Dezembro, no apagar das luzes dos
trabalhos legislativos, o “momento ideal” para reajustes de salários. Foi o que
fez a Câmara de Juiz de Fora, aumentou em 48% os recursos destinados ao
reembolso das despesas com os mandatos dos vereadores, a chamada verba de
gabinete. Saltando dos atuais R$ 5.382,37, cada um dos 19 vereadores terá à sua
disposição, a partir de 1º de janeiro de 2013, R$ 8 mil por mês para custear
gastos com combustível, telefone e correspondência. Além disso, eles terão
vencimentos mensais de R$ 15.031,76, com direito a benefícios equivalentes a
14º e 15º salários, e R$ 10.414,92 para a contratação de até sete assessores. O
reajuste da verba de gabinete como ato derradeiro da Câmara Municipal encerra a
difícil relação da atual legislatura com as propostas de moralização dos gastos
do Legislativo. Todas as iniciativas nesse sentido foram recusadas pela maioria
dos atuais vereadores, mesmo grupo que se negou a aprovar qualquer tipo de
perda de benefícios, mesmo após determinações judiciais e questionamentos do
Ministério Público. *Porque vereador tem que ter 14º e 15º salários ???
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Roger Agnelli, ex-Vale, é eleito o 4º melhor CEO do mundo
O ex-presidente da Vale, Roger Agnelli foi escolhido pela “Harvard Business Review” e o Insead como o quarto CEO com melhor desempenho no mundo. Ele é o único brasileiro presente no ranking dos dez melhores presidentes de empresas, encabeçado pelo ex-CEO da Apple Steve Jobs.
Em segundo lugar está o presidente da Amazon, Jeffrey Bezos, seguido pelo ex-CEO da Samsung, Yun Jong-Yong. Outros nove brasileiros fazem parte do top 100. O ex-CEO da Embraer Maurício Novis Botelho ficou em 11º lugar no mundo e na segunda posição quando analisada apenas a América Latina. Nesse caso, Agnelli lidera a lista.
O ranking usa dados como o aumento no valor de mercado da empresa durante a presidência dos executivos e o retorno aos acionistas em comparação com outras companhias no mesmo país ou na mesma indústria, além de indicativos de desempenho como vendas, lucro ou índice de inovação. Esta é a segunda edição do estudo, produzido por professores das escolas de negócio de Berkeley e do Insead e publicado pela “Harvard Business Review”. Neste ano, o estudo inclui mais CEOs – de quase dois mil em 2010 para 3.143 – e buscou empresas em mais países.
O estudo busca analisar todo o tempo passado por um presidente no comando da empresa, o que explica que muitos dos nomes sejam de profissionais que já foram substituídos. Apesar de já se ter passado mais de um ano da morte de Steve Jobs, por exemplo, os autores da pesquisa dizem que números alcançados pela Apple durante a presidência de Jobs "devem seguir imbatíveis por um longo tempo". O estudo usa dados até 2010, para melhor avaliação dos impactos da presidência do executivo na empresa. Por essa razão, Tim Cook, que substituiu Jobs em 2011, não foi incluído na amostra.
Os outros nomes brasileiros na lista incluem Renato Alves Vale, presidente da CCR, em 24º lugar, Djalma Bastos de Morais, da Cemig, em 26º, e o presidente da Tractebel, Manoel Arlindo Zaroni Torres, em 29º. No geral, os presidentes brasileiros se saíram bem no estudo. Apesar de serem apenas 4,5% da amostra geral, formam 9% do top 100. Em comparação, os CEOs chineses foram 17% dos presidentes analisados, mas apenas três executivos entraram no ranking final dos 100 melhores.
