sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Procura-se CEO para o Brasil

Procura-se CEO para o Brasil

A principal característica da unidade que será conduzida pelo profissional é o subdesempenho

Por Marcos Troyjo
País de grande porte contrata chefe executivo. Período de trabalho é de quatro anos, podendo renovar-se. Profissional responderá aos anseios de 202 milhões de acionistas.
Atuará em setor altamente competitivo. A performance é não apenas avaliada por critérios como tamanho do PIB, mas por fatores meritocráticos como capacidade administrativa e empreendorismo. Ciência de ponta e unidades empresariais intensivas em tecnologia balizam o ecossistema em que o profissional exercerá suas atribuições.
Em suas novas responsabilidades, cumprirá ao novo gestor assessorar-se de grupo de profissionais sofisticados e inovadores, capazes de ombrear-se com os melhores do mundo.
Hoje sua unidade apresenta estrutura de custos excessivamente elevada para fazer frente a competidores mais baratos. Sua produtividade é demasiado baixa para medir-se contra os mais avançados. Sua logística é atravancada para equiparar-se aos mais ágeis.
A unidade a ser liderada pelo profissional encontra-se enredada no baixo crescimento. A pirâmide demográfica de seus colaboradores, ainda a gerar benefícios econômicos positivos, em breve se inverterá. O executivo haverá de evitar que seus acionistas fiquem velhos antes de se tornarem ricos.
A principal característica da unidade a ser conduzida pelo profissional é o subdesempenho. A burocracia asfixia negócios e intimida novos empreendimentos. O profissional será positivamente avaliado se sua unidade subir vinte casas nos rankings internacionais de competitividade. O CEO ambicionará não somente o grau de investimento, mas também o "business grade".
Muitos setores produtivos ou regulatórios esclerosaram-se por presença sindical orientada ao velho contraste capital/trabalho. Outros são instrumentalizados pelo compadrio ideológico. Empresários passam a enxergar bancos oficiais, e não o mercado, como seu "target". Caberá ao chefe executivo levar adiante verdadeiro "turnaround".
Seus acionistas mais jovens têm deixado de mostrar apetite para risco e desafio. Em vez de alimentar-se de um ambiente em que poderão tornar-se bilionários a partir de "start-ups", sonham com o emprego estatal.
O chefe executivo envidará esforços para que o seu setor educacional privilegie educação empreendedora e ensino de ciências e matemática. Fará com que 2% de sua receita destinem-se à inovação. Trabalhará para que seus "stakeholders" contem ao menos três universidades dentre as cem melhores do planeta.
Espera-se que o chefe executivo insira sua unidade nas cadeias globais de valor. Para tanto, desenhará plano de trabalho para desafios na Europa, EUA e Ásia-Pacífico.  Criará condições para que triplique o número de multinacionais brasileiras. Reconverterá a estratégia industrial do atual foco em substituição de importaçōes para a promoção de exportações.
Remuneração e benefícios são compatíveis com o que se pratica no mercado. A principal recompensa do CEO, contudo, será a honra de inaugurar nova fase na trajetória de desenvolvimento do Brasil.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A divergência e o debate

A divergência e o debate são comuns e saudáveis em uma democracia. Podemos discordar em muitos pontos, mas tenho certeza que concordamos nos principais valores básicos, essenciais à sociedade que sonhamos para o futuro.

Podemos discordar das privatizações, mas não precisamos aceitar que a
roubalheira, o aparelhamento político e a incompetência tomem conta das nossas estatais.

Podemos admirar os programas sociais do PT, mas não precisamos aceitar um governo que mente descaradamente que seus adversários acabariam com eles em um óbvio terrorismo eleitoral.

Podemos não gostar dos EUA, mas não precisamos apoiar um governo que se alia às piores ditaduras do mundo e defende países terroristas.

Podemos não gostar da Globo ou da Veja, mas não precisamos de um governo que tenta controlar a imprensa.
Podemos não gostar do PSDB, mas não podemos aceitar um governo, que se dizia guardião da ética, viver mergulhado em escândalos diários, e se aliar e defender a escória da política nacional como Maluf, Collor, Renan, Sarney, Jader Barbalho.

Podemos não gostar do Aécio, mas não podemos permitir que todas essas
práticas sejam incentivadas, premiadas e perpetuadas.
Podemos querer outras alternativas, mas não podemos deixar no poder uma quadrilha cuja cúpula, mesmo presa na Papuda, é tratada como heróis e continua filiada ao partido!

