O PT nem inventou a corrupção nem a inaugurou no Brasil. Mas só o
partido ousou, entre nós, transformá-la numa categoria de pensamento e
numa teoria do poder. E isso faz a diferença. O partido é caudatário do
relativismo moral da esquerda. Na democracia, sua divisa pode ser assim
sintetizada: "Aos amigos tudo, menos a lei; aos inimigos, nada, nem a
lei". Para ter futuro, é preciso ter memória.
Eliana Tranchesi foi presa em 2005 e em 2009. Em 2008, foi a vez de
Celso Pitta, surpreendido em casa, de pijama. Daniel Dantas, no mesmo
ano, foi exibido de algemas. Nos três casos, e houve uma penca, equipes
de TV acompanhavam os agentes federais. A parceria violava direitos dos
acusados. Quem se importava? Lula batia no peito: "Nunca antes na
história deste país se prendeu tanto". Era a PF em ritmo de "Os Ricos
Também Choram".
Ainda que condenados em última instância, e não eram, o espetáculo teria
sido ilegal. Ai de quem ousasse apontar, como fez este escriba (os
arquivos existem), o circo fascistoide! Tornava-se alvo da fúria dos
"espadachins da reputação alheia", era acusado de defensor de
endinheirados. Procurem um só intelectual petista --como se isso
existisse...-- que tenha escrito uma linha contra os exageros do "Estado
repressor". Ao contrário! Fez-se, por exemplo, um quiproquó dos diabos
contra a correta 11ª Súmula Vinculante do STF, que disciplinou o uso de
algemas. "A direita quer algemar só os pobres!", urravam.
Até que chegou a hora de a trinca de criminosos do PT pagar a pena na
Papuda. Aí tudo mudou. O gozo persecutório cedeu à retórica humanista e
condoreira. Acusam a truculência de Joaquim Barbosa e a
espetacularização das prisões, mas não citam, porque não há, uma só lei
que tenha sido violada. Cadê o código, o artigo, o parágrafo, o inciso, a
alínea? Não vem nada.
Essa mentalidade tem história. Num texto intitulado "A moral deles e a
nossa", Trotsky explica por que os bolcheviques podem, e devem!, cometer
crimes, inaceitáveis apenas para seus inimigos. Ele imagina um
"moralista" a lhe indagar se, na luta contra os capitalistas, todos os
meios são admissíveis, inclusive "a mentira, a conspiração, a traição e o
assassinato".
E responde: "Admissíveis e obrigatórios são todos os meios, e só eles,
que unam o proletariado revolucionário, que encham seu coração com uma
inegociável hostilidade à opressão, que lhe ensinem a desprezar a moral
oficial e seus democráticos arautos, que lhe deem consciência de sua
missão e aumentem sua coragem e sua abnegação. Donde se conclui que nem
todos os meios são admissíveis".
O texto é de 1938. Dois anos depois, um agente de Stalin infiltrado em
seu séquito meteu-lhe uma picaretada no crânio. Sinistra e ironicamente,
a exemplo de Robespierre, ele havia escrito a justificativa (a)moral da
própria morte. Vejam ali. Conspirar, mentir, trair, matar... Vale tudo
para "combater a opressão". Só não é aceitável a infidelidade à causa.
Pois é...
José Dirceu quer trabalhar. O "consultor de empresas privadas" não
precisa de dinheiro. Precisa é de um hotel. Poderia fazer uma camiseta:
"Não é pelos R$ 20 mil!". Paulo de Abreu, que lhe ofereceu o, vá lá,
emprego, ganhou, nesta semana, o direito de transferir de Francisco
Morato para a avenida Paulista antena da sua Top TV, informou Júlia
Borba nesta Folha. O governo tomou a decisão contra parecer técnico da
Anatel, com quem Abreu tem um contencioso razoável. Dizer o quê?
Lembrando adágio famoso, os petistas não aprenderam nada nem esqueceram
nada.
Aos amigos, tudo, menos a lei. Aos inimigos, José Eduardo Cardozo e Cade. É a moral deles.
twitter.com/reinaldoazevedo
Reinaldo Azevedo, jornalista, é colunista da Folha e
autor de um blog na revista "Veja". Escreveu, entre outros livros,
"Contra o Consenso" (ed. Barracuda), "O País dos Petralhas" (ed. Record)
e "Máximas de um País Mínimo" (ed. Record). Escreve às sextas-feiras.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Mentir, conspirar, trair
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quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Retratos do Brasil na prisão dos mensaleiros
O escândalo do mensalão gera desdobramentos extraordinários desde a entrevista do então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) à Folha de S.Paulo, em 2005, na qual ele denunciou o esquema de compra literal de apoio político e parlamentar ao governo Lula.
Beneficiário daquela obra de engenharia financeira da baixa política projetada em altos escalões do primeiro governo petista, Jefferson viria a ser um dos condenados no processo que inicialmente arrolou 40 mensaleiros, um fato inédito na mais que centenária história da República brasileira.
E o ineditismo não parou por aí. Como nunca houve um banco de réus VIPs tão amplo, a história da Justiça nacional não aconselhava qualquer otimismo quanto a condenações. Pois aconteceu o oposto.
Apesar de todas as possibilidades de recursos protelatórios permitidos pela legislação — à disposição de alguns dos melhores e mais bem remunerados advogados do país —, ilustres terminaram condenados à prisão, outro fato pouco visto na vida pública. E neste sentido importa menos se o regime da pena é ou não de cárcere fechado do que o veredicto que pune poderosos, importante por si.
Expedidos, durante o feriadão da semana passada, os primeiros 12 mandados de prisão de mensaleiros condenados por corrupção, o processo do mensalão passou a gerar excentricidades. Como o primeiro escalão petista apanhado neste primeiro arrastão judicial se autodeclarar “prisioneiro político”.
Não passa de reação risível, sob encomenda para militantes sectários, o ex-ministro José Dirceu, o deputado e ex-presidente do PT José Genoino e o tesoureiro petista Delúbio Soares se considerarem “presos políticos” devido à sentença de um Supremo Tribunal Federal composto, em sua maioria, por ministros indicados pelos governos companheiros de Lula e Dilma Rousseff, e num processo que transcorre há seis anos, com o exercício de amplos direitos de defesa.
Neste caso, Marcos Valério também seria um perseguido do regime? Bizarro.
A reação dos petistas, coreografada por gestos de punhos cerrados como revolucionários de gibi, da primeira metade do século XX, denuncia uma faceta de uma certa esquerda brasileira ─ a de viver do passado. Já inaceitáveis privilégios com que os prisioneiros petistas têm sido tratados na Papuda, em Brasília, denunciam outra faceta: a do Brasil arcaico, aristocrático até a medula, do “você sabe com quem está falando?”.
Deste Brasil, Dirceu, Genoino e Delúbio também fazem parte. Eles são “mais iguais” que os prisioneiros comuns — entre eles, cardíacos, com certeza — cujo sistema de visita é espartano, em contraste com o regime de portas constantemente abertas que tem valido para as personalidades petistas condenadas.
O velho Brasil das elites — ironicamente tão enxovalhadas por facções do PT — está expresso em cores fortes nos acontecimentos em torno das primeiras prisões de mensaleiros.
Publicado no Globo
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terça-feira, 26 de novembro de 2013
Instagram disponível para Nokia Lumia
Aplicativo oficial da rede social de fotos
está disponível para download na Windows Phone Store a partir de
hoje.
Sabe aquele aplicativo que todo mundo esperava,
todo mundo queria e todo mundo perguntava? Pois então, o Instagram,
a rede social de fotos mais querida por todos – com mais de 150
milhões de usuários – acaba de chegar oficialmente ao Windows
Phone!
Com o novo app, você pode exibir para seus amigos
as incríveis fotos que a câmera do seu Nokia Lumia faz. Temos
certeza que a tag #nofilter, uma das mais famosas na rede social
quando a foto é publicada sem filtros, vai ser muito usada entre os
usuários da Nokia, afinal, nossas fotos sempre são as mais legais,
né?
