domingo, 29 de abril de 2012

Da Tijuca para Wall Street

Acabei de ler a entrevista com o banqueiro André Esteves na Revista Época dessa semana, uma trajetória de sucesso e lições para os empreendedores brasileiros. Estrela maior da nova geração de banqueiros brasileiros e principal empreendedor do setor financeiro do país nas últimas décadas, Esteves é o grande responsável pela transformação do Pactual de um pequeno banco de investimentos carioca numa poderosa casa bancária, respeitada e admirada em todo o mundo.
 
 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A ociosidade de um vereador na Câmara de Juiz de Fora

Acabei de ler na coluna Painel, da Tribuna de Minas, que o vereador Roberto Cupolillo (Betão - PT) anunciou na Câmara que está preparando um projeto de lei para mudar o nome da Avenida Presidente Costa e Silva, no Bairro São Pedro. Segundo o nobre vereador os moradores e a cidade não devem ser obrigados a conviver com uma homenagem a um presidente da ditadura militar, que "cometeu tantos crimes contra o povo brasileiro".
Não ficarei surpreso se o vereador sugerir que o novo nome da avenida seja um desses: Karl Marx, Che Guevara, Trotsky, Lênin, Mao Tse Tung ou Stalin. Os dois últimos mataram mais gente do que Hitler. É o que eu sempre digo, nunca cometa o equívoco de achar que um petista já chegou ao limite.
Vale deixar registrado aqui no BLOG, o comentário do meu amigo Romulo Henrique, postado hoje pela manhã na minha página no Facebook:
"É interessante como esse tipo de político - para não generalizar - tem tempo pra pensar besteira. Seria então o caso de se mudar o nome do bairro São Pedro, em virtude de ali residirem protestantes que não creem em santos católicos e também não são obrigados a conviver com tal homenagem??? Esse é o nosso Brazil, ou melhor Brasil".

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Minas Gerais e o novo presidente da Light

Essa conversa levantada por uma famosa jornalista, de que o governador de Minas, Antônio Anastásia faria um gesto de apreço ao Rio de Janeiro, nessa hora em que se discute a substituição do presidente da Light, indicando um carioca ou algum executivo que tenha vínculo com o Rio de Janeiro é ridícula. O governador de Minas deve é  colocar um executivo competente no cargo. O presidente da Light, (da qual a CEMIG é a maior acionista), seja ele carioca, mineiro, paulista, afegão, chinês ou de qualquer outro lugar, é contrato para apresentar resultados e dividendos aos acionistas, e não para fazer turismo e pegar um bronzeado nas praias ou agradar os cariocas. Até porque, por causa dos cariocas, nós principalmente aqui em Juiz de Fora, perdemos milhões em investimentos por causa da “Lei Rosinha”.  O Governo de Minas Gerais está correto em defender os interesses do povo mineiro e da CEMIG. Os cariocas, que não tiveram competência para administrar a Light, e precisaram de nós mineiros para não ficar no escuro, devem ir reclamar em outra freguesia.

Coluna Mercado & Cia - Jornal TER Notícias

Minha coluna  Mercado & Cia  no jornal TER Noticias dessa quinta-feira , 26 de abril.

Confira a coluna on-line, acesse o site:
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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Rio Investors Day 2012

 
Promovido pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, o Rio Investors Day 2012 reunirá novamente CEOs e CFOs das principais empresas de capital aberto. O evento conta com a participação de representantes do governo federal, estadual e municipal, além de investidores institucionais nacionais e internacionais. Pelo segundo ano consecutivo, o Rio Investors Day 2012 acontece no momento em que o Brasil consolidou uma importante posição no cenário econômico mundial, sendo reconhecido internacionalmente como uma plataforma de crescimento sustentável para o futuro.
 
