terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Excelente oportunidade de negócio

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Restaurante Japonês (com delivery)

Restaurante todo equipado, funcionando há 2 anos, localização estratégica, já com clientela fixa, faturamento estável. Marca consolidada em Juiz de Fora. Sistema de pedido automatizado. Ótima equipe, bem treinada e eficiente. Sem passivo. Valor: R$ 100.000,00
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

JF+Digital - Prefeito Bruno Siqueira apresenta programa que disponibilizará internet sem fio gratuita nas praças



Promover o vínculo social, a inclusão digital, democratizar o acesso à informação, produzir dados para a gestão do espaço, aquecer as atividades políticas, culturais e econômicas e reforçar a dimensão pública. Esses são alguns dos objetivos do programa “JF+Digital”, apresentado pelo prefeito Bruno Siqueira na tarde desta terça-feira, 20, durante coletiva à imprensa, que reuniu o secretário de Comunicação Social, Michael Guedes, a presidente da Comissão Permanente de Licitação, Rafaela Cury, e o subsecretário de Tecnologia da Informação da Secretaria de Planejamento, Argemiro Tavares. O encontro foi realizado no gabinete do Chefe do Executivo


O “JF+Digital” consiste na disponibilização gratuita de sinal de internet sem fio (wi-fi) em diversas praças e locais abertos de grande circulação em Juiz de Fora, totalizando 28 pontos (veja o anexo). Em cada um serão fornecidas ao usuário, no máximo, duas horas diárias de conexão com a internet. Ao se conectar, o cidadão será direcionado para uma página de acesso e, a partir dela, poderá acessar a página que for de seu interesse.

“Estamos trabalhando com propostas inovadoras, como o programa ´No Ponto`, para o transporte coletivo. Agora, ofertamos gratuitamente a internet nas praças, como fizemos também com o ´Olho Vivo`, através da colocação de câmeras, para garantir a segurança pública na cidade. São situações inovadoras, que nunca aconteceram em Juiz de Fora, e que estamos trazendo para o município”, enfatizou o prefeito.

Durante a entrevista, Michael Guedes enfatizou que a iniciativa “facilita a convivência entre as pessoas, e isso gera gentileza, proporcionando a boa ocupação destes locais. Tudo isso colabora para aumentar a autoestima da nossa cidade, e é dentro desse espírito que esta Administração tem trabalho desde seu início”.


Chamamento público

Bruno Siqueira anunciou também que será aberto um chamamento público visando cadastrar pessoas jurídicas a prestarem o serviço sem ônus para a Prefeitura, com contrato inicialmente de 24 meses. A empresa deverá disponibilizar o serviço de acesso à internet 24 horas por dia nas áreas indicadas, além de oferecer garantia de banda tanto para download como para upload, ou seja, a velocidade de acesso não poderá sofrer variações.

“Estamos buscando parceria com entidades privadas para o fornecimento da internet gratuita, fortalecendo a inclusão digital e a responsabilidade social das mesmas”, explicou Argemiro Tavares. A entrega dos envelopes com as propostas das empresas interessadas deverá ser realizada no em 11 de fevereiro, às 9h30, na Comissão Permanente de Licitação (CPL). O edital será publicado no Diário Oficia

Confira a lista de locais escolhidos pela PJF para receber programa de internet grátis:

Praça Coronel Geremias Garcia – Praça de Benfica
Praça do Centro de Artes e Esportes Unificados – Praça CEU
Praça Rafael da Silva Cruz – Nova Era
Praça Sebastião Perfeito Filho – Praça Cidade do Sol
Praça Áureo Gomes Carneiro – Praça do Grama
Praça Artur Bernardes – Praça do Bandeirantes
Praça Vovó Elvira Gabriela do Carmo – Praça de Linhares
Praça Álvaro Braga – Praça do Bairu
Praça do Manoel Honório
Museu Mariano Procópio
Praça Armando Toschi – Ministrinho – Praça do Jardim Glória
Praça Pedro Marques – Praça da Olegário Maciel
Parque Halfeld
Morro do Imperador
Praça Antônio Carlos
Praça Jarbas de Lery Santos – Praça do São Mateus
Complexo Travessia – Bairro Olavo Costa
Praça Menelick de Carvalho
Praça Poeta Daltemar Lima – Praça Bom Pastor
Praça Padre Geraldo Pelzers – Praça de Santa Luzia
Parque da Lajinha
Praça do Ipiranga
Praça José Gattás Bara – Praça da Curva do Lacet
Praça da Estação
Calçadão da Rua São João
Calçadão da Rua Halfeld
Calçadão da Rua Mister Moore
Calçadão da Rua Marechal


