domingo, 28 de fevereiro de 2010

A gente passa, os livros ficam


"A gente passa, os livros ficam". Esta era uma das frases célebres do empresário José Mindlin, um dos mais reconhecidos bibliófilos brasileiros que morreu hoje, aos 95 anos, em São Paulo.

Mindlin era dono do maior acervo particular de livros no país. Em 2009, ele doou sua biblioteca pessoal para a Universidade de São Paulo (USP). Ele era o quinto ocupante da cadeira 29 da ABL, eleito em 20 de junho de 2006, na sucessão de Josué Montello. A academia terá luto de três dias pela morte do bibliófilo.

Entre os destaques da sua coleção particular estavam à versão original de "Grande Sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa, a primeira edição de "Os Lusíadas", de Camões, e outras primeiras edições, como as de "O Guarani", de José de Alencar, e "A Moreninha", de Joaquim Manuel de Macedo.

Lúcido e lúdico, José Mindlin foi consagrado na ORDEM DOS HUMANOS!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Cara-de-pau

Ontem, eu com um grupo de amigos jantávamos em um famoso restaurante de Juiz de Fora, quando fomos abordados por um casal da mesa ao lado. A dupla que interrompeu o jantar perguntou a uma das mulheres da nossa mesa, uma conhecida socialite de JF, por que ela não tinha aceitado seu pedido de amizade no site de relacionamentos Orkut.
Surpresa e sem jeito com a interrupção do jantar e com a pergunta inquisitória, a socialite disse: “Porque eu não lhe conheço, desculpe”. E foi aí a grande surpresa da noite: o casal imediatamente tirou um cartão do bolso e o colocou na mesa e arrematou com a seguinte frase: “Agora você já me conhece. Queremos ser seus amigos”. É a “cara-de-pau” atingindo a era da computação.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Lula em Cuba: cinismo deslavado

Vale a pena ler o editorial do Estadão sobre o “cinismo deslavado” de Lula em Cuba:

Do lado dos perpetradores

São de um cinismo deslavado os comentários do presidente Lula sobre a morte do ativista cubano Orlando Zapata Tamayo, ocorrida horas antes de sua quarta visita à ilha desde que assumiu o governo. Tamayo, um pedreiro de 42 anos, foi um dos 75 dissidentes condenados em 2003 a até 28 anos de prisão. Inicialmente, a sua pena foi fixada em 3 anos. Depois, elevada a 25 anos e 6 meses por delitos como “desacato”, “desordem pública” e “resistência”. Embora não fosse um membro destacado do movimento de direitos humanos em Cuba, a Anistia Internacional o incluiu na sua lista de “prisioneiros de consciência” ? vítimas adotadas pela organização por terem sido detidas apenas por suas ideias. Em dezembro, Tamayo iniciou a greve de fome por melhores condições para os 200 presos políticos do regime, da qual morreria 85 dias depois.


Lula conseguiu superar o ditador Raúl Castro em matéria de cinismo e escárnio. Este disse que Tamayo “foi levado aos nossos melhores hospitais”. Na realidade, só na semana passada, já semi-inconsciente, transferiram-no do presídio de segurança máxima de Camaguey para Havana. E só na segunda-feira foi hospitalizado. O desfecho foi tudo menos uma surpresa para os seus algozes. Dias antes, autoridades espanholas haviam manifestado a sua preocupação com a situação de Tamayo, numa reunião sobre direitos humanos com enviados de Cuba. Ele morreu porque o deixaram morrer. Poderiam, mas não quiseram, alimentá-lo por via endovenosa. “Foi um assassínio com roupagem judicial”, resumiu Elizardo Sánchez, líder da ilegal, mas tolerada, Comissão Cubana de Direitos Humanos.

Já Lula como que culpou Tamayo por sua morte. Quando finalmente concordou em falar do assunto, sem disfarçar a irritação, o autointitulado condutor da “hiperdemocracia” brasileira e promulgador recente do Programa Nacional de Direitos Humanos, disse lamentar profundamente “que uma pessoa se deixe morrer por uma greve de fome”, lembrando que se opunha a esse tipo de protesto a que já tinha recorrido (quando, ainda sindicalista, foi preso pelo regime militar). Nenhuma palavra, portanto, sobre o que levou o dissidente a essa atitude temerária: nada sobre o seu encarceramento por delito de opinião, nada sobre as condições a que são submetidos os opositores do regime, nada sobre o fato de ser Cuba o único país das Américas com presos políticos. Nenhum gesto de desaprovação à violência de uma tirania.

