quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Privilège



Em março Juiz de Fora volta a ter as noites animadas de uma das melhores casas noturnas do Brasil, o Privilège, e a temporada 2009 promete. A festa de reabertura será dia 20 só para convidados e a abertura ao público dia 21.

O retorno de Luiz Cezar Fernandes


O empresário Luiz Cezar Fernandes fez história no mercado financeiro. Ajudou a criar dois gigantes, os bancos Pactual e Garantia, e também teve papel decisivo na reestruturação de uma série de grandes empresas. Agora ele dá mais uma tacada para voltar a ser banqueiro.Em nota divulgada ao mercado nesta quinta-feira, o conselho do Commerzbank em Frankfurt acaba de aprovar a compra do Dresdner Bank no Brasil pelo banqueiro. O valor a ser pago pelo negócio, que inclui ativos, escritório e cerca de 70 funcionários é estimado entre US$ 80 milhões e US$ 100 milhões. Luiz Cezar, vai voltar assim ao mundo dos bancos de investimento, que ele deixou por causa de desentendimentos com ex-sócios do Pactual. A aquisição será feita em conjunto com o sócio Eugênio Holanda, que administra R$ 5 bilhões em fundos do setor imobiliário. A decisão de vender o Dresdner no Brasil veio do Commerzbank, que comprou o Dresdner AG por 9,8 bilhões de euros do grupo Allianz em transação anunciada em agosto de 2008. Mesmo antes mesmo da aquisição, o Commerzbank havia deixado claro que não tinha interesse no banco de investimento do Dresdner, o Dresdner Kleinwort.

Aécio em Floripa

NO CAFÉ DE LA MUSIQUE EM FLORIANOPÓLIS — AÉCIO NEVES E LETÍCIA WEBER
FOTO: Nelson Peixoto
O governador Aécio Neves esse ano trocou o carnaval do Rio de Janeiro pelo de Florianopólis. Acompanhado da namorada, a bela Letícia Weber, Aécio passou a festa no Café de la Musique, já que é amigo dos sócios, Leo Ribeiro, Marcos Campos, Roger Rodrigues, Fernanda Motta e Rico Mansur.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Para poucos


Se os sites de lojas virtuais e de barganhas, como o e-Bay, primavam por oferecer produtos a preços atraentes aos clientes, o site BillionaireXchange.com é um leilão on-line, que oferece itens luxuosos, como um iate Riviera 2008 4700, por US$ 1,059 milhão; uma penthouse em São Francisco, por US$ 70 milhões; um cupê Murcielago LP640, com lance inicial de US$ 75 mil e até um avião Dassault Falcon 900c por US$ 27,5 milhões. Voltado a milionários, o slogan do site é “Compra, venda e permuta como bilionários” e ele tem sido chamado de Ultra Premium eBay. Alguém quer dar o lance inicial?

Brasil Imperial


O excelente texto “Realidade Dinástica” é de autoria do amigo Dr. Alan Assumpção Morgan Vice-Presidente do Brasil Imperial (http://www.brasilimperial.org.br).

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Realidade dinástica


Embora a maioria dos monarquistas reconheça que a sucessão dinástica de D. Pedro II esteja bem definida, para outros, uma minoria, há um questionamento que data de 1908. Naquele ano, em 30 de outubro, o então Príncipe do Grão Pará, D. Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, herdeiro dinástico da Princesa Da. Isabel, como seu primogênito, renunciou aos direitos dinásticos e do trono do Império por si e seus descendentes. Com essa renúncia, a sucessão dinástica passou para o segundo filho da Princesa Da. Isabel, Príncipe D. Luís de Orleans e Bragança, que assumiu, assim, o titulo de Príncipe Imperial do Brasil, embora tenha ficado mais conhecido entre os monarquistas como Príncipe Perfeito. Com a sua morte, em 26 de março de 1920, os direitos de D. Luís passaram para seu filho, Príncipe D. Pedro Henrique e com o falecimento deste, em 1981, para o seu primogênito, Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, atual de jure Imperador do Brasil.


Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, de jure Imperador do Brasil

A origem: A renúncia se deve ao fato de que, após 8 anos de namoro e noivado, o Príncipe D. Pedro de Alcântara desejava casar-se com a Condessa Maria Elizabeth Dobrzensky von Dobrzenicz, filha do Conde Johann Dobrzensky von Dobrzenicz e da Baronesa Elizabeth von Kottulin und Krzischkowitz, uma família antiga e aristocrata da Bohêmia, porém sem laços com qualquer dinastia da Europa, reinante ou não. Esse casamento se deu em Versailles, França, em 14 de novembro de 1908.


A posição de D. Isabel: Como mãe, a Princesa Isabel nada tinha a opor às intenções matrimonias de seu filho mais velho, mas, como de jure Imperatriz e Chefe da Casa Imperial Brasileira, era contrária a esse casamento por motivos dinásticos e talvez até políticos. Ela desejava que seu herdeiro dinástico contraísse um casamento dinástico, ou seja, que o Príncipe D. Pedro de Alcântara se casasse com uma Princesa de uma das casas dinásticas da Europa. Caso contrário deveria renunciar aos seus direitos de sucessão. E ela exigiu isto de seu filho.

Os destinos dinásticos: O Brasil, em 1908, ano da renúncia, já não era Império há 19 anos, não dispunha de um governo Imperial no exílio, ou Conselho de Estado do Império, que pudesse opinar sobre a renúncia. Desta forma, a única pessoa habilitada para deliberar sobre qualquer questão dinástica era o Chefe da Casa Dinástica Brasileira, a Princesa Isabel, de jure Imperatriz do Brasil, desde a morte de seu pai, o Imperador D. Pedro II, em Paris, França, no dia 5 de dezembro de 1891.

Na ausência de uma monarquia formal, quem dirige os destinos de uma Casa Dinástica é sempre o seu Chefe. Cabe a ele, única e exclusivamente, manter a integridade da dinastia e seus valores, sem os quais perde-se tudo que é intrínseco e verdadeiro do ideário monárquico, pois jamais pode haver dúvidas a respeito da integridade da dinastia e da sucessão. Cabe também à Casa Dinástica manter viva a Causa Monárquica, para uma eventual restauração dentro da legitimidade Dinástica e Monárquica, dando sempre esperança aos monarquistas do antigo reino ou império.

A prática dinástica: Na época, era prática, principalmente nas Casas Dinásticas de fé católica, que os Chefes Dinásticos, e seus herdeiros, deveriam contrair apenas casamentos dinásticos, a não ser que o Chefe da Casa abrisse uma exceção. Nas dinastias católicas não é praxe a prática de casamentos morganáticos, onde o Príncipe dinástico mantém sua condição dinástica, embora o cônjuge e seus filhos não assumam essas mesmas condições. Isto é, a cônjuge não se torna uma Princesa Real e os filhos desta união são impedidos de qualquer direito à sucessão dinástica.

Deve-se mencionar que o casamento morganático só tem sido praticado, com maior freqüência, nas diversas Casas Dinásticas da Alemanha e Áustria. Em questões dinásticas, só há uma coisa em geral imutável: a legitimidade sucessória. Do mais velho ao mais moço. De resto, tudo é mutável. Mas cabe ao Chefe da Casa Dinástica, e somente a ele, por tradição, opinar sobre essas questões, principalmente em Casas não-reinantes. Tais quais: se prevalece a linha masculina sobre a feminina, se prevalece a sucessão do mais velho, não importando seja mulher ou homem e sobre os casamentos, se devem ser dinásticos ou não, ou se serão aceitos casamentos morganáticos, ou se exige a renúncia por parte do herdeiro/a dinástico quando esse deseje efetuar um casamento fora de qualquer linhagem dinástica. Todavia, nas monarquias parlamentaristas, muitas destas questões estão reguladas na Constituição.