Mais informações no site do evento: http://www.rioinvestorsday.com.br

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Renovação

Nova pesquisa aponta disputa acirrada pela liderança na corrida para prefeito de Juiz de Fora, entre duas candidaturas que representam mudança no poder local: Margarida Salomão, que tem 31% das intenções de voto, e Bruno Siqueira, com 28%. Nomes de maior tradição política aparecem bem menos cotados: o ex-prefeito Alberto Bejani tem 16%, o atual prefeito Custódio Mattos tem 11%, e Júlio Delgado, filho do ex-prefeito Tarcísio Delgado, apenas 8%.

Fonte: Jornal O Tempo

sábado, 21 de abril de 2012

TIRADENTES, um dos mais graves enganos da História

Por Otto de Alencar de Sá-Pereira - Professor e Historiador


Tiradentes é um dos mais graves enganos da História, contada a partir da república. Há algumas décadas passadas celebrava-se o 21 de abril. Nada mais justo: descobrimento do Brasil: Agora não. O 21 de abril passou há um dia qualquer desapercebido de comemoração, fazendo o povo esquecer-se da data. E aí passou-se a celebrar o 22 de abril de abril: Tiradentes! Mas, por que Tiradentes? O Império tivera, em sua história, muitos ícones a comemorar. Além de D. Pedro I, de D. Pedro II, de D. Leopoldina, de D. Amélia, de D. Thereza Christina e da Princesa Isabel, o Império tivera Caxias, Osório, Tamandaré, Barroso, Porto Alegre, Zacarias de Góes e Vasconcellos, Paraná, Paulo Barbosa, Ouro Preto, Alencar, Castro Alves, Amoedo, Gonçalves Dias, Silveira Martins, Ferreira Viana, Carlos Gomes, Mena Barreto, Pirajá, etc. etc. etc.
A República precisava também de um ícone. Deodoro... nem pensar! Arrependera-se de ter proclamado a República e era amigo do Imperador. Floriano Peixoto? Credo em Cruz! Mandou passar a fio da espada, 400 guardas-marinha da Esquadra Imperial, na Revolta da Armada. Prudente de Morais? Não. Chacinou Antônio Conselheiro e todos de Canudos. Campos Salles? Rodrigues Alves? Affonso Penna? Não poderiam servir. Antes da República, eram Conselheiros do Império. Barão do Rio Branco? Como um ícone da República pode ser um Barão? Jamais. Santos Dumont? Era amigo íntimo da Família Imperial no exílio de Paris. Oswaldo Cruz? Foi um grande médico, sanitarista, do período republicano, mas discípulo de outro médico, o Barão de Motta Maia, que acompanhou a Família Imperial, no exílio.
Marechal Rondon? Talvez, mas tinha sangue e cara de índio! Washington Luís? Foi deposto por Getúlio, não serve também. Quem sabe, o próprio Getúlio? O homem dos trabalhadores. Mas... como, ícone de uma República que se diz liberal e democrática... um ditador? Amigo de Hitler, de Mussolini e de Plínio Salgado, que, por sinal, traiu? Juscelino? Fez Brasília! Mas acelerou a inflação e tinha cara de palhaço. Também não serve. Jânio Quadros? Era louco! Mas, então quem? Não há ninguém? Será possível? Villa-Lobos? Gênio da música, mas era um boêmio. Não serve. Foram escarafunchar, na História Colonial, anterior à vinda da Família Rela Portuguesa. Beckman? Não, tem nome alemão. O Sabino, da Sabinada da Bahia? Não serve, não tem perfil de ícone. Os mais antigos? Duarte Coelho, Tomé de Souza, Duarte da Costa, Mem de Sá?
Não podem! Foram nomeados pelo Rei de Portugal e eram seus súditos fiéis. Então, quem? Havia um alferes (sub-oficial) em Ouro Preto, que foi patriota de fato. Participou da conjuração Mineira de 1789 (conhecida como Inconfidência Mineira) que queria a independência de Minas Gerais, da Coroa Portuguesa, e era republicano, e foi o único que se declarou, de fato, revolucionário, enquanto os outros negaram, em Tribunal. Os outros eram importantes, Padres, Juízes, desembargadores, poetas famosos, Coronéis, outros oficiais, etc...etc... Mas todos, ou se mataram na prisão (como Alvarenga Peixoto) ou traíram seus ideais negando sua participação na Inconfidência. Tanto que a pena de morte foi reformada em exílio perpétuo para a África (que não foi perpétuo, pois 33 anos depois, D. Pedro I proclamava a independência (não só de Minas, mas do Brasil todo) e eles puderam voltar (alguns voltaram já no tempo de D. João VI). Nenhum deles, portanto, serve de ícone republicano, mas e o alferes? Não é muito insignificante? Ainda mais que nas