Confira o top 10 e a posição de todos os brasileiros:
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domingo, 23 de dezembro de 2012
Mais uma mulher para o 1º Escalão da PJF
Não ficarei surpreso se o prefeito Bruno Siqueira anunciar
amanhã o nome de mais uma mulher para o 1º Escalão da Prefeitura de Juiz de
Fora (PJF), mais precisamente para a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento
Econômico. Tudo caminha para essa nomeação, vamos aguardar.
sábado, 22 de dezembro de 2012
Alvaro Garnero convida para sunset party na Isla Privilège
O último sábado de 2012 esbanja atitude. Um dos mais estilosos e renomados dining clubs do Brasil assina a sunset party da badalada Isla Privilège. Conhecido por apresentar tendências, o Café de La Musique, do empresário e apresentador Alvaro Garnero, reúne conceitos de refinamento gastronômico, moda e design, boa música e formadores de opinião. O francês Tito tem conquistado o cenário Hype da elite mundial. DJ versátil com um som vibrante e dinâmico, ele é sempre uma das escolhas para luxuosas festas pelo mundo. Uma festa de personalidade!
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
A Revolta de Atlas, uma lição atual
A Revolta de Atlas é o título de um excelente livro escrito em 1957 por Ayn Rand, escritora russa naturalizada americana. Trata-se de um romance filosófico, em que a autora cria uma história que se passa nos EUA, governado por um estado opressor, que cerceia a livre iniciativa dos cidadãos e impõe suas decisões por meio de decretos e leis arbitrárias. Criam-se várias instâncias burocráticas que passam então a intervir diretamente na economia, decidindo sobre alocação de recursos com uma ótica de distribuição dos mais ricos para os mais pobres. Por trás desse suposto objetivo nobre, esconde-se uma burocracia que acaba se beneficiando do poder e tomando as decisões de modo a favorecer interesses pessoais e dos seus apaniguados políticos. Os cidadãos mais capazes, empreendedores, cientistas, construtores são levados a renunciar à suas atividades e deixar o país em busca de um lugar onde impere a meritocracia e o retorno para "cada um segundo a sua capacidade" e não para "cada um segundo a sua necessidade".
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
ESCÂNDALO BILIONÁRIO NA PETROBRAS
ESCÂNDALO BILIONÁRIO NA PETROBRAS – Resta, agora, saber se, ao fim da apuração, alguém vai para a cadeia! Ou: Quem privatizou a Petrobras mesmo??? impressionante reportagem de Malu Gaspar na VEJA desta semana. Prestem atenção!
1: Em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou uma refinaria americana chamada Pasadena Refining System Inc. por irrisórios US$ 42,5 milhões. Por que tão barata?...
1: Em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou uma refinaria americana chamada Pasadena Refining System Inc. por irrisórios US$ 42,5 milhões. Por que tão barata?...
Porque era considerada ultrapassada e pequena para os padrões americanos.
2: ATENÇÃO PARA A MÁGICA – No ano seguinte, com aquele mico na mão, os belgas encontraram pela frente a generosidade brasileira e venderam 50% das ações para a Petrobras. Sabem por quanto? Por US$ 360 milhões! Vocês entenderam direitinho: aquilo que os belgas haviam comprado por US$ 22,5 milhões (a metade da refinaria velha) foi repassado aos “brasileiros bonzinhos” por US$ 360 milhões. 1500% de valorização em um aninho. A Astra sabia que não é todo dia que se encontram brasileiros tão generosos pela frente e comemorou: “Foi um triunfo financeiro acima de qualquer expectativa razoável”.
3 – Um dado importante: o homem dos belgas que negociou com a Petrobras é Alberto Feilhaber, um brasileiro. Que bom! Mais do que isso: ele havia sido funcionário da Petrobras por 20 anos e se transferiu para o escritório da Astra nos EUA. Quem preparou o papelório para o negócio foi Nestor Cerveró, à frente da área internacional da Petrobras. Veja viu a documentação. Fica evidente o objetivo de privilegiar os belgas em detrimento dos interesses brasileiros. Cerveró é agora diretor financeiro da BR Distribuidora.
Calma! O escândalo mal começou
Se você acha que o que aconteceu até agora já dá cadeia, é porque ainda não sabe do resto.