Casamentos dinásticos: Através dos séculos, os casamentos dinásticos não só se tornaram um hábito, mas uma necessidade. Antes de tudo, eram através desses casamentos que se formavam alianças entre as nações. Foi assim que, no século XIV, mais da metade da França pertencia à coroa inglesa. E foi dessa forma que os Hapsburg formaram o Império Áustro-Húngaro. Contudo, estamos no limiar do terceiro milênio e muita coisa mudou nestes quase dois mil anos, como pode ser visto na Suécia, Dinamarca, Noruega, Holanda e Japão de hoje, monarquias que abriram mão da tradição dos casamentos dinásticos.

O mundo em 1908: Em 1908, com exceção da França, havia regimes monárquicos em toda a Europa. A república no Brasil permanecia em crise quase contínua. O Movimento Monárquico, embora na clandestinidade, era ativo. Não era, portanto, totalmente descabida a hipótese de uma restauração do nosso Império em médio prazo, mesmo porque o plebiscito que legalizaria a República, previsto na Constituição de 1891, ainda não fora realizado.Dentro desse quadro, era perfeitamente natural que a Princesa Isabel desejasse, para seu herdeiro, um casamento dinástico à altura da grandeza e dignidade do Império Brasileiro. Cabe lembrar que, mesmo naquela época, os casamentos dinásticos continuavam sendo tratados como alianças políticas, portanto, como assunto de Estado. Nessa questão, a Princesa Isabel manteve-se firme na obediência às tradições, tradições essas que só ela, como Chefe de uma Casa Dinástica, poderia mudar ou modificar. Mas não foi esse o caso. Ela não abdicou do direito de exigir um casamento dinástico que pudesse proporcionar, futuramente, alianças importantes para a restauração do Império Brasileiro.
As alternativas de D. Pedro de Alcântara: Para D. Pedro de Alcântara havia, entretanto, quatro alternativas: efetuar um casamento dinástico, mantendo-se a tradição secular da dinastia e o desejo de sua mãe; efetuar um casamento não-dinástico, renunciando aos seus direitos dinásticos, como mandava a tradição; efetuar um casamento morganático, com a perda de qualquer direito dinástico para seus eventuais herdeiros, estabelecendo assim um clima constrangedor para a dinastia, e que certamente não seria aceito por sua mãe; manter-se solteiro, o que não seria salutar para um herdeiro. D. Pedro de Alcântara optou pela segunda alternativa, casando-se com a Condessa Elizabeth Dobrzensky von Dobrzenicz, filha do Barão Johann Dobrzensky von Dobrzenicz, de uma antiga família nobre da Boêmia, do Império Áustro-Húngaro, e que foi elevado ao título de Conde em 1906, a pedido da Princesa Isabel, para tornar o casamento, realizado em 14 de novembro de 1908, mais aceitável, eis que esta já estava convencida de que o enlace seria inevitável. Antes, porém, D. Pedro de Alcântara renunciou, ainda solteiro, em nota de renúncia, de próprio punho, em 30 de outubro de 1908, aos 33 anos de idade, na presença da Família Imperial.

O comportamento de D. Pedro de Alcântara: Até a sua morte em 29 de janeiro de 1940, em Petrópolis, onde residia no Palácio Grão-Pará, D. Pedro de Alcântara sempre honrou essa renúncia. Quando qualquer monarquista se dirigia a ele sobre questões monárquicas brasileiras, após a morte da Princesa Isabel em 14 de novembro de 1921, ele sempre encaminhava seu interlocutor ao seu sobrinho D. Pedro Henrique, que sucedeu a Princesa Isabel (já que seu pai, D. Luís, havia falecido em 23 de março de 1920, portanto um ano e oito meses antes de sua mãe), e que continuava a morar na França, até 1945.

O questionamento da validade da renúncia: Após a morte de Dom Pedro de Alcântara, seu filho e herdeiro, o falecido Príncipe Dom Pedro Gastão (1913-2007), seu herdeiro, começou questionar a validade da renúncia. Entretanto, ao perceber que a maioria dos monarquistas não o considerava como herdeiro dinástico, D. Pedro Gastão não levou essa questão muito adiante.

Gestão dinástica de D. Pedro Henrique: Com a morte de Da. Isabel, o Príncipe Dom Pedro Henrique, neto da princesa, aos 12 anos, assumiu a Chefia da Casa Imperial Brasileira, recebendo apoio dos monarquistas e de seu tio, D. Pedro de Alcântara. Com a revogação, em 3 de setembro de 1920, do banimento imposto à Família Imperial em 21 de dezembro de 1889, sua mãe, a Princesa Da. Maria Pia de Bourbon-Sicílias resolveu continuar morando na França, pois achava que lá o Príncipe D. Pedro Henrique poderia receber uma educação mais adequada para sua nova condição de Chefe da Casa Imperial. Com a sua volta ao Brasil, após o término da II Guerra Mundial, em agosto de 1945, D. Pedro Henrique viu sua posição consolidada, embora, periodicamente D. Pedro Gastão fizesse algumas investidas, sem sucesso.

O que dizem os especialistas no assunto: Todas as publicações referenciais sobre questões monárquicas como o Almanaque de Gotha, Burke's Peerage, Genealogisches Handbuch des Adels, Les Maison Royales et Souveraines d'Europe, Le Sang de Louis XIV, Anuário Genealógico Latino, Encyclopaedia Britânica, entre outros, reconhecem a validade da renúncia e apontam Dom Luiz de Orleans e Bragança como herdeiro dinástico de D. Pedro II e Chefe da Casa Imperial Brasileira. Alem das referências acima mencionadas, na literatura nacional a respeito a seguinte obra deve ser consultada:

- A Legitimidade Monárquica no Brasil", por Armando Alexandre dos Santos, Artpress, São Paulo, 1988. ( O autor é genealogista).

Era uma vez um gato laranja


'Billy' foi inscrito no Bolsa-Família
Billy, um gato com 4 anos de idade, foi cadastrado no Bolsa-Família como Billy da Silva Rosa, e recebeu durante sete meses o benefício do governo, R$ 20 por mês. A descoberta ocorreu quando o agente de saúde Almiro dos Reis Pereira foi até a casa do bichano convocá-lo para a pesagem no posto de saúde, conforme exige o programa no caso de crianças: "Mas o Billy é meu gato", disse a dona da casa ao agente.Ela não sabia que o marido, Eurico Siqueira da Rosa, coordenador do programa no município de Antônio João (MS), recebia o benefício do gato e de mais dois filhos que o casal não tem. Os filhos fantasmas faziam jus a R$ 62 cada, desde o início de 2008, quando Eurico assumiu o cargo.O golpe foi identificado em setembro e o benefício foi suspenso. Eurico ainda tentou retirar Billy do cadastro e pôr o sobrinho Brendo Flores da Silva no lugar. Mas já era tarde. No início desta semana o "pai" do gato Billy acabou exonerado a bem do serviço público e está sendo denunciado à Justiça.O promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro disse que o servidor terá de devolver o que recebeu ilegalmente. Ontem a secretária municipal de Assistência Social disse que a partir de fevereiro será realizado recadastramento para verificar se há novas fraudes na cidade. Antônio João tem 1.184 beneficiários do Bolsa-Família e é um dos municípios mais pobres de Mato Grosso do Sul.



FONTE: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20...imp312121,0.php

Fábrica de dividendos


O cigarro é um dos maiores vilões da saúde pública, mas continua sendo um negócio rentável para o governo e os investidores em ações. No ano passado, a Souza Cruz recolheu R$ 5,7 bilhões em tributos e distribuiu R$ 1,2 bilhão na forma de dividendos e em juros sobre o capital próprio, equivalentes a 96% do lucro líquido. Listada no Novo Mercado da BM&FBovespa, o papel da empresa tem um desempenho muito regular, com valorizações de 40% em 2006 e 39% em 2007. No ano passado, a queda de 2% foi muito inferior à perda de 41,2% do Ibovespa.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

DANCIN’ DAYS




O colunista social Caca Salermo (foto) e o promoter Fernando Prado irão oferecer uma noite memorável dia 7 de março na boate W100, a festa Dancin`Days promete reunir a turma de uma geração que marcou época e definiu comportamentos.
Nas carrapetas os DJs Lelei Faini e o médico Clorivaldo Rocha Corrêa. Os convites (apenas 400) estão à venda na CR Nova Comunicação (3215 3123), 8802 5579 e 8863 5550.