Com o novo Instagram
Beta, você só precisa criar um perfil (se já não
tiver um) para compartilhar as fotos na rede social e divulgá-la em
seu Twitter, Facebook, Tumblr e Foursquare. A partir daí, você pode
selecionar qualquer foto da galeria e colocar um pouco de “arte”,
aplicando filtros como Rise, Lo-fi, Earlybird, Sutro, 1977 e outros,
além de poder acrescentar moldura, claridade e desfoque. Você
também pode utilizar o aplicativo para ver e comentar as fotos dos
seus amigos que também usam a rede social.
Uma novidade para quem gosta de ser diferente, só no
Windows Phone você pode contar com o recurso do Live Tile na tela
inicial que traz as últimas atualizações sem você nem precisar
abrir o aplicativo.
Ansioso para usar? O Instagram está disponível na
Windows Phone Store e é compatível com todos os aparelhos Nokia
Lumia com Windows Phone 8.
domingo, 24 de novembro de 2013
Confirmado: Land Rover terá a sua fábrica no Rio de Janeiro
Agora é oficial. A Land Rover terá a sua fábrica no Rio de Janeiro. Será em Itatiaia , na divisa com Minas Gerais e pertinho de São Paulo. O anúncio será feito pelo governador Sérgio Cabral dia 3 de dezembro. Será segunda fábrica da Jaguar Land Rover fora da Inglaterra. O investimento será entre R$ 600 milhões e R$ 1 bilhão.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Por que não negociar com os EUA?
FOLHA DE S. PAULO
Sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Por MARCOS TROYJO
Por que não negociar com os EUA?
É falta de visão não buscar formas preferenciais de ingressar em um mercado de US$ 16 trilhões
Asfixiada pelo custo Brasil, cerceada pelo imobilismo e pequena escala do Mercosul, a indústria quer acesso privilegiado ao principal mercado comprador do mundo. Os EUA importam US$ 2,8 trilhões por ano. Só 1% disso vem do Brasil.
Historicamente avessa a acordos dessa natureza, a indústria parece conscientizar-se de que os riscos de pactos comerciais com EUA e Europa podem ser comparativamente pequenos. Pior é alicerçar parcerias econômicas em afinidades ideológicas de ocasião e num romântico latino-americanismo. Ou iludir-se com desfechos milagrosos nas rodadas da OMC.
Nosso Ministério do Desenvolvimento logo tratou de jogar água fria. Informou não prever conversações com os EUA. O Brasil estaria focado na concretização de um acordo Mercosul-União Europeia.
O desdém faz lembrar comentário de graduado integrante do Planalto em março último.
Questionado sobre a posição do país ante o mega-acordo comercial entre EUA e UE, a vigorar em 2015, o palaciano afirmou: "O Brasil acompanha as tratativas sem a afobação de um subordinado".
Melhor
no entanto termos pressa. E claro que negociar com a Europa também é
bem-vindo --embora o Brasil tenha esperado anos até usar o seu peso
relativo no Mercosul para retomar a conversa com Bruxelas.Questionado sobre a posição do país ante o mega-acordo comercial entre EUA e UE, a vigorar em 2015, o palaciano afirmou: "O Brasil acompanha as tratativas sem a afobação de um subordinado".
Tanto Mercosul como UE demandam, contudo, processo de consulta a dezenas de países-membros. Alguns, como Argentina e França, carregam conhecido histórico de manobras protelatórias.
E a negociação agrícola, área sensível -- e indispensável -- de um acordo entre esses dois blocos, não apresenta hoje menos entraves do que há dez anos.
Por
que então não começar igualmente uma negociação com os EUA? Não fazê-lo
só pode representar falta de gente, vontade ou visão.
Entre os milhões de funcionários do Estado no Brasil, não conseguiríamos destacar contingente para tratar com os EUA?Nos últimos dez anos, o Brasil relegou seus interesses comerciais nos EUA a segundo plano. Enquanto China e outros emergentes exponenciaram vendas, nosso comércio com os EUA teve crescimento pífio.
Em
1985, vendíamos US$ 7 bilhões por ano. Os chineses, US$ 3,5 bilhões. Em
2013, os EUA terão comprado cerca de US$ 30 bilhões do Brasil. Já a
China fechará o ano com exportações aos EUA de mais de US$ 400 bilhões.
O
escândalo da espionagem é exemplo de grossas e condenáveis barbeiragens
dos EUA contra o Brasil e outros parceiros tradicionais. E hoje as
relações entre Brasília e Washington estão estressadas.Não buscar, porém, formas preferenciais de ingresso num mercado de US$ 16 trilhões é falta de visão. Por mais distantes dos EUA em termos de simpatias ideológicas, os chineses sabem pragmaticamente separá-las de seus interesses nacionais. Deveríamos fazer o mesmo.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Taxi em Juiz de Fora: Educação & Boas Maneiras
Acho importante e
fundamental a atual discussão sobre a segurança dos taxistas de
Juiz de Fora, mas o serviço na cidade também precisa melhorar
muito. Quem pega um táxi em Juiz de Fora, depende da sorte para
encontrar um taxista bem educado. Sem falar de outras coisas
irritantes, como o rádio alto que nos obriga a ouvir de jogo de
futebol a programas religiosos . Alguns reduzem o volume a pedidos,
mas isso nem sempre acontece. Se a distância é curta, o cara vai
resmungando o caminho todo. Parece que está fazendo um favor e não
prestando um serviço. Outra coisa desagradável é quando o carro
está sujo e com mal cheiro. De uma forma em geral, percebo que os
taxistas estão mais irritados, reclamam de tudo: da vida, do
trânsito... E há dias que não estou com tanta paciência para
ouvir. E para coroar essa bagunça, falta táxi em alguns destinos.
Um novo aliado para o governador Eduardo Campos
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos segue seduzindo o PIB brasileiro. O banqueiro André
Esteves dono do banco BTG Pactual é mais um que começa a demonstrar simpatia pelo governador de
Pernambuco e virtual candidato à Presidência da República.
Imaginem só
Imaginem
só um deputado condenado em regime semi-aberto fazendo diariamente o
roteiro Papuda-Câmara-Papuda. Isso vai desmoralizar (ainda mais) a
Câmara dos Deputados
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Vai. Vive. Goste. Ame.
Novas amizades sinceras. Não superamos nada sozinhos. Mas toda
superação vem acompanhada de uma renovação de relacionamentos. Amigos
novos e sinceros. Alguns dos antigos, mas renascidos. Nada pode ser mais
importante do que o olhar e a escolha de com quem decidimos encarar a
jornada dessa nova vida, na superação. Com quem você “vai” , “vive” e
“gosta” é o milagre. Ame.
Vai. Vive. Goste. Ame.
Geociclo recebe injeção de R$ 70 milhões de 2 fundos
A Geociclo, empresa de fertilizantes criada pelo empresário Olavo
Monteiro de Carvalho, acaba de receber um aporte de R$ 70 milhões de
dois fundos de private equity com foco em projetos de sustentabilidade:
Performa Key, uma associação da Performance com a Key Associados, e
Mantiq Investimentos, ligado ao Santander. Os recursos são do BNDES e de
investidores institucionais e serão usados nos projetos de expansão da
empresa.
A primeira fábrica, em Uberlândia (MG), terá a produção ampliada de
40 mil toneladas para 140 mil toneladas já no primeiro semestre de 2014.
Uma segunda unidade, com capacidade para 100 mil toneladas, será
inaugurada ainda este ano em Goianésia (GO).
A companhia planeja ainda uma terceira planta, provavelmente no
Estado de São Paulo, e negocia com grandes empresas do setor
agroindustrial a construção de unidades exclusivas para dar destinação a
rejeitos orgânicos que são usados na fabricação de seu único produto -
um fertilizante organomineral em pelotas que conjuga material orgânico,
nitrogênio, fósforo e potássio (o tradicional NPK).
"Com mais duas fábricas, teremos a maior produção de fertilizante
organomineral do mundo. O grande salto dessa etapa do projeto é dar
escala à produção", resume o presidente da Geociclo, Ernani K. Judice,
que espera alcançar um faturamento de R$ 350 milhões apenas com a
inauguração da segunda fábrica.
De acordo com Judice, mesmo com o aumento da produção, a participação
de mercado da Geociclo ainda será muito pequena em relação à demanda do
mercado brasileiro de fertilizantes. Ele destaca, porém, que o
interesse dos fundos chancela as soluções embutidas na proposta da
empresa. "É um modelo sustentável e inovador, que vai ao encontro das
demandas do agronegócio brasileiro", resume.