4 – A Pasadena Refining System Inc., cuja metade a Petrobras comprou dos belgas a preço de ouro, vejam vocês!, não tinha capacidade para refinar o petróleo brasileiro, considerado pesado. Para tanto, seria preciso um investimento de mais US$ 1,5 bilhão! Belgas e brasileiros dividiriam a conta, a menos que…
5 – … a menos que se desentendessem! Nesse caso, a Petrobras se comprometia a comprar a metade dos belgas — aos quais havia prometido uma remuneração de 6,9% ao ano, mesmo em um cenário de prejuízo!!!
6 – E não é que o desentendimento aconteceu??? Sem acordo, os belgas decidiram executar o contrato e pediram pela sua parte, prestem atenção, outros US$ 700 milhões. Ulalá! Isso foi em 2008. Lembrem-se que a estrovenga inteira lhes havia custado apenas US$ 45 milhões! Já haviam passado metade do mico adiante por US$ 360 milhões e pediam mais US$ 700 milhões pela outra. Não é todo dia que aparecem ou otários ou malandros, certo?
7 – É aí que entra a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Ela acusou o absurdo da operação e deu uma esculhambada em Gabrielli numa reunião. DEPOIS NUNCA MAIS TOCOU NO ASSUNTO.
8 – A Petrobras se negou a pagar, e os belgas foram à Justiça americana, que leva a sério a máxima do “pacta sunt servanda”. Execute-se o contrato. A Petrobras teve de pagar, sim, em junho deste ano, não mais US$ 700 milhões, mas US$ 839 milhões!!!
9 – Depois de tomar na cabeça, a Petrobras decidiu se livrar de uma refinaria velha, que, ademais, não serve para processar o petróleo brasileiro. Foi ao mercado. Recebeu uma única proposta, da multinacional americana Valero. O grupo topa pagar pela sucata toda US$ 180 milhões.
10 – Isto mesmo: a Petrobras comprou metade da Pasadena em 2006 por US$ 365 milhões; foi obrigada pela Justiça a ficar com a outra metade por US$ 839 milhões e, agora, se quiser se livrar do prejuízo operacional continuado, terá de se contentar com US$ 180 milhões. Trata-se de um dos milagres da gestão Gabrielli: como transformar US$ 1,199 bilhão em US$ 180 milhões; como reduzir um investimento à sua (quase) sétima parte.
11 – Graça Foster, a atual presidente, não sabe o que fazer. Se realizar o negócio, e só tem uma proposta, terá de incorporar um espeto de mais de US$ 1 bilhão.
12 – Diz o procurador do TCU Marinus Marsico: “Tudo indica que a Petrobras fez concessões atípicas à Astra. Isso aconteceu em pleno ano eleitoral”.
13 – Dilma, reitero, botou Gabrielli pra correr. Mas nunca mais tocou no assunto.
2: ATENÇÃO PARA A MÁGICA – No ano seguinte, com aquele mico na mão, os belgas encontraram pela frente a generosidade brasileira e venderam 50% das ações para a Petrobras. Sabem por quanto? Por US$ 360 milhões! Vocês entenderam direitinho: aquilo que os belgas haviam comprado por US$ 22,5 milhões (a metade da refinaria velha) foi repassado aos “brasileiros bonzinhos” por US$ 360 milhões. 1500% de valorização em um aninho. A Astra sabia que não é todo dia que se encontram brasileiros tão generosos pela frente e comemorou: “Foi um triunfo financeiro acima de qualquer expectativa razoável”.
3 – Um dado importante: o homem dos belgas que negociou com a Petrobras é Alberto Feilhaber, um brasileiro. Que bom! Mais do que isso: ele havia sido funcionário da Petrobras por 20 anos e se transferiu para o escritório da Astra nos EUA. Quem preparou o papelório para o negócio foi Nestor Cerveró, à frente da área internacional da Petrobras. Veja viu a documentação. Fica evidente o objetivo de privilegiar os belgas em detrimento dos interesses brasileiros. Cerveró é agora diretor financeiro da BR Distribuidora.
Calma! O escândalo mal começou
Se você acha que o que aconteceu até agora já dá cadeia, é porque ainda não sabe do resto.