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Por que o Ocidente ainda tem de pedir desculpas ao Islã? Ou: Vagabundos morais flertam com o terror. Ou ainda: “Islamofobia” uma ova!

Por Reinaldo Azevedo
 
Volto ao trabalho na segunda, mas antecipo um texto que, dado o que leio por aí, me parece necessário. O terrorismo islâmico sequestrou boa parcela da consciência do Ocidente. Antes que se impusesse por intermédio da brutalidade e da barbárie, seus agentes voluntários e involuntários fizeram com que duvidássemos dos nossos próprios valores. Antes que matassem nossas crianças, nossos soldados, nossos jornalistas, nossos chargistas, nossos humoristas, atacaram, com a colaboração dos pusilânimes do lado de cá, os nossos valores. “Nossos, de quem, cara-pálida?”, perguntará um dos cretinos relativistas do Complexo Pucusp. Os do Ocidente cristão e democrático.
Mesmo gozando de merecidas férias, comprometido principalmente com o nascer e o pôr do sol, acompanhei o que se noticiou no Brasil e no mundo sobre o ataque covarde ao jornal francês “Charlie Hebdo”, que deixou 12 mortos na França. Na nossa imprensa e em toda parte, com raras exceções, a primeira preocupação, ora vejam!!!, era não estimular a “islamofobia”, uma mentira inventada pela máquina de propaganda dos centros culturais de difusão do Islã no Ocidente. Nota à margem: a “fobia” (se querem dar esse nome) religiosa que mais mata hoje é a “cristofobia”. Todo ano, mais ou menos 100 mil cristãos são assassinados mundo afora por causa de sua religião. E não se ouve a respeito um pio a Orientes e Ocidentes.
Uma curiosidade intelectual me persegue há tempos: por que cabe ao Ocidente cristão combater a suposta “islamofobia”? Por que as próprias entidades islâmicas também não se encarregam no assunto? Sim, muitas lideranças mundo afora repudiaram o ataque ao jornal francês, mas sugerindo, com raras exceções, nas entrelinhas, que se tratava de uma resposta injusta e desproporcional a uma ofensa que de fato teria sido desferida contra o Islã e o Profeta. E então chegamos ao cerne na questão.
Sou católico. As bobagens e ignorâncias que se dizem contra a minha religião — e já faz tempo que o ateísmo deixou de ser um ninho de sábios —, com alguma frequência, me ofendem. E daí? Há muito tempo, de reforma em reforma, o catolicismo entendeu que não é nem pode ser estado. A religião que nasceu do Amor e que evoluiu, sim, para uma organização de caráter paramilitar, voltou ao seu leito, certamente não tão pura e tão leve como nos primeiros tempos, maculada por virtudes e vícios demasiadamente humanos, mas comprometida com a tolerância, com a caridade, com a pluralidade, buscando a conversão pela fé.
Não é assim porque eu quero, mas porque é: o islamismo nasce para a guerra. Surge e se impõe como organização militar. Faz, em certa medida, trajetória contrária à do catolicismo ao se encontrar, por um tempo ao menos, com a ciência, mas retornando, pela vontade de seus líderes, ao leito original. Sim, de fato, ao pé da letra, há palavras de paz e de guerra, de amor e de ódio, de perdão e de vingança tanto no Islã como na Bíblia. De fato, também no cristianismo, há celerados que fazem uma leitura literalista dos textos sagrados. E daí? Isso só nos afasta da questão central.
Em que país do mundo o cristianismo, ainda que por intermédio de seitas, se impõe pela violência e pelo terror? Em que parte da terra a Bíblia é usada como pretexto para matar, para massacrar, para… governar? É curioso que diante de atos bárbaros como o que se viu na França, a primeira inclinação da imprensa ocidental também seja demonstrar que o Islã é pacífico. Desculpem-me a pergunta feita assim, a seco: ele é “pacífico” onde exatamente?
