sábado, 31 de janeiro de 2009

A razão de viver é ter um porquê


Uma vez li uma frase do Nietzsche que dizia o seguinte: "aquele que tem um porquê viver, pode suportar quase qualquer como". Uma citação sintética, profunda, sábia e, acima de qualquer coisa, projetiva, como todo pensamento relacionado à vida deve (ou ao menos deveria) ser.

Simples assim: quem tem uma razão de viver, agüenta e perpassa muitos dos obstáculos da vida, porque sabe onde quer chegar. E não vamos pensar como aquelas pessoas que dizem "ah, mas se a pessoa tem saúde, comida e casa, ela tem tudo!". Ah, não vamos nos iludir, saúde é essencial, mas, como já cantavam os Titãs, "a gente não quer só comida", não é verdade? A gente quer mais: a gente quer razões para viver, a gente quer sonhos para sonhar, a gente quer ter o esperar das nossas vidas, justamente para podermos continuar vivendo. Acomodação é para os fracos!

Talvez seja por ter um "porquê", que a lagarta aguarda pacientemente em seu casulo apertado seu ciclo de larva acabar. Ela deve sonhar ansiosamente pelo dia em que se tornará borboleta e voará de flor em flor, beijando cada pétala diferente que surgir colorindo seu caminho... Então o sacrifício da espera terá realmente valido a pena... pois ela não suportou um "como" devido a um "porquê"?

Talvez a frase de Nietzsche também explique porque um pai de família acorda todos os dias, ainda de madrugada para seu trabalho árduo. Ele sonha com um futuro melhor para os filhos, um futuro bem diferente do passado que teve... então ele luta e vive por isso, suportando rotineiramente o "como" e projetando cotidianamente sua vida em direção ao "porquê".

Ai... tristes são aqueles que não tem esse "porquê" em suas vidas... Quando não temos um "porquê" viver, os dias vão ficando cada vez mais longos e tediosos, tão chatos... e nós próprios vamos nos tornando ensimesmados e muito mais densos diante dos dias, afinal, nada acaba tendo razão de ser... Sim, infelizes aqueles que vivem por viver, aqueles que sobrevivem à vida... pobres os que ainda não encontraram uma razão para sua existência... seja no sonho em querer se formar, seja no desejo de fazer alguém feliz... seja no intuito de ajudar o próximo, seja em querer conseguir a tão almejada casa própria... ah, são tantas as razões a serem buscadas...

Mas felizes os que encontraram sua razão de ser, seja ela qual for. Estes poderão suportar o "como". E suportar o "como" em função de um "porquê", é simplesmente ser forte; é, nesta luta, encontrar a cada dia que passa, mais força e coragem dentro de si...

No final, acho que o que importa é isso mesmo: de que maneira você encarou o "como" enquanto lutava por algum "porquê"... Afinal, sejamos francos, os "porquês" da nossa vida sempre mudam... ou por terem sido conquistados ou por terem sido substituídos ou, às vezes, por não terem mais sentido nem representarem mais o significado que um dia tiveram...

Só o que não pode mudar é a luta enquanto se suporta o "como". E, para que se tenha um "como", também é necessário que haja um "porquê"...

A volta de Ricardo Mansur

Ricardo Mansur ao lado da atual esposa, Roberta

Dez anos depois de uma quebra espetacular, o empresário Ricardo Mansur tenta recomeçar, o ex-rei do varejo planeja relançar uma das mais importantes marcas da história do varejo brasileiro, a Mesbla. O caminho de volta tem início no mundo virtual: ele quer criar um site de vendas online com o endereço da cadeia de lojas. A princípio, seria batizado como www.mesbla.com.br. Ele ainda tem os direitos de uso da marca, e ela seria o caminho para voltar à ativa. Na maior discrição possível, testes foram feitos no final do ano passado, quando a página na internet funcionou por algumas semanas sem ninguém notar.

RADAR

A jornalista Monica Mendes acaba de assumir a direção da rede Bandeirantes na Zona da Mata, a partir da próxima segunda-feira, dia 2, a Band passa a ter uma surcunsal em Juiz de Fora. A meta do Grupo Bandeirantes de Comunicação é alcançar um crescimento de 8% em 2009.
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Hoje, recebi em minha casa, a visita do amigo monarquista Raul Salles, prefeito de Pequerí, na oportunidade ele me contou sobre os seus projetos para a cidade e também sobre os preparativos da grande festa que acontecerá em Pequerí, para as comemorações da imigração italiana no segundo semestre.
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O diretor administrativo financeiro da EMPAV, Andre Zatorre Medeiros, tem recebido muitos elogios do prefeito Custodio Mattos, pelo trabalho que vem desenvolvendo na empresa de pavimentação.
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Arnaldo Larcher
, gerente geral do Banco Safra em Juiz de Fora, prepara para março um grande evento para investidores pessoas físicas e jurídicas

Telefone de luxo


A Motorola e a joalheria de luxo Cartier uniram-se para criar um telefone valioso. O Motorola Cartier A1600 tem capa de croco com detalhes em ouro, câmera de 3 megapixels, bluetooth e GPS. Custa, em média, 600 euros.

A-ha no Brasil


A banda norueguesa -A-ha realizará shows em São Paulo e Rio de Janeiro neste ano. Os cantores estarão nos palcos brasileiros na última semana do mês de março. Os locais ainda não foram definidos. O trio norueguês, formado pelo vocalista Morten Harket, pelo guitarrista Paul Waaktaar-Savoy e pelo tecladista Magne Furuholmen, fez sucesso na década de 80 com canções como "Hunting High and Low", "Take on Me", "Cry Wolf", entre outras. No fim do ano passado, outras celebridades renomadas da década de 80 também estiveram por aqui como Duran Duran, Cyndi Lauper e Boy George. A última apresentação do -A-ha no país aconteceu em 2002.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Erislandy Lara


O pugilista cubano Erislandy Lara afirma que gostaria de ter recebido o status de refugiado no Brasil. Hoje, vive como exilado em Miami, onde é boxeador profissional. "Pedi asilo à polícia no Brasil e não me foi dada a oportunidade", afirmou Lara, em entrevista ao Estado.Em 2007, o pugilista cubano tentou escapar da delegação de seu país nos Jogos Pan-americanos do Rio. Mas foi detido alguns dias depois e devolvido ao governo de Cuba, após ser encontrado pela Polícia Federal. Na época, o governo garantiu que Lara não tinha pedido para ficar.O então presidente Fidel Castro prometeu que o perdoaria. Mas Lara nunca mais voltou a lutar em seu país e sequer foi selecionado para os Jogos Olímpicos de Pequim. Insatisfeito, ele voltou a tentar escapar de Cuba. No ano passado, saiu de lancha no meio da noite de Cuba e chegou até o México. De lá, foi para a Alemanha. Agentes de boxe conseguiram documentos necessários para que ele pedisse residência permanente na Alemanha. No fim do ano passado, seus agentes optaram por levá-lo aos Estados Unidos, onde obteve status de refugiado.Lara admite que não nunca ouviu falar do caso do italiano Cesare Battisti. Mas diz que achou "estranho" não ter recebido o mesmo tratamento. "Não conheço esse caso, mas eu não estava fazendo nada de errado. Mesmo assim, não me aceitaram no Brasil", afirmou.