É o caso dos projetos que estão sendo negociados com grandes grupos
para a produção em ciclo combinado - a empresa recebe rejeitos de
cana-de-açúcar, de granjas etc, processa, adiciona NPK e revende as
pelotas de fertilizante. "O investimento em tecnologia que fizemos
corresponde à necessidade de muitas indústrias de dar destino a seus
rejeitos orgânicos. Além disso, melhora a aplicação de fertilizantes,
diminuindo os gastos e aumentando a produtividade", afirma, citando
grupos como Raízen, Bunge e Brookfield entre os possíveis parceiros da
Geociclo.
Do montante de R$ 70 milhões, o próprio Monteiro de Carvalho aportou
R$ 10 milhões. Com os R$ 50 milhões investidos desde a criação da
empresa, o empresário garantiu uma participação de 40% na companhia. As
conversas com os investidores, porém, já deixaram encaminhadas as
próximas etapas da reestruturação: uma possível oferta pública de ações
(IPO) da empresa. "Fiquei impressionado com a mentalidade de
investimento desses fundos. O horizonte fica entre três anos", conta
Monteiro de Carvalho.
A preocupação com a saída do investimento deve-se ao prazo de
desinvestimento dos fundos. U, deles tem prazo de sete anos e já existe
há três anos. Mas Monteiro de Carvalho considera o IPO uma boa
alternativa para o crescimento da empresa. "Inclusive porque eles
pagaram muito barato", brinca, apostando no potencial do negócio que
desenvolve há mais de cinco anos e que emprega 120 pessoas, a maior
parte dedicada a pesquisa e desenvolvimento.
Na avaliação de Monteiro de Carvalho, a Geociclo é essencialmente uma
empresa de pesquisa e inovação. Não à toa, a companhia se credenciou em
quatro oportunidades para receber recursos da Finep, em 2008, 2009,
2010 e 2012. O último aporte aprovado chegou a R$ 36 milhões, dos quais
R$ 12 milhões já foram liberados. "Ao todo, a Finep colocou cerca de R$
20 milhões na empresa", resume Judice.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
‘O monarca não é uma pessoa política’, diz rei da Suécia
- Em visita ao Brasil na semana passada, Carl Gustav XVI, revelou que tenta exercer uma monarquia moderna
- Seu papel, segundo ele, é abrir as portas de acadêmicos de seu país ao mundo, mantendo-se distante do sistema político
RIO — “Vocês
celebrarão um feriado amanhã, não é?”, perguntou Carl Gustaf
XVI, rei da Suécia há 40 anos, durante visita ao Rio na última
quinta-feira. Ao saber que o dia seguinte marcava o aniversário da
Proclamação da República, disse: “Está vendo, vocês decidiram
isso!”, concluindo uma conversa na qual procurou mostrar-se como um
homem aberto a mudanças ao comentar, em um país que foi império e
virou república, a permanência de monarquias nos dias de
hoje.
Muito distante dos poderes dos absolutistas de eras passadas e consciente das limitações políticas de um rei em seu país, Carl Gustaf XVI sabe que um monarca precisa manter-se relevante para seus súditos de outros modos. No caso desta passagem pelo Brasil, usou o peso de seu nome e seu cargo para abrir portas para uma delegação de executivos e acadêmicos da Suécia, à frente da Missão Real de Tecnologia. A iniciativa itinerante existe desde 1984, e este ano o Brasil foi o país escolhido. “Esta não é uma visita para vendas”, ressaltou o rei, marcando uma precavida distância do que julga estar fora de sua alçada.
O GLOBO: O incentivo da monarquia à tecnologia é uma forma de modernizar uma instituição tão antiga?
Carl Gustav XVI: Bom, para mim, é sempre uma possibilidade de aprendizado. Viajamos com executivos de diferentes indústrias, acadêmicos. Todos aprendem muito, cada um tem trajetórias completamente diferentes. Costumamos dizer que é uma universidade itinerante. Mas, claro, é muito importante para os integrantes dessa delegação que eles passem a se conhecer. É sobre fazer networking, também.
Então fazer contatos seria um aspecto importante da tarefa de um monarca hoje em dia.
Carl Gustav XVI: Mas é basicamente isso. Esta é apenas uma das viagens que eu faço. Às vezes em alguns países, não é o caso do Brasil, há uma certa dificuldade em entender o meu papel como membro e patrono da academia.
Para muitos em países republicanos, o papel do monarca não é muito claro. Para o senhor, qual o papel das monarquias hoje?
Carl Gustav XVI: É exatamente o que tento explicar. O monarca na Suécia é uma pessoa no sentido mais objetivo, não é uma pessoa política. É alguém que paira à parte do sistema político. Eu não atuo para vender produtos de empresas, mas abro espaço para conversas, reuniões.
Não é uma visita de vendas. Também não é política?
Carl Gustav XVI: Não. De forma alguma. Já vim ao Brasil em visitas oficiais para reunir-me com o presidente Lula, por exemplo, mas não anuncio publicamente nenhuma posição política. É claro, no âmbito privado, é possível discutir assuntos de interesse de ambas as partes, sem problemas.
O senhor é rei há 40 anos. Como vê a evolução da monarquia sueca pelas próximas quatro décadas?
Carl Gustav XVI: Talvez eu deva mudar a perspectiva desta pergunta. Eu tenho um lema (o lema de seu reinado): “Com os tempos.” Sempre tento acompanhar o desenvolvimento da sociedade. As mudanças têm acontecido de forma devagar. Você precisa sentir o que o público quer de uma monarquia moderna, e isso é algo que deve ser captado no ar, a vontade de mudança. Haverá, claro, na próxima geração, diferenças. Minha filha (Victoria) vai assumir o trono, não se sabe quando - a decisão não é minha. Acho que devemos sempre trabalhar dentro de nossas capacidades e nossas crenças.
Muito distante dos poderes dos absolutistas de eras passadas e consciente das limitações políticas de um rei em seu país, Carl Gustaf XVI sabe que um monarca precisa manter-se relevante para seus súditos de outros modos. No caso desta passagem pelo Brasil, usou o peso de seu nome e seu cargo para abrir portas para uma delegação de executivos e acadêmicos da Suécia, à frente da Missão Real de Tecnologia. A iniciativa itinerante existe desde 1984, e este ano o Brasil foi o país escolhido. “Esta não é uma visita para vendas”, ressaltou o rei, marcando uma precavida distância do que julga estar fora de sua alçada.
O GLOBO: O incentivo da monarquia à tecnologia é uma forma de modernizar uma instituição tão antiga?
Carl Gustav XVI: Bom, para mim, é sempre uma possibilidade de aprendizado. Viajamos com executivos de diferentes indústrias, acadêmicos. Todos aprendem muito, cada um tem trajetórias completamente diferentes. Costumamos dizer que é uma universidade itinerante. Mas, claro, é muito importante para os integrantes dessa delegação que eles passem a se conhecer. É sobre fazer networking, também.
Então fazer contatos seria um aspecto importante da tarefa de um monarca hoje em dia.
Carl Gustav XVI: Mas é basicamente isso. Esta é apenas uma das viagens que eu faço. Às vezes em alguns países, não é o caso do Brasil, há uma certa dificuldade em entender o meu papel como membro e patrono da academia.
Para muitos em países republicanos, o papel do monarca não é muito claro. Para o senhor, qual o papel das monarquias hoje?
Carl Gustav XVI: É exatamente o que tento explicar. O monarca na Suécia é uma pessoa no sentido mais objetivo, não é uma pessoa política. É alguém que paira à parte do sistema político. Eu não atuo para vender produtos de empresas, mas abro espaço para conversas, reuniões.
Não é uma visita de vendas. Também não é política?
Carl Gustav XVI: Não. De forma alguma. Já vim ao Brasil em visitas oficiais para reunir-me com o presidente Lula, por exemplo, mas não anuncio publicamente nenhuma posição política. É claro, no âmbito privado, é possível discutir assuntos de interesse de ambas as partes, sem problemas.
O senhor é rei há 40 anos. Como vê a evolução da monarquia sueca pelas próximas quatro décadas?