Pensando bem, por que haveria ele de turvar a sua fraternal amizade com os compañeros Fidel e Raúl, aborrecendo-os com esses detalhes? Ao seu lado, Raúl acabara de pedir aos jornalistas que “os deixassem tranquilos, desenvolvendo normalmente nossas atividades”. Lula atendia ao pedido. Afinal, como observara o seu assessor internacional Marco Aurélio Garcia, “há problemas de direitos humanos no mundo inteiro”. Mas Lula ainda chamou de mentirosos os 50 presos políticos que lhe escreveram no domingo para alertá-lo da gravidade do estado de saúde de Tamayo e para pedir que intercedesse pela libertação deles todos. Quem sabe imaginaram, ingenuamente ou em desespero de causa, que o brasileiro pudesse ser “a voz em defesa da proteção da vida aos cubanos”, como diria o religioso Dagoberto Valdés, um dos poucos opositores da ditadura ainda em liberdade na ilha.

Lula negou ter recebido a correspondência. “As pessoas precisam parar com o hábito de fazer cartas, guardarem para si e depois dizerem que mandaram para os outros”, reclamou. E, com um toque de requinte no próprio cinismo, concluiu: “Se essas pessoas tivessem falado comigo antes, eu teria pedido para ele parar a greve e quem sabe teria evitado que ele morresse.” À parte a falta de solidariedade humana elementar que as suas palavras escancararam ele disse que pode ser acusado de tudo, menos disso, a coincidência da visita de Lula com a tragédia de Tamayo o deixou exposto aos olhos do mundo e não exatamente da forma que tanto o envaidece.

A morte de um “prisioneiro de consciência”, a afirmação de sua mãe de que ele foi torturado e o surto repressivo que se seguiu com a detenção de dezenas de cubanos para impedir que comparecessem ao enterro do dissidente no seu vilarejo natal transformam um episódio já de si sórdido em um escândalo internacional. Dele, Lula participa pela confraternização com os perpetradores de um crime continuado que já dura 51 anos.

Rejeitado, por ora, até pelo inferno


Lula fotografou o bicho exótico e moribundo Fidel Castro. Fidel é o vagabundo que se sustenta de carne humana. É o porco fedorento que sobreviveu no século 21. É o ditador desprezível que fuzila sem julgamento. É o norte (i)moral por trás do terrorismo das Farc. Ao fotografá-lo, diriam os otimistas, Lula evidencia que, mais do que exótico, o moribundo — rejeitado, por ora, até pelo inferno — é um animal em extinção. Assim, a sabujice do Apedeuta, o seu deslumbramento basbaque, corresponderia a uma antecipação da sentença de morte.

Fidel é o símbolo do parasitismo esquerdofrênico ainda presente no continente. Na Colômbia, esse parasitismo encontrou na cocaína o seu sustento; no Brasil, faz tráfico com as leis de estado. Sim, Fidel é um cadáver político, é um cadáver moral e já é quase um cadáver físico. Mas ainda procria. Na Colômbia, ele seqüestra e mata; no Brasil, rouba, esbulha a lei e invade propriedades privadas; na Venezuela, constrói o comuno-fascismo bolivariano.

A foto tirada por Lula significa uma escolha. E, por isso, é um dever moral de quem tem apreço pela democracia mobilizar todos os recursos que a lei oferecer para combatê-lo: de forma sistemática, organizada, contínua, inflexível.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Marca nova




A grande novidade da visita do presidente Lula a Fidel Castro é que, depois de anos, ele trocou a marca de seu agasalho esportivo: aposentou Adidas e está envergando Nike. Há muitos anos, usava Puma. A paixão de Fidel por agasalhos esportivos nasceu nos tempos em que jogou beisebol nos Estados Unidos (na época, era fã de John Wayne).