Tarso Genro


Uma coisa é fato: o caso dos atletas cubanos vai acompanhar Tarso Genro por toda a sua vida — é capítulo importante da sua biografia. Não foi por outra razão que o assunto Cesare Battisti ganhou tanto destaque na imprensa; não há como não compará-lo à história dos atletas Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux, devolvidos a Cuba pelo Ministro da Justiça. Genro justifica sua atitude, alegando que Battisti seria perseguido na Itália. O que dizer de Lara e Rigondeaux?

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Clientes de Itaú e Unibanco já compartilham caixas eletrônicos


A partir desta quinta-feira, os correntistas dos bancos Itau e Unibanco já podem fazer saques e consultas de saldos das contas correntes e de poupança, sem a necessidade de trocar cartões e senhas, em 28 mil caixas eletrônicos das duas instituições no País.
O acesso compartilhado ainda não inclui os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os trabalhadores com conta salário, segundo nota divulgada por essas instituições.
A união do Itaú e Unibanco, anunciada no segundo semestre do ano passado, já foi aprovada pelos acionistas e ainda aguarda o aval do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Juntos, eles somam 4,8 mil agências e uma carteira de 14,5 mil clientes, com ativo de R$ 575 bilhões e patrimônio líquido de R$ 51,7 bilhões, de acordo com o último balanço divulgado, relativo ao terceiro trimestre de 2008. O balanço referente ao quarto semestre só deve ser publicado em fevereiro.

A luta no Congresso

Por tudo o que se lê e ouve, não é mais nada certa a eleição de Michel Temer para a presidência da Câmara em Brasília. A gente sabe que ele não pode contar com seu partido, PMDB, inteiro, apesar de presidí-lo. Agora ouve-se que nem os parceiros tucanos são totalmente confiáveis. Cresce na capital federal o número de deputados dispostos a dar seu voto a Aldo Rebelo, do PC do B e a Ciro Nogueira, do PP, herdeiro de Severino Cavalcanti. Em compensação no Senado, o ex-presidente José Sarney, que tanto insistiu que não queria o cargo, está mais perto de apossar-se dele, em detrimento do petista Tião Viana. O presidente Lula já disse que quer ficar longe destas disputas. O governador José Serra finge que está longe. Diz um ministro do PMDB que se seus dois correligionários tomarem o Congresso será péssimo para os tucanos. Não é o que pensam os tucanos paulistas, pelo menos, que confiam em Temer.

Lula, o sem-noção



Judeus e não-judeus do mundo inteiro realizaram ontem solenidades para marcar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. No Brasil, o evento aconteceu numa sinagoga em São Paulo. E o presidente Lula discursou. Entre os presentes, muitas autoridades, como o governador de São Paulo, José Serra; o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o vice-governador Alberto Goldman; o secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Acompanhavam o presidente a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil); o governador da Bahia, Jaques Wagner, e o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos.Era o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto? O decoroso Lula não teve dúvidas e deitou falação sobre o conflito israelo-palestino. E não foi de improviso, não. Desta vez, ele leu o discurso. Lembrou que a posição histórica do Brasil é a defesa da existência de dois estados na região e mandou ver: “Esse tem sido o sentido de todas as nossas manifestações, pois só assim alcançaremos a paz naquela região. Tenho me esforçado pessoalmente para impedir que o ódio mútuo acumulado ao longo de décadas acabe sufocando ainda mais as alternativas de paz".Sem medo dos clichês (será que foi Luiz Dulci o redator?), seguiu adiante: “O conflito entre israelenses e palestinos no Oriente Médio atinge corações e mentes de todos e nos obriga a evitar que o ódio contamine o nosso país". Exaltando a patetice de Celso Amorim, que foi fazer um tour pelo Oriente Médio, emendou: “Todos sabem que o Brasil não está interessado nos resultados políticos e dividendos econômicos que podem ser obtidos na região. Nosso interesse é contribuir com a paz". Tudo parece tão razoável, não? Não!Lula, acreditem, falou ATÉ do Holocausto!Dizer o quê? A referência ao conflito, num dia como ontem, é absolutamente descabida. Ela minimiza o Holocausto e ainda remete à associação comumente feita pelos inimigos de Israel e anti-semitas a granel, que pretendem que os judeus estão fazendo com o povo palestino o que os nazistas fizeram com eles. Não custa lembrar que foi esse o sentido de uma nota emitida pelo PT. No Conselho de Direitos Humanos da ONU, o Brasil deu um voto de censura a Israel.Um discurso inadequado, indecoroso e mistificador.Trata-se de um discurso fora do lugar. Não cabe a Lula usar um evento trágico, que procurou banir da terra um povo inteiro, para tentar dar lições oblíquas de moral (ou, pior ainda, de moral oblíqua) justamente às vítimas. Até porque ele poderia ter sido mais explícito: quem defende, em sua carta de fundação, o genocídio é o Hamas.

Processo lento


O caso Cesare Battisti promete causar ainda mais estragos nas relações entre o Brasil e a Italia. Um amigo do blog disse que o Consulado Geral da Italia, que já andava a passo de tartaruga para a liberação do processos de cidadania italiana à descendentes de italianos, deverá tornar ainda mais morosa a concessão desses pedidos, após o incidente Cesar Battisti. Só para se ter uma ideia da lentidão nos processos de cidadania italiana, o Consulado Geral da Italia analisou desde o ano de 2004 até janeiro de 2009, apenas 3500 processos. O que dá uma média de dois processos por dia útil de trabalho. Vale ressaltar que a listagem de processos de pedido de cidadania italiana tem mais de 20 mil processos.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Contador de visitas do Blog

Atendendo a pedidos, acabei de inserir um contador de visitas no Blog.

Bill Gates dando belo exemplo


Bill Gates, o fundador do império Microsoft, tem dedicado seu tempo à filantropia. Ele está aposentado desde 2008. Atualmente se dedica exclusivamente a Bill and Melinda Gates Foundation, que dias atrás entregou US$ 255 milhões à Rotary International, que por sua vez contribuirá com mais US$ 100 milhões, dentro dos próximos três anos, para erradicar a paralisia infantil em todo o mundo. Ao mesmo tempo, os governos da Alemanha e do Reino Unido entregaram o equivalente a US$ 137 milhões e US$ 100 milhões, respectivamente, totalizando o investimento em US$ 630 milhões. "Sabemos exatamente quantas crianças tiveram pólio (paralisia infantil) no ano passado: 1.625", disse Gates, num discurso em San Diego, na assembléia internacional da Rotary. "Comparados aos números de 20 anos atrás, não é muito. Muitos podem achar que é pouco, mas não há qualquer nível aceitável para a doença".