Carl Gustav XVI: Talvez eu deva mudar a perspectiva desta pergunta. Eu tenho um lema (o lema de seu reinado): “Com os tempos.” Sempre tento acompanhar o desenvolvimento da sociedade. As mudanças têm acontecido de forma devagar. Você precisa sentir o que o público quer de uma monarquia moderna, e isso é algo que deve ser captado no ar, a vontade de mudança. Haverá, claro, na próxima geração, diferenças. Minha filha (Victoria) vai assumir o trono, não se sabe quando - a decisão não é minha. Acho que devemos sempre trabalhar dentro de nossas capacidades e nossas crenças.
FONTE: Jornal O GLOBO
Bernardo Barbosa
Publicado: 18/11/13
domingo, 17 de novembro de 2013
Uma nação offline: Coreia do Norte
Impressionante a foto publicada em setembro de 2012 no site especial do
programa da Nasa.Vista do espaço, a Coreia do Norte se torna um fantasma mergulhado
na escuridão, onde é possível apenas vislumbrar um pequeno foco de luz vindo da
capital, Pyongyang, centro do regime. Em contraste, a Coreia do Sul aparece
plenamente iluminada. Só na capital falta
energia três vezes por semana, por muitas horas. Dá para imaginar ficar sem
energia num inverno de 20 graus negativos? O país não tem acesso à internet. A
Coreia do Norte tem sua versão da rede, mas restrita a funcionários do governo
e estudantes destacados. Até o início do ano era proibido entrar com celulares
no pais e turistas deixavam seus aparelhos no aeroporto. Sem o poder econômico chinês
para censurar a rede, o país censura aparelhos que possibilitam a conexão. Mas
nem pense em fazer ligações para fora do país: a rede telefônica não permite
nem mesmo que os funcionários da Air Koryo, empresa aérea controlada pelo
governo, possam fazer ligações internacionais nem quando é o caso de contatar
as sucursais da empresa em países vizinhos como China e Rússia. A comunicação
internacional, em casos como este, é resolvida através de uma tecnologia que,
no Ocidente, já morreu e só falta ser enterrada — o fax. Certamente esperamos o
dia em que esse governo cairá e todos esses coreanos desfrutem do mundo real
sem terem que ser obrigados a colocarem retratos de seus líderes nos prédios. Coreia do Norte: única dinastia comunista da
história, o país mais desconectado da internet — da realidade — e do mundo.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Rei da Suécia chega ao Rio de Janeiro para conhecer tecnologia
O rei Carlos XVI Gustavo, da Suécia, chegou ontem ao Rio de Janeiro, onde fica
até amanhã, sexta-feira. Ele não vem em visita oficial do governo, mas como
membro da Missão de Tecnologia da Academia Sueca de Ciências de
Engenharia, entidade da qual é patrono. O objetivo da visita é conhecer
as soluções tecnológicas e inovadoras que estão sendo adotadas por
empresas brasileiras.
Participam da comitiva 38 suecos, entre
executivos de grandes empresas e acadêmicos da Chalmers University of
Technology, onde o rei foi aluno na Suécia. Amanhã, o rei e sua comitiva
almoçam na Firjan com empresários fluminenses. Depois do almoço, o
grupo segue para o Maracanã. A programação inclui ainda visitas a
Petrobras e ao Museu Histórico Nacional. Há mais de 200 empresas suecas
instaladas no país, como Volvo, Tetra Pak, Electrolux, Sony Ericsson e
Scania.
Nos últimos dez anos, o intercâmbio comercial entre Brasil
e Suécia cresceu 162%, saltando de US$ 938 milhões em 2003 para US$ 2,5
bilhões em 2012. No período, as exportações brasileiras para o país
aumentaram 62%, alcançando US$ 480 milhões no ano passado. As
importações cresceram 209%, atingindo US$ 1,9 bilhão em 2012. No mesmo
período, a relação comercial do Rio com a Suécia cresceu 31%: pulou de
US$ 45,4 milhões em 2003 para US$ 59,4 milhões em 2012. As exportações
do estado do Rio para o país aumentaram 128%, somando US$ 8,6 milhões em
2012. As importações cresceram 22%, atingindo US$ 50,7 milhões no ano
passado.
Hoje o rei e a comitiva real estiveram visitando o
Campus de Laboratórios do Inmetro, em Xerém, Caxias. Com o presidente do
Inmetro, João Jornada, o rei descerrou uma placa comemorativa
registrando sua visita (foto). A placa ficará exibida no campus. O rei e
sua comitiva visitaram os laboratórios de Metrologia de Materiais, que
cuida de pesquisas em nanometrologia, área de muito interesse da Suécia.
O presidente do Inmetro, João Jornada, presenteou o rei Carlos XVI
Gustavo com o monograma real gravado em silício, com dimensões
nanométricas, visíveis em microscópio. "Estou lhe presenteando com a
nanotecnologia, um novo mundo", disse Jornada.
Durante o encontro
promovido pelo Inmetro, os principais temas abordados foram Tecnologia,
Inovação e Competitividade, junto a representantes da Academia Real de
Engenharia da Suécia, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (Mdic), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep),
Fundação Getúlio Vargas (FGV), da Firjan, da Academia Brasileira de
Ciências (ABC), entre outros.
Marcadores:
Chalmers University of Technology,
Ericsson,
king Carl XVI Gustaf,
King of Sweden,
Scania,
Suécia,
Tetra Pak,
Volvo
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Preparação de Juiz de Fora para receber eventos impressiona organizadores e promotores de São Paulo
A estrutura e a preparação de Juiz de Fora para receber eventos e negócios surpreenderam organizadores, promotores de eventos e empresários de São Paulo no encontro “Juiz de Fora: Uma Nova Oportunidade Para Seus Negócios e Eventos”. O evento, realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e pelo Sebrae nesta terça-feira, 12, no Espaço Minas Gerais, na capital paulista, teve a presença do prefeito Bruno Siqueira, do secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Geração de Emprego e Renda, André Zuchi, e do secretário de Comunicação Social, Michael Guedes.
O prefeito, os secretários e os integrantes da Rede de Turismo de Negócios e Eventos de Juiz de Fora receberam os convidados com o típico café da manhã mineiro, uma alusão à receptividade e hospitalidade do povo juiz-forano. Bruno Siqueira deu boas-vindas aos presentes e destacou a importância do encontro para o município. “Estamos aqui para apresentar o potencial da nossa cidade e mostrar que estamos preparados para receber eventos que, normalmente, são realizados em grandes metrópoles. A Prefeitura entende a importância desta oportunidade de apresentar Juiz de Fora a esse mercado. Esperamos, em breve, recebê-los”, destacou o prefeito.
Abrindo o evento, o presidente da Associação Brasileira de Empresas e Eventos (Abeoc), Rodrigo Cordeiro, diretor da Acqua Consultoria, falou do importante momento vivido pela cidade de Minas. “Juiz de Fora vive um momento próspero para o setor de eventos, apresentando-se ao mercado de São Paulo como destino de excelência. A presença do prefeito e de seu secretariado mostra o engajamento da cidade e a importância dada ao setor”, disse.
O gerente regional do Sebrae Minas, João Roberto Marques Lobo, ressaltou os motivos pelos quais Juiz de Fora é considerada destino de excelência no segmento. “Hoje os profissionais do trade de Juiz de Fora são competentes e não deixam a desejar para os grandes centros. Esse é um dos motivos que colocam a cidade na rota das melhores para receber turismo de eventos e negócios”, argumentou.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Geração de Emprego e Renda, André Zuchi, apresentou os dados econômicos e a infraestrutura local. Michael Guedes, secretário de Comunicação Social, falou do perfil do município “que faz de Juiz de Fora uma das melhores cidades do Brasil para receber eventos”. Entre os pontos de destaque, Michael abordou o pioneirismo da cidade, a inovação, aglomeração e qualidade de vida. “Ao mesmo tempo em que aproveitamos a proximidade dos grandes centros, vivemos o distanciamento dos problemas comuns nestes”, declarou.