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Letras sem apoio

O bilionário Eike Batista, que já doou US$ 7 milhões para Madonna, não atendeu ao apelo da Academia Brasileira de Letras, que precisava de dinheiro para reformar sua sede no Rio de Janeiro. É o mesmo problema que o desembargador José Renato Nalini, presidente da Academia Paulista de Letras, que também precisa de apoio financeiro para obras de reforma de sua sede, no Largo do Arouche, vem enfrentando.

Hola! Vs. Caras

O editor de revistas segmentadas, Claudemir Siquini (Golf, Polo, Iate, Dome, Gourmet, Spa e outras) lançará, em março, a edição brasileira da revista Hola!, que começou há 65 anos na Espanha e hoje existe em 70 países numa circulação total de 12 milhões de leitores. A editora Siquini poderá usar o material internacional fornecido pelas demais edições da publicação pelo mundo, acrescentando as reportagens brasileiras. Em alguns países, Hola! virou Hello! Detalhe: a revista Caras, que nasceu na Argentina e depois veio ao Brasil, é totalmente inspirada em Hola!, com a mesma receita voltada para celebridades.

Citação do Milênio

"UM GRUPO DE EX-TERRORISTAS ELABORANDO NORMAS SOBRE DIREITOS HUMANOS EQUIVALE A UM GRUPO DE PEDÓFILOS REVISANDO O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE."

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Evolução


Mais duas gerações, e os chimpanzés chegam ao poder no Brasil.

Sem revolução.

Pelo voto!

O Blog recomenda


Acabei de ler e recomendo à todos o livro Máximas de um País Mínimo (Record; 200 páginas; 34,90 reais). Do jornalista Reinaldo Azevedo, livro que reúne, alfabeticamente organizados por tópicos, trechos de seus artigos e ensaios. De fato, o que ele escreve se caracteriza pela transparência e rigor metodológicos. Reinaldo levanta os fatos, submete-os ao microscópio, coteja-os com outros, cita as fontes, compara intenções declaradas com resultados observáveis, faz as ressalvas necessárias e, só então, emite um juízo. Seu instrumento para tanto é a linguagem. Daí que o blog lhe seja um veículo particularmente apropriado, pois, apesar de preconcepções segundo as quais esse tipo de ferramenta nada admitiria além de observações curtas, telegráficas, é lá que ele pode desenvolver seus argumentos sem limitações artificiais de espaço. Na concentração da máxima ou aforismo, de outro lado, a prosa discursiva e a poesia se aproximam, e a análise se converte em síntese. A coletânea prova que, caso quisesse, Reinaldo se daria igualmente bem valendo-se apenas dessa forma oracular, lacônica.

Não agüenta

Ao lado dos aplausos e manifestações de apoio ao lançamento da pré-candidatura de Dilma Rousseff, grande bloco de petistas mais lúcidos, que não enxergaram nada de novo em seu prolongado discurso (texto de João Santana, com retoques de Franklin Martins), não escondiam sua preocupação. Para a maioria, Dilma não resiste a um debate com José Serra. Se for na área da Saúde, então, seria estraçalhada por ele.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Roube-me por favor!


Atenção turma do twitter, que fica contando ao mundo onde está e o que vai fazer. Sobretudo os que escrevem: “acabo de sair para ir me encontrar com XXXXX. Espero voltar de madrugada com a língua arrastando na calçada...” Ou coisas do gênero. A informação pode ser lida por muita gente, incluindo os assaltantes. Há um site chamado Please Rob Me , que coloca no ar, imediatamente, todos os desavisados que dão esta dica, sob o título: Listando todas as casas vazias por aí (Listing all those empty homes out there). Como nossas informações pessoais correm a internet devido a cadastros, cartões de crédito, compras on-line, e outros desatinos mais, não é difícil para um ladrão plugado encontrar o endereço.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Internet móvel ilimitada pode acabar

As operadoras de telefonia celular do país estudam resringir e até eliminar seus planos ilimitados de internet móvel em banda larga. O motivo é a utilização comercial que alguns usuários têm feito desses planos. Há casos em que os modens são compartilhados por dezenas de computadores em lan houses e utilizam toda a capacidade de um site que deveria atender a centenas de clientes. Claro, Oi, Vivo e TIM estariam estudando formas de restringir esse uso comercial, mas não descartam acabar com os planos ilimitados.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Solidariedade


A Fundação Ricardo Moysés Jr. está necessitando de alimentos. Aqueles que puderem colaborar deverão levar suas doações na rua Francisco Vaz de Magalhães, 12, bairro Cascatinha - Juiz de Fora, ou ligar para (32)-3229-0002.