O MELHOR CAMAROTE


O melhor camarote de Salvador, embora leve o nome da cantora Daniela Mercury, é a promoter Lícia Fábio que conduz com maestria a organização da festa que agrega desde o cantor Sidney Magal ao publicitário Nizan Guanaes. O camarote aguça a gula de qualquer folião, entre sushis, churrasco, panquecas e salgadinhos, o que atrai os convidados são os acarajés e tapiocas. As baianas que servem os convidados não param um minuto durante a noite toda. Os números do camarote demonstram bem o tamanho da estrutura montada para atender os 1200 convidados, que diariamente desfrutam dos cuidados de Lícia. Nos quatro dias serão servidos 684 litros de uísque, 10,5 mil litros de cerveja, 4,8 mil acarajés e 1,2 mil cocadinhas, entre outros. Podendo sempre aumentar dependendo da fome e da sede dos foliões.

Espanhol compra Abyara




Na última quartafeira 18, o espanhol Enrique Bañuelos, por meio da holding Veremonte, assinou o contrato de compra de 62,13% das ações da construtora e imobiliária paulista Abyara, que atua também em Juiz de Fora. A transação está orçada em R$ 37,9 milhões e o montante será pago em até cinco anos. O negócio foi feito em parceria com a brasileira Agra, na qual Bañuelos detém uma parcela de 6,6%. A venda foi a forma encontrada pela direção da Abyara para salvar uma empresa que vivia uma situação difícil. O esfriamento da demanda pegou-a em um momento de forte endividamento, com um passivo na marca de R$ 430 milhões, equivalente a 124% de seu patrimônio líquido. Enrique Bañuelos redefiniu também o modelo de atuação da empresa, focado excessivamente nas fatias média e alta da pirâmide de consumo. A partir de agora a prioridade serão as classes C e D, alvos dos pacotes de incentivo fiscal em estudo pelo governo. Nada menos que 70% da carteira de terrenos da Abyara, avaliada em R$ 2,5 bilhões, tem vocação para abrigar esses projetos.
A estreia de Bañuelos obedeceu à lógica que marcou sua ascensão no mercado espanhol, de abrir várias frentes de negócios tendo como alvo companhias endividadas. No comando da Astroc ele construiu do zero uma fortuna que chegou a bater em US$ 7,7 bilhões. Suficiente para lhe transformar no 950 o homem mais rico do planeta. Uma série de transações heterodoxas, contudo, lançou suspeitas sobre sua forma de atuação. Suficiente para derrubar de US$ 12 bilhões para US$ 2,2 bilhões o valor de mercado da companhia. No Brasil, sua primeira grande tacada foi a fracassada tentativa de compra, em 2008, do resort Costa do Sauípe, pertencente a Previ.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Receita mineira


O governador Aécio Neves, tem um plano para atenuar os efeitos da crise no mercado de trabalho em Minas Gerais. Ele decidiu destinar R$ 254,2 milhões para um programa voltado ao ensino técnico, em que o Estado comprará vagas no sistema privado de educação profissionalizante, de acordo com as vocações econômicas de cada região mineira. A expectativa é de que os 90 mil jovens beneficiados pelo programa saiam empregados.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

UM CAUDILHO PARA SEMPRE


Se a quantidade de eleições fosse a medida da democracia, a Venezuela seria uma das campeãs mundiais nesse quesito. Nos dez anos em que Hugo Chávez é presidente, foram realizados doze pleitos nacionais. Mais do que um por ano. Mas não é assim que se avalia a saúde de uma democracia. A cada plebiscito convocado pelo coronel-presidente, a Venezuela dá mais um passo em direção à Presidência vitalícia – ou à "revolução socialista", como diz Chávez, o que, no seu entender, vem a ser a mesma coisa. No referendo do último domingo, dia 15, o presidente venezuelano recebeu o direito de disputar eleições seguidas, sem limite. A próxima será em 2012. Como o mandato presidencial na Venezuela é de seis anos, se for reeleito ele governará até 2018. Terá então completado vinte anos de poder. Se os venezuelanos ainda assim o elegerem para um novo mandato, a próxima oportunidade de mudança será em 2024. Chávez terá 70 anos e, talvez, saúde e ambição para concorrer mais uma vez. Uma geração de venezuelanos não terá conhecido outro governante exceto o coronel.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Um modelo para todos os governantes do mundo

O Visconde de Sinimbu definiu uma das funções importantes da atividade política:
“Temos uma missão mais elevada, que é educar a população. Ora, esta educação não pode ser feita senão pelo exemplo, que é a primeira lição, a primeira base de qualquer educação. O povo tem os olhos fitos nos seus homens de Estado, e se os vê dúbios, contraditórios, incertos, oscilantes em suas idéias, perde-lhes a fé e a confiança”.
D. Pedro II acreditava na eficiência cívica do bom exemplo, que compete ao monarca esclarecido oferecer aos seus súditos. Confiava no império da justiça, que orienta a atividade da nação para a plena consecução dos seus elevados ideais.Era um exemplo raro de soberano, do qual não se apontava, com provas convincentes, uma amante ou sequer uma protegida. Vivia, pode-se dizer, exclusivamente para o lar e para o País.Falando em 1921 a respeito de D. Pedro II, Rui Barbosa afirmou: “As suas virtudes eram muito maiores que os seus defeitos. D. Pedro era um padrão de moralidade, um farol penetrante que brilhava dos cimos do poder, exercendo com a vigilância de sua luz, quer sobre o Governo, quer sobre a administração, quer sobre o estado geral dos costumes, uma ação incalculavelmente saneadora”.
Como participante de uma companhia lírica, L.A. Segond esteve no Rio em 1857, e escreveu sobre a Família Imperial:
“O que há de notável aqui é a veneração unânime que o Imperador e a Imperatriz inspiram. Sua vida privada é sem mácula”.
Em julho de 1877 inaugurava-se em Londres a Caxton Exhibition, exposição organizada em honra de William Caxton, introdutor da imprensa na Inglaterra. Gladstone, um dos mais célebres estadistas ingleses, fez um discurso no banquete ao qual estavam presentes a Rainha Vitória e o Príncipe de Gales. Nesse discurso, ergueu o brinde protocolar – o chamado brinde da lealdade – à sua soberana e ao futuro rei da Inglaterra. Normalmente, nenhum outro brinde se poderia fazer. Contudo, Gladstone pediu licença, dizendo estar certo da aprovação não só da Rainha e de seu filho, mas de todos os presentes, pois desejava saudar o Imperador do Brasil.Dom Pedro fora dos primeiros a visitar a exposição, e mantivera longa palestra com o Primeiro-Ministro. Os jornais, no dia seguinte, assim resumiam as palavras de Gladstone:
“Esse homem – e posso falar com mais liberdade por estar ele ausente – é um modelo para todos os soberanos do mundo, pela sua dedicação e esforços em bem cumprir seus altos deveres. É um homem de notável distinção, possuidor de raras qualidades, entre as quais uma perseverança e uma capacidade de trabalho hercúleas. Muitas vezes começa seu dia às quatro horas da manhã, para terminá-lo tarde da noite. Atualmente, essas dezoito ou vinte horas de atividade diária, ele as emprega através do mundo, e em esforços constantes para adquirir conhecimentos de todo o gênero, que saberá aproveitar no regresso à pátria. E continuará, assim, a promover o bem-estar de seu povo. É o que chamo, senhoras e senhores, um grande, um bom soberano, que, pelo seu procedimento no alto cargo que ocupa, é um exemplo e uma bênção para a sua raça”.
Quando a Família Imperial deixava a terra brasileira, em 17 de novembro de 1889, o mesmo estadista Gladstone pronunciou um discurso no qual disse:
“Todos admitem que o homem excelente e distinto, ora derrubado do trono por essa revolução, não o deve certamente a qualquer falta pessoal. Aqui, nesta independente associação britânica, deixai-me prestar testemunho aos seus méritos. Tive a honra de apreciar algumas de suas qualidades pessoais, das quais ousarei dizer duas coisas: não há na Inglaterra, nem em Manchester, no mais suntuoso palácio do mundo, como na mais humilde choupana, não há homem mais ávido do que foi o ex-imperador do Brasil em adquirir todos os conhecimentos de útil aplicação. Nenhum monarca foi mais dedicado à felicidade do seu povo.Seu nome será distinto na História, e ainda que não caiba a mim dar parecer sobre as causas que produziram esta grande mudança em um país importante, estou inteiramente convencido de que entre elas não está a desaprovação do procedimento do Imperador, nem falta de afeição à sua pessoa”.

