sexta-feira, 29 de abril de 2011

Casamento real agrada 'povão' e enfraquece republicanos radicais



O novo Brasão de William e Kate, agora Duque e Duquesa de Cambridge

Para pesquisadores da USP e de Cambridge, o sucesso da monarquia mantém estabilidade do trono da Rainha Elizabeth II.

Defensores mais radicais da república no Reino Unido vão falar um pouco mais baixo depois desta sexta-feira (29). A popularidade da monarquia britânica apresenta uma solidez invejável e dá sinais de longevidade, principalmente no que depender da vontade do povo. As milhares de pessoas na frente do palácio de Buckingham fazendo festa para os recém-casados William e Kate que o digam.

A monarquia parlamentar britânica é um sistema exemplar de governo, que se aperfeiçoa desde o século XIII. É democrática, cumpre as leis, respeita as liberdades individuais, é bem melhor do que muitos sistemas republicanos.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Encontro com Mario Garnero


Foto tirada à 15 dias atrás, no  encontro de negócios que tive com o Dr.Mario Garnero, na sede do grupo Brasilinvest em São Paulo. No encontro  presentiei o Dr. Mario com uma tela à óleo, onde ele é retratado pelo artista plástico uruguaio  Angel Irrazabal.
(Click na foto para ver ampliada)

O Dr.Mario Garnero é um daqueles homens extraordinários que você conhece e nunca mais esquece. Todas as vezes que eu o encontro há sempre um clima de alegria e simpatia, ele instila entusiasmo em todos que estão a sua volta. Quem como eu leu seu livro "Jogo Duro", entende e admira sua trajetória empresarial e a sua batalha pessoal como homem de idéias e de coragem. Orgulho-me muito de tê-lo como amigo e parceiro.

Para Abimaq, Brasil está virando colônia da China

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, disse ontem, durante coletiva para apresentação dos números do setor em março, que "o Brasil está virando uma colônia da China". Ele fez o comentário ao analisar a divisão da balança comercial da indústria de bens de capital por destinos de exportações e importações. O principal destino das máquinas brasileiras foram os Estados Unidos, que no primeiro trimestre compraram o equivalente a US$ 411,44 milhões, crescimento de 47,12% sobre os US$279,67 milhões apurados em igual período do ano passado.Seguem os Estados Unidos, pela ordem, Argentina, Holanda, México e Alemanha. Nas importações, os EUA foram o país de quem o Brasil mais comprou máquinas, montante de US$ 1,684 bilhão,com alta de 30,05%. Em segundo lugar veio a China, com US$ 965,92milhões, aumento de 53,51% sobre igual período do ano passado. Para Aubert Neto, o resultado é fruto da política de juros e câmbio praticada pelo governo federal. "Não é a indústria que não tem competitividade, é o Brasil",disse.  


A última vontade da princesa!


A última vontade da Princesa Dona Thereza de Orléans e Bragança Martorell y Calderó, última neta da Princesa Isabel, que morreu semana passada no Estoril, em Portugal, foi que suas cinzas repousassem em seu amado Brasil, em Petrópolis, na Catedral que abriga os restos mortais de seus pais. Seu procurador no Brasil já agendou uma visita ao Bispo de Petrópolis para comunicar o desejo de Sua Alteza, que acumula histórias deliciosas de amor ao País, embora tenha nascido na França.
Quem visitava a casa de D. Thereza em Estoril achava engraçado como a construção era diferente de todas as demais da rua — é que ela pediu que seu lar fosse erguido  virado em direção ao Brasil, dando as costas para a calçada. Em outra ocasião, a embaixatriz da Rússia em Portugal a convidou para uma visita à terra dos czares, com tudo pago, mas a princesa declinou gentilmente, pedindo que o dinheiro fosse revertido para obras de caridade no Rio de Janeiro.
Aí vai a dica para a Prefeitura de Petrópolis, que cuida tão bem da memória do Brasil Imperial: que tal construir uma cripta no adro da Catedral, que reuniria restos mortais de príncipes brasileiros espalhados mundo afora? Túmulos da realeza são atração turística na Europa e recebem visitantes interessados em História e em prestar seu respeito, depositando flores e mensagens.
É assim com o da Princesa Diana, em Althorp, na Inglaterra, com o da Imperatriz Sissi, em Viena, com o da Rainha Maria Antonieta em Saint Denis, Paris, e com a romântica capela de Dreux, onde estão sepultados os Orléans franceses e os brasileiros D. Luiz e D. Antonio, filhos da Princesa Isabel. E entre as grandes atrações da Abadia de Westminster, em Londres, onde será celebrado amanhã o casamento do ano, figuram os túmulos de 17 reis ingleses, motivo de grande orgulho para a população.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Amigo dos militares