Não podemos deixar que continuem a sambar na nossa cara, infiltrando membros no STF para livrar seus pares, comprando o legislativo com mesadas, sangrando nosso país em benefício próprio e de ditaduras e pseudodemocracias. Se fizermos isso será um atestado de que somos tão sem-vergonhas quanto eles, que NADA nos choca e tudo pode nessa terra porque não temos mais qualquer capacidade de indignação.

Se você não concorda com isso, é hora de mudar. Voto nulo, branco ou abstenção é o mesmo que endossar suas práticas.

É hora de união contra aqueles que tentam rachar o país, com um discurso irresponsável e preconceituoso de "nós" contra "eles", "pobres" contra "ricos", "negros" contra "brancos", "povo" contra "elite branca"...

O sentimento não é meu, é de todo brasileiro que cansou e quer um país melhor.
Eu votei no PT ao longo de toda a minha vida. Fui traída. PT nunca mais

Dra Karla Maia, juiza Federal

Tiro, porrada e bomba: Lula e a eleição do vale tudo

Tiro, porrada e bomba: Lula e a eleição do vale tudo

 
Na última vez que uma campanha presidencial brasileira flertou com o esgoto e fez embrulhar o estômago, a vítima se chamava Luiz Inácio Lula da Silva. 
Em 1989, Lula sofreu uma violência inédita quando, às vésperas do segundo turno, Fernando Collor de Mello colocou no ar uma ex-namorada de Lula afirmando que o petista lhe pedira para fazer um aborto.
No dia seguinte, um Lula abatido e ainda desorientado apareceu no ar, ao lado da filha Lurian, então com 15 anos, e afirmou que a menina foi fruto de um ato de amor. (Miriam Cordeiro, a ex, também afirmou que Lula, já casado, quis reatar o relacionamento com ela. Disse que Lula era racista. Disse o diabo. Depois, uma assessora de Collor disse à Folha que a campanha do alagoano havia pago a Cordeiro pelo depoimento.)
Talvez pelas sequelas deste episódio no que resta de decência na política brasileira, por muito tempo o mundo político decidiu que era melhor não avançar alguns sinais. Lula contra Serra, Lula contra Alckmin, Dilma contra Serra — tudo transcorreu com civilidade, com as campanhas debatendo as diferenças programáticas e as picuinhas do varejo.
Até que, este ano, algo novo aconteceu.
Um Lula sentado no banco de reserva quis entrar em campo.
Um Lula curado de um câncer na garganta decidiu contraintuitivamente que, se a vida lhe deu uma nova chance — opa! — era a hora de testar limites éticos que ele não havia visitado antes.
Lula, que um dia encarnou o ‘Lulinha paz e amor’, criou um novo personagem, o ‘Lulão Tiro, Porrada e Bomba’ (na frase celebrizada por Valesca Popozuda), e partiu para a guerra — um microfone na mão e mil mentiras na cabeça.
A vítima de 1989 se tornara algoz.
Neste novo script, não há espaço para a lógica. Sexta passada, num comício em Belo Horizonte, Lula perguntou “onde estava Aécio quando Dilma estava presa por lutar contra a ditadura”? Não importa que Aécio tinha sete anos.
Neste novo script, não se respeitam fatos históricos que só deveriam ser comparados com outros se você tiver a certeza de que não vai apequenar a História ao fazê-lo.
“Estão agredindo a gente como os nazistas agrediam no tempo da 2ª Guerra Mundial,” Lula disse, referindo-se aos tucanos, ontem à noite no Recife.
Os paralelos se estendem à Bíblia, preferencialmente se der pra usar uma passagem que envolva derramamento de sangue de inocentes. Para Lula, os tucanos “são mais intolerantes que Herodes, que mandou matar Jesus Cristo quando ele nasceu com medo de ele virar o homem que virou.”
Lula chama Aécio de ‘filhinho de papai’ e ‘vingativo’ e diz que o adversário bate em mulher: “A tática dele é a seguinte: vou partir para a agressão. Meu negócio com mulher é partir para cima agredindo”.
Por fim, compara Aécio a Collor, o homem que expôs sua filha, seu casamento, sua intimidade, e que agora é seu aliado.
João Santana, o marqueteiro de Dilma, não veio ao mundo a passeio. Já elegeu seis presidentes, e usa pesquisas qualitativas para saber o que seu cliente deve dizer, que cor de vestido usar, e quando posar de vítima. (Ao contrário das pesquisas quantitativas do Ibope e Datafolha, as qualitativas são feitas junto a pequenos grupos de pessoas, representativas do segmento do eleitorado que se quer conquistar.)
Nas últimas semanas, como resultado desses ataques, a taxa de rejeição a Aécio cresceu, e muita gente já diz que o marqueteiro do PT é o gênio da raça.  Mas devagar com o andor que o Santana é de barro.
Se um boxeador ganha uma luta dando socos abaixo da cintura, o reconhecimento (e o cinturão) são dele? O público dirá: “Esse cara é bom” ?
O problema de Santana é que, se as cobaias de suas pesquisas qualitativas concordarem com a tese de que “reduzir a inflação para 3% aumentará os casos de câncer,” esta nova ‘oncologia econômica’ logo brotará dos lábios de Dilma, ou de Lula. É o marketing do custe o que custar, afinal, escrúpulos de consciência são um luxo da burguesia.
Quando Marina Silva disse estar estarrecida diante do ‘marketing selvagem’, muita gente achou sua postura ingênua, de quem ‘deveria saber como as coisas funcionam’. Mas nos últimos dias, o bom senso sugere que Marina estava com a razão.
“O marketing é uma ferramenta,” disse ela às Páginas Amarelas de VEJA. “A sociedade não pode votar no marqueteiro, não é ele que vai governar. Eu tomei uma decisão: vou ganhar ganhando, não vou ganhar perdendo, ou seja, fazendo o mau combate.”
Talvez o Brasil não esteja pronto para Marina Silva e sua civilidade, e prefira mesmo tiro, porrada e bomba.
Enfim: um governo João Santana.