Jarbas Vasconcellos de novo na Veja


Pelo que fiquei sabendo, a revista Veja vem, neste fim de semana de carnaval, com uma suíte da entrevista com o senador pernambucano Jarbas Vasconcellos que foi o assunto da semana. A revista vai atrás das denúncias do senador sobre os corruptos de seu partido, o PMDB, e ainda faz ligações sobre os privilégios que estes conseguiram no governo Lula. Bem interessante... Vamos aguardar.
Quanto ao senador, elevado pela opinião pública ao olimpo dos puros da política nacional, já era cotado esta semana em Brasília como o vice na chapa de José Serra para o governo federal em 2010.

Amedrontador


Os menos afortunados entre os mais de 600 funcionários demitidos essa semana pelo Banco Safra foram comunicados da dispensa diretamente pelo patrão. Um amigo do blog, que é da diretoira do banco em São Paulo, comentou que o banqueiro Joseph Safra recebia os abatidos com um sorriso metálico amarelo e as mãos rente ao corpo.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Nosso Imperador, promovendo o desenvolvimento material do País







Sob o ponto de vista do progresso e do desenvolvimento material do País, o Império não foi o atraso e a estagnação de que ainda hoje é acusado pelos que não se querem dar ao trabalho de estudar e conhecer melhor esse período da nossa História. Na verdade o Brasil era, de fato e de direito, a primeira nação da América Latina. Essa hegemonia, ele iria conservar até o último dia da Monarquia.Foi das mãos de D. Pedro II que o Brasil saiu apto a enfrentar as dificuldades políticas do continente e do século: pacificado e unificado pelo Imperador, o Brasil se impôs ao respeito internacional, disseminou a instrução, consolidou a linha de suas fronteiras, estabilizou a moeda, bateu-se vitoriosamente nas guerras que lhe foram impostas, tratou de igual para igual as maiores potências, não reconheceu hegemonias no hemisfério, construiu a terceira esquadra do mundo. Apoiado em dois grandes partidos nacionais, praticou o parlamentarismo. Criou uma elite intelectual, moral, social e política, foi um fecundíssimo viveiro de valores humanos, aboliu o tráfico e a escravidão, insuflou as nossas maiores riquezas econômicas, aparelhou a indústria, construiu uma enorme rede de comunicações rodoviárias e ferroviárias, ligou-nos à Europa pelo cabo telegráfico, o telefone, a tração a vapor, impulsionou as ciências e as letras, conheceu intimamente aquilo que Cícero preconizava como a suprema ventura dos povos: o gozo tranqüilo da liberdade.

Em 1874, o irlandês Hamilton Lindsay-Bucknall veio ao Brasil, com a equipe encarregada de instalar o primeiro cabo submarino no País.

Posteriormente escreveu um livro narrando a sua viagem, no qual contam as seguintes referências:
“O navio cabográfico Hooper finalmente colocou em terra, sã e salva, a extremidade do primeiro cabo submarino no Brasil. E o bom Imperador Dom Pedro II poderia ser visto nessa ocasião, ajudando nobremente a puxar aquele cabo que em pouco tempo colocaria seu grande Império em comunicação direta com o resto do mundo civilizado. Que esplêndido exemplo nos fora dado pelo grande e sábio Dom Pedro II, Imperador do Brasil, não só se interessando pessoalmente pela instalação do cabo submarino, mas também dando uma mão para puxá-lo para a praia!Logo depois da amarração da extremidade do cabo submarino à terra, foram recebidas mensagens congratulatórias transmitidas ao Imperador pelos governadores do Pará, Pernambuco e Bahia. Os telegramas para o Imperador me foram confiados para entrega. Ao chegar ao palácio, fui conduzido sem cerimônia à presença de Sua Majestade Imperial. O Imperador, que estava sentado na varanda apreciando uma xícara de café, em companhia de diversos visitantes, levantou-se para receber-me e apertar-me a mão. O conteúdo dos telegramas pareceu satisfazê-lo muito e, a seu pedido, sentei-me ao lado. Fez-me então muitas perguntas sobre o cabo submarino, a respeito do qual parecia estar profundamente interessado. E não podia haver dúvida, pela natureza de suas perguntas e pelo conhecimento de eletricidade que demonstrava, de que não se tratava de um novato naquela ciência. Prontamente verifiquei o acerto dos que o diziam um dos mais inteligentes e altamente dotados dos soberanos reinantes. Permaneci em sua companhia por algum tempo, durante o qual nossa conversa convergiu para diversos tópicos. Senti-me tomado de profundo respeito por aquele sábio homem que rege os destinos de um dos mais admiráveis impérios do mundo”.

AS MENTIRAS DO PAC

"70% dos investimentos não são feitos pelo governo federal. São feitos pelos Estados e municípios. Às vezes, não é o que parece, por causa de toda a propaganda"

“É importante [saber quem faz a obra], porque temo governo do PT que pega a obra e não põe que é do governo do Estado. Escondem".

São duas falas do governador de São Paulo, José Serra no encontro com prefeitos e secretários de Saúde de 523 cidades do estado.
Conversa mole? Discurso de campanha? Papo da oposição? Não! Esses números são absolutamente verdadeiros. Já escrevi aqui algumas vezes que o governo federal — nas pessoas de Lula e Dilma — se transformou numa espécie de expropriador do trabalho alheio. Sabem aqueles bilhões do PAC, por exemplo, que chegam a mais de R$ 1 trilhão (pode rolar de gargalhar, leitor)? Pois é. Incluem as obras do Metrô de São Paulo. Até agora, matéria robusta a respeito dos números do PAC, distinguindo o mito da realidade — e é no mito que está aquele R$ 1 trilhão, não da realidade —, só foi publicada pelo jornal O Globo. E a máquina de propaganda oficial não gostou, claro.
A IMPRENSA NÃO TEM DE ACREDITAR NAS PALAVRAS DE SERRA, COMO ACREDITA NAS DE LULA E DILMA... TEM DE VERIFICAR OS NÚMEROS.

Prêmio Euclides da Cunha


Em homenagem ao centenário de morte do autor de "Os Sertões", clássico da literatura brasileira, a ABL lança o Prêmio Euclides da Cunha, para o melhor livro, inédito ou publicado nos últimos dez anos, sobre a obra ou a vida do escritor. O valor é de R$ 30 mil e as inscrições vão até 31 de julho. Mais informações: www.academia.org.br .

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Eu não voto na Dilma


Hoje me perguntaram se eu votaria na Dilma Rousseff. Minha resposta foi NÃO. Porque? Porque não troco cultura democrática por obras, entenderam? Ou, retroativamente, eu seria um grande admirador da ditadura militar. E eu não sou. Quem gosta do período é Lula. Assim, mesmo que Dilma fosse, de fato, a gerente de um enorme canteiro de obras, eu continuaria a votar na oposição. Repudio o entendimento que o petismo tem do estado brasileiro e a sua política deliberada dos tentáculos: o partido quer ser um centro irradiador de diretrizes que alcancem os Três Poderes, as estatais, os fundos de pensão, a universidade e, se você vacilar, até a festa de aniversário da sua sogra. Esse totalismo trai, como é óbvio, uma visão totalitária, ainda que cumprindo os rituais da democracia. FUI CLARO? AINDA QUE A DILMA DE VERDADE FOSSE A DILMA QUE ELA DIZ SER —E QUE, TALVEZ, PENSE SER —, EU NÃO VOTARIA NELA. Como não votei em Lula e como não votei na Margarida, pois eu não voto em candidatos do PT — e não votaria, ainda que o Lula de verdade fosse igual àquele que vai ser apresentado no filme. EU NÃO TENHO A MENOR SIMPATIA NEM PELO LULA REAL NEM PELO LULA DE FICÇÃO.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

PIADAS CUBANAS


Uma professora cubana mostra aos alunos um retrato do presidente Bush, e pergunta à classe:— De quem é este retrato? Silêncio absoluto.