5º Encontro do setor de feiras e eventos

Grandes nomes do setor de turismo de negócios serão homenageados no ENCONTRO DO SETOR DE FEIRAS E EVENTOS.

Em sua quinta edição, o “Encontro do Setor de Feiras e Eventos”, promovido pelo Grupo Radar, entra no clima da Copa do Mundo e homenageia 31 “Supertécnicos” de 14 segmentos ligados ao Turismo de Negócios que contribuíram para o desenvolvimento do setor.

Reunir os principais especialistas do Turismo de Negócios, debater os temas relativos a importância desta atividade e homenagear aqueles que se dedicaram ao seu desenvolvimento é uma tarefa que o Grupo Radar vem realizando a cinco anos consecutivos por meio do Encontro do Setor de Feiras e Eventos, que realiza sua próxima edição dia 3 de março no Sheraton WTC, em São Paulo.

A edição deste ano terá como tema e principal atração os “Supertécnicos”, quando 31 personalidades do mundo dos negócios, escolhidos entre 50 apontados pelo Grupo Radar a uma comissão de 12 empresários, serão homenageadas por suas iniciativas inovadoras e contribuições pessoais ao desenvolvimento do Turismo de Negócios no País.

A programação deste ano ainda contará com as seguintes palestras:

Professor Luís Marins: São Paulo como pólo de eventos em comparação com o resto do mundo.
Caio Luiz de Carvalho (Presidente da SPTuris): Preparativos da cidade para a
Copa do Mundo e os reflexos no Turismo de Negócios.
João Dória Jr.: Vantagens e benefícios de eventos de relacionamento.
Ravin Berera (Diretor-geral do Walt Disney World Swan & Dolphin Resorts): Reinventando eventos.

Informações sobre o encontro:

V Encontro do Setor de Feiras e Eventos
Data: 3 de março
Local: Sheraton São Paulo WTC Hotel
(Av. das Nações Unidas, 12.559 – Brooklin Novo)
Horário: 10h
Realização: Grupo Radar

Opera bufa

A ministra-candidata Dilma Rousseff anunciou que, do total de R$ 638 bilhões em investimento, no período 2007-2010, R$ 403,8 bilhões (63,3%) tinham sido aplicados até o final de 2009. Não é bem assim e os dados estão disponíveis no Ministério da Fazenda: em 36 meses de execução do PAC, nas obras encerradas, foram aplicados R$ 256,9 bilhões (40,3% do total) e desse volume, R$ 137,5 bilhões (34% do total) referem-se a empréstimos habitacionais para pessoas físicas. Resumo da ópera – bufa: a fatia do PAC que cabe ao governo petista totalizou apenas R$ 35 bilhões (9% do total anunciado).

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O Lobisomem


Fui segunda-feira ao cinema assistir o filme O Lobisomem. Assim como no clássico original de 1941, estrelado por Lon Chaney Jr., esta refilmagem também é ambientada na Inglaterra Vitoriana. Um ótimo filme. Conseguiu resgatar o velho lobisomem, o lobisomem tradicional, que assombra a imaginação das pessoas a séculos. O lobisomem carniceiro, sanguinário e horrendo o que mais me impressionou, porém foi a fotografia do filme. A reconstituição da velha Inglaterra, cenários tão perfeitos que a gente se sente como se tivesse voltado no tempo e no espaço. Anthony Hopkins como sempre surpreendente, Benicio Del Toro bastante convincente e Emily Blunt bem apagadinha. Talvez não agrade muito aos jovens acostumados a Anjos da Noite, mas gostei por ser um filme com excelentes atores e por ter seguido fielmente a história tradicional clássica.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Solidariedade


Esse BLOG parabeniza e se solidariza com o General de Exército Maynard Marques de Santa Rosa, por suas posições firmes e lúcidas sobre temas nacionais polêmicos, em particular com relação à recente investida revanchista da "Comissão da Verdade". Composta por personalidades ideologicamente comprometidas e que no passado recente, apoiaram ou praticaram atos de terrorismo (bombas no aeroporto Guararapes e no QG-II Ex), sequestros (embaixadores), assaltos (à bancos e ao cofre do Ademar de Barros) e assassinatos (vários militares e civis), visavam a implantação do comunismo no Brasil.