Se você vivesse no comunismo, ia ter que dividir seu apartamento com vinte pessoas”. Era Silvio Santos dando sua versão do regime à menina Maysa, em seu programa dominical. Depois, rasgou elogios aos militares. Durante a semana, malgrado o autor da novela Amor e Revolução, de Tiago Santiago (passa nos tempos do governo militar), garantir que é ele que quer mudar o tom da série, o mesmo Silvio determinou: chega de cenas de tortura, chega de depoimentos que acusem militares de quaisquer crimes, ou seja, mais amor e menos revolução. Mais: já está disposto a tirar a novela do ar. Ainda durante a semana, Silvio reunido com dois diretores do SBT, lembrava o programa A Semana do Presidente, nos tempos da ditadura, quando louvava militares, com conhecidas marchas servindo de trilha sonora.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Águia

Um dia a águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões!
Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? Pensou ela...
A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas não haverá propósito para a sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar não apreenderão o privilégio que é nascer águia.
E então, um a um, ela os empurrou para o abismo. E eles voaram!
Pois, sem o empurrão dela jamais eles voariam...

Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem o papel de águia.
São elas que nos empurram para o abismo. E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar?


Solidariedade

O senador Lindberg farias (PT-RJ) foi o único a apresentar, publicamente, sua solidariedade ao senador Aécio Neves, que dirigia  com carteira de habilitação vencida e se recusou a fazer o teste do bafômetro: "Ora, isso pode acontecer com qualquer um".

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Rainha Elizabeth II completa hoje 85 anos



A rainha Elizabeth II da Inglaterra completa nesta quinta-feira 85 anos e compartilhou esta importante data junto de 170 aposentados na Abadia de Westminster, em Londres.
A soberana participou do chamado Serviço Santo Real, a prática de entregar um pequeno porta-moedas, que simboliza dinheiro santo, como forma de gratidão aos aposentados.
Esta cerimônia é feita todos os anos na quinta-feira santa, data que em 2011 coincidiu com os 85 anos da rainha, que chegou ao trono britânico em 1952.
A lembrança foi entregue a 85 mulheres e 85 homens escolhidos por seu incansável trabalho em favor da Igreja da Inglaterra e em suas respectivas comunidades.
O evento ocorre no mesmo templo onde daqui a uma semana, em 29 de abril, será realizado o casamento do príncipe William da Inglaterra e sua prometida, Kate Middleton.
Nesta semana, o príncipe Charles, 62 anos, se transformou no príncipe que espera há mais tempo para aceder ao trono, 59 anos, dois meses e 14 dias, superando Eduardo VII, que sucedeu à rainha Victoria em 1901. Eduardo VII esperou pelo trono durante 59 anos, dois meses e 13 dias.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O abismo que separa um caçador de votos de um homem de Estado.




Se Lula fosse um adversário leal, saberia reconhecer que não desprezo o povão”, disse Fernando Henrique à jornalista Renata Lo Prete. “Sou contra o que ele fez com o povo: cooptar movimentos sociais; enganar os mais carentes e menos informados, trocando votos por benefícios de governo; transformar direitos do cidadão em moeda clientelista. Quero que o PSDB, sem esquecer nem excluir ninguém, se aproxime das pessoas que não caíram da rede do neoclientelismo petista”.
Então sobreveio o direto na testa: “Desejo que Lula, que esqueceu as antiquadas posições contra as privatizações, continue usufruindo das oportunidades que as empresas multinacionais lhe oferecem, como agora em Londres. E desejo, principalmente, que Lula termine com a lengalenga contra ler muito e ter graus universitários, pois não precisa mais ter complexos. Virou doutor”.
É por coisas assim que Lula foge de um embate frontal com FHC como foge o diabo da cruz. Imaginem um diálogo desses transmitido ao vivo pela televisão. Seria uma versão dramaticamente ampliada da cena da campanha eleitoral de 1994 documentada pelo vídeo acima, que escancarou em menos de um minuto o abismo que separa um caçador de votos de um homem de Estado.
Embora compreenda o que leva um dos contendores a esquivar-se do debate, o BLOG repete o fecho do texto sobre o duelo destinado a mostrar qual dos dois ex-presidentes diz a verdade: coragem, Lula.