— Eu vou ajudar vocês um pouquinho. É por culpa deste senhor que nós estamos passando fome.

— Ah, professora! É que sem a barba e o uniforme não dava para reconhecer!


***

Fidel está fazendo um de seus famosos discursos:— E a partir de agora teremos de fazer mais sacrifícios!Diz alguém na multidão:— Trabalharemos o dobro!— ... E temos de entender que haverá menos alimentos!Diz a mesma voz:— Trabalharemos o triplo!

— ... E as dificuldades vão aumentar!

Completa a mesma voz:— Trabalharemos o quádruplo!

Aí o Fidel pergunta ao chefe de segurança:

— Quem é esse sujeito que vai trabalhar tanto?

— O coveiro, mi comandante.

***


Fidel sofre um enfarte, e a família o leva ao hospital. O médico diz:

— Não há esperança.

O irmão pergunta:

— Ele vai morrer?

— Não. Vai continuar vivo.

***

Esclarecimentos sobre o Gênesis:

— Você sabia que Adão e Eva eram cubanos?

— O que faz você pensar isso?

— Não tinham roupas, andavam descalços, não podiam comer maçã e ouviam dizer que estavam num paraíso.

***

Fidel vai a um centro espírita. Consegue conversar com a falecida mãe, e pergunta:

— Mãe, no próximo ano eu ainda estarei no poder?

— Sim, meu filho.

— E o povo vai estar comigo?

— Não, vai estar comigo.

***

Qual o país mais próximo do inferno?

— Cuba.

— Não, o Haiti. Cuba já é o inferno.


***


O pai cubano pergunta ao filho pequeno:

— O que você quer ser quando crescer?

— Estrangeiro.

***


Fidel Castro morre e chega no céu, mas não estava na lista. Assim, São Pedro o manda ao inferno. Quando chega lá, o diabo em pessoa o recebe e diz:

— Olá, Fidel, seja bem-vindo. Eu estava à sua espera. Aqui você vai se sentir em casa.

— Obrigado, Satanás, mas estive primeiro no céu e esqueci minhas malas lá em cima, na portaria.

— Não se preocupe. Vou enviar dois diabinhos para pegar suas coisas.Os dois diabinhos chegam às portas do céu, mas as encontram fechadas, porque São Pedro tinha saído para almoçar.

Um dos diabinhos diz ao outro:

— Olha, é melhor pularmos o muro. Aí pegamos as malas sem perturbar ninguém.

Os dois diabinhos começam a escalar o muro.

Dois anjinhos passavam por ali, e ao verem os diabinhos, um comenta com o outro:

— Não faz nem dez minutos que Fidel está no inferno, e já temos refugiados.

Imagem da semana.....




POBRE VENEZUELA!


Um dia o bandoleiro Hugo Chávez ainda se encontrará com o seu destino: nas mãos do povo, que tanto celebrou, talvez seja pendurado pelos pés em praça pública, como um Benito Mussolini ou um Ceaucescu da América Latina. Mas os venezuelanos vão penar bastante até lá. O “Sim” venceu o referendo, e ele ganhou o direito à reeleição ilimitada. Na Venezuela, o voto não é obrigatório. Dos 16,7 milhões de eleitores, pouco mais de 6 milhões garantiram o resultado — contra pouco mais de 5 milhões, que disseram “não”. A abstenção foi de 33%. Houve de tudo: intimidação de bandos armados, truculência, prisões, uso descarado da máquina oficial, e o coronel logrou agora o sucesso que não obteve em dezembro de 2007. Em discurso, sustentou que todos os que disseram “sim” escolheram o “socialismo e a revolução”. Pois é... Mais de 10 milhões, como se vê, ou não escolheram nada ou disseram “não” a esse binômio encantador. Mas e daí?

Chávez recorre a instrumentos facultados pela democracia para construir a sua ditadura. Há dez anos no poder, a cisão do país se aprofunda, e são evidentes os sinais de deterioração da economia, da sociedade e das instituições.

Chávez é só a manifestação mais agressiva, mais virulenta, de forças latino-americanas que desprezam a democracia e a alternância de poder. Ele optou pela depredação institucional explícita, mantendo a Venezuela permanentemente mobilizada, numa vertigem de referendos, votações, consultas — invariavelmente para ampliar seus poderes. Como pegou o país com as instituições em frangalhos, encontrou facilidades discricionárias que Lula não teve: o Brasil estava legalmente organizado. Por aqui, as transgressões às regras do jogo são muito mais sutis e, em muitos aspectos, mais profissionais, como se pode constatar facilmente com o uso descarado que Lula e Dilma fazem da máquina oficial para tentar viabilizar a candidatura do partido em 2010.Pobres venezuelanos! Terão pela frente ainda mais autoritarismo, ainda mais miséria, ainda menos futuro!

Internet popularizada.

Para quem acreditava que a internet jamais chegaria aos pés da televisão, é melhor começar rever os conceitos. Um episódio da série LOST registrou em downloads quase o dobro da audiência dos primeiros capitúlos da quarta temporada exibida no canal AXN.Esse feito prova como a internet está cada vez mais acessível e popularizada.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Piadinha

Piadinha que está circulando nos e-mails da Prefeitura de Juiz de Fora:
“Devido a crise mundial e a divida de R$ 45 milhões que o ex-prefeito-tampão José Eduardo deixou para o atual prefeito, mais a epidemia de dengue que se alastra na cidade, mais o contingenciamento de 30% das despesas e a crise na saúde e incluindo nisso tudo também o atual racionamento de energia na prefeitura, a Secretária da Fazenda informa que a famosa luz no fim do túnel será desligada.”

Sorte


Mulher de muitas reviravoltas, Daniella Cicarelli está mudando sua sorte. Depois de tempos solteira, a moça fisgou o banqueiro Luiz Octávio Índio da Costa, dono do Banco Cruzeiro do Sul e um dos homens mais ricos do Rio de Janeiro. E para fechar com chave de ouro, sua vida profissional acaba de melhorar: a Band resolveu mantê-la na casa e vai ganhar um novo programa no segundo semestre.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Vereador de Juiz de Fora divulga gastos


Enquanto o Congresso, estuda uma forma de divulgar as notas fiscais com gastos dos parlamentares, o vereador José Fiorilo (PDT) se antecipou e usou seu blog (www.vereadorfiorilo.blogspot.com) para apresentar suas despesas com riqueza de detalhes. Ele foi o único dos vereadores a disponibilizar esse tipo de documento na internet. Na sua página pessoal, Fiorilo esclarece a função da verba e o valor máximo para ressarcimento, R$ 5.382,37. Deste montante, em janeiro, ele utilizou apenas R$ 676,95, com telefonia e papelaria. O vereador pondera, no entanto, que o valor está bem aquém do razoável necessário e, certamente, vai subir nos próximos meses.

Últimos projetos

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, já avisou o presidente Lula que deixará o governo no fim do ano para tocar sua campanha ao governo de Minas Gerais, onde ele aparece com 50% das intenções de voto nas principais pesquisas pré-eleitorais. Antes disso, ele pretende acelerar o projeto de banda larga nas escolas públicas e a implantação da tevê digital em todo o País.

ex-Prefeito José Eduardo fica sem o subsídio vitalício



A Câmara Municipal de Juiz de Fora derrubou ontem (13/02) veto ao projeto de lei do vereador José Emanuel (foto) que altera a lei 5073, de 13 de agosto 1976, que trata do subsídio pago a ex-prefeitos.