Mac Vírus

Uma versão pirata do Photoshop CS4 para Mac está espalhando um vírus cavalo-de-tróia camuflado. A Intego identificou a lacuna no programa, a mesma empresa que alertou sobre o vírus do iWork na semana passada. O código tem se espalhado rapidamente porque vem anexado a um aplicativo do software pirata que pode ser baixado por torrent. Os vírus cavalo-de-tróia deixam o equipamento vulnerável permitindo que um hacker tenha acesso a todos os arquivos e históricos do usuário.

Centenários

Centenários carentes Os senadores resolveram dar dois salários para o idoso carente que passar a barreira dos 100 anos. A lei agora está na Câmara para ser aprovada. Só pode ser piada. Não sei o que esta lei interpreta por carente. Mas se o carente dos senadores é o mesmo de todo mundo, raramente um deles vai conseguir chegar aos 100 anos. Não há generosidade nenhuma nessa maluquice. E o autor da proposta é o senador Paulo Paim, petista gaucho, que tem todo o meu respeito. Mas seria mais razoável se ele propusesse dar dois salários ao carente de 80 anos. De 75, seria melhor ainda. O mesmo texto dá um salário aos carentes entre 65 e 99 anos.

Cerveja melhorava desempenho na cama


Novidade para os meninos: um estudo recente, que reuniu 1.580 australianos, mostrou que beber cerveja pode melhorar o desempenho sexual dos homens. Assim, cai por terra o mito de que o álcool pode acarretar em uma indesejável "disfunção erétil". Segundo a pesquisa, homens que bebiam dentro dos limites de 30% tinham menos problemas durante o sexo e até mesmo melhoravam seu desempenho na cama.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O nazismo é incomparável


Às vezes, como se vê, há lampejos de razão até na imprensa... Abaixo, trechos de um artigo de Noemi Jaffe, na Folha:


*Tenho ouvido insistentemente, na imprensa, entre meus alunos e também entre alguns amigos, comparações entre a ação recente de Israel na faixa de Gaza e o Nazismo."Estado nazissionista", montagens de fotos justapondo terrores do nazismo com aparente correspondência exata aos horrores sofridos pelos palestinos. Tudo isso é absolutamente inaceitável e, creio, revelador.Não quero aqui me posicionar sobre a ofensiva israelense que é, certamente, controversa sob muitos pontos de vista, mas falar sobre esse frenesi comparativo entre o nazismo e Israel. O que quero, essencialmente, dizer, é que nada, nada, é comparável ao nazismo.A não ser que surja uma nova campanha nacional e continental contra uma raça, simplesmente pelo fato de ela ser uma raça e não outra; a não ser que haja uma ação consensual, coletiva e institucional, de eliminação sumária e calculada de um povo inteiro, das formas mais cruéis e sádicas possíveis, perpetradas por um exército que parecia gozar no exercício de seus pequenos poderes (campeonatos para ver quem mata mais prisioneiros com um tiro só, troca de fetos por ratos, inserção de órgãos doentes no lugar de órgãos saudáveis etc.), a não ser que haja um certo silêncio da parte de outros países em relação a práticas ocultas mas também ostensivas, da extinção de um povo inteiro, a não ser que isso aconteça novamente, nunca, e repito, nunca mais se pode chamar qualquer outra ofensiva de nazista.(...)

Comparar Israel com o nazismo é como dizer: "eles não aprenderam a lição; estão praticando exatamente aquilo que sofreram".Ou seja: comparar a ação de Israel com o nazismo é usar o próprio argumento racista do nacional-socialismo: "os judeus merecem o sofrimento" ; é justificar subconscientemente os acontecimentos da segunda guerra (...).

Comparar o nazismo à ação de Israel é, na verdade, uma prática antissemita, racista e ignorante. Uma ignorância orgulhosa, vingadora e recalcada, como talvez todas as grandes ignorâncias sejam, culpadas pela perpetração de barbaridades atrozes e injustificáveis.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Como nos tempos da Ditadura


Funcionários da Guarda Municipal de Juiz de Fora invadem prédio federal e seqüestram banner do TQ.
Numa operação que não pode ser classificada como espetacular, porque é lamentável, funcionários da Guarda Municipal pilotando duas motos da corporação, foram ao Theatro Central e - arbitrariamente - apreenderam o banner do TQ que anuncia o espetáculo "Tropa de Elite da Guarda Municipal".Sem atender aos apelos da segurança do teatro - que tentava demovê-los da atitude irresponsável - os Guardas concluíram o assalto sem apresentar nenhum documento que apoiasse a ação, recusando inclusive a se identificar.O segurança registrou um BO (nº 8653) junto à Polícia Militar e informou à autoridade federal que logo em seguida compareceu ao local.Essa atitude insensata, que denota falta de preparo de agentes de segurança, era típica dos períodos negros da ditadura. Só que naqueles tempos os algozes usavam capuzes e pilotavam veículos de chapa fria. De uma vez foram cometidos vários absurdos:. A censura ao direito da livre expressão artística;. O tolhimento à informação;. O seqüestro de propriedade alheia sem a devida autorização judicial;. A invasão de um prédio federal por uma "autoridade" municipal;. O abuso da "autoridade" que foi imputada ao funcionário.Quando Bejani teve a idéia de criar a Guarda Municipal, alguns setores da sociedade questionaram a utilidade e a conveniência do propósito. O espetáculo teatral serve para provocar a reflexão e o senso crítico. Quem viu a peça sabe que - longe de denegrir e humilhar - quem toma a atitude heróica de prender o prefeito corrupto é a própria Guarda Municipal, contrariando o "patrão" e protegendo a cidade.Custódio herdou a Guarda. Acho que ele deve rever o treinamento e o preparo que colocou nas ruas uma centena de agentes de "segurança". E ainda havia quem defendesse a idéia (de jerico) de armá-los! Talvez além de um banner capturado alguém tivesse levado um tiro.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

CONSELHOS DE UM BILIONÁRIO


Houve uma entrevista de uma hora, na CNBC, com Warren Buffet, um dos homens mais ricos do mundo, que recentemente fez uma doação de 31 bilhões de dólares para a caridade. A seguir, alguns aspectos interessantes de sua vida.


1. Comprou a sua primeira ação aos 11 anos, e hoje lamenta tê-lo feito tardiamente! As coisas eram baratas naquele tempo... Incentive seus filhos a investirem.


2. Comprou uma pequena fazenda aos 14 anos, com as economias oriundas da entrega de jornais. Pode-se comprar muitas coisas com pequenas economias. Incentive seus filhos a iniciarem algum tipo de negócio.


3. Ainda vive na mesma casa modesta, de 3 quartos , no distrito de Omaha, a qual comprou após se casar, 50 anos atrás. Diz ele que tem tudo o que precisa naquela casa. Sua casa não possui muros nem cercas. Não compre mais do que você 'realmente precisa', e incentive seus filhos a fazerem e pensarem o mesmo.