Faz sentido

Coluna do

Augusto Nunes

Faz sentido

“Fernando Henrique é passado, e o Lula é uma coisa extremamente presente”.

Humberto Costa, líder do PT no Senado, reconhecendo que FHC, que acabou com a inflação no fim do século passado, não tem nada a ver com o presente, em que Dilma administra a inflação que herdou de Lula e pode liquidar o futuro político dos dois.

 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Morreu a princesa THEREZA D'ORLÉANS E BRAGANÇA

 Mons. Barreto de Alencar cumprimenta a neta da Redentora, Princesa D. Thereza,
e sua filha, D. Nuria Martorell.
08 de Março de 2008
Te Deum pelos 200 anos da chegada da Corte, na Igreja do Rosário dos Pretos na cidade do Rio de Janeiro

Princesa Dona Thereza Maria Theodora de Orleans-e-Bragança

Tinha 91 anos e morreu esta madrugada em casa no Estoril. Dona Thereza d'Orléans e Bragança, princesa imperial do Brasil, era a única neta viva da Princesa Isabel, a "Redentora".

Profundamente católica, uma das suas últimas aparições públicas foi na missa campal, em Maio de 2010, aquando da visita do Papa Bento XVI a Portugal.

A princesa era filha de Dom Pedro d'Orléans e Bragança, príncipe do Grão Pará, e da condessa Dobrzensky de Dobrzenicz. Casou em 1957, em Sintra, com Ernesto Martorell. Tinha duas filhas e duas netas.

A princesa Tété, como era tratada no seu círculo íntimo, era irmã da lendária condessa de Paris e avó do príncipe Charles-Phillippe, marido da duquesa Diana de Cadaval.

sábado, 16 de abril de 2011

A ganância é boa

Michael Douglas no filme "Wall Street

O famoso discurso de Gordon Gekko, no filme Wall Street (1987)
O discurso de Gordon Gekko, no filme Wall Street (1987), é um clássico da filmografia relacionada ao mundo dos investimentos financeiros. Gekko é o maior representante do paradigma do especulador financeiro desalmado, que na linguagem mais popular dos investidores, é chamado de “tubarão” – uma comparação com nós, os pequenos investidores, que somos chamados de “sardinha”.  No imaginário popular, os tubarões ganham muito dinheiro no mercado financeiro por ter acesso a informações privilegiadas (a insider information) e nós, pobres sardinhas, só podemos comer as migalhas. É claro que, apesar dos esforços pela regulação do mercado, existem especuladores que ganham dinheiro com informação privilegiada (os Gekkos da vida real) – mas isso não significa que investidores de longo prazo não têm chance de enriquecer.
O discurso de Gekko é proferido na assembléia anual de acionistas da empresa Teldar Papers, quando o especulador tenta justificar perante os acionistas a aquisição agressiva do controle da empresa. Nele, Gekko imortaliza a frase “A ganância é boa”, que inspirou uma geração de especuladores. Vamos ao discurso, sem deixar de registrar que o filme foi dirigido por Oliver Stone e que os direitos de distribuição são da Fox:
- Gekko: Bem, eu aprecio a oportunidade que você está me dando, Sr. Cromwell [o Presidente da Teldar Papers, que se opunha à aquisição], como o maior acionista da Telda Paper, de falar. Bom, senhoras e senhores, nós não estamos aqui para sermos indulgentes com a fantasia, mas com a realidade política e econômica. A América, a América se tornou uma potência de segunda classe. Seus déficits fiscal e comercial são um pesadelo de proporções gigantescas.
Mas nos dias de livre mercado, quando nosso país era a principal potência industrial, havia prestação de contas para o acionista. Os Carnegies, os Mellons, os homens que construíram este grande império industrial, garantiram isso porque era o dinheiro deles que estava em jogo. Hoje, a administração não é proprietária da companhia! Todos estes homens que estão sentados aí em cima [a administração da Teldar] têm menos de 3% da empresa. E onde o Sr. Cromwell investe seu salário de um milhão de dólares? Não nas ações da Teldar: ele possui menos de 1% delas.
Vocês possuem a empresa. É verdade — vocês, os acionistas. E vocês estão sendo enganados por eles, esses burocratas, que almoçam filé, viajam para caçar e pescar, têm jatos corporativos e paraquedas dourados.
- Intervenção de Cromwel: Isso é um ultraje! Sr. Gekko, você saiu de linha!
- Gekko: A Teldar Paper, Sr. Cromwell, a Teldar Paper tem 33 vice-presidentes diferentes, cada um ganhando mais de 200.000 dólares por ano. Agora, eu passei os últimos 2 meses analisando o que esses caras fazem, e até agora não descobri. Uma coisa que eu sei é que nossa empresa de papel perdeu 110 milhões de dólares no ano passado, e eu aposto que metade disso foi gasto com a papelada que vai e volta entre todos esses vice-presidentes.
A nova lei da evolução da América corporativa parece ser a sobrevivência do mais fraco. Bem, no meu livro ou você faz certo ou você é eliminado. Nas últimas 7 transações em que estive envolvido, havia 2.5 milhões de acionistas que tiveram um lucro antes dos impostos de 12 bilhões de dólares. [Palmas] Obrigado. Eu não sou um destruidor de empresas. Eu sou um libertador delas!
A questão é, senhoras e senhores, que a ganância — na falta de uma palavra melhor — é boa. Ter ganância é certo. Ter ganância funciona. A ganância esclarece, separa e captura a essência do espírito evolucionário. A ganância, em todas as suas formas — ganância pela vida, pelo dinheiro, pelo amor, pelo conhecimento — marcou a evolução da humanidade. E a ganância — lembrem-se de minhas palavras — irá salvar não apenas a Teldar Paper, mas aquela outra empresa chamada Estados Unidos da América. Obrigado.”
Contundente, não? Apesar de ter uma filosofia de investimento diferente da adotada por  Gekko, concordo com boa parte do que ele diz. Uma empresa deve prestar contas a seus acionistas e deve ser lucrativa. Uma empresa não pode ter uma administração burocrática demais. Ela serve para dar lucros. Ela tem que ser agressiva para dar lucros para seus verdadeiros donos, os acionistas. A ganância, nesse sentido, é boa. Não à ganância corrupta, sim à ganância produtiva. Gekko, sendo um especulador inescrupuloso, talvez não defendesse algo como uma distinção entre ganância corrupta e ganância produtiva, mas também podemos extrair essa leitura de seu discurso.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A queda das estrelas