Dos 17 vereadores votantes, 14 foram contrários ao veto do Executivo ao projeto de lei que acaba com a possibilidade de concessão do subsídio para ex-prefeitos cujos mandatos foram inferiores a um ano. A proposta havia sido rejeitada no dia 29 de dezembro, pelo então prefeito José Eduardo Araújo (que saiu da prefeitura dando um calote nas agências de publicidade e veículos de comunicação de Juiz de Fora, além de deixar uma divida de R$ 45 milhões para o prefeito Custódio Mattos). Com o veto derrubado, a Prefeitura tem até terça-feira, dia 17, para sancionar a norma. Caso contrário, ela será promulgada pela própria Câmara. Com isso, José Eduardo, que deixou a PJF com apenas seis meses de Governo , vai ficar de fora do benefício mensal e vitalício, atualmente fixado em cerca de R$ 2.100 e concedido após os 60 anos. A proposta, de autoria do vereador José Emanuel (PSC), altera a Lei 5.073, de 13 de agosto de 1976 .
Na votação nominal e aberta, os parlamentares Rodrigo Mattos (PSDB), José Sóter Figueirôa (PMDB) e José Tarcísio (PTC) se abstiveram, alegando falta de elementos suficientes ou insegurança. Já o tucano José Laerte, não estava presente na reunião. O projeto dividiu opiniões no Legislativo passado, que acabou aprovando a proposta no dia 4 de dezembro, com 12 votos favoráveis, um voto contrário e uma abstenção. Satisfeito com a aprovação do projeto, José Emanuel agradeceu o voto dos companheiros de plenário e deixou claro que a proposta está aberta a emendas. “José Eduardo ficou seis meses na Prefeitura e teria subsídio de aposentadoria, o que nenhum vereador tem. Dei o pontapé inicial com o projeto”, disse, já considerando que a exigência mínima de um ano no cargo fosse pouco. Atualmente, três ex-prefeitos recebem o benefício vitalício de R$ 2.100, o qual não é concedido aos que tenham se afastado do cargo em virtude de renúncia ou suspensão de direitos políticos.
Meus parabéns ao vereador José Emanuel e também aos outros nobres vereadores que votaram com ele, foi uma decisão acertada.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Albert Einstein


Albert Einstein era mesmo um gênio. É dele o texto a seguir, que reflete exatamento o atual momento pelo qual o mundo passa:

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado". Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la".

Visita real


O Príncipe Charles e a duquesa da Cornuália, Camilla Parker Bowles, visitarão o Brasil, entre os dias 11 a 15 de março, passando por Brasília, Rio de Janeiro, Manaus e Santarém. A visita terá como foco a questão das mudanças climáticas, uma das principais prioridades internacionais do Governo do Reino Unido. A sustentabilidade e a proteção do meio ambiente serão temas centrais da visita. o príncipe promoverá uma reunião de líderes empresariais brasileiros e britânicos para aproveitar a experiência da comunidade de negócios no combate à mudança climática. Também estarão em pauta oportunidades para jovens e empreendedorismo juvenil. Esses também são assuntos de grande interesse do príncipe, que conduz diversos projetos nessa área no Reino Unido. O herdeiro do trono da Inglaterra já esteve três vezes no Brasil, em 1978, 1991 e 2002. Esta será a primeira vez que vem ao País com Camilla Parker Bowles.

Falta do que fazer

Parece incrível que ainda existam pessoas que ao invés de promoverem os serviços de atendimento de urgência para salvar vidas, o utilizem para passar trotes. Só para se ter uma ideia dessa atitude idiota, dados do Centro de Operações do Corpo de Bombeiros de Juiz de Fora registram trote em 40% das ligações que recebe. Mas quem faz esse tipo de ligação não esta impune, basta ressalvar que o autor dos trotes responderá pela contravenção penal de perturbação da tranquilidade alheia, tendo como vítima o agente atendente, artigo 65 da Lei das Contravenções Penais, que prevê pena de prisão simples (de 15 dias a 2 meses) ou multa.Mas não é só. A pessoa pode ainda responder pelo crime do artigo 340 do Código Penal: falsa comunicação de crime ou de contravenção, cuja pena é detenção de um a seis meses ou multa.

Itamar Franco



Em entrevista publicada hoje no jornal Valor Econômico, o ex-presidente Itamar Franco conclama o governador Aécio Neves, a quem apóia para a Presidência em 2010, a desinibir-se e assumir ainda este mês a candidatura, "cruzar o Rubicão". Perguntado sobre quem será o candidato ao governo de Minas na chapa de Aécio, Itamar diz que está sem partido - "sou ex-político" - , mas estuda três convites. "Apenas para ter uma filiação..." Segundo Itamar, Aécio tem que agir como César, ter a ousadia de atravessar o Rubicão. Alea jacta est, a sorte está lançada, que, aliás, César não disse em latim, mas em grego. Se não atravessar o Rubicão, não vai a Roma. Aécio tem de atravessar o Rubicão logo. Este mês ainda.

Fusão mineira

A Mendes Jr. negocia uma fusão com a também mineira Cowan. Os donos desta última deverão ser os controladores da nova empresa. Já Murilo Mendes ficaria com cerca de 30% do capital.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Evento em São Paulo


Os grandes empresários têm compromisso marcado na próxima segunda-feira: João Dória Jr. e Freddy Zuleta promovem evento com Alvaro Uribe, presidente da Colômbia, que vai fazer apresentação sobre os “Cenários da transformação econômica na Colômbia”, no hotel Grand Hyatt São Paulo. Quem vai, digamos, atraído por Uribe, a gente não sabe, mas pelo João Dória, certamente, muitos. Dória é tão atento aos seus eventos, que se preocupa até com os tipos de canapés servidos: não pode ter nada que possa, por acidente, grudar nos dentes dos convidados.

Sobre o Suor


Lula teve mais um daqueles momentos sublimes, quando na última terça-feira (10) disse que, se uma gota de seu suor pingasse num copo d’água, estaria mais azeda do que limão...Pensem bem... Se você, suado, vai beber água, a chance de uma gota do suor cair no copo é, vá lá, grande. Mas você é uma pessoa civilizada e fará de tudo para evitar essa nojeira: enxugar o rosto com a toalha; formar um ângulo agudo com o braço e o antebraço e deslizá-lo da testa em direção ao queixo (há quem prefira mover a testa para cima, nesse mesmo ângulo); os mais atrevidos até passam a camiseta no rosto... Tudo para evitar aquele vexame dos afoitos: deixar pingar suor no corpo d’água...Mas digamos que pingue... Como saber que ele está azedo feito limão? Só bebendo a água, né?, o que é uma coisa bem nojenta, que pertence ao mesmo paradigma, digamos assim, moral e ideológico do chulé e das lascas de unhas esparramadas pelo chão.“Ah, que importância têm essas coisas?!” Em si mesmas, nenhuma importância. Elas são apenas indicações de um estágio de degradação da prática e do discurso políticos, que nada tem a ver com a origem de Lula — antes que algum cretino me acuse de preconceito de classe. Preconceituoso é ele, que só recorre a essas imagens asquerosas porque pretende demonstrar que assim é o povo. E eu lhes digo: o povo não é assim. Isso é uma distorção folclorizada para fazer baixa política. Ainda que o Lula venha a ter 110% de popularidade (alcançando também os ainda não-nascidos), nem por isso deixa de degradar o povo, que diz representar, com essas grosserias.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Faça do Privilège Búzios o melhor club do Brasil‏




O Privilège Búzios concorre ao prêmio de melhor club do país pela DJ Mag, principal publicação de música eletrônica do mundo, com filial no Brasil. O critério único é votação. Eu proponho, portanto, um pequeno esforço para fazer do nosso Privilège um lugar ainda melhor.
A oportunidade é única e está em nossas mãos. Afinal de contas, que o Privilège é o melhor nós já sabemos, mas se a DJ Mag concordar em contar para o Brasil inteiro melhor ainda!
Para votar é só entrar no site: http://www.djmag.com.br/bestbrasil

