custar. Vide a gritaria contra a aprovação do novo Código Florestal, uma lei extremamente preservacionista e restritiva à atividade econômica, sem similar no mundo, mas que, mesmo assim, conseguiu desagradar os xiitas. Mas os seus principais inimigos são mesmo os combustíveis fósseis, as hidrelétricas e termonucleares, que, não por acaso, ao todo significam quase 98% da produção de energia do planeta, e sem os quais o mundo para.

O que os adeptos desse radicalismo se recusam a enxergar é que nós, seres humanos, só sobrevivemos e prosperamos através da transformação da natureza, sem o quê não satisfazemos as nossas necessidades mínimas. Nosso bem estar está diretamente ligado à nossa capacidade de tornar o ambiente a nossa volta menos agressivo e mais hospitaleiro. Pensem por um minuto no que seria de nós sem os modernos sistemas de esgotamento sanitário, a água encanada, as construções mais seguras, resistentes e protegidas das intempéries naturais, a comida fresca e farta, as vacinas e os remédios, os meios de transporte e comunicação rápidos e eficientes.

Graças a Deus, as gerações que nos precederam visaram o progresso. Elas tiveram orgulho de construir fábricas, abrir estradas, perfurar poços e escavar a terra a procura de novos recursos. Felizmente, não estavam contaminados pela ideologia verde. O desenvolvimento econômico que eles nos legaram, longe de ser nocivo, é uma verdadeira dádiva, que nos forneceu as ferramentas e a tecnologia necessárias para tornar o nosso habitat mais saudável e acolhedor. É verdade que tudo isso resultou em alguma poluição e desmatamento. No entanto, mesmo esses indesejáveis efeitos negativos têm sido superadas com bastante êxito pelas nações mais avançadas.

É claro que a solução não está na restrição do consumo, mas no aumento da produtividade e no desenvolvimento tecnológico. Sem falar que os mais prejudicados, caso esse fanatismo ambientalista prevaleça, serão os mais pobres, caso sejam privados do uso de fontes de energia eficientes e baratas, e, consequentemente, da chance de poderem um dia usufruir do padrão de vida dos países ricos.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Tour por Juiz de Fora com o prefeito


Hoje pela manhã, estive acompanhando o prefeito Custódio Mattos juntamente com outros profissionais da imprensa local em um tour por Juiz de Fora. Pude constatar o quanto está sendo feito nessa administração, a cidade é um grande canteiro de obras. O mais que mais me impressionou nesse passeio foi a obra do futuro Hospital Regional de Urgência e Emergência, um investimento de R$ 42 milhões que terá 240 leitos, sendo 40 unidades de tratamento intensivo (UTIs). Será um dos hospitais mais modernos do Brasil. Outra coisa que me chamou a atenção foram as 2.632 casas que serão entregues em breve as famílias (beneficiadas democraticamente por sorteio) com renda até três salários mínimos, uma parceria da Prefeitura com a CAIXA, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. É Juiz de Fora recebendo mais moradias do que muitos Estados brasileiros, graças ao investimento da prefeitura no programa. No total são R$ 1,5 bilhão em investimentos e 10 mil empregos gerados.  No campo do desenvolvimento econômico, não tenho dúvida nenhuma de que  os economistas que vão estudar a economia de Juiz de Fora no futuro vão ver que houve um marco, um divisor de águas, um antes e um depois. O tour terminou com um agradável almoço no hotel Renascença.
 Uma foto vale mais que mil palavras.

Clique nas fotos






quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ricardo Barcellos retrata bandeira de nossa querida Juiz de Fora e reprodução da obra de Di Cavalcanti

Nesse mês que nossa cidade completa 162 anos, gostaria de destacar o belissimo portico em mosaico na praça do bairro de Benfica onde o artista plástico Ricardo Barcellos retratou de um lado a bandeira de nossa querida Juiz de Fora e do outro a reprodução da obra de Di Cavalcanti que fica na praça do Cemitério Muncipal.Esse portico é muito importante para Juiz de Fora por retratar a bandeira do nosso municipio que muita gente desconhece e também homenagear o grande artista modernista Di Cavalcanti. O original da obra na praça do cemitério municipal esta precisando de restauro urgente.
 


Click nas imagens para ver ampliado
 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O governador Antonio Anastasia e o prefeito Custódio Mattos participam de cerimônia de apresentação da nova fábrica de caminhões da Mercedes-Benz em Juiz de Fora


O prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos, e o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, participaram nesta quinta-feira, 3, da cerimônia de apresentação da mais moderna fábrica de caminhões da Mercedes-Benz do mundo – a fábrica de Juiz de Fora. A unidade está na cidade há 16 anos, mas nos últimos 18 meses as instalações da planta local foram completamente convertidas para a fabricação dos caminhões Accelo, de produção exclusiva na cidade, e Actros, produzido aqui e na Alemanha. O evento contou também com a presença do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; do Superintendente Área de Operações Indiretas do BNDES, Claudio Bernardo Guimarães de Moraes; além de deputados, vereadores, fornecedores e colaboradores da fábrica.

Ao receber uma homenagem dos colaboradores da Mercedes-Benz, o prefeito Custódio Mattos lembrou da instalação da fábrica na cidade, em 1996, último ano de seu primeiro mandato, quando a união da Prefeitura e de Governo estadual possibilitou a vinda da empresa para o município. “Hoje, a montadora é a maior pagadora privada de salários em Juiz de Fora”, ressaltou o prefeito. Durante a cerimônia, o presidente da Mercedes-Benz no Brasil, Jürgen Ziegler, comemorou o início da nova fase da empresa e agradeceu ao Governo do Estado e à Prefeitura de Juiz de Fora pela implantação e ampliação da planta para a criação de uma fábrica de referência mundial na produção de caminhões. “As novas instalações em Juiz de Fora muito representam para a estratégia de expansão dos negócios da empresa na América Latina”.

O governador de Minas, Antônio Anastasia, destacou que há muitos anos, junto ao Governo federal, por meio do BNDES, e à PJF, o estado trabalhava para a expansão da Mercedes-Benz. “Hoje, digo com muito orgulho, que o resultado superou as expectativas. A Mercedes-Benz é uma das fábricas mais ambicionadas do mundo e a mais moderna está em Minas, isso agrega valor aos produtos do Estado e do Brasil”.

Anastasia parabenizou o prefeito Custódio Mattos pelo novo cenário econômico da cidade, lembrando as empresas que estão se instalando e expandindo seus negócios no município. “Trabalhamos juntos para que Juiz de Fora deixasse as manchetes pessimistas e voltasse a ter as características que a fez ser chamada Manchester Mineira no passado. Este é o resultado da parceria do trabalho com a Prefeitura, na identificação de terrenos e qualificação de mão de obra. Revertemos o ambiente para transformar a autoestima dos juiz-fonanos”, disse Anastasia.