4 – A Pasadena Refining System Inc., cuja metade a Petrobras comprou dos belgas a preço de ouro, vejam vocês!, não tinha capacidade para refinar o petróleo brasileiro, considerado pesado. Para tanto, seria preciso um investimento de mais US$ 1,5 bilhão! Belgas e brasileiros dividiriam a conta, a menos que…
5 – … a menos que se desentendessem! Nesse caso, a Petrobras se comprometia a comprar a metade dos belgas — aos quais havia prometido uma remuneração de 6,9% ao ano, mesmo em um cenário de prejuízo!!!
6 – E não é que o desentendimento aconteceu??? Sem acordo, os belgas decidiram executar o contrato e pediram pela sua parte, prestem atenção, outros US$ 700 milhões. Ulalá! Isso foi em 2008. Lembrem-se que a estrovenga inteira lhes havia custado apenas US$ 45 milhões! Já haviam passado metade do mico adiante por US$ 360 milhões e pediam mais US$ 700 milhões pela outra. Não é todo dia que aparecem ou otários ou malandros, certo?
7 – É aí que entra a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Ela acusou o absurdo da operação e deu uma esculhambada em Gabrielli numa reunião. DEPOIS NUNCA MAIS TOCOU NO ASSUNTO.
8 – A Petrobras se negou a pagar, e os belgas foram à Justiça americana, que leva a sério a máxima do “pacta sunt servanda”. Execute-se o contrato. A Petrobras teve de pagar, sim, em junho deste ano, não mais US$ 700 milhões, mas US$ 839 milhões!!!
9 – Depois de tomar na cabeça, a Petrobras decidiu se livrar de uma refinaria velha, que, ademais, não serve para processar o petróleo brasileiro. Foi ao mercado. Recebeu uma única proposta, da multinacional americana Valero. O grupo topa pagar pela sucata toda US$ 180 milhões.
10 – Isto mesmo: a Petrobras comprou metade da Pasadena em 2006 por US$ 365 milhões; foi obrigada pela Justiça a ficar com a outra metade por US$ 839 milhões e, agora, se quiser se livrar do prejuízo operacional continuado, terá de se contentar com US$ 180 milhões. Trata-se de um dos milagres da gestão Gabrielli: como transformar US$ 1,199 bilhão em US$ 180 milhões; como reduzir um investimento à sua (quase) sétima parte.
11 – Graça Foster, a atual presidente, não sabe o que fazer. Se realizar o negócio, e só tem uma proposta, terá de incorporar um espeto de mais de US$ 1 bilhão.
12 – Diz o procurador do TCU Marinus Marsico: “Tudo indica que a Petrobras fez concessões atípicas à Astra. Isso aconteceu em pleno ano eleitoral”.
13 – Dilma, reitero, botou Gabrielli pra correr. Mas nunca mais tocou no assunto.
Leram o que vai acima? Agora respondam: quem privatizou a Petrobras? E noto, meus caros: empresas privadas não são tratadas desse modo porque seus donos ou acionistas não permitem. A Petrobras, como fica claro, foi privatizada, sim, mas por um partido. Por isso, foi tratada como se fosse terra de ninguém.
Por Reinaldo Azevedo
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
TEFLON X ESPONJA DE AÇO
Desde
que começaram pipocar os escândalos no governo petista o cumpanheiro maior tem
se esquivado com grande competência de acusações que o envolve nas maldades e
aloprações de seus liderados. Nunca sabe de nada, se diz traído (sem dizer por
quem), reconhece que tanto o governo como o seu partido têm que pedir desculpas
à nação, mas, no final, nada de desculpas e, sim, aleivosias contra uma mídia
comprometida em servir os interesses de seus adversários políticos e
ideológicos. Até por isso, foi cognominado de TEFLON, aquele produto químico
que, aplicado em panelas domésticas, evita que nelas se grudem restos de comida
e sujeiras de todos os tipos. Mas – e
tudo tem o seu mas – se nos objetos
protegidos pelo teflon usar-se na sua limpeza uma esponja de aço, a vaca
vai pro brejo. O teflon vai sendo removido deixando-os vulneráveis, como os
demais.