Depois da demissão de John Galliano da Dior por causa de suas declarações antissemitas, agora o estilista é demitido de sua própria marca. A empresa Christian Dior tem 91% das ações da grife John Galliano, não pretende vendê-las ao estilista e não quer que ele trabalhe nas coleções que levam seu próprio nome. Malgrado as causas do afastamento de Galliano, tudo indica que a era dos estilistas-estrelas está terminando: Azzaro e Cacharel afastou Cedric Charlier, Christophe Decarnin deixou a Balmain e a passagem (consultora de estilo) de Lindsay Lohan pela Ungaro foi um desastre. Mesmo assim, a Dior está sondando Ricardo Tisci, Tom Ford, Marc Jacobs e até Carine Toitfeld, ex-Vogue francesa.

BLOG

Devido a  compromissos  em São Paulo, não consegui atualizar o blog essa semana, mas agora tudo ok, voltei com força total.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

3D



Tem gente que é 3D:

 Deselegante, Desagradável e Desnecessária. 

A coragem de assumir erros

Um dos grandes divisores entre o grupo de indivíduos que cresce na vida e o grupo que apenas existe, como um animal instintivo, é a coragem de assumir erros. De um lado, aquelas pessoas virtuosas que admitem seus próprios defeitos, sempre na busca sincera pela excelência, para melhorar. Do outro, aqueles fracos que necessitam de bodes expiatórios o tempo todo, que culpam o mundo ao redor pelos seus males, que se colocam como vítimas. Uns são agentes ativos na vida, os outros são passivos diante de tudo. A distinção entre ambos os grupos é gritante.Um dos “pais fundadores” dos Estados Unidos, Benjamin Franklin, dizia que “os sábios aprendem com os erros dos outros e os ignorantes não aprendem nem com os próprios”. Esse foi um homem que buscou ser melhor a cada dia, sempre trazendo à tona seus próprios erros do passado, para com eles aprender.

domingo, 10 de abril de 2011

Olho neles

O massacre das crianças assassinadas na escola de Realengo, interior do Rio de Janeiro, que abala o Brasil e ganha repercussão em todo o mundo, poderá ter mais desdobramentos, segundo especialistas em criminologia, inclusive a brasileira Ilana Casoy. Agora, a CNN colocou no ar em todo o planeta grande matéria com estudiosos e pesquisadores desse tipo de brutalidade que apostam que, a exploração das tragédias como a da escola de Realengo, cometidas por psicopatas, pode provocar o surgimento dos famosos copycats. São aqueles que, vendo a notoriedade que esses crimes e seus autores ganham na mídia, são estimulados a copiá-los. Também o The New York Times acaba de dedicar uma matéria aos copycats, que chama de “efeito colateral de grande risco”, sem que ainda se tenha quaisquer fórmulas seguras para evitá-los.