Em que país islâmico, árabe ou não, os adeptos dessa fé entendem que os assuntos de Alá não devem se misturar com os negócios de estado? À minha moda, sou também um fundamentalista: um fundamentalista da democracia. Por essa razão, sempre que me exibem a Turquia como exemplo de um país majoritariamente islâmico e democrático, dou de ombros: não pode ser democrático um regime em que a imprensa sofre perseguição de caráter religioso — ainda que venha disfarçada de motivação política, não menos odiosa, é claro!
Cabe às autoridades islâmicas, das mais variadas correntes, fazer um trabalho de combate à “islamofobia”. E a fobia será tanto menor quanto menos o mundo for aterrorizado por fanáticos. Ora, não é segredo para ninguém que o extremismo islâmico chegou ao Ocidente por intermédio de “escolas” e “centros de estudo” que fazem um eficiente trabalho de doutrinação, que hoje já não se restringe a filhos de imigrantes. A pregação se mistura à delinquência juvenil, atraída — o que é uma piada macabra — pela “pureza” de uma doutrina que não admite dúvidas, ambiguidades e incertezas.
Ainda voltarei, é evidente, muitas vezes a esse assunto, mas as imposturas vão se acumulando. Há, sim, indignação com o ocorrido, mas não deixa de ser curioso que a imprensa ocidental tenha convocado os chargistas a uma espécie de reação. Sim, é muito justo que estes se sintam especialmente tocados, mas vamos com calma! O que se viu no “Chalie Hebdo” não foi um ataque ao direito de fazer desenhos, mas ao direito de ter uma opinião distinta de um primado religioso que, atenção!, une todas as correntes do Islã.
É claro que um crente dessa religião tem todo o direito de se ofender quando alguém desenha a imagem do “Profeta” — assim como me ofendo quando alguém sugere que Maria não passava de uma vadia, que inventou a história de um anjo para disfarçar uma corneada no marido. Ocorre que eu não mato ninguém por isso! Ocorre que não existem líderes da minha religião que excitam o ódio por isso. Se um delinquente islâmico queima uma Bíblia, ninguém explode uma bomba numa estação de trem.
E vimos, sim, a reação dos chargistas, mas, como todos percebemos, quase ninguém se atreveu a desenhar a imagem do “Profeta” — afinal de contas, como sabemos, isso é proibido, não é? Que o seja em terras islâmicas, isso é lá problema deles, mas por que há de ser também naquelas que não foram dominadas pelos exércitos de Maomé ou de onde eles foram expulsos?
Tony Barber, editor para a Europa do “Financial Times”, preferiu, acreditem, atacar o jornal francês. Escreveu horas depois do atentado: “Isso [a crítica] não é para desculpar os assassinos, que têm de ser pegos e punidos, ou para sugerir que a liberdade de expressão não deva se estender à sátira religiosa. Trata-se apenas de constatar que algum bom senso seria útil a publicações como como ‘Charlie Hebdo’ ou ‘Jyllands-Posten’ da Dinamarca, que se propõem a ser um instrumento da liberdade quando provocam os muçulmanos, mas que estão, na verdade, sendo apenas estúpidos”.
Barber é um vagabundo moral, um delinquente, e essa delinquência se estende, lamento, ao comando do “Financial Times”, que permitiu que tal barbaridade fosse publicada. Alguém poderia perguntar neste ponto: “Mas onde fica, Reinaldo, o seu compromisso com a liberdade de expressão se acha que o texto de Barber deveria ser banido do FT?”. Respondo: a nossa tradição, que fez o melhor do que somos, não culpa as vítimas, meus caros. Barber usa a liberdade de expressão para atacar os fundamentos da… liberdade de expressão.
Todas as religiões podem ser praticadas livremente nas democracias ocidentais porque todas podem ser igualmente criticadas, inclusive pelos estúpidos. Mas como explicar isso a um estúpido como Barber, um terrorista que já está entre nós?