Hoje, sob a pele de cordeiros,tentam enganar a sociedade e gradativamente, com aparentes "ações inocentes" tentam, na verdade, denegrir e reduzir a aceitação das Forças Armadas pelo povo, cujo papel histórico pacificador, sempre visou a defesa do Estado, da Nação, da Soberania e do Regime.
Não importa o que possa lhe acontecer General, pois conhecemos bem sua trajetória militar ,sua honradez e seu amor à Pátria. Tenha certeza de que o seu "grito" será sempre lembrado por seus pares. Que esse acontecimento sirva para alertar os incautos, os radicais e os falsos democratas, mais uma vez, que, o seu pensamento, reflete o que a maioria da ativa e da reserva pensa !

Missão cumprida , General !

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Cachaça Lagardère


Bethy Lagardère está chegando ao Brasil nesta sexta-feira.Amigos que estiveram com ela recentemente em Paris contam que ela vai lançar uma marca de cachaça, com seu sobrenome. E futuramente, também uma marca de champanhe, com o mesmo nome.

Arruda fura fila


Mas por quê o Arruda furou a fila ? Pelos meus cálculos ele pulou de 41º para primeirão na fila. Cadê os 40 do mensalão do PT ????

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Sabin em festa

Dr. Telmo Bilheri, diretor administrativo e demais diretores (Floriano Quaresma, Célio Chagas, José Roberto Lanziotti e Eduardo Valle) do Hospital Albert Sabin estão ritmo de comemoração. Na última semana, uma visita técnica do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), de São Paulo, confirmou o Nível III de Excelência em Assistência em Saúde conquistado pelo hospital de Juiz de Fora dentro do modelo da Organização Nacional de Acreditação (ONA).

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Péssima forma

Na semana passada, falando para uma platéia de investidores e jornalistas, em Nova York, numa conferencia promovida pela Brazilian-American Chamber of Commerce, o ex-presidente do Banco Central, Arminio Fraga, hoje no comando da Gávea Investimentos e presidente do Conselho de Administração da Bolsa, garantiu, com todas as letras, que “a infraestrutura do Brasil está em péssima forma”, que o país não está poupando, nem investindo o bastante, “provocando um retrocesso no crescimento da maior economia da América Latina”. E mais: manifestou sua preocupação com investidores estrangeiros que “pensam que o Brasil é perfeito”, o que pode provocar “uma confiança exagerada no país”.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Almanaque

Alguns dados sobre Cuba e Venezuela, para ver se algum craque em análise econômica consegue entender alguma coisa sobre os países dos compañeros: apesar do boicote, 50% das importações de Cuba procedem dos Estados Unidos e, mesmo com a gritaria de Chávez contra o imperialismo americano, hoje eles são os maiores exportadores (25,2%) e importadores (35,1%) da Venezuela, com um volume de comércio de mais de US$ 11 bilhões. E mais: antes da comunização com Fidel Castro, Cuba produzia 12 milhões de toneladas de açúcar e hoje produz menos de 2 milhões. E a Venezuela produzia 4 mil quilos de feijão por hectares e, depois da reforma agrária de Chávez, caiu para 500 quilos por hectares.

Dengue em Juiz de Fora

Juiz de Fora vai chegar muito em breve ao primeiro lugar na infestação do mosquito da dengue. Falta muito pouco, graças ao apoio de determinados setores da prefeitura, que permite sujeira acumulada nos quatro cantos da cidade.



sábado, 6 de fevereiro de 2010

O Turismo no Brasil




Por Jacques Meir (propagandasustentavel@gmail.com)


A patrulha ideológica do babalorixá do Planalto, do Nosso Guia vai cair matando. Nada mais natural para uma turma que morre de raiva da liberdade de expressão e da imprensa livre e que adora criar subterfúgios e dissimulações para "controlar" a imprensa que não é a favor... Mas, às favas com eles.

O fato é que vivemos uma era de obscurantismo cultural, político e econômico notável. Como quase sempre antes na história deste país, a desinformação, a falta de transparência, o despreparo são o combustível da retórica vazia e da propaganda ufanista.