horas vagas era barbeiro, e como, costume da época, também arrancava dentes: “Cabelo, barba e dentes”, por favor, e o fulano sentava-se, corajosamente, na cadeira do “Tiradentes”. É insignificante e acabou louco, antes de ser enforcado. (Se é que foi, há dúvidas; como era “masson”, o teriam salvo e trocado por outro, também condenado à morte. Suspeita-se). É um simples alferes, tirador de dentes. Não faz mal. Nós o inventamos. Com quem ele precisa parecer-se? Claro! Com Jesus! O mártir da pátria! Vamos por lhe barbas (os enforcados tinham cabelo e barba raspados, antes da execução). E criar sua História” Será o Ícone da República, já que não há nenhum outro. Foi um patriota republicano. Haverá dúvida? Mas por que não agiu como os demais, tirando o corpo fora? Terá sido mesmo como patriota? Ou como irresponsável, por causa da loucura?
A conjuração, antes de ser descoberta pelas autoridades da coroa-portuguesa, ia de vento em popa, embora com tão poucos partícipes, que podiam reunir-se na sala do poeta Tomaz Antônio Gonzaga (o Dirceu da Marília). Todos eram homens de estatura alta, ou da política ou intelectual, ou militar, etc. entre os de pequena estatura, contava-se Joaquim José da Silva Xavier, o alferes, tiradentes. Era jovem, robusto e patriota (pelo menos parecia ser), logo, a figura indicada para ir, de viagem ao Rio de Janeiro, a fim de encontrar aderentes à Inconfidência. Foi mandado, quase como um moleque de recados. Como não tivesse muita instrução, nem tino político, ou lábia publicitária, fracassou. Todas as portas que visitou no Rio de Janeiro, lhe foram fechadas, ou melhor ainda, lhe eram batidas na cara. Fora! Não queremos nada com você! Fruto da revolução lá dos franceses; fora! E foram tantos os foras, que o já fraco equilíbrio psíquico do Tiradentes, tornou-se em loucura. Voltou para Ouro Preto, ou vila Rica, como também era chamada a capital da capitania. A volta foi mais dura que a vinda, pois se na vinda sofrera as agruras de viajante daquele tempo, pelo menos havia a esperança! À volta, teve as mesmas agruras, mas sem a esperança. E a falta da esperança aumentou a insanidês. Pousava em fazendas, do caminho. E nas casas-grandes dos fazendeiros, (em geral ligadas ao Marquês de Barbacena, governador das Minas Gerais), contava, à mesa, que tropas do Rio de Janeiro marchariam, em breve, para engrossar os exércitos de revolucionários de Ouro Preto, que a França e os Estados Unidos enviariam esquadras, para combater o Vice-Rei, no Rio de Janeiro, impedindo-o de ajudar o Barbacena. E assim por diante. Em cada parada, até Ouro Preto, aumentavam seus delírios. Resultado: O Marquês de Barbacena ficou sabendo de tudo, antes mesmo que o traidor Silvério dos Reis, lhe contasse. Por isso não deu guarida ao Silvério e mandou prendê-lo também. Também, porque, mal Tiradentes chegou a Ouro Preto foi encarcerado, junto com todos os outros inconfidentes, que ele havia delatado, na mais pura ingenuidade dos insensatos e loucos! Como já dissemos foram todos a Tribunal, e negaram; menos ele. O processo chegou a Lisboa e o Alto Tribunal da Corte, condenou todos à pena máxima: forca! Mas reinava em Portugal uma mulher, a Rainha D. Maria I, que ainda não tinha perdido suas faculdades mentais. E como mulher e bondosa católica reformou a sentença de morte, para degredo em Angola, menos para Tiradentes, que havia confessado o crime de lesa majestade. (Dizem que mais tarde, D. Maria I, melhor informada da insanidade de Tiradentes, reformara também sua sentença, para degredo, mas a reforma da sentença, teria chegado tardiamente, pois Tiradentes já tinha sido enforcado).
O Ícone da República, o alferes Tiradentes, é uma figura tão paradoxal, quanto à própria conjuração que se pavoneou do título de Inconfidência. Que não conhecendo bem o latim, não entendeu porque a Coroa Portuguesa chamara o movimento de Inconfidência. Porque “Inconfidere”, em latim é o contrário de “Fidere”. “Fidere é confiar”; inconfidere” é desconfiar. Ou melhor: desconfia-se de quem é traidor, inconfidente: Traidores da Coroa. Até hoje, infelizmente, em Ouro Preto , na Praça, Central, sobre o portal da Casa da Câmara está escrito “Museu da Inconfidência” ou seja: “Museu da Traição”.