Voltando ao nosso cumpanheiro teflon, aconteceu
de uma esponja de aço, marca Rosemary, andar roçando e se esfregando nele
durante muitos anos o que o tornou um desprotegido como os demais mortais. O
estrago causado pela atuação desavisada da esponja intrometida já começa a
mudar o rumo da história. Já tem sujeira grudando nele!
PRIVILÈGE O MELHOR CLUB DO BRASIL
O PRIVILÈGE recebeu ontem o título de MELHOR CLUB DO BRASIL
pelo COOL AWARDS 2012.
click na foto para ver ampliado
VAMOS CELEBRAR.... Esse premio é de Todos Nós... amantes do Mundo Privilège.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Má gestão e negligência
O Brasil está ficando para trás
em relação aos seus pares do G-5 da América Latina (além do Brasil, México,
Chile, Colômbia e Peru). No biênio 2011-2012, enquanto o Brasil cresce a uma
taxa média em torno de 2% ao ano, o Chile chega a 5,1%, a Colômbia, 5,3%, o
México, 3,8%, e o Peru, que vem em longa trajetória de crescimento elevado,
6,2%. A taxa da América Latina como um todo será de 3,8%, resultado nada
"bombástico", mas, mesmo assim, quase o dobro da taxa brasileira. O
crescimento baseado na expansão do consumo está esgotado, e o Brasil precisa
abrir sua economia e investir na expansão da oferta. O resultado final é o
mesmo: apesar de maior, o Brasil é mais pobre, mais ignorante e mais
inflacionário que o resto da América Latina, e a diferença vai continuar
aumentando. Desse jeito, estaremos numa mega-maxi-enrascada quando as
consequências econômicas da Era da Informação se fizerem sentir plenamente. Intervencionismo
estatal ao extremo, carga tributária inadequada, burocracia e cultura
corruptiva. Má gestão e negligência na educação. Aguardem os próximos
capítulos.
domingo, 9 de dezembro de 2012
A República da Vassoura, de Erenice a Rosemary
Por Guilherme Fiuza *
O Brasil que aprova Dilma Rousseff quis esquecer Erenice
Guerra. Quis esquecer a pessoa que Dilma preparou para comandar o seu governo –
e que caiu antes da hora, ao transformar o Ministério da Casa Civil em bazar de
interesses particulares. O Brasil quis esquecer que Erenice era braço direito
de Dilma, ou mais que isso, era o estilo Dilma de administração pública. Mas de
nada adiantou o esquecimento, porque o espírito está em Dilma – e se não é
Erenice, é Rosemary.
Chega a ser patético o sobressalto dos brasileiros com o
escândalo na representação da Presidência da República em São Paulo. O gigante
adormecido, decididamente, não presta atenção no filme. Rosemary Noronha, chefe
de gabinete de Dilma na capital paulista, protegida da presidente, de Lula e de
Dirceu, é apanhada com a boca na botija. O que fazia Rosemary? Exatamente o
mesmo que Erenice, e também que Dirceu e mensaleiros associados: tráfico de
influência. Uso do palácio para a montagem de negócios privados.
Mas a ficha ainda não caiu. O público continua meio confuso,
já querendo aplaudir a presidente pela demissão da delinquente. Chegará o dia
em que Dilma demitirá solenemente a si mesma, e chegará aos 100% de aprovação
popular.
Lula criou a representação da Presidência em São Paulo, e
Dilma, então ministra-chefe da Casa Civil, nomeou Rosemary como chefe de
gabinete. Eleita presidente, Dilma manteve Rosemary no cargo. Alto zelo com a
titular de um gabinete que, segundo o líder do governo no Senado, Eduardo
Braga, “não é usado”. Por que a proteção por tantos anos a uma funcionária de
uma repartição que não serve para nada?