Por Geraldo Samor, colunista do site da VEJA



terça-feira, 21 de outubro de 2014

Aécio lidera corrida presidencial, diz Instituto Veritá

Candidato do PSDB tem 53,2% dos votos válidos, contra 46,8% de Dilma 


Se a eleição fosse hoje, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, teria 53,2% dos votos válidos no segundo turno, segundo pesquisa do Instituto Veritá divulgada nesta terça-feira (21). Dilma Rousseff, do PT, aparece com 46,8%.
Se for considerada a votação total, com brancos e nulos, Aécio tem 47% das intenções. Dilma aparece com 41,4%. Os indecisos somam 7,8% e outros 3,7% votariam em branco ou nulo.
A margem de erro da pesquisa, encomendada pelo jornal Hoje em Dia, do grupo Record, é de 1,4 ponto percentual para mais ou para menos.

O levantamento do Instituto Veritá foi realizado entre os dias 17 de outubro e 20 de outubro. Foram ouvidos 7.700 eleitores em 213 cidades de todos os Estados brasileiros.

Ainda segundo essa pesquisa, o índice de rejeição da presidenta Dilma é maior que o de Aécio. O levantamento apontou que 46,1% dos eleitores não votariam na petista de jeito nenhum, enquanto 39,1% afirmam o mesmo sobre o tucano.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Abaixo da cintura