 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

WXC Banco de Negócios e Grupo Brasilinvest firmam parceria


O WXC Banco de Negócios firmou ontem com o Brasilinvest, um dos maiores e mais importantes grupos empresariais do Brasil uma importante parceria. O WXC Banco de Negócios passa a ser representante do Brasilinvest em Juiz de Fora e Zona da Mata de Minas Gerais, na busca e captação de novos negócios nas seguintes áreas: imobiliária, fusões e aquisições, mineração  e consultoria. O acordo foi celebrado ontem durante almoço na sede do grupo em São Paulo.
 
William Xavier de Carvalho, presidente do WXC Banco de Negócios, Fernando Garnero presidente do grupo Brasilinvest, Marcelo Justa diretor de TI, Roberto Astorga Jr, vice presidente do Brasilinvest e Luiz Cesar de Macedo Soares, diretor de Negócios Imobiliários.


William Xavier de Carvalho, presidente do WXC Banco de Negócios, Fernando Garnero presidente do grupo Brasilinvest,


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terça-feira, 17 de abril de 2012

Dois dos maiores crápulas da política

Que meigos! Dois dos maiores crápulas da política nacional de TODOS os tempos. Dois sujeitos dispostos a TUDO para se manter no "puder". E ainda tem otário que reverencia o que está de pé na foto, crucificando apenas o que está deitado... lamentável, pois são ambos farinha do mesmo saco podre! 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O MENSALÃO: É isto que os farsantes querem esconder


“Trata-se da mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber.” É assim que a Procuradoria-Geral da República (PGR) qualifica o mensalão, nas alegações finais do processo. E a explicação da PGR é cristalina: “No momento em que a consciência do representante eleito pelo povo é corrompida (…), a base do regime democrático é irremediavelmente ameaçada”. Para chegar a esta síntese do maior escândalo de corrupção da história do país, agora prestes a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público reuniu as mais variadas evidências de recebimento de propina - testemunhos, recibos, livros contábeis, laudos, TEDs, DOCs, entre outros - e, a exemplo das CPIs que se debruçaram sobre o assunto, mostrou sua correspondência com a votação de matérias caras ao governo. Infográfico de VEJA.com aponta os beneficiários do esquema, as datas, os valores, os intermediários e as votações citadas na denúncia.