Os dados surpreenderam os promotores de evento presentes, como destacou o presidente da Abeoc de São Paulo, Osvaldo Barbosa: “Estou impressionado com os equipamentos e a preparação de Juiz de Fora para receber eventos. Impressionado com a grandeza da cidade.” Entre os números expostos aos presentes, estão os apresentados pela promotora de eventos Simone Fernandes, que revelaram a diferença de 35% nos gastos para a realização de um evento em São Paulo e em Juiz de Fora.
O encontro também contou com o depoimento de Flávia Rocha, organizadora do concurso “Comida di Buteco”, referência em Juiz de Fora. “Em 25 anos de trajetória é a primeira vez que vejo uma cidade apresentar ao mercado de São Paulo. Em três anos do evento Comida di Buteco em Juiz de Fora, é a cidade com o maior retorno sobre investimento para o concurso”, revelou.
Ao final do evento, os presentes receberam como brindes cervejas artesanais produzidas na cidade, distribuídas pelo Circuito Turístico Caminho Novo. “Juiz de Fora teve a primeira cerveja artesanal de Minas Gerais. O produto tem tudo a ver com o nosso público: depois dos negócios, os visitantes querem conhecer nossa gastronomia e a cerveja artesanal agrega nesse sentido”, disse a presidente do Circuito, Danielle Feyo.
Para a organizadora de eventos Renata Souza, da empresa Soma, de São Paulo, Juiz de Fora está preparada. “Achei o evento muito interessante, com informações que eu não tinha. Os valores são atrativos. Não conhecia Juiz de Fora”, salientou.
O prefeito, os secretários e os integrantes da Rede de Turismo de Negócios e Eventos de Juiz de Fora receberam os convidados com o típico café da manhã mineiro, uma alusão à receptividade e hospitalidade do povo juiz-forano. Bruno Siqueira deu boas-vindas aos presentes e destacou a importância do encontro para o município. “Estamos aqui para apresentar o potencial da nossa cidade e mostrar que estamos preparados para receber eventos que, normalmente, são realizados em grandes metrópoles. A Prefeitura entende a importância desta oportunidade de apresentar Juiz de Fora a esse mercado. Esperamos, em breve, recebê-los”, destacou o prefeito.
Abrindo o evento, o presidente da Associação Brasileira de Empresas e Eventos (Abeoc), Rodrigo Cordeiro, diretor da Acqua Consultoria, falou do importante momento vivido pela cidade de Minas. “Juiz de Fora vive um momento próspero para o setor de eventos, apresentando-se ao mercado de São Paulo como destino de excelência. A presença do prefeito e de seu secretariado mostra o engajamento da cidade e a importância dada ao setor”, disse.
O gerente regional do Sebrae Minas, João Roberto Marques Lobo, ressaltou os motivos pelos quais Juiz de Fora é considerada destino de excelência no segmento. “Hoje os profissionais do trade de Juiz de Fora são competentes e não deixam a desejar para os grandes centros. Esse é um dos motivos que colocam a cidade na rota das melhores para receber turismo de eventos e negócios”, argumentou.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Geração de Emprego e Renda, André Zuchi, apresentou os dados econômicos e a infraestrutura local. Michael Guedes, secretário de Comunicação Social, falou do perfil do município “que faz de Juiz de Fora uma das melhores cidades do Brasil para receber eventos”. Entre os pontos de destaque, Michael abordou o pioneirismo da cidade, a inovação, aglomeração e qualidade de vida. “Ao mesmo tempo em que aproveitamos a proximidade dos grandes centros, vivemos o distanciamento dos problemas comuns nestes”, declarou.
Os dados surpreenderam os promotores de evento presentes, como destacou o presidente da Abeoc de São Paulo, Osvaldo Barbosa: “Estou impressionado com os equipamentos e a preparação de Juiz de Fora para receber eventos. Impressionado com a grandeza da cidade.” Entre os números expostos aos presentes, estão os apresentados pela promotora de eventos Simone Fernandes, que revelaram a diferença de 35% nos gastos para a realização de um evento em São Paulo e em Juiz de Fora.
O encontro também contou com o depoimento de Flávia Rocha, organizadora do concurso “Comida di Buteco”, referência em Juiz de Fora. “Em 25 anos de trajetória é a primeira vez que vejo uma cidade apresentar ao mercado de São Paulo. Em três anos do evento Comida di Buteco em Juiz de Fora, é a cidade com o maior retorno sobre investimento para o concurso”, revelou.
Ao final do evento, os presentes receberam como brindes cervejas artesanais produzidas na cidade, distribuídas pelo Circuito Turístico Caminho Novo. “Juiz de Fora teve a primeira cerveja artesanal de Minas Gerais. O produto tem tudo a ver com o nosso público: depois dos negócios, os visitantes querem conhecer nossa gastronomia e a cerveja artesanal agrega nesse sentido”, disse a presidente do Circuito, Danielle Feyo.
Para a organizadora de eventos Renata Souza, da empresa Soma, de São Paulo, Juiz de Fora está preparada. “Achei o evento muito interessante, com informações que eu não tinha. Os valores são atrativos. Não conhecia Juiz de Fora”, salientou.
Bela Ischia investe R$400 mil
Com fábrica em Astolfo Dutra, na Zona da Mata mineira, a Bela Ischia
coloca neste mês no mercado dois novos sabores de sucos tropicais –
graviola e acerola. A empresa investiu cerca de R$400 mil no lançamento
dos dois sucos prontos. De acordo com a diretora Renata Tilli, a Bela
Ischia – líder no mercado de venda de sucos prontos concentrados em MG,
RJ e ES – deve fechar o ano com crescimento de 30% ante o ano passado.
4 milhões de litros de suco por mês são produzidos
8 milhões de litros de suco por mês é a capacidade
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Mario Garnero convidado por Primeiro-Ministro israelense para falar em conferência sobre biocombustíveis
Mario Garnero, fundador
e presidente do Brasilinvest, primeiro merchant bank brasileiro, é
um dos principais personagens por trás do lançamento da produção
em massa do etanol no Brasil e foi convidado pelo Primeiro-Ministro
de Israel Benjamin Netanyahu para ser um palestrante na conferência
Bloomberg Fuel Choices, que será realizadaem Tel Aviv nos dias 12 e
13 de novembro. Israel vem liderando as pesquisas em biocombustíveis
e energia limpa desde que estabeleceu o objetivo mais ambicioso do
mundo: modificar seu sistema de transporte de modo que 60% do seu
consumo de combustível provenham de novas tecnologias até 2025.
Garnero, que ainda hoje
é chamado de “pai do etanol”, falará no primeiro painel do
evento – “Estabelecendo uma agenda para Israel e para o mundo”
– juntando-se a Robert McFarlane, presidente do Instituto para
Análise de Segurança Global e co-fundador do Conselho de Segurança
em Energia dos Estados Unidos; Professor Eugene Kandell, diretor da
Comissão Nacional de Economial de Israel; e Bill Richardson,
ex-Governador do Novo México. “Espero que a experiência
brasileira com etanol estimule e inspire outros países a começar
uma produção em massa de biocombustíveis. É produtivo, é
possível e, atualmente, é uma necessidade para um futuro melhor”,
disse Garnero.
Sem falsas ilusões
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Agência Nacional do Petróleo
(ANP) preparam uma iniciativa conjunta para todo o país. A ideia é
prestar esclarecimentos para o mercado sobre os riscos das atividades de
petróleo no Brasil. Um dos objetivos é mostrar que a indústria pode ter
mais erros do que acertos. Ou seja, é mais comum do que se imagina não
achar petróleo após a perfuração de poços.Um exemplo interessante vem da Bacia de Campos, que responde por mais de
80% da produção nacional de petróleo. Lá, a cada seis poços perfurados,
apenas um é declarado comercial. A nova campanha será anunciada até
janeiro de 2014.
domingo, 10 de novembro de 2013
Juiz de Fora entre as 20 melhores cidades
Orgulhoso em ler agora na Revista EXAME que Juiz de Fora é a 14º no ranking das 20 melhores cidades para morar depois da aposentadoria. A reportagem mostra que o aumento radical da expectativa de vida mudará a cara do mundo nas próximas décadas - e isso deverá se transformar em imensas oportunidades para as economias e para as empresas.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Guerra Santa: Valdemiro vai à Justiça e quer R$ 200 milhões de indenização
A Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo
Valdemiro Santiago, decidiu entrar na Justiça contra o Grupo
Bandeirantes de Televisão, proprietário do Canal 21, por causa da
rescisão unilateral de um contrato de compra e venda com a emissora,
segundo seus advogados. O Canal 21 transmitia, até a meia-noite de
quinta-feira, a programação religiosa da igreja, durante 23 horas ao
dia. A Mundial quer R$ 200 milhões de indenização.