Aí está o engano. O tal gabinete era muito útil. Ali se
fechavam excelentes negócios particulares. A venda de pareceres das agências
reguladoras para empresários, por exemplo, ampliou a função desses órgãos
técnicos. Como se sabe, eles foram criados no governo Fernando Henrique para
acabar com a interferência política dos ministérios nas decisões sobre
infra-estrutura. No governo Lula, as agências se tornaram importantíssimas para
abrigar companheiros e seus afilhados. Ou seja: criadas para acabar com a
politicagem, elas se tornaram a própria politicagem. Continuaram seguindo
estritamente critérios técnicos – a técnica do cabide.
A venda de pareceres – R$ 300 mil um laudo da Agência
Nacional de Aviação Civil – tornou esses órgãos técnicos ainda mais lucrativos.
Por coincidência, Erenice também intermediava bons negócios com a Anac, onde
seu filho trabalhara. A filha de Rosemary também estava empregada nessa agência,
dirigida por um comparsa da chefe de gabinete da Presidência, segundo a Polícia
Federal. Dilma está demitindo todo mundo, horrorizada. Ela nem podia imaginar
quantas maldades essa turma andava fazendo. É bem verdade que Rosemary falava
quase diariamente com Lula. Mas Dilma nem se lembra direito quem é Lula.
Não se lembra que nomeou Rosemary, nem que a manteve no
cargo, assim como o Brasil não se lembra de Erenice. A memória dos brasileiros
só alcança o momento em que Dilma resolveu extinguir a representação da
Presidência em São Paulo. Afinal, ela não servia para nada mesmo. Quase nada.
No embalo, a faxineira poderia extinguir também a
Advocacia-Geral da União, cujo sub-chefe está entre os suspeitos no caso
Rosemary. Quem sabe, Dilma não devesse extinguir também o Ministério do
Desenvolvimento, cuja principal finalidade hoje é abrigar Fernando Pimentel, o
consultor fantasma? Pimentel arrecadou R$ 2 milhões por seus belos olhos de
amigo da presidente, e estava em reuniões intermediadas por Rosemary no gabinete
fantasma. A única coisa palpável entre tantos fantasmas é o lucro privado dos
guerrilheiros estatais.
A demissão do diretor da Anac, flagrado no esquema de
Rosemary, mostra como o governo Dilma está preparando bem os aeroportos para a
Copa do Mundo, daqui a um ano e meio. Pode-se imaginar a festa que foram as
concessões para as empresas que administrarão o setor. Mas Dilma não tem nada
com isso.
De Erenice a Rosemary, o governo do PT é repleto de
parasitas por um acidente natural, uma espécie de furacão Sandy do
fisiologismo. A República só não desmorona porque o Brasil tem Dilma, vassoura,
pano de chão e memória de protozoário.
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sábado, 8 de dezembro de 2012
O Triunfo dos Imbecis
Não nos deve surpreender que, a maior parte das vezes, os
imbecis triunfem mais no mundo do que os grandes talentos. Enquanto estes têm
por vezes de lutar contra si próprios e, como se isso não bastasse, contra
todos os medíocres que detestam toda e qualquer forma de superioridade, o
imbecil, onde quer que vá, encontra-se entre os seus pares, entre companheiros
e irmãos e é, por espírito de corpo instintivo, ajudado e protegido. O estúpido
só profere pensamentos vulgares de forma comum, pelo que é imediatamente
entendido e aprovado por todos, ao passo que o génio tem o vício terrível de se
contrapor às opiniões dominantes e querer subverter, juntamente com o
pensamento, a vida da maioria dos outros.
Isto explica por que as obras escritas e realizadas pelos imbecis são tão abundante e solicitamente louvadas - os juízes são, quase na totalidade, do mesmo nível e dos mesmos gostos, pelo que aprovam com entusiasmo as ideias e paixões medíocres, expressas por alguém um pouco menos medíocre do que eles.
Isto explica por que as obras escritas e realizadas pelos imbecis são tão abundante e solicitamente louvadas - os juízes são, quase na totalidade, do mesmo nível e dos mesmos gostos, pelo que aprovam com entusiasmo as ideias e paixões medíocres, expressas por alguém um pouco menos medíocre do que eles.