SETE ANOS DE ESCÂNDALO
Para entender o mensalão
Série de ferramentas e infográficos de VEJA.com recapitula questões centrais do mensalão, o maior escândalo político da história do país. “A hora da sentença”, que abriu a série, revisa o desenrolar do caso no Supremo. Outros destrincham os crimes apontados, o papel de cada mensaleiro na quadrilha, os saques do valerioduto, as provas apontadas pela Procuradoria-Geral da República, a defesa dos réus e o esquema do julgamento.
O conjunto de provas é suficiente para afastar as principais teses da defesa dos mensaleiros. A recorrência dos saques em dinheiro e do uso de laranjas - motoristas, assessores, a mulher, o irmão, o contínuo - evidencia que os beneficiários do valerioduto não ignoravam a origem ilícita do dinheiro. E a correspondência entre votações e os saques desautoriza a versão de que se tratava de pagamentos desinteressados ou casuais. Quanto a isso, a PGR cita na acusação trecho do relatório final da CPI dos Correios que apontou, como exemplo, que nos dez dias anteriores ou posteriores à votação da Reforma Tributária ocorreram 18 visitas à agência do Banco Rural em Brasília e foram retirados R$ 2.020.000 do valerioduto.

domingo, 15 de abril de 2012

A cortina de fumaça do PT para encobrir o Mensalão

Imperdível a matéria de capa da revista VEJA desta semana! Assinada por Daniel Pereira e Hugo Marques, ela vai direto ao ponto quando desnuda a patética tentativa desta quadrilha chamada PT de jogar fumaça no mensalão.

Eu tenho recebido mais de 5 emails (spam) por dia de "petralhas virtuais", bandidos a soldo da quadrilha, tentando manchar a reputação da VEJA com o caso Cachoeira para desviar o ...
foco do mensalão, que será julgado este ano pelo STF. Uma grande ala do PT jamais deixou de lado os métodos stalinistas. E eis que agora essa gentalha fala em "purificar" a imprensa, separando o "joio do trigo". Os jornalistas da VEJA colocaram o dedo na ferida:

"Alguém com mais juízo deveria, a bem do comissário Maia, informá-lo de que quando governos se arvoram a 'purificar' seja o que for - a população, a imprensa ou a literatura - estão abrindo caminho para o totalitarismo. Quem diria, comissário, que atrás de óculos modernosos se esconde uma mente tão arcaica."

Parabéns, VEJA, pelo excelente trabalho em prol da justiça e liberdade!
 
Por Rodrigo Constantino
 
 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Mulheres de Expressão

Para comemorar o “Dia Nacional da Mulher”, comemorado no dia 30 de abril, o colunista Ricardo Cavalcanti  conferirá, em noite memorável, um tributo ao mérito de mulheres notoriamente destacadas de Juiz de Fora e de outras cidades, com a outorga do “Mérito Cultural Mulheres de Expressão”, homenageando 30 personalidades femininas. Mulheres que. ao longo de suas, vidas se destacaram por suas atividades profissionais, pela conduta de vida exemplar, por seus desempenhos sociais e filantrópicos e relevantes serviços prestados às comunidades brasileiras. “Mulheres de Expressão” terá como cenário o recém-inaugurado Premier Parc Hotel, a festa acontece no dia 27 de abril, a partir das 20h30 h.
 
 

1964, APENAS PARA OS JOVENS

1964, APENAS PARA OS JOVENS

Por Sérgio Pinto Monteiro

Esta é uma mensagem que este velho professor dirige aos jovens do meu país. Decidi redigi-la muito em função dos meus mais de trinta anos de magistério. A juventude sempre foi a maior razão de ser da minha carreira. Acho que aprendi mais do que ensinei. Confio na mocidade brasileira porque a entendo e valorizo. Sei das imensas dificuldades que vocês enfrentam, num país onde a educação, infelizmente, não é prioridade governamental. O magistério também não escapa desse lamentável contexto.

Não interpretem este artigo como uma defesa do Movimento Revolucionário de 1964 ou qualquer outra denominação que vocês utilizem para classificar a tomada do poder pelos militares em 1964. Não pretendo defender ou atacar posições políticas, muitos menos ainda, confrontar ideologias. Meu único objetivo é invocar o discernimento da juventude para o culto a VERDADE. Vale lembrar Winston Churchill: “a verdade é inconvertível. A calúnia pode atacá-la, a ignorância pode zombar dela, mas no fim, lá está ela, por inteiro.”