A igreja de Valdemiro - uma dissidência da Universal do Reino de
Deus, do bispo Edir Macedo - pagava R$ 8,5 milhões ao mês ao grupo Band.
Mas atrasou pagamentos e a dívida chegou a R$ 21 milhões. A Universal,
concorrente direta, entrou no negócio, pagou mais e desbancou o apóstolo
Valdemiro. A programação religiosa deveria continuar a ser veiculada
até a conclusão de uma auditoria.
Quinta-feira, a empresa WS Music, de
propriedade de Valdemiro - que oficialmente detém o contrato de compra e
venda com a Rede 21 -, notificou a Band, por meio de seus advogados,
Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Miguel Pereira Neto, sobre a
quebra contratual do negócio envolvendo as duas empresas. Há cerca de
10 dias, a emissora havia informado oficialmente a Mundial sobre a
"inadimplência" contratual.
Kakay, contratado por Valdemiro, é conhecido como "o advogado de
todas as causas". Defende o cantor Roberto Carlos e já atuou em casos
polêmicos em favor de famosos como Duda Mendonça (no mensalão), Marconi
Perillo, Demóstenes Torres e Carlos Cachoeira.
A Band justifica a rescisão do contrato com a inadimplência, mas a WS contesta e aponta "além de vários outros itens contratuais ilegais constatados como, por exemplo, a existência de um terceiro sócio na Rede 21 (TV Cidade)", a falta "de prestação de contas sobre despesas administrativas". Os advogados disseram que a rescisão do contrato "deve-se a interesses financeiros e comerciais, envolvendo outra empresa que estaria interessada no canal".
Em nota, a A WS diz que ingressará com medida judicial contra "as condutas arbitrárias" do Grupo Band, "dentre as quais a interrupção abrupta da programação da TV Mundial, bem como cobrará todos os danos experimentados em razão das atitudes praticadas". A assessoria do grupo Bandeirantes informou que não comenta esse assunto. Procurado, o vice-presidente da Band, Paulo Saad, não foi encontrado.
Juiz de Fora: uma nova oportunidade para seus negócios e eventos
Na próxima terça-feira, 12, acontece em São Paulo (SP) o encontro ‘Juiz de Fora: uma nova oportunidade para seus negócios e eventos’, realizado pela Prefeitura de Juiz de Fora, Sebrae-MG e com o apoio da Companhia Mineira de Promoções (Prominas) e da Associação Brasileira das Empresas de Eventos (Abeoc).
Aberto a empresários e realizadores de eventos de todo o país, o encontro busca parcerias e negócios para o nosso município.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
100 milhões de reais para empresas de TI em Minas
Em 2014, vai chover um pouquinho mais na horta das empresas de TI instaladas em Minas Gerais. O BDMG deverá liberar cerca de R$ 100 milhões, 20% a mais
do que a cifra prevista para este ano.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Nova data do nascimento de Jesus
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, está caprichando: depois de
criar o vice-ministério da Suprema Felicidade (por que é
"vice-ministério" e não "ministério"?), decidiu mudar por decreto a data
tradicional do nascimento de Jesus. Na Venezuela, o Natal passou a ser
comemorado no dia 1º de Novembro. "Queremos a felicidade para todo o
povo, a paz", disse Maduro. "O Natal antecipado é a melhor vacina para
aqueles que querem inventar tumulto e violência". E - acredite - inaugurou em Caracas a Feira Natalina Socialista 2013. Que
o caro leitor não se assuste: Maduro já conversou com um passarinho, a
quem considerou porta-voz do falecido presidente Hugo Chávez; e viu nas
paredes de um túnel que está sendo escavado em Caracas a imagem de Hugo
Chávez, que estaria ali para solidarizar-se com os operários. Maduro é
assim mesmo.
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Pimenta nos olhos
Pimenta nos olhos
Por Carlos Brickmann
A espionagem americana era intolerável, tanto que a presidente Dilma
cancelou a visita ao presidente Obama. Mas a espionagem do Brasil é boa e
desejável, tanto que os brasileiros que vazaram sua existência serão
severamente punidos, segundo nota do Governo. “O vazamento de relatórios
classificados como secretos constitui crime”, informa Brasília.
Snowden, aqui como lá, iria a julgamento.
O Governo brasileiro tem razão nos dois casos; e não tem razão em
nenhum dos dois. A espionagem deve ser combatida, deve haver protestos
diplomáticos; mas sabendo-se que quem combate a espionagem também a faz.
É dupla moral, sim. Faz parte do jogo internacional. Espionagem é um
fato da vida: existiu, existe e continuará existindo, entre inimigos e
amigos. Há que proteger-se, há que evitá-la, sabendo que sempre
existirá. Há que monitorar amigos e inimigos, sabendo que, se
descobrirem, haverá protestos e encenações de grande indignação. Só não
se pode levar a sério as promessas de que essas coisas agora vão mudar.
Às vezes, espionar é vital. Richard Sorge, jornalista alemão a
serviço da União Soviética no Japão, soube que a Alemanha declararia
guerra a Moscou; Stalin não acreditou nele e foi surpreendido. Mais
tarde, Sorge informou que o Japão não atacaria a URSS, permitindo que as
tropas soviéticas fossem deslocadas para a frente alemã. Alguém
acredita que algum país possa desistir dessas informações? O Brasil
também as quer, claro.
Só não precisava passar pelo ridículo de ficar bravo com a espionagem de lá e com os vazadores da espionagem daqui.
Final infeliz
Richard Sorge foi capturado pelos japoneses, que o ofereceram à URSS em troca de espiões presos pelos soviéticos. Moscou rejeitou a proposta, alegando que nem sabia quem era aquele senhor. Sorge foi enforcado. Vinte anos depois, foi-lhe outorgado o título (merecido) de Herói da União Soviética.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Um Príncipe Injustiçado
Conde d'Eu
"No recém lançado livro "Depois da Glória",do embaixador Vasco
Mariz,editora Civilização Brasileira,o autor trata no capítulo "Um
Príncipe Injustiçado",do Príncipe Gastão de Orleans, Conde d'Eu (1842 -
1922),príncipe - consorte da Princesa Dona Isabel, a Redentora, e revela
uma curiosidade:
"Em 2002,fui designado por Arno Wehling,presidente do I.H.G.B.,para representar a entidade em uma conferência interamericana de institutos históricos em Assunção do Paraguai.Lá pronunciei um discurso sobre a formação da fronteira do Mato Grosso,pesando bem as palavras para não sensibilizar os donos da casa.Creio que agradei,mas ao comparecer a um almoço na residência do presidente do Instituto Histórico Paraguaio,ocorreu um fato extraordinário que me surpreendeu muito.
De acordo com a minha prática diplomática,fui o primeiro a chegar e ao entrar no salão principal da residência encontrei várias crianças brincando.Quase ao mesmo tempo ingressou na sala uma senhora que se dirigiu às crianças aos gritos,dizendo lhes mais ou menos o seguinte:
"Parem! Basta! Vão brincar lá fora no jardim,senão mando chamar o Conde d'Eu."
"Em 2002,fui designado por Arno Wehling,presidente do I.H.G.B.,para representar a entidade em uma conferência interamericana de institutos históricos em Assunção do Paraguai.Lá pronunciei um discurso sobre a formação da fronteira do Mato Grosso,pesando bem as palavras para não sensibilizar os donos da casa.Creio que agradei,mas ao comparecer a um almoço na residência do presidente do Instituto Histórico Paraguaio,ocorreu um fato extraordinário que me surpreendeu muito.
De acordo com a minha prática diplomática,fui o primeiro a chegar e ao entrar no salão principal da residência encontrei várias crianças brincando.Quase ao mesmo tempo ingressou na sala uma senhora que se dirigiu às crianças aos gritos,dizendo lhes mais ou menos o seguinte:
"Parem! Basta! Vão brincar lá fora no jardim,senão mando chamar o Conde d'Eu."