sábado, 9 de abril de 2011

Direitos e deveres iguais

Pinçado na coluna do Cesar Romero desse sábado - TRIBUNA DE MINAS

ANTENADO

Leitora da coluna, Ingrid Berg levanta a questão dos "direitos e deveres iguais" na relação cidadão-Prefeitura.
Segundo ela, se os moradores recebem prazos para a execução de "reforma de passeios", por exemplo, "porque a Prefeitura não fixa prazo também para suas obrigações de consertar os buracos no asfalto e nos pontos de ônibus que acumulam água de chuva? Acredito que o prazo deveria ser o mesmo para os dois lados".

sexta-feira, 8 de abril de 2011

BICBANCO firma parceria com a revista Ponto de Vista


Mais uma empresa de destaque no cenário nacional acaba de fechar parceria com o BLOG e com a revista Ponto de Vista.  Agora foi a vez do  BICBANCO,  que desde 1938 do século passado escreve história como instituição financeira, valorizando o patrimônio e o capital produtivo ao intermediar negócios de empresas para o desenvolvimento socioeconômico no Brasil. A parceria foi fechada por intermédio do juizforano  Arnaldo Larcher, gerente responsável pelo atendimento à cidade e região pela Plataforma Botafogo/Rio de Janeiro do Bicbanco.
Para contato com o BICBANCO ligue: (21) 2157-0604

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Castanon Investimentos, nova empresa parceira do BLOG


A Castanon Investimentos, afiliado à XP Corretora em Juiz de Fora é a mais nova parceira do BLOG, a empresa atua na Bovespa, na BM&F (Bolsa de Mercadoria e Futuros), e negocia ainda contratos de ativos financeiros e agrícolas, etc.

Estão a frente da Castanon Investimentos os sócios:

Luciano Henrique Castanon: Graduado em Administração de Empresas pela Faculdade Machado Sobrinho e com MBA em Finanças, Gestão de Investimentos pela Fundação Getúlio Vargas, Agente de Investimentos credenciado (CVM), Professor da XP Educação e Professor do MBA Finanças Faculdade Estácio de Sá.

Henrique Castanon: Graduado em Sistema de Informação com MBA em Gestão Empresarial pela FGV e MBA em finanças Corporativas pela UFJF, Agente de Investimentos credenciado (CMV) e Professor da XP Educação.

O primeiro milhão de dólares


O primeiro milhão – e de dólares – a gente nunca esquece. Com os cachês das palestras já feitas e contratadas, o ex-presidente Lula já contabiliza mais de US$ 1 milhão, podendo dobrar até o final de junho, com a realização de outras tantas que estão sendo acertadas. Hoje, Lula ganharia, sem palestras, cerca de R$ 23 mil mensais, incluindo-se aposentadoria por invalidez, bolsa-ditadura (mais de R$ 6 mil) e honorários de R$ 13 mil por consultoria dada ao PT. E tem direito a oito funcionários (incluindo seguranças) e dois carros de luxo. Os cachês de Lula estão sendo recebidos através de notas fiscais da nova empresa LILS Palestras, Eventos e Publicações e Paulo Okamoto, sócio e gerente, trata de jogar lá o maior volume de notas de despesas: afinal, ex-presidente também não gosta de entregar sua alma ao Leão.

terça-feira, 5 de abril de 2011

TOLERÂNCIA a todo momento

Caríssimos leitores,

Este artigo saiu no jornal O Globo de 04/04/2011. Percam alguns minutos na leitura e reflitam, principalmente àqueles que vivem invocando a TOLERÂNCIA a todo momento
.