Este favor quase universal que acolhe os frutos da
imbecilidade instruída e temerária aumenta a sua já copiosa felicidade. A obra
do grande, ao invés, só pode ser entendida e admirada pelos seus pares, que
são, em todas as gerações, muito poucos, e apenas com o tempo esses poucos
conseguem impô-la à apreciação idiota e ovina da maioria. A maior vitória dos
néscios consiste em obrigar, com certa frequência, os sábios a atuar e falar
deles, quer para levar uma vida mais calma, quer para a salvar nos dias da
epidemia aguda da loucura universal.
Giovanni Papini, in 'Relatório Sobre os Homens'
Giovanni Papini, in 'Relatório Sobre os Homens'
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Bomba! Como Rosemary entrou com 25 milhões de euros em Portugal
Transcrito do BLOG do deputado Garotinho
Uma montanha de euros entrou em Portugal na mala diplomática de Rosemary Noronha
Uma montanha de euros entrou em Portugal na mala diplomática de Rosemary Noronha
Na nota anterior dei a pista sobre a existência de uma conta
na cidade do Porto (Portugal), na agência central do Banco Espírito Santo, onde
foram depositados no 25 milhões de euros. Imediatamente comecei a receber
muitas ligações de jornalistas pedindo mais informações a respeito do assunto.
Recorri à minha fonte que me deu mais detalhes esclarecedores de como tudo
teria ocorrido. Vocês vão cair para trás.
Como já foi tornado público, Rosemary era portadora de passaporte diplomático, mas o que não foi revelado é que ela também era portadora autorização para transportar mala diplomática, livre de inspeção em qualquer alfândega do mundo, de acordo com a Convenção de Viena. Para quem não sabe esclareço que o termo "mala diplomática" não se refere específicamente a uma mala, pode ser um caixote ou outro volume.
Segundo a informação que recebi, Rosemary acompanhou Lula numa viagem a Portugal. Ao desembarcar foi obrigada a informar se a mala diplomática continha valores em espécie, o que é obrigatório pela legislação da Zona do Euro, mesmo que o volume não possa ser aberto.
Pasmem, Rose declarou então que havia na mala diplomática 25 milhões de euros. Ao ouvir o montante que estava na mala diplomática, por medida de segurança, as autoridades alfandegárias portuguesas resolveram sugerir que ela contratasse um carro-forte para o transporte.
A requisição do carro-forte está na declaração de desembarque da passageira Rosemary Noronha, e a quantia em dinheiro transportada em solo português registrada na alfândega da cidade do Porto, que exige uma declaração de bagagem de acordo com as leis internacionais. Está tudo nos arquivos da alfândega do Porto.
A agência central do Banco Espírito Santo na cidade do Porto já foi sondada sobre o assunto, mas a lei de sigilo bancário impede que seja dada qualquer informação. Porém a empresa que presta serviço de carros para transporte de valores também exige o pagamento por parte do depositário de um seguro de valores, devidamente identificado o beneficiário e o responsável pelo transporte do dinheiro.
Na apólice do seguro feito no Porto está escrito: "Responsável pelo transporte: Rosemary Noronha". E o beneficiário, o felizardo dono dos 25 milhões de euros, alguém imagina quem é? Será que ele não sabia? A coisa foi tão primária que até eu fico em dúvida se é possível tanta burrice.
Esses documentos estão arquivados na alfândega do aeroporto internacional Francisco Sá Carneiro, na cidade do Porto. O dinheiro está protegido pelo sigilo bancário, mas os demais documentos não são bancários, logo não estão sujeitos a sigilo. A apólice para transportar o dinheiro para o Banco Espírito Santo é pública, e basta que as autoridades do Ministério Público ou da Polícia Federal solicitem às autoridades portuguesas.
Este fato gravíssimo já é do conhecimento da alta cúpula do governo federal em Brasília, inclusive do ministro da Justiça. Agora as providências só precisam ser adotadas. É uma bomba de muitos megatons, que faz o Mensalão parecer bombinha de festa junina.