4. Dirige seu próprio carro para todo lugar, e não tem motorista particular, nem equipe de segurança à sua volta. Você é o que é...


5. Nunca viaja em jato particular, embora seja proprietário da maior companhia aérea privada do mundo. Pense sempre num jeito de realizar as coisas de maneira econômica.


6. Sua empresa, Berkshire Hathaway, possui 63 companhias. Escreve apenas uma carta anual aos principais executivos destas companhias, dando-lhe as metas para o ano. Nunca promove encontros nem os convoca habitualmente. Nomeie as pessoas certas para as missões certas.


7. Transmitiu aos seus executivos somente duas regras: Regra nº 1: não perca nenhum centavo do dinheiro de seu acionista. Regra nº 2: não se esqueça da regra nº 1. Estabeleça metas e certifique-se de que as pessoas nelas se concentrem.


8. Não costuma freqüentar a alta-sociedade. Seu passatempo, após chegar em casa, é fazer ele mesmo um pouco de pipoca e assistir a televisão. Não tente se mostrar, simplesmente seja você mesmo e faça aquilo que gosta de fazer.


9. Warren Buffet não usa telefone celular, nem tem computador sobre sua mesa.


10. Bill Gates, o homem mais rico do mundo, encontrou-se com ele, da primeira vez, cinco anos atrás. Bill Gates achava que nada tinha em comum com Warren Buffet. Portanto, programara seu encontro apenas por meia hora. No entanto, quando Gates o encontrou, este encontro perdurou por dez horas, e hoje em dia, Bill Gates o considera o seu guru.
Seus conselhos aos jovens:

'Fique longe de cartões de crédito e empréstimos bancários, invista o seu dinheiro em você mesmo, e lembre-se:


A. O dinheiro não cria o homem, mas é o homem quem criou o dinheiro.
B. Viva a sua vida da maneira mais simples possível.
C. Não faça o que os outros dizem - ouça-os, mas faça aquilo que você se sente bem ao fazer.
D. Não se apegue às grifes famosas; use apenas aquelas coisas em que você se sinta confortável.
E. Não desperdice o seu dinheiro em coisas desnecessárias; ao invés disto, gaste nas coisas que realmente precisa.
F. Afinal de contas, a vida é sua ! Então, por que permitir que os outros estabeleçam leis em sua vida ?'


'As pessoas MAIS FELIZES NÃO TÊM, necessariamente, TODAS AS COISAS. Elas simplesmente APRECIAM aquilo que tem'.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Lançamento


Será lançado, nesta quinta-feira (dia 22), com o patrocínio do Banco Itaú, o livro A Casa da Moeda de São Paulo, a Primeira do Brasil, e os Meios de Pagamento Emitidos Nessa Cidade, do arquiteto Alfredo Gallas e da engenheira Fernanda Disperati. O lançamento será na Livraria Cultura do Shopping Market Place (av. Dr. Chucri Zaidan, 902). O livro aborda um período que vai de 1532, com a chegada da expedição de Martim Afonso de Souza ao litoral de São Vicente, ao ano de 1932, com os bônus da Revolução de 1932. Apoiado em imagens inéditas, o livro vem preencher algumas lacunas na historiografia monetária de São Paulo. Nele, podemos conhecer as condições iniciais encontradas pelos portugueses para o domínio da região, as primeiras notícias da ocorrência de ouro na América Portuguesa e a epopéia dos caminhos para a conquista do planalto.

Pantanal estuda opções para venda de ativos

A Pantanal tentará encontrar um comprador em meio ao seu processo de recuperação judicial iniciado na sexta-feira. De um lado, a empresa aérea tem dívidas estimadas em R$ 53 milhões e, de outro, detém o direito de operar "slots" - espaços de pouso e decolagem - em Congonhas, o aeroporto mais cobiçado do país.
A Pantanal, que faz vôos regionais no estado de São Paulo e Juiz de Fora (MG), foi autorizada a entrar em recuperação judicial no dia 16 pelo juiz Caio Marcelo Mendes de Oliveira, da 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo. Paulo Augusto Marcondes Monteiro foi nomeado administrador judicial da companhia, que tem 60 dias para expor seu plano de reestruturação aos credores.
Thomas Müller, advogado do escritório Sérgio Müller e Associados, que trabalha para a Pantanal no processo de recuperação, afirma que a empresa estuda duas opções. A primeira é a venda integral, que inclui todos os ativos e passivos. A segunda é a cisão da companhia e a venda, em leilão, de uma unidade produtiva que permita a continuação da atividade econômica. Esse segundo modelo foi usado pela velha Varig, cuja unidade produtiva acabou nas mãos da Gol, em 2007.
Segundo Müller, a Pantanal tem uma dívida tributária próxima a R$ 40 milhões. "É difícil saber o valor exato, mas gira em torno disso", diz. A empresa tem mais R$ 13,5 milhões em débitos com diferentes credores.
O maior credor isolado, segundo Müller, é a TAM. A maior empresa aérea do país teria emprestado R$ 5 milhões à Pantanal quando estudou adquirir a companhia regional no passado. O negócio não foi fechado e a Pantanal nunca pagou o débito. Procurada pelo Valor, a TAM não se manifestou sobre o assunto.
O grande atrativo da Pantanal é o direito de operar 16 pares de slots em Congonhas, pouco mais de 6% do total de 249 existentes no aeroporto. Atualmente, a Gol e a TAM juntas operam quase 90% de todos esses espaços e a OceanAir opera outros 4%. Congonhas é extremamente cobiçado por empresas menores, como Trip, Webjet e Azul, pelo fato de ser o mais movimentado do país e viabilizar as rotas mais rentáveis. Em outubro de 2008, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) criou uma regra para fazer uma primeira redistribuição de slots entre companhias interessadas em operar em Congonhas a partir de 2010. Entre as citadas, apenas a Azul corre o risco de não participar dessa rodada.
A opção pela recuperação judicial da Pantanal, diz Müller, foi acelerada pelo risco de as finanças da companhia se deteriorarem num cenário de crise e de credores iniciarem cobranças. Por meio da recuperação, ficam suspensas por 180 dias todas as execuções contra a empresa.
A Pantanal, do empresário Marcos Sampaio Ferreira, tem cinco aeronaves ATR 42, mas apenas três estão em operação. Neste mês, até agora, cancelou 35% de seus vôos, bem acima da média de 3% de empresas como TAM e Gol, conforme dados da Infraero. Em 2008, a Pantanal teve prejuízo de R$ 20 milhões.
Para o consultor Paulo Bittencourt, a Pantanal tem slots "muito valiosos", mas não soube aproveitá-los em rotas mais rentáveis. "A empresa deveria ter se modernizado e comprado aviões para fazer rotas mais movimentadas, não para o interior de São Paulo, apenas."
Fonte: (Roberta Campassi Valor Econômico ) Valor Econômico 20/01/2009

Nova campanha


O HSBC lança hoje (dia 20), sua principal ação de publicidade para 2009, com investimento previsto em R$ 30 milhões. Intitulada O Que Importa Para Você, a campanha traz em sua linha de comunicação a aproximação com os clientes, ao mostrar que o HSBC entende que as pessoas são diferentes e, assim, valorizam coisas distintas. Consequentemente, para cada uma delas há um produto ou serviço financeiro especial. A nova campanha é composta por três filmes, que terão veiculação nacional.