Abaixo da cintura

Por Merval Pereira – O Globo

Quando a presidente Dilma disse que para vencer uma eleição “faz-se o diabo”, estava antecipando a falta de limites éticos que sua campanha vem demonstrando. Ontem chegamos ao ponto máximo até agora, com a presidente da República insinuando que seu oponente é bêbado ou drogado, num golpe baixo que até mesmo no MMA é proibido.
O candidato Aécio Neves teve a única reação possível, disse que se arrependia de ter se recusado a soprar o bafômetro, e elogiou a Lei Seca. Mas encarou com altivez a adversidade, criticando sua oponente por fazer insinuações sem ter coragem de inquiri-lo diretamente. Uma tentativa de contenção dos danos por um deslize que um homem público sabe que pode ter conseqüências. Essa era uma carta previsível, diante do festival de baixarias que vem dominando esta campanha, e já fora jogada na véspera quando o ex-presidente Lula, num palanque onde estava cercado dos Barbalho – ele tem uma dívida qualquer com o chefe do clã, Jader, cuja mão beijou em outras campanhas- disse que uma pessoa que se recusa a soprar o bafômetro não pode ser presidente da República.
Logo Lula, que já foi acusado por uma reportagem do New York Times de ser um presidente bêbado, ocasião em que foi defendido por diversos políticos, e recebeu a solidariedade generalizada. Escrevi na ocasião que não havia nenhuma indicação de que o hábito de beber impedisse o presidente de governar, o que tornava leviana a reportagem cheia de insinuações.
Mesmo sem entrar no mérito de quem tem mais razão ou culpa no cartório, é espantoso que um político que já foi vítima das piores atrocidades, como a que o hoje seu aliado Fernando Collor de Mello fez na campanha de 1989, possa se utilizar de métodos semelhantes na ânsia de derrotar seu adversário.
Collor colocou no ar a mãe de Lurian, filha de Lula, para acusá-lo de tê-la obrigado a fazer aborto, uma baixaria que entrou para a história política negativa brasileira. O estrago foi grande na ocasião e desestabilizou Lula para o resto da campanha. O candidato Aécio Neves aparentemente reagiu ao ataque baixo com tranqüilidade, lembrando que Dilma usava os mesmos métodos que Collor utilizara contra a família de Lula.
O contra ataque sobre o nepotismo, apontando que Igor Rousseff, irmão da presidente, era funcionário fantasma na gestão de Fernando Pimentel na prefeitura de Belo Horizonte, num caso típico de nepotismo cruzado, foi feito pedindo desculpas por baixar o nível, querendo ressaltar que Dilma procurara atingir sua família.
Uma manobra diversionista para marcar no eleitor a idéia de que ele queria discutir programas de governo, mas Dilma levava a discussão para o embate pessoal. Aécio ressaltou isso várias vezes no debate. Explicando que sua irmã Andrea trabalhou no governo de Minas como voluntária não assalariada, no papel que poderia ser exercido pela primeira-dama, que não havia, pois era solteiro na ocasião, neutralizou um dos principais ataques de Dilma.
É claro a esta altura que a campanha, que tem tido um nível muito baixo, com acusações mútuas, não mudará de tom até as urnas a 26 de outubro. Os dois candidatos se encontram em empate técnico, e o PT demonstra, por gestos e atitudes, que não pretende abrir mão de seu projeto maior de poder assim facilmente. O desespero revelado pelo uso desmedido de ataques pessoais demonstra que a campana de Dilma tenta reverter uma derrota. Ontem, perdeu claramente a disputa. A seu desfavor, uma crise econômica que só faz se agravar, uma crise política que apenas começou, e que terá desdobramentos institucionais seriíssimos nos primeiros anos do futuro governo, e um governo precário, com resultados econômicos pífios.
Dilma agarra-se à única tábua de salvação, que é o nível baixo de desemprego, que desaparecerá brevemente com a continuidade da crise econômica. Se conseguir se reeleger em outubro, estará deixando para si uma herança maldita que fará com que os seus eleitores se decepcionem rapidamente do voto que deram.
Qualquer dos dois que se eleja, porém, terá que enfrentar uma crise econômica e política com um país literalmente dividido, especialmente depois de uma campanha devastadora como essa. Tarefa para quem tem capacidade de negociação e espírito público.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Pólvora e Capitalismo

Pólvora e Capitalismo

O Oriente criou a pólvora, e o Ocidente a aprimorou; 
o capitalismo é do Ocidente, mas é a Ásia que o redefine

Por Marcos Troyjo

Está em curso uma maciça migração do eixo dinâmico do capitalismo global para o Oriente.

A percepção é tanto mais forte quando analisamos as conclusões recentes do FMI quanto ao PIB chinês mensurado pela paridade do poder de compra (PPP). Tal critério leva em conta a estrutura relativa de preços e custos de cada país. 

Por tal medida, a China chega em 2014 a US$ 17,6 trilhões e ultrapassa o PIB dos EUA. Torna-se a maior economia do mundo.

Em termos da riqueza em dólares correntes, a China ainda levará uma década para alcançar a economia norte-americana se crescer 7% anuais. Hoje, com um PIB nominal de US$ 10 trilhões, a China contribuirá com US$ 750 bilhões ao produto global. Como o PIB mundial é de US$ 75 trilhões, e sua fatia representa apenas 14% desse bolo, a China contribui com  33% do crescimento econômico do planeta.

Os países emergentes já são responsáveis por 58% da produção global -- e a maior parte disso vem da Ásia. O Japão foi pioneiro nesse processo. Coreia do Sul, Taiwan e Cingapura vieram logo a seguir.

O novo meridiano geoeconômico da Ásia passa por Pequim. Os efeitos colaterais da pujança chinesa são sentidos em toda sua vizinhança. A Indonésia, que cada vez mais recebe investimentos chineses, cresce 6% ao ano há uma década.

