quarta-feira, 28 de novembro de 2012

TV Zine matéria gravada durante a 2º Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável

 
 TV Zine na 2º Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

2ª Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável é sucesso total

2ª Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável gerou reflexões sobre o tema sustentabilidade em sua forma plena
O tema sustentabilidade entrou na pauta de políticos, acadêmicos, empresários e civis na tarde da última sexta-feira, 23 de novembro
Desenvolver uma consciência sustentável entre empresários e comunidade civil é um dos objetivos da 2ª Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, organizada pelo WXC Banco de Negócios. O evento, que aconteceu nesta sexta-feira (23), no Instituto Metodista Granbery, reuniu representantes políticos, acadêmicos, empresários e interessados no assunto, em um debate que foi além das aparências.
Estiveram presentes autoridades como o deputado federal, Marcus Pestana, o secretário de planejamento e desenvolvimento econômico da PJF, André Zuchi, o assessor de desenvolvimento sustentável do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Carlos Fernando Vianna, o diretor do núcleo de sustentabilidade da Associação das Nações Unidas do Brasil (Anubra), Rodrigo Hajjar e o professor e coordenador da faculdade de economia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Dr. Lourival Batista de Oliveira Júnior.
O evento foi dividido em painéis. Na parte da manhã foram apresentados três painéis e na parte da tarde um painel e um debate que finalizou a conferência. Segundo a reitora do Instituto Granbery, Elaine Lima de Oliveira, o local escolhido para a realização deste encontro não poderia ter sido outro: “Muito além de cuidar da natureza, a sustentabilidade passa pela educação. Educar bem é o primeiro passo para conseguirmos um mundo melhor”.
Para o idealizador do evento, William Xavier de Carvalho, o propósito do fórum, tanto na primeira edição da conferência quanto na segunda, foi reavivar o tema da sustentabilidade para empresas, empresários e sociedade em geral. “O que foi discutido aqui hoje foram soluções sustentáveis no âmbito nacional e municipal que dá um novo horizonte para quem teve a oportunidade de acompanhar os debates. Acredito que o evento mais uma vez contribui bastante para essa visão sustentável” afirma o organizador.
O primeiro painel, apresentado pelo representante do BDMG, Carlos Fernando Vianna, teve como tema “O BDMG e seu papel no desenvolvimento da Economia Verde” e mostrou que existem instituições que investem na sustentabilidade. O Banco se apresentou como instrumento motivador para empresas que anseiam se tornar sustentáveis, refletindo essa ação positivamente no mercado em que atua.
O segundo painel foi ministrado pelo deputado federal, Marcus Pestana, que trabalhou o tema “O desenvolvimento sustentável, economia verde e ação parlamentar”. Conforme o político, as ações sustentáveis sugerem pensamentos globais e ações locais, sobretudo destacando atitudes de tolerância. “Para sairmos do pensamento sustentável e colocá-lo em prática é preciso que as pessoas, principalmente os representantes políticos e empresariais, entendam que os interesses da coletividade tem que estar acima de seus desejos e vontades”, afirma o deputado.
WXC e o Deputado Federal Marcus Pestana
 
O terceiro painel foi voltado para a apresentação da empresa Essencis, que está se instalando em Juiz de Fora, no distrito de Paula Lima, de modo a despertar nos participantes uma percepção de valor, através da sustentabilidade. Atraída pelo desenvolvimento industrial da cidade, a empresa atua em soluções sustentáveis, em sua maioria na busca pela transformação de resíduos novamente em matéria prima. Seus trabalhos foram expostos pelos representantes da empresa, Fabiano Vale de Souza, gerente de inovação e melhoria contínua; Ângelo Gondim, gerente comercial; Sílvio César Costa Júnior, coordenador comercial.
 
225 participantes presentes
No turno da tarde, a conferência se iniciou com o painel ministrado pelo professor Dr. Lourival Batista de Oliveira Júnior, que trabalhou o tema “Perspectivas de desenvolvimento sustentável para a Mata Mineira”. O professor destacou que não adianta a sociedade contar com muito capital humano, se não possui capital social para complementar. “O capital humano é a formação que o indivíduo adquire no passar do tempo, já o capital social é o que faz o indivíduo agir na coletividade e entender que suas ações impactam na vida do outro”, afirma.