Ante essa
ameaça terrível as crianças fugiram imediatamente e a senhora se
desculpou pela balbúrdia.Confesso que fiquei paralisado de surpresa,mas
depois aproveitei para conversar com colegas paraguaios presentes ao
congresso sobre a cena que havia presenciado.Todos me confirmaram:O
Conde d"Eu é o brasileiro mais detestado no Paraguai e é,até hoje,o
bicho - papão das crianças paraguaias.Apressei me a esclarecer - lhes
que o Conde d'Eu era francês,neto do rei da França Luis Felipe e genro
do Imperador,mas ouvi frases agressivas contra o comandante em chefe das
tropas da Tríplice Aliança na última etapa
da Guerra do Paraguai".Mas para o bisneto do Conde d'Eu ,o Príncipe Dom
Bertrand de Orleans e Bragança:"Bicho - Papão realmente foi o ditador
Solano Lopez.Coube ao meu bisavô a fase mais cruel da guerra,finalizá - lá, e é bom lembrar que o Conde d'Eu libertou os escravos no Paraguai,antes da esposa ,a Princesa Dona Isabel, no Brasil em 1888."
VEM AÍ O BAR EM BAR, O FESTIVAL QUE TÁ NA BOCA DO POVO
Evento
acontece de 07 de novembro a 1º de dezembro
com a
participação de 13 bares em Juiz de Fora
Aqueles
que não dispensam o bom papo em um ambiente de descontração e
celebração, com cerveja gelada e tira-gostos deliciosos, podem se
preparar. Com o slogan “Tá na boca do povo”, a Associação
Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) promoverá a sétima
edição do Bar em Bar, que promete movimentar o Brasil de ponta a
ponta no período de 7 de novembro a 1° de dezembro.
Em Minas
Gerais, o Bar em Bar traz para o público nada menos que 80
participantes, configurando-se como o maior festival em número de
bares já realizado no estado. São 62 estabelecimentos em Belo
Horizonte, 01 em Contagem, 01 em Brumadinho, 01 em Cachoeira do
Campo, 02 em São João del Rei e 13 em Juiz de Fora (Apriori,
Pro-Copão, Bodega do Tropeiro, Cantagalo, Carioca do Brejo,
Churrasqueira São Mateus, Churrasqueira Alto dos Passos, Espeto &
Cia, Estação grill, Estância Dom Viçoso, Filezinho Grill,
Mercearia Gastrô e Quintal).
A grande
novidade do Bar em Bar 2013 é a promoção “Terça é dia de bar”.
Em qualquer terça-feira do período, os clientes que apresentarem o
guia ou aplicativo do festival em um dos bares participantes terão
50% de desconto no preço das porções inscritas. Os aplicativos
estão à disposição para ser baixados gratuitamente na App Store e
Google Play desde o dia 1° de novembro.
A
expectativa de vendas para o período do Bar em Bar é de 30.000
petiscos, gerando uma movimentação financeira de 1 milhão de reais
em Minas Gerais. Os bares oferecem opções para todos os gostos e
bolsos, com preços que vão de R$15,00 a R$43,50 e podem ser
comprados pela metade do preço às terças-feiras. Os tira-gostos
são servidos nos próprios bares conforme os horários de
funcionamento de cada estabelecimento. Confira a lista completa dos
80 bares, com as respectivas porções no site ou na fanpage do
festival.
Serviço:
Festival
Bar em Bar:
7
de novembro a 1° de dezembro em 80 bares de Minas Gerais, sendo 13
em Juiz de Fora.
Site:
www.barembar.com.br
Fanpage:
www.facebook.com/barembarminas
Informações:
(32) 3218-4080 (Abrasel/ZM)
(32) 3215-3087 (909
Comunicação)
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Guido Mantega, um legítimo membro da esquerda caviar!
Enquanto as principais companhias aéreas do país
passam a cobrar pelos lanches oferecidos a bordo para economizar nas
despesas, os lanches oferecidos ao ministro da Fazenda, Guido
Mantega, chegam a incluir canapés de caviar, camarão e salmão
defumado. As regalias podem chegar a R$ 74,6 mil por ano, valor do
contrato firmado pelo Ministério da Fazenda com a RA Catering LTDA,
empresa especializada no fornecimento de refeições rápidas para
companhias aéreas.
O contrato, assinado em outubro, tem validade de
um ano e prevê o fornecimento de refeições e lanches quando do
deslocamento do ministro e comitiva partindo de Brasília, para
outras localidades da Federação ou ao exterior, em aeronave da
Força Aérea Brasileira (FAB).
Os serviços foram contratados por meio de
inexigibilidade de licitação, com fundamento no artigo 25 da Lei nº
8.666, de 1993 (lei de licitações), que prevê a inexigibilidade de
licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial
para a contratação de serviços técnicos de natureza singular, com
profissionais ou empresas de notória especialização.
O valor mensal estimado é de R$ 6,2 mil, o qual
não necessariamente será empenhado, pois a demanda é vinculada à
necessidade do serviço. O Contas Abertas só encontrou uma nota de
empenho direcionada a empresa até o momento, no valor de R$ 1 mil.
O contrato prevê o fornecimento de água mineral,
refrigerantes e sucos diversos, almoços e jantares, bandejas de
frutas inteiras e fatiadas, breakfasts e cafés. Sanduíches de atum,
frango e peito de peru, iogurtes,chocolates, sopa e queijos diversos
completam o cardápio oferecido pela RA Catering, que também oferece
caixa acrílica, embalagens de alumínio e gelo em cubos.
Enquanto
as principais companhias aéreas do país passam a cobrar pelos lanches
oferecidos a bordo para economizar nas despesas, os lanches oferecidos
ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegam a incluir canapés de
caviar, camarão e salmão defumado. As regalias podem chegar a R$ 74,6
mil por ano, valor do contrato firmado pelo Ministério da Fazenda com a
RA Catering LTDA, empresa especializada no fornecimento de refeições
rápidas para companhias aéreas.
O contrato, assinado em outubro, tem
validade de um ano e prevê o fornecimento de refeições e lanches quando
do deslocamento do ministro e comitiva partindo de Brasília, para outras
localidades da Federação ou ao exterior, em aeronave da Força Aérea
Brasileira (FAB).
Os serviços foram contratados por meio de inexigibilidade de
licitação, com fundamento no artigo 25 da Lei nº 8.666, de 1993 (lei de
licitações), que prevê a inexigibilidade de licitação quando houver
inviabilidade de competição, em especial para a contratação de serviços
técnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização.O valor mensal estimado é de R$ 6,2 mil, o qual não necessariamente será empenhado, pois a demanda é vinculada à necessidade do serviço. O Contas Abertas só encontrou uma nota de empenho direcionada a empresa até o momento, no valor de R$ 1 mil.
O contrato prevê o fornecimento de água mineral, refrigerantes e sucos diversos, almoços e jantares, bandejas de frutas inteiras e fatiadas, breakfasts e cafés. Sanduíches de atum, frango e peito de peru, iogurtes,chocolates, sopa e queijos diversos completam o cardápio oferecido pela RA Catering, que também oferece caixa acrílica, embalagens de alumínio e gelo em cubos.
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Enquanto
as principais companhias aéreas do país passam a cobrar pelos lanches
oferecidos a bordo para economizar nas despesas, os lanches oferecidos
ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegam a incluir canapés de
caviar, camarão e salmão defumado. As regalias podem chegar a R$ 74,6
mil por ano, valor do contrato firmado pelo Ministério da Fazenda com a
RA Catering LTDA, empresa especializada no fornecimento de refeições
rápidas para companhias aéreas.
O contrato, assinado em outubro, tem
validade de um ano e prevê o fornecimento de refeições e lanches quando
do deslocamento do ministro e comitiva partindo de Brasília, para outras
localidades da Federação ou ao exterior, em aeronave da Força Aérea
Brasileira (FAB).