Zine Verão 0.9 na sua TVE / REDEMINAS



No dia 22 de janeiro, às 21h, estreia na TV a temporada inédita do Zine Verão 0.9. Serão oito programas inéditos exibidos pela TVE/Rede Minas, canal 12 VHF, no terceiro bloco do programa "Espaço aberto". Todas as quintas, você confere os novos programas, sendo que as reprises vão ao ar aos sábados, às 13h15 e às 19h15. Cada apresentação tem a duração de oito minutos. É o Zine Cultural agora, também, no seu controle remoto.
Mas se você é daqueles que morre de ansiedade, calma! Você pode sentir o gostinho do que será exibido na TV ABERTA aqui ó: http://www.zinecultural.com/zine/tvzine

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

3º Concurso Avistar Itaú BBA de Fotografias Aves Brasileiras

A AvistarBrasil, rede de fomento à observação de aves, anuncia o 3º Concurso Avistar Itaú BBA de Fotografias Aves Brasileiras. As inscrições estão abertas e vão até 2 de março. Para esta edição, a organização destaca um prêmio especial para o melhor clique de espécie ameaçada de extinção. Fotógrafos profissionais ou amadores, brasileiros ou estrangeiros, podem participar – desde que a foto seja de ave em liberdade em território nacional. Os prêmios somam R$ 62 mil, além de dois binóculos de alta performance. Cada participante pode inscrever até seis fotos digitais ou convencionais em cores. São três as categorias do concurso: Melhor Fotografia (escolhida pela qualidade fotográfica), Melhor Registro (serão considerados a raridade e os momentos especiais da foto) e Primeiras Aves (específica para iniciantes). O participante deve enviar as fotos em formato jpg no tamanho de até 1 Megabyte para o site do concurso. Se a foto for convencional, deve ser scanneada na mesma resolução dos arquivos digitais. Serão três vencedores para cada categoria, 24 menções honrosas e mais dois prêmios especiais definidos a critério dos jurados, além do especial Espécie Ameaçada. O 3º Concurso Avistar Itaú BBA de Fotografia - Aves Brasileiras vai premiar também a melhor foto realizada com digiscope. As fotos premiadas serão expostas na Avistar 2009 – Encontro Brasileiro de Observação de Aves, de 21 a 24 de maio, no Parque Villa-Lobos, em São Paulo.

As glórias do mundo

Tancredo Neves
O homem astuto, diz texto anônimo medieval, não busca a glória: espera que ela o venha encontrar. Se ela vier, será companheira para sempre. Se for perseguida, fugirá logo. E se não vier, paciência; é melhor contar com a promessa da glória eterna.
E assim passam as glórias do mundo. Uma das mais fortes lições da vida é a de que nada é sólido e permanente. Grandes fortunas dissolvem-se em pouco tempo, em conseqüência das catástrofes naturais ou econômicas. Uma invulgar inteligência pode submergir nas trevas da demência, como foi o caso de homens como Hoederlin, Kant e Nietzche, para ficar apenas nesses grandes alemães. Por isso é prudente desconfiar dos êxitos mundanos. Os crentes podem refugiar-se na fé. Os homens comuns em sua própria conduta moral.
Cético até o fim, o que não lhe diminuía a vocação para o poder, Tancredo Neves dizia que:"A única forma de bem administrar o êxito é nele não acreditar muito". Quando qualquer um de nós acredita nas glórias do mundo, na eventual popularidade e nas fortunas repentinas, surgem a soberba e a vaidade, que suscitam a arrogância e a ilusão da invulnerabilidade no exercício do poder.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Empresários rejeitam exigência de garantia de emprego

Por Anne Warth e Beth Moreira, da Agência Estado:
Paulo Skaf

Os empresários não pretendem aceitar a exigência de contrapartidas, por parte do governo, que tenha como objetivo a manutenção dos empregos em troca das ações que beneficiaram as empresas neste momento de crise, como a desoneração de impostos e o aumento das linhas de crédito oferecidas pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).A informação é do presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, depois de se reunir na manhã desta quarta-feira, 14, com cerca de 30 empresários do Conselho Superior Estratégico da Fiesp, do qual fazem parte as maiores empresas do País. Preocupado com a onda de demissões, o governo estuda suspender o crédito dos bancos oficiais para as empresas que insistirem em demitir trabalhadores.Na reunião do Conselho Superior Estratégico da Fiesp, que teve como tema central os impactos da crise financeira internacional no País, os executivos foram unânimes em defender alternativas como a redução da jornada de trabalho associada à diminuição de salários e a suspensão temporária dos contratos de trabalho como alternativas às demissões motivadas pela redução da demanda. Apesar disso, rejeitam a exigência do governo e dos sindicatos, que querem em troca a estabilidade dos trabalhadores."Sinto de diversos setores e empresas que eles querem uma alternativa ao desemprego. É o que mais querem. Eu destaco entre elas a redução de jornada e de salários e a suspensão temporária dos contratos de trabalho. Não ouvi uma única opinião contrária. Não queremos fazer nada que exija uma nova legislação", disse Skaf, após reunir-se com o presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente da Silva; o da Fiat, Cledorvino Belini; da Embraer, Frederico Fleury Curado; do grupo Votorantim, José Roberto Ermírio de Moraes; da Vale, Roger Agnelli; e o copresidente da AmBev, Victorio De Marchi, entre outros.A Fiesp corrigiu a informação de que o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, participaria da reunião."Mas é preciso separar bem a questão da estabilidade. Se houver entendimento em reduzir a jornada e o salário em 25% por tempo determinado, me parece coerente que haja manutenção dos empregos no tempo em que isso ficar acordado. O bom senso tem que prevalecer. Mas não estamos falando em estabilidade e manutenção dos empregos. Isso não está na lei do País e em nenhuma lei de qualquer país do mundo. A estabilidade é justamente uma das coisas que mais engessam o serviço público", acrescentou Skaf.O presidente da Fiesp partiu para o ataque aos que rejeitam a alternativa da redução de jornada e salários para manter os empregos. "Quem é contra a redução da jornada e salários nesse momento está a favor do desemprego. Não adianta fazer média. Esse é o momento da verdade", destacou. Ele chegou a citar que há entendimentos jurídicos contrários ao limite imposto pela lei, de no máximo 25% de redução da jornada de trabalho e de salários.Na avaliação do dirigente da Fiesp, existem muitas empresas que precisam diminuir a produção e a necessidade de capital de giro. Skaf recusou a avaliação de integrantes do governo de que algumas empresas que foram "salvas" pelas últimas medidas continuam a demitir. "Quero uma lista das empresas que estão sendo salvas, dos recursos públicos do orçamento que estão sendo dados a elas e da pessoa que autorizou essa liberação. A palavra salvar é imprópria. Dinheiro de financiamento do Banco do Brasil não é recurso público", ressaltou.Ao ser questionado sobre o desligamento de 744 empregados da General Motors, apesar de o setor automotivo ter sido beneficiado pela redução do IPI para automóveis, Skaf respondeu que as demissões poderiam ter sido ainda maiores caso a medida não tivesse sido adotada. "Não quero crer que isso signifique que estão salvando empresas com recursos públicos." Skaf relatou que muitos setores estão sentindo os efeitos da crise. Entre os que fazem uso intensivo de mão-de-obra, estão as indústrias automobilística, autopeças, têxtil e calçadista. Os mais prejudicados pela queda da demanda mundial são os segmentos siderúrgico, mineração, papel e celulose, petroquímico e bens de capital. "Para esses, por mais que se faça algo na questão do emprego, há a situação da redução da demanda", admitiu.