 
Por fim, fechando o evento, foi realizado um debate mediado pelos participantes do evento André Zuchi, Dr. Lourival e Sílvio Júnior. A pergunta que orientou o debate foi “O que podemos fazer hoje para ser um bom exemplo amanhã?”. O secretário nesta fase apresentou trabalhos que estão sendo desempenhados pela Prefeitura Municipal e apontou que a cidade está no caminho certo: “provavelmente daqui a três ou quatro anos colheremos os frutos que plantamos”. Já o professor da UFJF e o coordenador comercial da Essencis ressaltaram a importância das ações com um mesmo propósito e em coletividade.
 
 

 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Privatize já!

Você foi um dos otários que acreditou no potencial da Petrossauro e investiu por FGTS em suas ações? Acreditou que Dilma é pragmática e boa gestora? Então toma! PETR4 já está abaixo de R$ 19. Doeu? Então repete comigo: privatize já!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Segunda edição da Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável

 
 
A 2ª Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável já tem data marcada. Após o sucesso da primeira edição, em dezembro de 2011, o tema deste ano será "Construindo Caminhos para a Sustentabilidade" e suas respectivas abordagens sociais, econômicas, ambientais e culturais. A Conferência será realizada sexta-feira, 23 de novembro, no Instituto Metodista Granbery, das 8h às 18h.

A Conferência configura-se como um dos mais representativos eventos sobre sustentabilidade da Zona da Mata mineira e conta com a participação de renomados especialistas, executivos, lideranças e autoridades nacionais e internacionais do setor. Seus objetivos norteiam-se por debater a abordagem ambiental e sua interatividade com os aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais, repensando sua força transformadora para gerar a paz e o desenvolvimento sustentável. A proposta é a consolidação da Conferência como agente de transformação e conscientização para as questões do Meio Ambiente e Responsabilidade Social.

Segundo William Xavier, responsável pelo evento, o mesmo “constitui-se em um fórum de debate inovador, que visa a fortalecer o turismo, cada vez mais, como um agente importante na ótica de valorização do território, do recurso ambiental e cultural, do conhecimento local, produtos tradicionais e métodos de produção”.

Inscrições vão até dia 22 de novembro
As inscrições podem ser feitas até a véspera do evento (22 de novembro, quinta-feira) no site da Conferência. O investimento é de R$50. O perfil dos participantes é bem amplo: pessoas de ambos os sexos, com idade entre 25 e 60 anos; empresários, presidentes e executivos de empresas dos mais diversos setores; gerentes, diretores, supervisores que atuam ativamente nas decisões de suas empresas; e profissionais de administração, economia e marketing, e universitários.

Outras informações:
http://sustentabilidadejf.com.br/
Ou pelos telefones:32- 9948-6361 / 32-3084-3479
Assessoria de Imprensa: ETC Comunicação – (32) 3212-0680

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Deputado Marcus Pestana fará palestra na 2º Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável


O deputado federal Marcus Pestana fará a palestra “O Desenvolvimento Sustentável, Economia Verde e a Ação Parlamentar” às 10 horas no dia 23 de novembro, na 2º Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável que acontece no Instituto Granbery. Conhecimento, informação, emoção, atualização, debates, discussões, participação, intercâmbio. A 2º Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável é uma oportunidade para gestores de responsabilidade socioambiental de empresas, acadêmicos, pessoas físicas e jurídicas, operadoras, agências, gestores e técnicos de turismo promover a construção de um mundo melhor, com responsabilidade ambiental, social e cultural.