Em tempo: Pelo câmbio de sexta-feira, 25 milhões de euros correspondem a R$ 68 milhões.
Como já foi tornado público, Rosemary era portadora de passaporte diplomático, mas o que não foi revelado é que ela também era portadora autorização para transportar mala diplomática, livre de inspeção em qualquer alfândega do mundo, de acordo com a Convenção de Viena. Para quem não sabe esclareço que o termo "mala diplomática" não se refere específicamente a uma mala, pode ser um caixote ou outro volume.
Segundo a informação que recebi, Rosemary acompanhou Lula numa viagem a Portugal. Ao desembarcar foi obrigada a informar se a mala diplomática continha valores em espécie, o que é obrigatório pela legislação da Zona do Euro, mesmo que o volume não possa ser aberto.
Pasmem, Rose declarou então que havia na mala diplomática 25 milhões de euros. Ao ouvir o montante que estava na mala diplomática, por medida de segurança, as autoridades alfandegárias portuguesas resolveram sugerir que ela contratasse um carro-forte para o transporte.
A requisição do carro-forte está na declaração de desembarque da passageira Rosemary Noronha, e a quantia em dinheiro transportada em solo português registrada na alfândega da cidade do Porto, que exige uma declaração de bagagem de acordo com as leis internacionais. Está tudo nos arquivos da alfândega do Porto.
A agência central do Banco Espírito Santo na cidade do Porto já foi sondada sobre o assunto, mas a lei de sigilo bancário impede que seja dada qualquer informação. Porém a empresa que presta serviço de carros para transporte de valores também exige o pagamento por parte do depositário de um seguro de valores, devidamente identificado o beneficiário e o responsável pelo transporte do dinheiro.
Na apólice do seguro feito no Porto está escrito: "Responsável pelo transporte: Rosemary Noronha". E o beneficiário, o felizardo dono dos 25 milhões de euros, alguém imagina quem é? Será que ele não sabia? A coisa foi tão primária que até eu fico em dúvida se é possível tanta burrice.
Esses documentos estão arquivados na alfândega do aeroporto internacional Francisco Sá Carneiro, na cidade do Porto. O dinheiro está protegido pelo sigilo bancário, mas os demais documentos não são bancários, logo não estão sujeitos a sigilo. A apólice para transportar o dinheiro para o Banco Espírito Santo é pública, e basta que as autoridades do Ministério Público ou da Polícia Federal solicitem às autoridades portuguesas.
Este fato gravíssimo já é do conhecimento da alta cúpula do governo federal em Brasília, inclusive do ministro da Justiça. Agora as providências só precisam ser adotadas. É uma bomba de muitos megatons, que faz o Mensalão parecer bombinha de festa junina.
Em tempo: Pelo câmbio de sexta-feira, 25 milhões de euros correspondem a R$ 68 milhões.
sábado, 1 de dezembro de 2012
Eike perde para Lemann posição de mais rico do País
Foto de uma das minhas visitas ao Jorge Paulo na sede da AMBEV em São Paulo
Eike
Batista deixou de ser a pessoa mais rica do Brasil depois que as
ações de suas empresas despencaram, entregando o título para o acionista da
Anheuser- Busch InBev NV, Jorge Paulo Lemann. A fortuna de Eike, agora soma US$
18,6 bilhões, tendo perdido quase metade do valor desde o fim de março, segundo
o Índice de Bilionários da Bloomberg. Lemann comanda uma fortuna de US$ 18,9
bilhões, ele é o maior acionista individual
da AB InBev, a maior fabricante de cerveja do mundo, é dono também da AMBEV,
Lojas Americanas, das lojas virtuais Submarino, Americanas.com, Ingresso.com, do
canal de televendas Shoptime; da São Carlos Empreendimentos Imobiliários e da
ALL Logistica. Jorge Paulo Lemann também é o maior acionista da rede mundial de
fast-food Burger King e possui uma fatia de 8,3% do capital da CSX, uma das
maiores ferrovias dos Estados Unidos.
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