Os serviços foram contratados por meio de inexigibilidade de
licitação, com fundamento no artigo 25 da Lei nº 8.666, de 1993 (lei de
licitações), que prevê a inexigibilidade de licitação quando houver
inviabilidade de competição, em especial para a contratação de serviços
técnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização.O valor mensal estimado é de R$ 6,2 mil, o qual não necessariamente será empenhado, pois a demanda é vinculada à necessidade do serviço. O Contas Abertas só encontrou uma nota de empenho direcionada a empresa até o momento, no valor de R$ 1 mil.
O contrato prevê o fornecimento de água mineral, refrigerantes e sucos diversos, almoços e jantares, bandejas de frutas inteiras e fatiadas, breakfasts e cafés. Sanduíches de atum, frango e peito de peru, iogurtes,chocolates, sopa e queijos diversos completam o cardápio oferecido pela RA Catering, que também oferece caixa acrílica, embalagens de alumínio e gelo em cubos.
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Enquanto
as principais companhias aéreas do país passam a cobrar pelos lanches
oferecidos a bordo para economizar nas despesas, os lanches oferecidos
ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegam a incluir canapés de
caviar, camarão e salmão defumado. As regalias podem chegar a R$ 74,6
mil por ano, valor do contrato firmado pelo Ministério da Fazenda com a
RA Catering LTDA, empresa especializada no fornecimento de refeições
rápidas para companhias aéreas.
O contrato, assinado em outubro, tem
validade de um ano e prevê o fornecimento de refeições e lanches quando
do deslocamento do ministro e comitiva partindo de Brasília, para outras
localidades da Federação ou ao exterior, em aeronave da Força Aérea
Brasileira (FAB).
Os serviços foram contratados por meio de inexigibilidade de
licitação, com fundamento no artigo 25 da Lei nº 8.666, de 1993 (lei de
licitações), que prevê a inexigibilidade de licitação quando houver
inviabilidade de competição, em especial para a contratação de serviços
técnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização.O valor mensal estimado é de R$ 6,2 mil, o qual não necessariamente será empenhado, pois a demanda é vinculada à necessidade do serviço. O Contas Abertas só encontrou uma nota de empenho direcionada a empresa até o momento, no valor de R$ 1 mil.
O contrato prevê o fornecimento de água mineral, refrigerantes e sucos diversos, almoços e jantares, bandejas de frutas inteiras e fatiadas, breakfasts e cafés. Sanduíches de atum, frango e peito de peru, iogurtes,chocolates, sopa e queijos diversos completam o cardápio oferecido pela RA Catering, que também oferece caixa acrílica, embalagens de alumínio e gelo em cubos.
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Enquanto
as principais companhias aéreas do país passam a cobrar pelos lanches
oferecidos a bordo para economizar nas despesas, os lanches oferecidos
ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegam a incluir canapés de
caviar, camarão e salmão defumado. As regalias podem chegar a R$ 74,6
mil por ano, valor do contrato firmado pelo Ministério da Fazenda com a
RA Catering LTDA, empresa especializada no fornecimento de refeições
rápidas para companhias aéreas.
O contrato, assinado em outubro, tem
validade de um ano e prevê o fornecimento de refeições e lanches quando
do deslocamento do ministro e comitiva partindo de Brasília, para outras
localidades da Federação ou ao exterior, em aeronave da Força Aérea
Brasileira (FAB).
Os serviços foram contratados por meio de inexigibilidade de
licitação, com fundamento no artigo 25 da Lei nº 8.666, de 1993 (lei de
licitações), que prevê a inexigibilidade de licitação quando houver
inviabilidade de competição, em especial para a contratação de serviços
técnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória
especialização.O valor mensal estimado é de R$ 6,2 mil, o qual não necessariamente será empenhado, pois a demanda é vinculada à necessidade do serviço. O Contas Abertas só encontrou uma nota de empenho direcionada a empresa até o momento, no valor de R$ 1 mil.
O contrato prevê o fornecimento de água mineral, refrigerantes e sucos diversos, almoços e jantares, bandejas de frutas inteiras e fatiadas, breakfasts e cafés. Sanduíches de atum, frango e peito de peru, iogurtes,chocolates, sopa e queijos diversos completam o cardápio oferecido pela RA Catering, que também oferece caixa acrílica, embalagens de alumínio e gelo em cubos.
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ABC da Construção recebe aporte de R$ 70 milhões
Há cinco anos, Tiago Moura Mendonça assumiu o
comando de uma das empresas de sua família, uma rede de lojas de
materiais de construção de Minas Gerais, chamada ABC da Construção.
Foi seu avô, que tinha uma bagagem de anos no ramo, quem fundou a
empresa em 1990. Quando se sentou na cadeira de diretor-presidente,
Mendonça, que à época tinha apenas 27 anos, começou a pôr em
prática mudanças para profissionalizar e expandir o negócio.
Na semana passada, ele fechou um acordo para uma
injeção de R$ 70 milhões na empresa. O objetivo é dar base a um
plano de crescimento ambicioso: até 2016, passar das atuais 32 lojas
para 90 unidades e elevar o faturamento para R$ 500 milhões - este
ano deve ficar um pouco abaixo de R$ 180 milhões. Hoje, diz o
empresário, a ABC já é, em número de lojas, a maior varejista do
ramo de construção em Minas.
Parte dos R$ 70 milhões virá da própria família
do empresário. Parte virá da Conedi Participações, uma companhia
da família Menin - fundadora e proprietária da construtora MRV. As
duas são mineiras.
"Eu tinha sido procurado por fundos, mas esse
relacionamento mais próximo [com os Menin] vai nos ajudar melhor a
concretizar nossos planos de expansão", disse Mendonça. O
diretor-presidente da Conedi (holding que atua como investidora em
diversas empresas pelo país) é outro jovem herdeiro empresarial,
João Vitor Menin, filho de Rubens Menin, da MRV. Rubens é também o
presidente do conselho da Conedi, que para essa operação com a rede
de materiais de construção foi assessorada pelo banco BTG Pactual.
Os Menin terão participação nas decisões da
ABC da Construção, por meio de sua participação no conselho
administrativo da empresa. As partes não revelaram qual a fatia de
cada uma no aporte de R$ 70 milhões.
O varejo de material de construção brasileiro -
que de janeiro a agosto registrou alta de vendas de 7% em volume e de
10% em valor, segundo dados do IBGE - tem chamado a atenção de
investidores e também de grupos internacionais. O maior e mais
recente movimento nessa área foi feito pelo grupo chileno Falabella,
que entrou no país com a compra do controle da Dicico, numa operação
de R$ 388 milhões.
Tiago Mendonça já havia feito uma operação de
captação em 2011. A Fir Capital investiu um montante não
divulgado, que ajudou a ABC da Construção, diz o empresário, a
contratar uma diretoria profissional e a adotar métodos de
governança - os resultados passaram a ser auditados pela KPMG.
Formado em engenharia, Mendonça enveredou pela
administração. Completou seus estudos nessa área na Pontifícia
Universidade Católica (PUC) do Rio e em IAE Grenoble, na França.
A ampliação no número de lojas da ABC já está
em andamento. "Definimos 40 locais e os nossos planos são abrir
essas lojas nos próximos 18 meses. Já estamos treinando equipe",
disse Mendonça.
As novas unidades serão principalmente em Minas
Gerais. O objetivo é consolidar a presença em regiões onde a ABC
já opera e estrear em outras. "Esse caixa vai nos permitir
avaliar oportunidades de atuar em outros Estados e também de algumas
aquisições."
A ABC concorre com grandes redes, como Leroy
Merlin e Telha Norte, e com uma miríade de lojas locais, que no
interior conta com uma clientela fiel - e que em muitos casos faz uma
concorrência desleal e difícil por causa da informalidade, segundo
Mendonça.
Mesmo assim, a ABC tem crescido ao ritmo de 40%
ano. "O nosso plano de expansão prevê pelo menos manter essa
taxa de crescimento". Para ele, o desempenho está diretamente
associado às melhorias em sua empresa, mas também à elevação da
renda e ao aumento do número de famílias com casa própria, graças
ao crédito imobiliário mais fácil.
Além da expansão da rede e de possíveis
aquisições, estão nos planos de Mendonça a criação de uma
plataforma para compras on-line. "Esse novo aporte será todo
para a expansão. A empresa tem zero de dívida líquida",
disse.
Por Marcos de
Moura e Souza | Jornal VALOR Econômico
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