Muitos acreditam que a explicação da arremetida asiática foi a presença de governos autoritários em algum momento desses últimos sessenta anos. A chave da ascensão, contudo, foi adotar modelo de desenvolvimento de "nações-comerciantes". Essa estratégia conjugou planejamento de longo prazo e um verdadeiro choque de capitalismo.

Todo esforço de poupança, investimento e política industrial foi voltado à promoção de exportações aos principais mercados compradores do mundo. E tudo com parâmetros de desempenho e prazo de validade.

Na América Latina, ao contrário, a política industrial pautou-se pela substituição de importações. Resultado: protecionismo comercial e a consolidação de oligopólios centrados no mercado interno. No caso brasileiro, a Embraer e o agronegócio, competitivos globalmente, são honrosas exceções.

Hoje, o grande desafio do capitalismo na Ásia passa pelo crescimento da Índia. Os sinais são entusiasmantes na agenda econômica. O premiê, Narendra Modi, implementa reformas desburocratizantes. Corre o mundo para divulgar o seu programa "Make in India", voltado à atração de plantas industriais. Ao fazê-lo, mostra diagnóstico e ação antenados com o encarecimento dos custos de produção na China.

Modi tenta impedir a migração para América Latina e África de capitais produtivos hoje alocados em território chinês. Quer fazer de seu país o novo parque industrial da Ásia. Se a Índia engatar crescimento sustentado mediante maior interação com a economia global, a balança do mundo emergente penderá ainda mais para a Ásia.

A pólvora foi inventada no Oriente, pelos chineses. O Ocidente a aprimorou. O capitalismo pode ter sido criado no Ocidente, mas é a Ásia que o está redefinindo.


quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Investimento e modernização aliados à alta gastronomia


 Chefe Gilberto Belarmino

Com a proposta de encantar o cliente e ter excelência no serviço oferecido, o BacCo Bar & Restaurante, do Victory Business Hotel, de Juiz de Fora, inovou com muita qualidade a alta gastronomia. Um chefe executivo de gabarito, que já passou pelas principais redes de hotéis do Brasil e com experiência internacional, foi contratado. Depois de apenas um mês, a vinda de Gilberto Belarmino já apresentou resultados fantásticos. Com buffet bem apresentado e interação com os clientes, o novo chef está fazendo a diferença não só dentro da cozinha, mas em todo o restaurante.
O que se tem a oferecer é realmente uma proposta de nível elevado e de muita qualidade através do espaço privilegiado aliado à alta gastronomia e com preço justo. Essa é a nova realidade do BacCo. A modernização teve início com a contratação do novo gerente, que tem vasta experiência na rede hoteleira,  Washington Souza, e que decidiu investir nas mudanças, começando com a alta gastronomia. O chef Belarmino tem 39 anos de experiência e sempre trabalhou em hotéis de luxo e restaurantes finos em várias cidades do Brasil e países como Itália e Angola. Gilberto também já teve uma experiência na Ilha de Caras ao fazer um churrasco para a modelo Gisele Bündchen e sua família, na edição comemorativa de 10 anos da revista. Na época, Gilberto chefiava os restaurantes de uma rede de churrascaria.
Com especialidade em cozinha francesa, italiana e brasileira, Gilberto afirma que está tudo muito viável no BacCo.“Com a minha experiência, já vi que temos público, instalações, hotelaria e a visão da empresa de fazer um grande trabalho com gastronomia aqui no hotel. Já recebi muitos elogios dos clientes”, declara. Gilberto pretende também incrementar o cardápio e trabalhar com àla carte à noite e incluir comida japonesa.


Gilberto, que tem pensamento jovem, garante que não pensa em parar com seu trabalho na gastronomia. “O que encanta mais é que não tem rotina, cada dia é uma novidade. Quero continuar na gastronomia até sempre.”
As modernizações não param por aí. Todos os colaboradores e toda a administração do BacCo Bar & Restaurante e Victory Business Hotel& Eventos estão envolvidos com o novo trabalho e passaram por uma série de treinamentos chamados “onthejob”. Novos materiais da cozinha e salão foram adquiridos e um maître qualificado com experiência na Inglaterra e Itália foi contratado para trabalhar à noite. Além dos serviços oferecidos no restaurante, o BacCo ainda atua nos projetos e nas execuções de eventos sociais, como casamentos, formaturas e aniversários, além de atendimentos empresariais.
Essa é a proposta do Victory Business Hotel& Eventos e do BacCo Bar & Restaurante: buscar, incansavelmente, a excelência na qualidade do atendimento para muito além da hospedagem e alta gastronomia.