O Rei que Espionou Napoleão

Napoleão I



Dom João VI, Rei de Portugal e do Brasil

Como admirador do imperdoar francês, Napoleão Bonaparte, fiquei feliz em receber hoje pelo Correio, o convite da editora Thesaurus para o lançamento do livro "O Rei que Espionou Napoleão" da escritora Valdívia Beauchamp.
Nascida no Recife, residente em Nova York, ela vai lançar o livro em Brasília, dia 4 de março, no restaurante Carpe Diem.
Sobre este novo trabalho de Valdívia, Josélia Costandrade critica de arte da ABCA, escreveu o seguinte:
"Um importante período da História do Brasil e de Portugal, em narrativa ágil, plena de episódios abarca as últimas décadas do século XVIII até a primeira metade do século XIX. Lucas, o camponês vinhateiro, criado palaciano, narra os fatos, a partir dos vinhedos do Douro, das ogivas em estilo gótico manuelino de igrejas e mosteiros, o interior dos palácios de Cintra e Queluz,, as alegrias, pesares e intrigas ao redor da família real portuguesa, nas entrelinhas, onde perpassam as colorações e os aromas do vinho do porto. A sombra de Bonaparte pairando sobre a Europa, a iminência de anexação de Portugal aos vastos domínios conquistados pelo corso, a luz esperançosa representada pelo Brasil, ensejaram uma viagem estratégica e apressada. Surpreendente manobra do príncipe-regente D. João, uma vitória sobre o imperador francês, que outros reis não lograram impor. A autora segue pelos meandros de um significativo romance histórico e apresenta com a elegância de seu estilo algumas filigranas de uma artimanha política sofisticada e que asseguraria a permanência da dinastia de Bragança em Portugal e no Brasil."

COMO RECONHECER UM VERDADEIRO PODEROSO

Por mais discreto que seja, todo poderoso tem cara de poderoso, pose de poderoso,cheiro de poderoso e acima de tudo, ciência de que é poderoso.
O poderoso não exige respeito. Sem esforço algum, impõe.
O brilho da autoconfiança sempre chega, em qualquer ambiente. Alguns centímetros antes de seu próprio corpo.
Poderoso que é poderoso é capaz de catalogar outro poderoso num piscar de olhos, sem perder a altivez, o bom humor ou o rebolado.
Quando uma pessoa poderosa resolve abrir a boca, todos em volta, instintivamente, fecham as suas.
Se um poderoso coloca apelido em alguém (até mesmo desagradável), ninguém ousa reclamar.
Você jamais ouvirá de um poderoso frases como “eu sou o tipo de pessoa que ...”.
Um poderoso aparece em festas, eventos e afins apenas quando quer. Não quando sua presença é de interesse para alguém...
... e apesar de raramente aparecer, recebe, sem pedir, todos os convites disputados pelos não poderosos.
Nove entre dez poderosos, têm séquito próprio, em geral formado por vários sagazes, alguns baba-ovos e cão de guarda...
... que é aquele que decide, rosnando, quem chega ou não perto do seu protegido. E, quanto mais poder tiver o seu “dono”, mais poderoso e intransigente ele é.
Mesmo sem querer, todo poderoso anda meio passo à frente dos demais – seja do seu séquito portátil ou de um formado automaticamente.
As preferências, manias e excentricidades de um poderoso são motivo de elucubrações, teses e discussões intermináveis entre os membros de seu séquito – e também entre os de fora dele.
Embora se incomodem em ter um séquito como sombra, os poderosos sabem que tal mal, além de necessário, é sinônimo de poder, ou seja, de grande prazer.
O número do telefone celular de um poderoso é restrito a, no Maximo, meia dúzia de pessoas. Ele o usa para fazer telefonemas, não para receber.
O poderoso pode ter muitos defeitos – mas filhos e família sempre são de suma importância.
Todo poderoso é vaidoso. Não existe exceção.
Ninguém questiona o gosto de um poderoso. Na pior hipótese, diz que ele é excêntrico.
Poderosos não têm medo de dizer o que pensam e instintivamente, fazem com que os demais pensem duas vezes antes de falar o que acham que pensam.
Diante de alguma mera dúvida de um poderoso, as certezas dos demais tornam dúvidas cruéis.
Ao dizer “gostei” ou não “gostei”, saiba, todo poderoso fala sério.
Ao receber críticas, o poderoso sorri de canto, sem dar a menor bandeira de sua irritação.
Quando recebe elogios, também.
Poderosos adoram bancar obras beneficentes. Pega bem e ainda dá para descontar do imposto de renda.
Poderoso que é poderoso atua como sponsor (patrocinador) de eventos culturais de peso, como a Flip, a festa literária de Parati, e assiste às mesas-redondas sentado na primeira fila.
Frente ao magnetismo de um poderoso, o não poderoso é traído tal qual um ferro velho.
Um poderoso adora ser o que é e não o que esperam que ele seja: uma pessoas comum.
As auras de dois poderosos, quando se encontram, produzem cenas e diálogos mais fulgurantes que fogos de artifício.
Não há poderosos de igual importância. Um deles será sempre o mais importante.
Que sexo, que dinheiro, que liberdade, que nada! O maior prazer de um poderoso chama-se PODER.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

PROVOCAR PESSOAS INTELIGENTES É PERIGOSO


Winston Churchill.

Humor inglês de primeiríssima qualidade.


Quando Churchill fez 80 anos um repórter de menos de 30 foi fotografá-lo e
disse: - Sir Winston, espero fotografá-lo novamente nos seus 90 anos.
Resposta de Churchill: - Por que não? Você me parece bastante saudável.

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Telegramas trocados entre o dramaturgo Bernard Shaw e Churchill.
Convite de Bernard Shaw para Churchill:

'Tenho o prazer e a honra de convidar digno primeiro-ministro para primeira apresentação minha peça Pigmaleão. Venha e traga um amigo, se tiver.' Bernard Shaw.

Resposta de Churchill: 'Agradeço ilustre escritor honroso convite. Infelizmente não poderei comparecer primeira apresentação. Irei à segunda, se houver.

' Winston Churchill.


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O General Montgomery estava sendo homenageado, pois venceu Rommel na batalha da África, na IIª Guerra Mundial.

Discurso do General Montgomery: 'Não fumo, não bebo, não prevarico e sou herói'.
Churchill ouviu o discurso e com ciúme, retrucou:

'Eu fumo, bebo, prevarico e sou chefe dele.'
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Bate-boca no Parlamento inglês.
Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, do tipo Heloisa Helena, que pediu um aparte.
Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos.
Mas foi dada a palavra à deputada.
E ela disse em alto e bom tom:

- Sr. Ministro, se V. Excia. fosse o meu marido, eu colocava veneno em seu café!
Churchill, com muita calma, tirou os óculos e, naquele silêncio em que todos estavam aguardando a resposta, exclamou: - Se eu fosse o seu marido, eu tomava esse café!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

À renúncia de Edmar Moreira


Em sua carta de renúncia ao cargo de 2º vice-presidente da Câmara, o deputado Edmar Moreira afirma que seu afastamento se dá em razão da "ausência de respaldo" do próprio partido para o exercício do cargo. No documento que foi encaminhado ontem à noite ao presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), e divulgado hoje à imprensa, Edmar se diz vítima de "inverídicas imputações" e que seu desligamento do cargo na Mesa Diretora é irretratável.
"A verdade foi esquecida. Questões como o fato de que a propriedade objeto de tanta celeuma foi construída de 1982 até 1990, antes do meu primeiro mandato eletivo, tornou-se irrelevante. O fato de a referida propriedade estar registrada e declarada no imposto de renda dos meus filhos desde 1993 também não foi averiguado", argumenta Edmar, na carta de renúncia.
O deputado mineiro ainda critica a postura do seu partido, o DEM, dizendo que ele não soube respeitar a prerrogativa regimental de sua candidatura avulsa. "Não soube exercer a ampla defesa e muito menos o contraditório antes de se pronunciar publicamente por fatos totalmente infundados, exercendo verdadeira 'perseguição pessoal' através de execração pública."