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

O resto é o resto

Por J.R. GUZZO
 
Nada mais natural que depois de uma eleição para prefeitos e vereadores, como a de agora ou para governadores, deputados e presidente, como se fará daqui a dois anos, cada um diga o que bem entender sobre o verdadeiro significado do que aconteceu, com os costumeiros cálculos para estabelecer “quem ganhou e quem perdeu”; deveria ser uma tarefa bem simples concluir que ganhou quem teve mais votos e perdeu quem teve menos, mas esse debate é um velho hábito nacional, e não vai mudar. Outra coisa, muito diferente, é acreditar naquilo que se diz.
Trata-se de uma liberdade de duas mãos: cada um fala o que quiser e, em compensação, cada um entende o que quiser daquilo que foi falado. Na recém-terminada eleição municipal de 2012, como de costume, não ficou claro, nem vai ficar, quanta atenção o público deveria realmente prestar a toda essa conversa que está ouvindo agora. É certo, desde já, que está ouvindo coisas que não fazem nenhum sentido — e, por isso mesmo, provavelmente não perderia nada se prestasse o mínimo de atenção a elas.
A fórmula é sempre a mesma. Cientistas políticos pescados em alguma universidade ou instituto superior disso ou daquilo, aparecem de repente nos meios de comunicação para explicar, depois de encerrada a batalha, como, por que e por quem ela foi ganha ou perdida. É uma estranha ciência, essa, que, em vez de lidar com fatos comprovados, lida com opiniões. Na anatomia, por exemplo, está dito que o homem tem dois pulmões: não pode haver outra “opinião” quanto a isso. Na ciência política pode. Juntam-se a esses cientistas os políticos propriamente ditos, os comentaristas da imprensa e mais uma porção de gente, e de tudo o que dizem resulta uma salada que a mídia serve ao público como se estivesse transmitindo ao vivo o Sermão da Montanha.
Uma demonstração clara desse tumulto mental é a conclusão, por parte de muitas cabeças coroadas do mundo político, de que a vitória pessoal do ex-presidente Lula na eleição de São Paulo, onde levou para a prefeitura uma nulidade eleitoral que ninguém conhecia três meses atrás, apagou as condenações que seu partido e seu governo receberam no julgamento do mensalão. Está na cara que o resultado não apagou nem acendeu nada, pois eleição não é feita para separar o certo do errado, nem para decidir se houve ou não houve um crime ─ serve, unicamente, para escolher quem vai governar.
Dizer o que está certo ou errado é tarefa exclusiva da Justiça; no caso, o STF já decidiu que foi cometida no governo Lula uma catarata de crimes, sobretudo de corrupção. Não há, simplesmente, como mudar isso. A Justiça pode funcionar muito mal no Brasil, mas é o único meio que se conhece para resolver quem tem razão ─ assim como eleição é o único meio que se conhece para escolher governos.
Não foi o “povo brasileiro”, além disso, quem “absolveu” o PT─ ou concorda quando o partido diz que seus chefes são “prisioneiros políticos” condenados por um “tribunal de exceção”, e não por corromperem e serem corrompidos. É curioso, aliás, como os políticos deste país ficam à vontade para falar em “povo brasileiro”. O PT ganhou esta última eleição em 10% dos municípios. E os eleitores dos outros 90%, com 80% do eleitorado, que povo seriam? Esquimós? É dado como um fato científico, também, que Lula foi o maior ganhador da eleição, por causa do resultado em São Paulo. Por que isso? Porque ele próprio, o PT e outros tantos vinham dizendo, desde o começo, que só o município de São Paulo, com pouco mais de 5% dos eleitores brasileiros, importava; o resto era apenas o resto.
De tanto repetirem isso, virou verdade. Mas é falso: não dá para dizer que não houve eleição em Salvador ou Fortaleza, no Recife, em Belo Horizonte e Porto Alegre, onde o PT apresentou candidatos com pleno apoio de Lula e da presidente Dilma Rousseff, e perdeu em todas ─ nas três últimas, inclusive, não sobreviveu nem ao primeiro turno. No mapa mental de Lula é como se nenhuma dessas cidades estivesse em território brasileiro; o Brasil, em sua geografia, começa e acaba em São Paulo. Cinco das principais capitais brasileiras, por esse modo de medir as coisas, são tratadas como se ficassem em Marte.
O que Lula e seu partido fizeram foi construir a ideia de que São Paulo, sozinha, vale mais que todo o restante do Brasil somado ─ e nisso, realmente, tiveram sucesso, pois nove entre dez “profissionais” da política dizem mais ou menos a mesma coisa. Assim é, se lhes parece. Mas o público não tem a menor obrigação de acreditar no que estão dizendo.
 