Um bom exemplo dessa incrível desconexão com a consistência é a campanha do Ministério do Turismo, veiculada em aeroportos (ou aquelas pistas de pouso precárias engolfadas por cadeiras de espera bonitas e check ins onde campeia o descaso e a agressão) deste país. A campanha procura "avaliar" o conhecimento que temos dos locais, sejamos bonzinhos, "turísticos" dessa terra destinada ao sucesso.

E dá-lhe paisagens! Praias, jangadas, vitórias-régias, o "skyline" (horrendo) da cidade de São Paulo, uma ou outra igreja ou catedral, alguma arquitetura de Brasília e pronto. A campanha é realmente perfeita. Mostra tudo o que é "atraente" no país na visão mais simplista e rudimentar possível, para pessoas talvez de nível subletrado. Por que realmente o Brasil para o turista é de uma pobreza indigente. Alguns exaltados vão falar: temos praias. Certo! E aí? Comemos praias, nos inspiramos em praias, aprendemos com praias, nos transformamos como pessoas em praias? O turismo deve ser uma experiência enriquecedora. Deve trazer desafios e questionamentos, deve trazer a confrontação de culturas para que possamos compartilhar conhecimentos. Há um estilo de vida evocado pela praia, pela "natureza" brasileira. Mas esse estilo é paupérrimo, pobre de espírito, limitado.

Conhecer o Brasil dentro de uma experiência realmente turística, significa não passar por paisagens vazias, mas sim observar culturas, atitudes, hábitos, arte (artezanato não, please. Isso é ótimo para resolver os problemas de presentes dos familiares mas nunca terá a força de nos fazer olhar o mundo por um ângulo diferente), entender o momento de um povo, de uma localidade, a interação dos homens e mulheres com o meio ambiente, a gastronomia.

E o que dizer de nossa precária infraestrutura turística? Hotéis que privilegiam piscinas porque não conseguem investir em atrações à beira-mar (como os hotéis norteamericanos e do Caribe fazem magnificamente), hotéis quando muito razoáveis, bons para descansar mas de culinária e serviços comezinhos. Aeroportos claustrofóbicos, complicados, lentos. E companhias aéreas ruins de doer. As passagens são caras, a malha aérea é um primor de irracionalidade e as estradas são um convite ao risco.

Sentir-se satisfeito com uma viagem deve ter uma motivação psicológica sui generis. Talvez seja porque o brasileiro realmente se contenta com pouco e direciona sua raiva e frustração para o time de futebol ou para a loira de vestido curto na universidade. Acho realmente espantoso como conseguimos gostar de nossas experiências turísticas pobres no Nordeste, no Centro-Oeste, na Amazônia. Em tese, o prazer de viajar supera qualquer adversidade (o que explica motoristas alegres e faceiros indo em direção ao litoral de São Paulo enfrentando horas de congestionamento). Mas o que fica dessas viagens? Paisagens de cartão-postal, repetidas em toneladas de MB de fotos digitais? Uma ou outra experiência gastronômica relevante, um ou outro passeio bacana e 15 dias depois, rotina de trabalho retomada, pouco mais que fugazes lembranças de ondas ou árvores. Certo, as pessoas têm todo o direito de sentirem-se bem assim. Livre arbítrio. Mas, como dizia um magnífico comercial da Honda de anos atrás: "a vida tem que ser mais do que isso"...

Talvez seja por conta dessa exaltação da "beleza natural" que o Brasil receba tão poucos turistas por ano. Algo em torno de 5 milhões. França e Espanha recebem mais de 80 milhões de turistas todo ano! O México, recebepciona 21 milhões! E, apesar de não terem a suposta "gentileza" (jecaria) de nossa gente "brejeira", de deixarem eventuais turistas serem humilhados nos aeroportos como imigrantes ilegais, a maior parte dos turistas que passam por estes países retorna com experiências marcantes. Não é a paisagem que realmente conta para o turista. É a experiência, a tradição, os valores e as paisagens.

O Brasil que vive essa fase de simplificação e banalização talvez ainda acredite que sua natureza exuberante seja um convite ao turismo. Mas como tudo na vida, onde não há consistência, fatos, evidências sobra apenas a paisagem vazia.