Vaca de sutiã


Por causa das baixas temperaturas verificadas no inverno na Rússia, agricultores de Oymyakon estão utilizando sutiã em suas vacas, com objetivo de impedir que o frio extremo congele o leite dos animais, segundo a imprensa russa.Existem protetores de diferentes cores. Eles são feitos de material térmico, que ajuda a manter aquecidas as tetas dos animais. As temperaturas em Oymyakon já chegaram a menos 64º C, de acordo com o site russo de notícias

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Renato Machado - Um Homem de Visão


Outro dia tive uma reunião com um importante e respeitado empresário aqui em Juiz de Fora, e conversávamos sobre o desenvolvimento de Juiz de Fora, ao logo dos últimos anos. Nossa conversa acabou caindo no nome do empresário Renato Ribeiro Machado. Sempre admirei muito o Renato e seu irmão Marcelo, pela visão a longo prazo e pelo empreendedorismo de ambos. Nisso o assessor desse empresário entra na conversa e solta a pérola : “Já tá na hora de Juiz de Fora parar de bajular o Renato, tudo o que ele faz aqui, o lucro não fica na cidade”. Na hora eu pensei em responder, mas como a minha conversa não era com ele e sim com seu chefe, continuei com a conversa e contornei o assunto. Depois pensei comigo, deveria ter dado a resposta que o assessor merecia. Para mim, o Renato Machado é o maior e mais importante empreendedor que Juiz de Fora já teve nos últimos 30 anos . Ele criou com seu pai Gumercindo e seu irmão Marcelo a U & M Mineração e Construção, hoje um orgulho para Juiz de Fora, anos depois articulou a entrada da espanhola EPSA a maior empresa de terraplenagem da Europa,que hoje possui 20% do capital da U & M. Renato depois de uma viagem aos Estados Unidos, trouxe para o Brasil a idéia do condomínio empresarial, e assim nasceu Park Sul, que com vários empresas instaladas, emprega muita gente.Renato criou o Center Car, o La Rocca, a Pedra Sul, e esta construindo uma pousada linda em Ibitipoca, onde a U & M tem uma reserva ambiental . Hoje a U & M se internacionalizou e opera minas em Zâmbia na África e está entre as 40 maiores construtoras do pais, por dois anos consecutivos (2007 e 2008) foi eleita uma das melhores empresas para se trabalhar do Brasil. Para finalizar, Renato junto com seus sócios, dois outros grandes empreendedores, Caíque Teixeira e Ricardo Arbex criaram o Independência Shopping empreendimento que mudou a face do comércio de Juiz de Fora, só ali quantos e quantos empregos não foram gerados direta e indiretamente? Isso tudo Renato fez sempre com a mesma simplicidade, acessibilidade e educação, qualidades essas herdadas do senhor Gumercindo e da Dona Berenice. Empreender é fazer acontecer, propor-se a algo diferente, inovador, criar uma oportunidade, ousar, desafiar, investir, correr riscos calculados, explorar algo que já existe para formatar algo novo.
Termino mandando um recado para o Renato, continue ousando, inovando e empreendendo sempre pois quem ganha é Juiz de Fora.

O juizforano do Grupo Camargo Corrêa

O Grupo Camargo Corrêa vislumbrou uma oportunidade de diversificação no setor de energia.A companhia comandada pelo juizforano Vitor Hallack abocanhou a fatia que a Votorantim mantinha na VBC, empresa criada pela construtora, pela empresa dos Ermírio de Moraes e pelo Bradesco na época da privatização da CPFL. O Bradesco já tinha negociado a parte dele e agora a Camargo pagou R$ 2,5 bilhões para ficar com 28,6% dos papéis da CPFL, que atua em três frentes: distribuição, geração e comercialização de energia. A expectativa de Hallack é que o presidente Wilson Ferreira Júnior, da CPFL, seja agressivo nas aquisições e passe a engolir pequenas distribuidoras. Essa é a maneira de incrementar a participação atual de 13% nesse mercado. Futuramente faleremos da brilhante carreira de sucesso do Vitor Hallack aqui no blog.

Apoio à infância

Uma cena recorrente chama a atenção de quem transita pelas grandes cidades do Brasil e outros países: o número de crianças vivendo nas ruas. Para ajudar a minorar esse problema o banco HSBC criou o programa Future First. Por meio de ONGs, o braço social do banco destinará US$ 10 milhões a projetos de acolhimento e educação de jovens nessa situação. As ONGs brasileiras interessadas em disputar uma fatia dessa verba devem inscrever-se no site da entidadade (www.porummundomaisfeliz. org.br) até o dia 17.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Caminhos cruzados

Mariano Procópio
Mariano Procópio Ferreira Lage, político e empresário empreendedor, nasceu em Barbacena, Minas Gerais, em 1821. Já Antônio Maria de Oliveira Bulhões, engenheiro, nasceu no Rio de Janeiro em 1828. Embora nada tivessem um com o outro, e quilômetros de distância os separassem do ponto de vista de idéias, afinidades e atividades diferentes, um dia eles se encontraram. Desse encontro ocorreu um dos fatos mais auspiciosos para a história da malha rodoviária brasileira.Mariano Procópio era um obcecado pelo desenvolvimento do País. Viveu a época de ouro de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá. Um dia, por conta de suas atividades empresariais, imaginou que Petrópolis (RJ) e Juiz de Fora (MG), teriam de se aproximar.
Imperador Dom Pedro II

Essa aproximação, que na época era feita mediante o transporte de toda sorte de mercadorias em lombo de muares, poderia estreitar-se, caso, em vez de caminhos tortuosos, percorridos durante dias a fio, vencendo montanhas e planícies, houvesse uma estrada menos sinuosa e mais moderna entre as duas cidades.Foi aí que os dois se encontraram. O empresário obteve, do Imperador D. Pedro II, contrato de concessão pelo qual construiria e exploraria, por 50 anos, a rota que, saindo de Petrópolis, avançaria para as margens do rio Paraíba, possibilitando maior facilidade no transporte de pessoas e produtos. Seus planos eram arrojados para aqueles tempos. Mas ele em nenhum momento revelou qualquer hesitação. Criou a Companhia União e Indústria e contratou a equipe para construir a estrada.Antônio Maria de Oliveira Bulhões, que se diplomara em engenharia em 1849 pela Escola Militar, e que cursou a École des Ponts et Chaussées, na França, já havia se engajado em outros projetos do empresário. Ele assumiu a responsabilidade técnica do projeto e da construção da estrada que passaria a chamar-se União e Indústria, o nome da empresa de Mariano Procópio. As obras começaram no dia 12 de abril de 1856. Presentes, nada mais e nada menos que o próprio D. Pedro II e os principais membros da família imperial. O primeiro trecho foi inaugurado em 18 de abril de 1858, ligando Vila Teresa a Pedro do Rio, com 30 km de extensão. A partir de Pedro do Rio, a estrada avançou mais 14 km, até a localidade de Posse. Foram necessários mais dois anos de obras para a conclusão desses 14 km. Os serviços prosseguiram.No dia 23 de junho de 1861, o objetivo do empreendedor Mariano Procópio foi finalmente alcançado: estavam prontos e em funcionamento os 144 km da primeira rodovia macadamizada brasileira. A União e Indústria estabelecia uma ligação, para sempre, entre Petrópolis e Juiz de Fora.A inauguração dessa rodovia, que entrou definitivamente para os anais das grandes realizações da engenharia brasileira, inaugurava também outro ato pioneiro: a cobrança de pedágio. Com aquela estrada, Petrópolis e Juiz de Fora assistiram à chegada de novos tempos de desenvolvimento. E este se refletiu ao longo do traçado. Foi seguindo esse traçado, um dos mais belos pela descoberta da paisagem que a estrada vinha ensejando, que o alemão Revert Henrique Klumb, fotógrafo de D. Pedro II, escreveu o primeiro guia de viagens brasileiro, com o seguinte título: “Doze horas em diligência – guia do viajante de Petrópolis a Juiz de Fora”. Mariano Procópio e Antônio Maria Bulhões nem de longe imaginariam que, naquela época onde tudo era difícil, acabassem entrando para a história da engenharia brasileira, um, impulsionado pela ambição empresarial e, o outro, pela capacidade de elaborar projetos e construir estradas