quarta-feira, 15 de abril de 2015

Liberdade de imprensa

Por: Vittorio Medioli

Para Napoleão Bonaparte, a imprensa tinha um papel preponderante. A monarquia francesa caiu do trono no fim do século XVIII e subiu os degraus do patíbulo exatamente quando a difusão das impressoras influenciou a circulação de panfletos e jornais de conteúdo explosivo. Napoleão teve a sua escalada liberada em seguida pela imprensa. Sentiu na epiderme esse efeito e nunca esqueceu a importância do controle da informação.

Já como imperador, afirmou: “Se perco o controle da imprensa, não me aguentarei no poder nem por três meses”.

O crescente descontentamento nos meios sociais alfabetizados acelerou a queda da monarquia. Foram jornalistas e editores como Camille Desmoullins, o mesmo orador imortalizado nos quadros de 14 de julho de 1789 como orador da tomada da Bastilha, que determinaram a queda da opulenta Corte de Versalhes.

A classe média da época, a burguesia, ao ter conhecimento dos abusos nos gastos de Luís XIV, em contraste com as dificuldades e penúrias dos setores produtivos e populares, submissos ao crescente confisco tributário, gerou o mais intenso movimento revolucionário de todos os tempos. Alastrou-se entre o povo sofrido e chegou longe. Depois das primeiras convulsões jacobinas, a via ficou livre para Napoleão se impor como ditador/imperador. As revoluções têm essa tendência de sair pela culatra e substituir um sistema por outro parecido.

Napoleão casou-se em 1810 com a sobrinha de Maria Antonieta, 15 anos após esta ter a cabeça cortada aos gritos da praça. Quem quebrou os paradigmas de milênios de feudalismo foi o movimento arrastado pela imprensa, fazendo luz sobre os descalabros da monarquia.
De lá pra cá a importância da comunicação, da circulação das informações e opiniões, foi uma constante limitadora para os governantes, determinando constrangimento na atuação indiscriminada. Mudou e ainda vem mudando os costumes.

Agora as redes sociais, como as impressoras do século XVIII, ampliam e aceleram o alcance da informação, apertam ainda mais os governantes. E a guerra nas redes toma aspectos patéticos, marcados de absurdos e inverdades acobertados pelo anonimato. A verdade, entretanto, tem uma força que costuma aparecer. O engano dura pouco ou muito tempo, mas nunca para sempre.

A informação correta incomoda os sistemas de governo arbitrários; quanto mais tirânicos, mais necessidade de oprimir a imprensa.

O melhor marketing de um governante é o sucesso, aquele que atinge os governados. Qualquer ação coroada de sucesso tem o poder de demolir a inverdade.

O governante, quanto mais sofrível é seu desempenho, mais queixoso será com a mídia e mais feroz com quem a mantém num campo de objetividade. Ao déspota a verdade não basta, mesmo com todos os meios que tem de se dirigir aos governados e fazer valer sua versão. A mídia enganosa, especialmente agora com a concorrência das redes, se inviabiliza. Esconder, manipular, distorcer, além de atos falhos, são atos suicidas.

A imprensa nos últimos 200 anos aumentou a capacidade de incomodar o poder e ser, quando bem administrada, um instrumento de equilíbrio social.

Aquela de coloração imprópria e chantagista, hoje, tropeça justamente na multiplicidade das versões com as quais se confronta.

Não se enxerga porque, agora, surgem tantas preocupações de limitar uma liberdade que é indispensável para qualquer democracia.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Beleza de lição

O MELHOR PRESENTE

Escrito por: The Point Notícias

Durante o recente cessar-fogo, o líder da organização terrorista
palestina Hamas,

Khaled Mashal, enviou um presente para o primeiro-ministro de Israel,

Benjamin Netanyahu, em uma caixa elaborada, com um cartão.

Depois de ter a caixa examinada por motivos de segurança, o 
primeiro-ministro

Benjamin Netanyahu abriu a caixa e viu que o conteúdo eram fezes humanas.

Ele leu o cartão, escrito à mão em árabe por Mr. Mashal, que dizia:

"Para você e as pessoas orgulhosas da entidade sionista".

Netanyahu, alfabetizado em árabe, ponderou sobre a nota e decidiu a melhor
forma de retribuir.

Imediatamente decidiu enviar ao líder do Hamas um pacote muito
bonito, com uma nota pessoal.

Mr. Mashal e os outros líderes do Hamas ficaram muito surpresos ao
receber o pacote

que foi aberto com muito cuidado - depois de ser examinado pela segurança -
suspeitando que poderia conter uma bomba.

Mas, para surpresa de todos, a caixa continha um minúsculo chip de 
computador.

O chip era recarregável com energia solar, tinha uma memória de 1,8 terabyte

e com um visor em holograma 3D, e era capaz de funcionar em qualquer tipo

de telefone celular, tablet ou laptop.

Era uma das tecnologias mais avançadas do mundo, com uma etiqueta
pequena: "PRODUZIDO EM ISRAEL".

No cartão do Sr. Netanyahu, pessoalmente manuscrito em Árabe, Hebraico,
Francês e Inglês,

ele declarou muito cortês:

"Todo líder só pode dar o melhor do que o seu povo pode produzir"