Corte nos juros.
Outra bandeira retomada nesta quarta pelo presidente da Fiesp e os empresários foi a defesa para a redução da taxa básica de juros, dos spreads bancários e da carga tributária. Na avaliação de Skaf, a Selic poderia cair para 8,75% ao ano - hoje, está em 13,75% ao ano. "O governo tem que reduzir os juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O problema é de política econômica do governo, e se houver aumento do desemprego, a culpa será do governo", insistiu.

domingo, 11 de janeiro de 2009

O VOTO ISRAELENSE E O VOTO PALESTINO



Também se especula se a reação israelense, agora, não guardaria relação com o vindouro processo eleitoral no país, como se esse fosse mais um dado a pesar contra Israel...Que coisa, não? Até a democracia parece servir como argumento contra o país. O atual estágio da região, diga-se, tem sua origem nas urnas. Os palestinos arcam com as conseqüências de uma escolha. Preferiram ao Hamas ao Fatah; entre votar em quem reconhece a existência de Israel e em quem tem no seu programa a determinação de exterminar o país, escolheram a segunda alternativa — que alternativa não era.E o que fez o Hamas, uma vez vitorioso das urnas? Ora, tomou as providências para se constituir como ditadura teocrática: a primeira providência foi travar uma guerra civil com os adversários do Fatah e expulsá-los da Faixa de Gaza. Melhor: os militantes daquela facção fugiram. Os que caíram prisioneiros foram sumariamente fuzilados. Sem nem mesmo um processo judicial. Porque é assim que o Hamas trata seus inimigos, sejam palestinos ou judeus.“Ah, mas e o bloqueio? Sobre o bloqueio a Gaza, você nada diz?” Ora, digo, sim. O Hamas venceu as eleições sem renunciar a seu propósito de destruir Israel. Os palestinos fizeram tal escolha, não? E o que deveria fazer Israel? Criar facilidades para que seus inimigos gozassem de maiores e melhores meios para levar adiante seu intento? Um governo responsável faria o que fez o de Israel. Seria também a minha escolha se me fosse dado escolher.Então, quando menos, ficamos assim: os palestinos têm todo o direito de votar em quem pretende destruir Israel, e os israelenses hão de preferir, certamente, aqueles que se mostrarem eficientes na tarefa de impedir que isso aconteça. O que lhes parece? E com uma diferença importante: pouco importa o vitorioso, o partido que vencer a eleição em Israel não dará um golpe nem tentará criar uma ditadura teocrática.

sábado, 10 de janeiro de 2009

A VISITA DE AMORIM‏

Mahmoud Ahmadinejad presidente do Irã
O Brasil nunca teve uma diplomacia tão vagabunda. Nem nos piores tempos da ditadura. Lula receber o emissário de um país que financia abertamente o terrorismo anti-Israel, como sabe o mundo inteiro, para tratar da ação Israelense é, em si mesmo, um escândalo. O Irã é um dos financiadores do Hamas. De fato, o status do atual Oriente Médio é ditado pelo regime dos aiatolás, que sustenta também o Hezbollah, a milícia terrorista que controlava o sul do Líbano — hoje, na prática, controla o Líbano inteiro.Se o Hamas não esconde, em sua carta de fundação e em suas ações, o que quer — o fim de Israel —, o fascismo islâmico de Mahamoud Ahmadinejad também não. Mais de uma vez, ele já proclamou que sua missão é riscar Israel do mapa.

Logo, o governo brasileiro pretende debater uma solução para o Oriente Médio com quem tem o propósito declarado de eliminar um dos lados.

IMPRESSIONA A QUANTIDADE DE GESTOS HOSTIS DA GESTÃO LULA A ISRAEL.

Lembro há tempos que o Apedueta visitou várias ditaduras islâmicas, mas nunca pisou no solo da única democracia do Oriente Médio.
Diziam-me: “Ah, isso não tem grande significado”. Não? Olhem, talvez seja preferível considerar que assim é por rejeição à democracia. E se for coisa pior? E se for rejeição mesmo a Israel e a seu povo?Esse encontro é inaceitável, além de trair a pretensão ridícula da diplomacia brasileira de ter uma “solução” para o conflito — solução, como se vê, com a marca da neutralidade iraniana...Os iranianos consideram que há uma “desproporção” nos ataques... Ah, bom! Vai ver é por isso que eles querem ter a bomba atômica. Já que Israel tem a sua, seria só uma questão de “proporcionalidade”... A diferença nada ligeira é que Israel não prega o fim do Irã.Amorim vai ao Oriente Médio. Pretende visitar países árabes e também Israel.
ESPERO QUE O GOVERNO DE ISRAEL NÃO O RECEBA.
QUEM NEGOCIA A SITUAÇÃO ISRAELENSE COM UM TERRORISTA COMO AHMADINEJAD TORNA-SE AMIGO DO TERROR.

Privilège Rio



Foi confirmado para o segundo semestre deste ano a inauguração do Privilège Rio, que vai ocupar o antigo Bingo Scala Mare, na Avenida Afrânio de Mello Franco, no Leblon. Um dos mais badalados ‘night clubs’ do Brasil, o Privilège vai comemorar em outubro dez anos de sucesso em Juiz de Fora. Há cinco anos, a casa chegou em Búzios e logo virou o templo dos famosos. O projeto será do conceituado arquiteto Rogério Mascarenhas Aguiar.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Alanis Morissette no Brasil

Atenção, fãs! Uma das mais premiadas e celebradas cantoras da atualidade, a canadense Alanis Morissette, se apresentará na Via Funchal (r. Funchal, 65, tel. 3188-4148), no dia 3 fevereiro, às 22h, com ingressos de R$ 180 a R$ 300. O show faz parte da turnê de seu novo disco, Flavors of Entanglement, o primeiro de estúdio de Alanis em quatro anos. Irreverente, Alanis lançou uma das performances mais memoráveis de sua carreira, no ano passado. Trata-se de uma hilariante paródia de My Humps, do Black Eyed Peas. Sensação no YouTube, teve mais de 12 milhões de acessos, como um dos vídeos mais baixados de 2007. Alanis ainda encontra tempo especialmente para apoiar causas e organizações ambientais, como a Reverb, uma ONG que ajuda músicos e fãs de músicos a buscar sustentabilidade ambiental por meio de iniciativas de neutralização de emissões de carbono. Alanis foi uma das primeiras artistas a ter o material de seu CD e DVD, Feast on Scraps, feito em papel reciclado. Seu ônibus de turnê roda com biodiesel. Suas paixões incluem também as questões femininas e os direitos dos artistas.