* PUBLICADO NA EDIÇÃO IMPRESSA DE VEJA

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Anglo American patrocina Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável em Juiz de Fora


O grupo Anglo American, acaba de confirmar sua participação como patrocinador Ouro da 2º Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada no dia 23 de novembro no Instituto Granbery em Juiz de Fora. Criada em 1917 na Africa do Sul, a Anglo American é um dos maiores grupos em mineração e recursos naturais do mundo. Mantém operações na África, Europa, América do Sul e do Norte, Austrália e Ásia. Gera cerca de 150 mil empregos. O lucro operacional da Anglo American em 2010 foi de US$ 12 bilhões. No Brasil, o Grupo Anglo American está presente desde 1973. Atualmente, possui três unidades de negócios no País: Níquel, Minério de Ferro e Outros Negócios de Mineração e Indústria, além de uma divisão de Exploração.
 

 

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O contágio da mediocridade


Por Eugênio Mussak

Eu estava adiantado para a reunião. Tinha pelo menos meia hora, resolvi esperar em algum lugar e, para minha alegria percebi que estava em um bairro cheio de bares e restaurantes. Escolhi um local bonito, com mesas na calçada e visual alegre. Como era metade da tarde, e ainda estava praticamente vazio, pude escolher a mesa mais estratégica e esperei o garçom. Foi quando as coisas começaram a complicar.

Depois de acenar algumas vezes alguém me viu. Um rapaz com cara de queria estar em outro lugar aproximou-se e perguntou: “quer alguma coisa?”. Bem, se eu estava lá, é porque queria ser servido, claro – que pergunta mais boba, pensei. Pedi um suco de laranja e perguntei que tipo de lanche ele podia oferecer. Anotou o pedido do suco e foi buscar o cardápio. Para resumir a história, o lanche estava insosso e gorduroso e o suco tinha gosto de laranja passada. Pedi a conta e a mesma demorou porque a moça do caixa havia saído.

Após essa péssima experiência fui para minha reunião, não sem algum mau humor. Felizmente as pessoas que fui encontrar eram muito agradáveis, o que ajudou a dissolver a bílis que tinha acumulado no sangue. Quando comentei o ocorrido, me explicaram o motivo: “esse lugar antes era legal, mas mudou de dono, e o atual não circula pelo restaurante, fica só no escritório fazendo contas e culpando a equipe pelo resultado ruim”.

Entendi. O novo dono não gostava do negócio, comprou o restaurante pensando só no faturamento, que, aliás, não parava de cair. Eu diria que ele tem um futuro bastante previsível. Esta é uma lei da universal: qualquer ambiente será fortemente influenciado pelo estilo de sua pessoa mais proeminente. Aspectos como preocupação com qualidade, desejo de servir, prontidão, cuidado com os detalhes, não são decisões administrativas, são atributos da cultura. São replicáveis e devem vir de cima, do comando, da liderança. E, claro, seus opostos são igualmente disseminados, epidemicamente.

Saí da reunião no final da tarde, quando os bares da região começam fervilhar nas happy hours. Gente bonita e alegre circulando, colegas conversando, casais se aproximando, super-heróis corporativos revelando suas identidades secretas. As melhores mesas começavam a ser disputadas em todos os lugares. Menos naquele bar, onde a mediocridade contagiosa de seu gerente tinha se impregnado em todo o ambiente, instalando a doença do fracasso crônico. Se o seu time não está desempenhando como você acha que deveria, reflita se seu comportamento no comando tem sido o melhor. A conduta do líder diz muito sobre a performance da equipe e do negócio.

Texto publicado sob licença da revista Você s/a, Editora Abril.

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