Imaginem a seguinte cena: em campanha eleitoral, o deputado Jair Bolsonaro está no estúdio de uma emissora de televisão na cidade de Pelotas. Enquanto espera a vez de entrar no ar, ajeita a gravata de um amigo. Eles não sabem que estão sendo filmados. Bolsonaro diz: "Pelotas é um pólo exportador, não é? Pólo exportador de veados..." E ri.
A cena existiu, mas com outros personagens. O autor da piada boçal foi Lula, e o amigo da gravata torta, Fernando Marroni, ex-prefeito de Pelotas. Agora, imaginem a gritaria dos linchadores "do bem", da patrulha dos "progressistas", da turma dos que recortam a liberdade em nome de outro mundo possível... Mas era Lula!
Então muita gente o defendeu para negar munição à direita. Assim estamos: não importa o que se pensa, o que se diz e o que se faz, mas quem pensa, quem diz e quem faz. Décadas de ditaduras e governos autoritários atrasaram o enraizamento de uma genuína cultura de liberdade e democracia entre nós.
Nosso apego à liberdade e à democracia e nosso entendimento sobre o que significam liberdade e democracia são duramente postos à prova quando nos deparamos com a intolerância. Nossa capacidade de tolerar os intolerantes é que dá a medida do nosso comprometimento para valer com a liberdade e a democracia.
Linchar Bolsonaro é fácil. Ele é um símbolo, uma síntese do mal e do feio. É um Judas para ser malhado. Difícil é, discordando radicalmente de cada palavra dele, defender seu direito de pensar e de dizer as maiores barbaridades.
A patrulha estridente do politicamente correto é opressiva, autoritária, antidemocrática. Em nome da liberdade, da igualdade e da tolerância, recorta a liberdade, afirma a desigualdade e incita a intolerância. Bolsonaro é contra cotas raciais, o projeto de lei da homofobia, a união civil de homossexuais e a adoção de crianças por casais gays.
Ora, sou a favor de tudo isso - e para defender meu direito de ser a favor é que defendo o direito dele de ser contra. Porque se o direito de ser contra for negado a Bolsonaro hoje, o direito de ser a favor pode ser negado a mim amanhã de acordo com a ideologia dos que estiverem no poder.
Se minha reação a Bolsonaro for igual e contrária à dele me torno igual a ele - eu, um intolerante "do bem"; ele, um intolerante "do mal". Dois intolerantes, no fim das contas. Quanto mais intolerante for Bolsonaro, mais tolerante devo ser, porque penso o contrário dele, mas também quero ser o contrário dele.
O mais curioso é que muitos dos líderes do "Cassa e cala Bolsonaro" se insurgiram contra a censura, a falta de liberdade e de democracia durante o regime militar. Nós que sentimos na pele a mão pesada da opressão não deveríamos ser os mais convictamente libertários? Ou processar, cassar, calar em nome do “bempode?
Quando Lula apontou os "louros de olhos azuis" como responsáveis pela crise econômica mundial não estava manifestando um preconceito? Sempre que se associam malfeitorias a um grupo a partir de suas características físicas, de cor ou de origem, é claro que se está disseminando preconceito, racismo, xenofobia.
Bolsonaro deve ser criticado tanto quanto qualquer um que pense e diga o contrário dele. Se alguém ou algum grupo sentir-se ofendido, que o processe por injúria, calúnia, difamação. E que peça na justiça indenização por danos morais. Foi o que fizeram contra mim o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Mas daí a querer cassar o mandato de Bolsonaro vai uma grande distância.
Se a questão for de falta de decoro, sugiro revermos nossa capacidade seletiva de tolerância. Falta de decoro maior é roubar, corromper ou dilapidar o patrimônio público. No entanto, somos um dos povos mais tolerantes com ladrões e corruptos. Preferimos exercitar nossa intolerância contra quem pensa e diz coisas execráveis.
E tudo em nome da liberdade e da democracia... 