Al Qaeda culpa Obama


Líder da Al Qaeda culpa Obama e pede ataques a alvos israelenses no mundo


Da Reuters:


O segundo homem no comando da rede Al Qaeda declarou nesta terça-feira, em uma mensagem divulgada na Internet, que os ataques de Israel em Gaza são parte de uma campanha do Ocidente contra o Islã.Ayman al-Zawahri também acusou o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, de ser cúmplice. O que vocês estão enfrentando hoje ... é um elo em uma cadeia na campanha da cruzada sionista contra muçulmanos e o Islã", disse Zawahri em uma gravação divulgada em sites islâmicos."Esses ataques são o presente de Obama a vocês (palestinos) antes de tomar posse."Zawahri também conclamou os muçulmanos a atacarem alvos israelenses e ocidentais pelo mundo.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Google


O Google terceirizou para os usuários de internet a função de apresentar novas idéias sobre produtos e serviços. A empresa apresentou um novo serviço , o Google Product Ideas permite que qualquer um poste sua opinião sobre produtos já existentes ou sugerir novos recursos. O experimento estreou com foco na área de mobilidade, mas o Google planeja expandir o modelo de colaboração dos usuários para outros serviços ao longo do ano.

A Luta de Israel


Já que o conflito entre Israel e Palestina vem se agravando nos últimos dias, e o anti-semitismo parece ter aumentado bastante, com a imprensa brasileira mostrando tudo de forma a culpar apenas Israel pelos problemas, aproveito para reproduzir um artigo de um amigo publicado em 2005, com base no livro "Em Defesa de Israel", de Alan Dershowitz.

A Luta de Israel

Por Rodrigo Constantino

"Uma disposição para sacrificar crianças é um sinal de uma cultura da morte." (Jean Elshtain)

O Estado de Israel é vítima de inúmeras calúnias, assim como um perverso julgamento com duplo padrão. O máximo que alguns leigos se permitem, por desconhecimento dos fatos, é evitar qualquer julgamento objetivo, simplesmente colocando palestinos e israelenses no mesmo barco, adotando uma postura "neutra". Porém, a ignorância não deve justificar uma condenação mútua, pois o relativismo moral acaba por prejudicar o mais justo. Com certeza, um melhor conhecimento dos fatos aliado a uma honestidade de avaliação, irá mostrar quem é a real vítima desse mar de violência que assola o Oriente Médio.

Vale, entretanto, um caveat: Israel não é perfeito! Levantar a poeira da desinformação, resgatar o contexto da situação e julgar imparcialmente os envolvidos não é o mesmo que inocentar por completo um dos lados. É somente colocar os devidos pesos aos fatos. Israel merece muitas críticas, claro. Mas atualmente, ele tem sido vítima de críticas infundadas, parciais e injustas, fruto de interesses obscuros ou puro preconceito. O artigo pretende esclarecer esse lado da moeda.

A primeira acusação que alguns fazem diz respeito ao próprio direito da nação judaica de existir. Judeus vivem naquela região há milênios. Os judeus europeus começaram a se mudar para onde hoje é Israel em números significativos desde 1880. Quem aceita a Austrália, para dar um exemplo, como sendo legitimamente uma nação, não pode questionar a legitimidade da presença judaica onde hoje é Israel. Várias nações surgiram por decisões políticas e diplomáticas, mas Israel parece ser a única julgada como não merecedora do direito de existir.

As terras adquiridas no Oriente Médio pelos judeus não foram fruto de colonização, mas sim compradas, muitas vezes de especuladores árabes que viviam no Líbano. Eram terras pobres, e os compradores eram refugiados de regimes opressivos que procuravam uma nova vida num lugar em que seus ancestrais viveram e foram expulsos. A Judéia mudou de nome para Palestina no começo da era pós-Cristo, quando os judeus foram expulsos pelos romanos. Mas a região nunca deixou de contar com numeroso contingente judaico. Muitos viviam pacificamente com árabes, até que Maomé desferiu atrocidades contra seu novo inimigo, chegando a massacrar homens, mulheres e crianças judias. Suas ordens eram claras: "Jamais podem existir duas religiões na Arábia". Ainda assim, Tel Aviv foi uma cidade predominantemente judaica desde a sua fundação em 1909. O argumento de que o Estado de Israel é colonizador na origem e não tem sequer o direito à existência é injusto e falso.

A Palestina sempre foi dividida em várias partes territoriais, sendo que a maior delas era governada de Damasco por um paxá. Mas não se pode dizer que os palestinos habitavam uma "nação" da Palestina antes da criação de Israel. A edição de 1911 da Encyclopaedia Britannica descreveu a população da Palestina como compreendendo grupos "étnicos" muito diferentes, falando não menos que 50 línguas. Eram vastas milhas sem habitação alguma, e tribos de beduínos espalhadas pelo território. Nunca houve uma união em forma de nação, formando uma Palestina. Os judeus ocuparam, legal e pacificamente, uma pequena parcela desse vasto território, transformada em nação por medidas de segurança após a Segunda Guerra, quando ficou evidente a insustentabilidade de convivência mútua entre judeus e muçulmanos, cujos líderes haviam apoiado abertamente o nazismo de Hitler.

Já na Primeira Guerra, os árabes muçulmanos lutaram, em sua maioria, ao lado dos imperialistas otomanos, e mesmo derrotados, ficaram com cerca de 80% do território. O primeiro Estado estabelecido na Palestina foi um emirado, chamado Transjordânia, exclusivamente árabe. Mas havia clara oposição à formação de um Estado judaico, e os líderes árabes começaram a exigir a eliminação de qualquer presença judaica na Palestina. Muitos gritavam que "a religião de Maomé nasceu com a espada". Os ocidentais, em especial os britânicos, acreditaram que a centralização do poder nas mãos de um religioso ou político facilitaria o controle da região. Husseini foi escolhido, mas tratava-se de um anti-semita virulento, com declarado ódio aos judeus. O líder dos palestinos aproximou-se de Hitler, e insistiu que sua "solução final" chegasse à Palestina, liquidando os judeus do mapa. Em 1929, ocorreu o massacre de Hebron, quando 60 judeus foram mortos e o restante foi expulso da cidade.