Pena. O Brasil é muito mais do que matas verdejantes e mares azuis. Mas sente-se em berço esplêndido, acomodado como um país que acredita ser mais do que é. E que se fosse metade do que seus políticos andam apregoando que é, seria admirável.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Hipócritas

O jornalista Moisés Naim, do jornal espanhol El País, publicou um artigo onde lista “os cinco maiores hipócritas do mundo”, em 2009. Em primeiro lugar, os banqueiros, seguindo-se, por ordem, Tony Blair, o Partido Republicano dos Estados Unidos, os magistrados britânicos que ordenaram a prisão de Tzipi Livni, ex-ministra de Israel acusada de crimes de guerra e, em quinto, Lula. No caso de Lula, Naim explica que a escolha se deve a suas surpreendentes falações (entre elas, a de que “Chávez é o melhor presidente da Venezuela em 100 anos”), “à patética atuação do consulado brasileiro em Honduras” e “ao apoio descarado ao autoritarismo do truculento ditador Mahmud Ahmadineyad”.

Brics e Pigs


O economista Jim O´Neil, que criou o terno Bric, alusão aos emergentes Brasil, Rússia, Índia e China, será a atração de um seminário internacional sobre esses países em abril, em Brasília. Por outro lado, começa a ser usado na mídia internacional outra sigla, na verdade um acrônimo sarcástico popularizado pelo Financial Times, englobando, nessa ordem, Portugal, Itália, Grécia e Espanha (Spain). É o Pigs (porcos, em inglês), que reúne países de alto desemprego e economia muito enfraquecida (no caso da Grécia, quebrada).

120 anos da República


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Bons Ventos


Ontem estive no Pró-Música, presente na palestra do velejador e medalhista olímpico Lars Grael, sai de lá satisfeito com o que ouvi desse grande ser humano. O evento foi uma promoção da U&M Mineração e Construção S.A, assim como a palestra do jornalista Paulo Henrique Amorim, na quarta-feira. Cerca de 300 pessoas estiveram presentes, entre funcionários da U&M e convidados da empresa. As palavras de Lars Grael durante sua palestra, deram oportunidade para que os presentes pudessem refletir sobre as diferentes situações que trazem ao ser humano a necessidade de superação. O velejador falou sobre o início de sua carreira, as dificuldades que enfrentou, os momentos de sucesso e, finalmente, o acidente que amputou sua perna direita e fez com que tivesse um novo começo de vida."Com a deficiência temos algumas capacidades restringidas, mas podemos desenvolver outras aptidões que excedem o limite normal de um ser humano”, falou Lars. Outra frase marcante foi "A deficiência pode trazer restrições, de mobilidade, sensitivas, intelectuais, mas não impede uma pessoa de realizar sonhos, de ser feliz, de exercer os seus direitos como cidadão." Durante o período em que ficou afastado do esporte Lars foi Secretário Nacional de Esportes e, depois assumiu a Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer, onde ficou até março de 2006.Atualmente, Lars Grael dedica-se exclusivamente à vela. Voltou a velejar na classe Star com o proeiro Marcelo Jordão, classificando-se em terceiro lugar no campeonato brasileiro de 2006. Comandou também o barco Agripina/Asa Aluminio, campeão do Campeonato Brasileiro da Classe Oceano 2006 e continua ativo na vela.Em fevereiro de 2009, após 11 anos do acidente, Lars Grael volta a integrar a Equipe Permanente de Vela Olímpica ao conquistar a Semana Pré Olímpica em Porto Alegre.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A mesma Dilma

Se alguém conseguisse participar das reuniões entre Dilma Rousseff e seu principal staff de campanha, notaria que, entre quatro paredes, ela continua a mesma: cobra dos integrantes, dá prazos, corta de cara quaisquer sugestões que não gosta, mantendo seu estilo habitual. Fernando Pimentel é seu queridinho, ela não gosta muito do programa de governo que está sendo preparado por Marco Aurélio (top, top, top) Garcia e, se pudesse, gostaria de ver Ricardo Berzoini o mais longe possível.