Murilo Ferreira é o novo presidente da Vale


O executivo Murilo Ferreira foi escolhido ontem como o novo presidente da Vale. A decisão foi tomada na reunião dos acionistas da mineradora, iniciada às 19 horas da noite de segunda-feira. Ferreira trabalhou na empresa entre 2005 e 2008, tendo passado por várias áreas da empresa. O executivo liderou a aquisição da Inco, em 2006, e acabou nomeado diretor da subsidiária no Canadá, tendo se desligado da empresa em 2008, após sofrer um infarto. Há poucas semanas, Ferreira se desligou da Studio Investimentos, uma gestora de recursos especializada no mercado de ações, fundada com Gabriel Stoliar, outro ex-executivo da Vale.
A escolha de Murilo Ferreira surpreendeu o mercado, que dava como certa a escolha de Tito Martins, atual diretor-executivo responsável pela Inco.
Murilo Ferreira, o novo presidente da Vale, tem um longo histórico de atuação na empresa. Administrador de Empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, Ferreira ingressou na Vale em 1998, como diretor financeiro e comercial das operações de alumínio. Antes disso, passou pela Albras, fabricante também de alumínio, e ainda pela própria Vale, na época em que era estatal.
Ferreira foi um dos auxiliares mais próximos de Roger Agnelli, a quem deve substituir a partir de 22 de maio. O executivo ocupou a diretoria de fusões e aquisições da Vale, sendo o responsável por detectar as oportunidades de negócios em todo o mundo. Por isso, assessorou de perto Agnelli na aquisição da canadense Inco.
A compra da Inco, em 2006, é considerada por muitos como o divisor de águas da Vale, pois a transformou, de fato, em uma competidora mundial no mercado de mineração. A aquisição elevou a Vale da quarta para a segunda posição no ranking das maiores mineradoras diversificadas do planeta. Além disso, o níquel passou, de imediato, a ser o segundo produto mais importante da empresa brasileira.
Em janeiro de 2007, Ferreira foi nomeado presidente da Inco, quando Scott Hand, que ocupava o cargo, decidiu aposentar-se. Na época, sua indicação foi considerada uma vitória da ala “financista” da Vale, representada por profissionais que não tinham formação em Engenharia, mas sim em Economia, como Roger Agnelli, egresso do Bradesco, e Administração.
À frente da Inco, Ferreira ganhou fama de austero no controle de custos e na integração das estruturas antes dispersas da Inco. Uma das primeiras medidas do executivo foi cortar os luxos da diretoria e implantar um sistema espartano de trabalho. Uma das excentricidades encontradas por ele, por exemplo, foi o fato de a sede da Inco, no Royal Bank Plaza, ter janelas revestidas com uma película de ouro (sim, ouro).
Ferreira determinou que os diretores tivessem salas padronizadas – o que incluía uma decoração mais sóbria -, aboliu os e-mails e incentivou a conversa cara-a-cara.
Os maiores desafios, porém, estavam na área operacional. Ferreira iniciou o trabalho de integração e centralização das decisões. Seu argumento era de que a descentralização dificultava a disciplina no planejamento e na aplicação de recursos. Antes de sua chegada, cada mina ou refinaria da Inco tinha autonomia para decidir como bem entendesse o uso do dinheiro que lhe chegava.
Ferreira deixou a Vale em 2009. Na época, sua saída foi atribuída a problemas de saúde, mas há quem diga que, na verdade, Ferreira entrou em choque com Agnelli. O motivo seria a discordância de Ferreira dos planos de Agnelli para comprar a Xstrata, sexta maior mineradora do mundo e de origem anglo-suíça. O negócio, de fato, não foi adiante, mas o relacionamento dos dois teria se esgarçado.
Ferreira foi substituído, no comando da Inco, por Tito Martins, o mais cotado pelo mercado para assumir o posto de Agnelli.
Por isso, seu retorno, agora como presidente da mineradora, não deixa de ser uma surpresa. O executivo não aparecia na lista dos mais cotados para o cargo. A aposta do mercado era de que o atual presidente da Vale Inco, Tito Martins, assumisse a função. Também eram citados José Carlos Martins, diretor de Estratégia da Vale, e executivos de fora, como Antônio Maciel Neto, presidente da Suzano, e Fábio Barbosa, presidente do conselho do Santander Brasil.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Caso Jair Bolsonaro

A quantidade de besteira que o caso Jair Bolsonaro vem suscitando é um espanto! A questão essencial diz respeito à liberdade de expressão. Por mais detestáveis que sejam as suas opiniões, fazer o quê? A liberdade existe também para pessoas que dizem coisas detestáveis.Há várias formas de debater essa questão, inclusive a honesta e a desonesta. A desonesta tenta confundir a defesa da liberdade de expressão e da imunidade parlamentar com o endosso às besteiras que Bolsonaro diz. A honesta distingue a preservação de direitos fundamentais, inegociáveis, do conteúdo tacanho que o exercício desses direitos pode trazer à luz. Debate parecido se viu na questão do Ficha Limpa. Aprovou-se uma lei escancaradamente inconstitucional em nome do bem, e, depois, tentou-se pespegar nos defensores da Constituição a tacha de lenientes com a corrupção. Infelizmente, boa parte dessa confusão é feita por jornalistas, que não vêem mal nenhum em propagar a ignorância, desde que seja de bom coração.  Esse escarcéu todo só está em curso por aqui porque há a cultura de recorrer ao “papai Estado” para punir os meninos maus, que fazem aquilo de que a gente não gosta… Nos EUA, por exemplo, seria absolutamente impensável a hipótese de cassar um parlamentar porque ele expressou opiniões consideradas incômodas, idiotas ou incorretas. E olhem que aquela é a pátria do politicamente correto. Mas lá deixam o embate para a sociedade.Como se diz aqui em Minas, “estamos gastando muita vela com pouco defunto” neste caso Bolsonaro.Uma sugestão: por que não direcionar essa energia para uma campanha nacional do tipo “UM MÊS SEM FALAR NO LULA” em toda a imprensa? Ou para a divulgação maciça do Mensalão, e da situação do processo no STF.

