O Brasil, dispõe de armas afiadas
para combater males econômicos. Porém, é comandado pelas ideias erradas. O
mercado interno aquecido, o endividamento público estável e a confiança dos
investidores que permanecem no país apesar do intervencionismo petista seriam
ferramentas suficientes para que a presidente Dilma pudesse implementar medidas
impopulares, mas certeiras, como uma verdadeira reforma tributária - e não a
colcha de retalhos que vem sendo tecida nos últimos meses, em que impostos de
determinados setores sobem, e outros são reduzidos, criando insegurança
jurídica para investidores. Em vez de abrir a economia para a concorrência
externa como forma de estimular os investimentos privados e a produtividade,
vê-se o oposto: protecionismo a setores escolhidos a dedo, como o automotivo,
em troca da manutenção do emprego. Medidas impopulares são vetadas, pois
atrapalham propósitos eleitoreiros. Dilma é Margaret Thatcher às avessas - pior
para o Brasil.
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