A opção por determinada interpretação de um fato histórico não deve ser baseada em nenhuma outra circunstância senão a VERDADE a ele inerente. Em caso contrário, estaremos defendendo a ignorância e até mesmo a calúnia. E como, então, atingir a VERDADE? Não há outro caminho para se chegar a ela, senão o da busca pessoal, através da pesquisa histórica.

Os acontecimentos de 1964 têm disponível uma farta documentação. O ideal para uma pesquisa confiável e isenta é a consulta à farta literatura existente, tendo o cuidado de mesclar os autores de modo a permitir o contraditório. O noticiário da mídia daquele período - amplamente disponível - também pode fornecer uma visão correta do cenário daqueles dias conturbados da vida nacional. Os depoimentos de participantes dos acontecimentos de 1964 são outra fonte a ser consultada, evidentemente com o devido senso crítico, já que há uma natural tendência de cada um apresentar a sua “verdade”. Também devemos estar atentos às mentiras e calúnias formuladas por oportunistas, radicais e fanáticos, descompromissados com qualquer propósito de verdade histórica.

E porque este velho mestre sugere aos mais jovens uma pesquisa pessoal sobre aqueles acontecimentos? A razão é por demais conhecida, principalmente dos mais antigos: a partir de 1964 instalou-se no meio acadêmico brasileiro uma ideologização do estudo da nossa história, principalmente contemporânea. Ou seja,abandonou-se a necessária isenção do analista e adotou-se uma leitura inverídica de todo aquele contexto. A resultante não poderia deixar de ser outra: gerações de estudantes e professores são submetidos a uma verdadeira lavagem cerebral onde, o que menos interessa é a verdade histórica.

Como corolário desse contexto, uma expressiva parcela da juventude brasileira é absolutamente mal informada sobre o período em tela. Todos nós, que já ultrapassamos a mocidade, sabemos das eternas características dos jovens. Não importa a geração, são sempre passionais, inovadores, rebeldes, contestadores e intensamente hormonais. Portanto, ávidos por mudanças e reformas. Suscetíveis, é claro, de extremismos e radicalismos. Por conseguinte, alvo fácil para os detratores da verdade.

Coluna Mercado & Cia no jornal TER Noticias


Segue a minha coluna Mercado & Cia no jornal TER Noticias - quinta-feira , 12 de abril.

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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Partido Monárquico estabelecido em Moscou




Em reunião no último dia 7 em Moscou foi fundado o “Partido Monárquico”, chefiado pelo ex-deputado da Duma do Estado, Anton Bakov.
Presentemente, cerca de 1000 pessoas filiaram-se ao partido.
O partido planeja restaurar a monarquia na Rússia, liderada por descedentes da família Imperial Romanov, . No campo da legislação o partido procurará adoptar leis que “irão beneficiar o país”. No entanto, o partido ainda não especificou que tipo de leis serão apresentados.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Vídeo da OMS promove o bom envelhecimento

A Organização Mundial da Saúde acaba de divulgar um novo vídeo de promoção do bom envelhecimento, com estímulos às atitudes individuais, públicas e de mercado para garantir o bem-estar na velhice e, sobretudo, contra os esteriótipos, ainda tão presentes, sobretudo, na publicidade.
No Brasil, há poucas iniciativas ou campanhas públicas como esta – embora os governos, em todos os níveis, reservem significativo orçamento para a publicidade oficial.
Num país em processo adiantado de envelhecimento da população, municípios, estados e o governo federal deveriam copiar o exemplo da OMS.

Assista:



segunda-feira, 2 de abril de 2012

Networking

Hoje à tarde, conversando sobre networking com um empresário, ele me disse que a melhor agenda é a lista telefônica. Respondi para ele que talvez seja verdade. A única diferença, é que seu eu ligar para qualquer um dos 1052 nomes da minha, a pessoa me atende.