Lobby do aço

O poderoso Instituto Aço Brasil, antigo Instituto Brasileiro de Siderurgia, sustentado pela Villares, CSN, Gerdau, Usiminas, Votorantim e outras e presidido por Flávio Roberto de Azevedo, é que vem coordenando vigorosas ações de lobby, em todas as esferas, cujo objetivo é impedir a importação de aço muito mais barato de outros países (da Turquia, por exemplo, seria 70% menor do preço cobrado pelo aço nacional). Empresas que atuam em segmentos que usam aço estão preparando um super-dossiê para apresentar ao Ministério Público Federal denunciando o grupo por suposta formação de cartel.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Palestra do Paulo Henrique Amorin no Pró-Música


Palestra do jornalista Paulo Henrique Amorin, amanhã (quarta-feira - 03) no Pró-Música - TEMA: Perspectivas do Brasil 2010 - 19h30.

Repórter e correspondente internacional na maior parte de sua carreira, cobriu os mais importantes eventos internacionais dos anos 70 até o final dos anos 90.

Foi o primeiro em todos os projetos que esteve à frente: primeiro correspondente da Veja, em Nova York; participou da equipe que abriu o escritório da Rede Globo, na Big Apple; iniciou as coberturas em tempo real para Web Tv, no antigo ZAZ.

Paulo Henrique Amorim é considerado como parte do cenário jornalístico brasileiro, embora tenha passado boa parte de sua carreira nos Estados Unidos, onde construiu toda o conceito de jornalismo em que acredita.

Desde julho de 2000 dirige a primeira experiência de televisão na internet brasileira, o UOL News, do grupo UOL, maior portal da América Latina.

Hoje, integra a equipe de jornalismo da Rede Record, onde já apresentou o Edição de Notícias, Tudo a Ver e, atualmente, desde fevereiro de 2006, apresenta o Domingo Espetacular.

As palestras de Paulo Henrique Amorim tratam de assuntos polêmicos como o cenário político e econômico nacional e, também, sobre a relação da imprensa com a política.

Cargos comissionados

A MULTIPLICAÇÃO do número de cargos comissionados na esfera federal é sintoma de um antigo mal que a gestão do presidente Lula da Silva só faz agravar -o uso de funções públicas para alojar apaniguados e acomodar interesses políticos.
A média mensal de abertura dessas vagas, que era de 23,8 no primeiro mandato, saltou para 54 a partir de 2007. De acordo com números levantados pelo Ministério do Planejamento, Lula herdou de seu antecessor 19.943 postos de livre nomeação, e elevou-os a cerca de 23 mil.
Por mais que o ministério pretenda atribuir esta proliferação às "reorganizações internas" e à "criação de estruturas para suporte à expansão ou redirecionamento de atividades em diversos setores", o palavrório não oculta a escalada governista no aparelhamento da máquina pública.
Não é de estranhar o fato de as sinecuras mais cobiçadas serem reservadas principalmente a sindicalistas e militantes do PT -a casta lulista que se reproduz à sombra do Estado.
Os problemas não residem apenas nas funções comissionadas. Vão muito além. É a própria gestão das contas públicas que se deteriora. As despesas do governo federal disparam e ganham caráter duradouro, de difícil reversão, ao se concentrarem no funcionalismo.
É verdade que o setor público poderia ser melhor equipado e que há áreas com deficiências de recursos humanos -mas o que se assiste nada tem a ver com a gestão criteriosa das necessidades governamentais. É o apetite político que comanda a irracionalidade das despesas.
A contribuição dada pela fórmula do economista John Maynard Keynes (aumento do gasto público) para afastar a recessão no ano passado parece ser interpretada nas fileiras lulistas como um salvo-conduto para a gastança e o estatismo. Mais ainda ao saber que neste ano eleitoral haverá elevação de receitas ocasionada pelo previsto aquecimento econômico.
O Brasil não precisa nem de Estado mínimo, nem de Estado máximo. Precisa de Estado eficiente, capaz de gerir com zelo e eficácia o dinheiro arrecadado da sociedade para fornecer serviços de qualidade e promover investimentos. Ao contrário disso, observa-se a administração perdulária dos recursos públicos num quadro de sufocante carga tributária, infraestrutura deficiente e dramáticas carências em áreas cruciais como saúde, educação e segurança pública.

O exterminador do presente


Fechar canais de TV, enfim, mandos e desmandos não faltam no governo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que inspira charge de Toni D’Agostinho (www.acaricaturadobrasil.com.br)