sábado, 2 de abril de 2011

Relatório da PF confirma mensalão no governo Lula

 

Da Agência Estado 
Relatório final da Polícia Federal confirma a existência do mensalão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de seis anos de investigação, a PF concluiu que o Fundo Visanet, com participação do Banco do Brasil, foi uma das principais fontes de financiamento do esquema montado pelo publicitário Marcos Valério. Com 332 páginas, o documento da PF, divulgado pela revista “Época”, joga por terra a pretensão do ex-presidente Lula de provar que o mensalão nunca existiu e que seria uma farsa montada pela oposição.
O relatório da PF demonstra que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos do governo Lula pelas empresas de Valério, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos tinham como origem o fundo Visanet. As investigações da PF confirmaram que o segurança Freud Godoy, que trabalhou com Lula nas campanhas presidenciais de 1998 e 2002, recebeu R$ 98,5 mil do esquema do valerioduto, conforme revelou o Estado, em setembro de 2006. A novidade é que Freud contou à PF que se tratava de pagamento dos serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e durante a transição para a Presidência - estabelecendo uma ligação próxima de Lula com o mensalão. No depoimento, Freud narrou que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT.
O relatório da PF apontou o envolvimento no esquema do mensalão, direta ou indiretamente, de políticos como o hoje ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, do PT. Rastreando as contas do valerioduto, os investigadores comprovaram que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro da campanha de Pimentel à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural. As investigações confirmaram também a participação de mais sete deputados federais, entre eles Jaqueline Roriz (PMN-DF), Lincoln Portela (PR- MG) e Benedita da Silva (PT-RJ), dois ex-senadores e o ex-ministro tucano Pimenta da Veiga.
Segundo a revista “Época”, a PF também confirmou que o banqueiro Daniel Dantas tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. Dantas teria recebido um pedido de ajuda financeira no valor de US$ 50 milhões depois de se reunir com o então ministro da Casa Civil José Dirceu. Pouco antes de o mensalão vir a público, uma das empresas controladas por Dantas fechou contratos com Valério, apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. De acordo com o relatório da PF, houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário.
As investigações comprovaram ainda que foram fajutos os empréstimos que, segundo a defesa de Marcos Valério, explicariam a origem do dinheiro do mensalão. Esses papéis serviram somente para dar cobertura jurídica a uma intrincada operação de lavagem de dinheiro. De acordo com o relatório da PF, houve duas fontes de recursos para bancar o mensalão e as demais atividades criminosas de Marcos Valério. A principal, qualificada de “fonte primária”, consistia em dinheiro público, proveniente dos contratos do publicitário com ministérios e estatais. O principal canal de desvio estava no Banco do Brasil, num fundo de publicidade chamado Visanet, destinado a ações de marketing do cartão da bandeira Visa. As agências de Marcos Valério produziam algumas ações publicitárias, mas a vasta maioria dos valores repassados pelo governo servira tão somente para abastecer o mensalão.
A segunda fonte de financiamento, chamada de “secundária”, estipulava que Marcos Valério seria ressarcido pelos pagamentos aos políticos por meio de contratos de lobby com empresas dispostas a se aproximar da Presidência da República. Foi o caso do Banco Rural, que tentava obter favores do Banco Central e do banqueiro Daniel Dantas, que precisava do apoio dos fundos de pensão das estatais.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Mario Garnero participa de conferência em Cambridge

Mario Garnero chairman do grupo Brasilinvest
Uma grande turma de poderosos brasileiros tem encontro marcado neste sábado, dia 2 de abril, em Cambridge. Todos vão participar de um evento realizado pelo Massachusetts Institute of TechnologyInstituto de Tecnologia de Massachusetts, o MIT Latin Conference em parceria com a Wisekey, empresa suíça, líder mundial em computação em nuvem, identificação digital e e-segurança, e o Fórum das Américas.
Entre os destaques estão o influente Mario Garnero, chairman do grupo Brasilinvest, Fórum das Américas e UNA-Brazil, Marcos Troyjo, CEO da Wisekey Brasil, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobrás, entre grandes nomes da Venezuela, Colômbia, México, Chile e Argentina. O local será o Wong Auditorium MIT Sloan School of Business.