Em 1937, a divisão em dois Estados foi proposta, e os judeus aceitaram de imediato, enquanto os árabes rejeitaram, alegando que a Palestina fosse toda colocada sob o controle árabe, com os judeus sendo transferidos para outro país. Durante o Holocausto, a suástica tornou-se um símbolo bem recebido entre muitos palestinos, e a SS deu tanto apoio financeiro como logístico aos pogroms anti-semitas na Palestina. Em 1944, uma unidade de comando árabe-alemã sob as ordens de Husseini foi lançada na Palestina num esforço para envenenar os poços de Tel Aviv. Mesmo estando novamente do lado perdedor da guerra, várias vantagens foram oferecidas aos palestinos após a queda de Hitler. Mas não era suficiente. Os judeus tinham que sumir dali, e a criação de Israel, para proteção dos judeus, nunca foi aceita. Várias nações muçulmanas, lideradas pelo Egito, atacaram Israel, tendo como alvos civis inocentes. Suas bases militares eram deliberadamente cercadas por escudos civis, para qualquer reação de Israel causar danos a inocentes, afetando sua imagem frente a opinião pública. Apenas a perfídia impede alguém de notar a diferença moral entre alvejar expressamente civis e atingir acidentalmente civis, defendendo-se.

Em 1967, uma nova guerra contra os judeus teve início, pelas claras iniciativas de Nasser. Os exércitos árabes estavam aglomerados ao longo da fronteira de Israel, prontos para atacar. Os planos de guerra egípcios incluíam o massacre da população civil de Tel Aviv. Israel derrotou seus inimigos na Guerra dos Seis Dias, com um número de baixas civis árabes menor que em qualquer guerra comparável. Em outubro de 1973, o Egito e a Síria desfecharam ataques-surpresa contra Israel no Yom Kippur, o dia mais sagrado do ano judaico. Israel tem armas nucleares desde os anos de 1960, mas jamais as usou, mesmo nessa guerra absurda. Ainda assim acusam de genocida aquele que se defendia de forma moderada dos inimigos fanáticos.

Israel simplesmente não podia existir. O terrorismo seria adotado como prática comum para esse objetivo final: exterminar o povo judeu. Nada, além disso, seria aceito pelos líderes palestinos, cuja existência do inimigo externo serve como escusa para o totalitarismo interno. O falecido terrorista Yasser Arafat não negou tal objetivo, ao declarar que a OLP planeja "eliminar o Estado de Israel e estabelecer um Estado puramente palestino". O sobrinho de Husseini, acusado de desviar milhões de dólares da OLP, continuou, afirmando que tornaria "a vida impossível para os judeus através de guerra psicológica e explosão populacional". Enquanto a mulher e filha de Arafat viviam confortavelmente na França, filhos de palestinos, alguns com 13 anos, eram mandados pelo líder como bombas humanas para o assassinato de crianças, mulheres e idosos judeus. Até mesmo um deficiente físico foi jogado no mar em um seqüestro de um navio pelos terroristas palestinos. Suas ações incluem bombas em sinagogas, discotecas, jardim-de-infância, aviões e shopping centers. Ainda assim, a ONU recebia Arafat como um respeitado líder. O método estava funcionando, e os ataques terroristas se intensificavam.

O duplo padrão do julgamento internacional deixa evidente o viés anti-semita. A ocupação da Palestina pela Jordânia e pelo Egito jamais foi condenada pela ONU, nem foi alvo de preocupação dos grupos de direitos humanos. O fato de os próprios árabes e muçulmanos serem os maiores assassinos dos palestinos nunca foi duramente criticado. São sempre dois pesos e duas medidas. Israel é sempre o culpado. O Tibete foi ocupado pela China comunista, teve boa parte de seu povo dizimada sem qualquer motivo, mas a "ocupação" de Israel na Palestina merece infinitamente mais atenção da mídia, e a ONU jamais condenou a China por isso. Se Israel consegue matar um terrorista palestino em um ataque cirúrgico, é acusado de "terrorismo de Estado". Até mesmo um muro construído por Israel foi condenado, e comparado ao Muro de Berlim, ignorando a obviedade de que um deles tenta impedir a entrada de terroristas, e o outro a saída do próprio povo escravo. Não adianta: qualquer ação que Israel tome para combater o terrorismo será vista como condenável. É a sua própria existência que não aceitam.

A prova de que os líderes palestinos não querem de fato a paz está na oferta de Israel recusada por Arafat, que sequer apresentou uma contraproposta. Os judeus cederam em praticamente todas as demandas, inclusive um Estado palestino com a capital em Jerusalém, o controle do Monte do Templo, a devolução de aproximadamente 95% da margem ocidental e toda a faixa de Gaza, e um pacote de compensação de 30 bilhões de dólares para os refugiados de 1948. O príncipe saudita Bandar exortou Arafat a aceitar a generosa oferta, afirmando ser um crime sua rejeição. Arafat escolheu esse crime, e milhares de inocentes pagaram com suas vidas essa decisão absurda, com a intensificação dos ataques terroristas que se seguiram, como tática deliberada do líder palestino.

Outra prova de que a liderança palestina não quer a paz está no próprio estatuto do Hamas, de 1988, que declara que "não há solução para o problema palestino a não ser pela jihad", a guerra santa muçulmana. Não podemos dizer ao certo quanto da população palestina aprova o terrorismo. É certo que o regime autoritário de terror impede a livre expressão do povo, e somente a democracia faria com que a real intenção fosse exposta. Dificilmente a maioria de um povo prefere a guerra. Mas temos que levar em conta também que são anos de lavagem cerebral, colocando os judeus como o próprio demônio, que precisa ser eliminado. O terrorismo não nasceu do desespero palestino, mas é uma tática racional de seus líderes, porque funciona. Combater isso com a diplomacia parece uma grande utopia. Mas Israel é sempre condenado ao tentar se defender dos terroristas, que cada vez mais miram em alvos chocantes, como pequenas crianças.

Como diz Alan Dershowitz, "o contexto é essencial para qualquer avaliação justa do comportamento de uma nação". Existe uma clara disposição da comunidade internacional de mostrar Israel como único ou "principal" violador de direitos humanos, ignorando comparações com nações que vivem situação similar, como os russos na Tchetchênia e os franceses na Argélia. Um erro não justifica outro, e Israel comete seus graves erros. Mas aquele que não analisa os fatos friamente, com imparcialidade, está julgando a partir de um preconceito. Somente isso explica os brados contra Israel e o silêncio sobre os demais. Apenas a má fé ou a ignorância justificam uma condenação unilateral a Israel, ou mesmo o relativismo, neste conflito entre palestinos e judeus. Para terminar, cito novamente Dershowitz: "A imparcialidade em relação àqueles cujas ações não são equivalentes do ponto de vista moral é uma forma artificial de simetria imoral e perigosa".