Gostaria de agradecer aos muitos e-mails, telefonemas e postagens aqui no blog, referente a postagem “Eu me esforço para ser invejado, não para invejar”. Como envio uma newsletter para um grande mailing, mais ou menos uns 7 mil nomes, tive um grande retorno.Fiquei muito feliz , pessoas que eu nem conheço me enviaram seu apoio. Minha surpresa, foi com o e-mail de um grande empresário de Juiz de Fora, pois nem sabia que ele era meu leitor, no gentil e-mail ele diz que sempre lê o BLOG, e me deseja cada vez mais sucesso. Agradeço também aos e-mails recebidos de alguns sócios de agências de publicidade da cidade.
Isso meus queridos leitores do BLOG William Xavier, é Amizade, um sentimento que envolve gostar. O gostar é a sintonia gratuita em relação a alguém de pouca convivência contínua. É aquela sensação deliciosa que sentimos quando vemos aquela pessoa chegando ao mesmo ambiente em que nós estamos e aquela sensação lamuriante de “já vai?” quando ela sai. Gostamos de várias pessoas sincera e profundamente pelos mais variados motivos. Colegas de trabalho, alunos, o porteiro do prédio, a moça da limpeza, o @ do Twitter que nunca vimos pessoalmente. Há conhecidos, pessoas que cruzaram com a gente uma vez na vida, lá na época da copa do Mundo, que quando encontramos na fila do banco ou numa happy hour qualquer faz questão de dar um abraço sincero comemorando o encontro casual. E você sabe que é sincero mesmo. Você sente na força do abraço hercúleo. É assim: há níveis de amizades, sem que um seja melhor que outro, entende? Há os amigos que amamos, até por que convivemos mais, e os que gostamos. Mas como eu disse, não significa que aqueles de quem gostamos são menos amigos do que aqueles que amamos. São sentimentos diferentes, incomparáveis. Fico tão feliz em estar com um amigo que amo quanto em estar com um de quem gosto.
Amizade pressupõe benevolência. Sem dúvida. A boa vontade em relação ao amigo sempre existe e é gratuita, quando a amizade é sincera. Um bom amigo tem um coração do tamanho da China, com uma batida caribenha. Sempre se dá um jeito: está precisando de uma informação? Vou dar meus pulos aqui para conseguir para você. Está numa sinuca-de-bico e precisa de uma mãozinha? Vou mudar meus planos aqui para a gente encaçapar essa. Quer que eu resolva isso pra você, já que estou por aqui? Vou lá agora que isso não pode ficar assim mesmo. Acredito que a boa-vontade gratuita – porque existe a forçada! – é um dos melhores parâmetros para avaliar uma amizade, se é que uma amizade precisa de avaliação. Tem gente que se diz amiga e até engana (eu sou um amigável ingênuo demais nesse aspecto), mas na hora da prova da boa-vontade falta uma afabilidade que chega a doer pela expectativa frustrada por aquele comportamento.
Amizade envolve propiciosidade. Ser propício é estar disposto favoravelmente como opção padrão. É ser compadecido, oferecer proteção. Ser propício é ser conveniente, oportuno, adequado. E só o bom amigo, aquele que conhece a lixeira da sua caixa de correios e não se escandaliza com ela. Só ele é capaz de sacar no ar o momento de ir e vir, de falar e calar, de te puxar pelo braço e de te empurrar no tatame. Ser amigo é ser encorajador. Mas um encorajador que não decide por você: decide com você. O que você decidir, brou, estou nessa contigo.
Ser amigo é ser aliado confederado. Porque é isso mesmo. Ser amigo é ir à guerra juntos. Unir forças para combater um inimigo comum. É saber que na hora H, como nos filmes, o amigo vai estar lá para dar o tiro fatal naquele cara que está vindo para cortar sua garganta quando você está ali, preso na areia movediça do pântano. Bang! Cai o inimigo, sangue na boca. Corta a câmera: aparece o amigo, arma fumegando. E sorri. Nossas guerras, diferentemente das dos filmes, são metafóricas e diárias. Precisamos dessa certeza da proteção. Precisamos desse aliado contra os combates da roda-vida, de alguém que dê uma voadora por nós e só depois que estamos salvos pergunte o que houve.
Amizade sincera existe mesmo. E dialeticamente se desenvolve na própria amizade, ganhando ou perdendo espaço, achando ou perdendo o rumo. Mas existe.
Isso meus queridos leitores do BLOG William Xavier, é Amizade, um sentimento que envolve gostar. O gostar é a sintonia gratuita em relação a alguém de pouca convivência contínua. É aquela sensação deliciosa que sentimos quando vemos aquela pessoa chegando ao mesmo ambiente em que nós estamos e aquela sensação lamuriante de “já vai?” quando ela sai. Gostamos de várias pessoas sincera e profundamente pelos mais variados motivos. Colegas de trabalho, alunos, o porteiro do prédio, a moça da limpeza, o @ do Twitter que nunca vimos pessoalmente. Há conhecidos, pessoas que cruzaram com a gente uma vez na vida, lá na época da copa do Mundo, que quando encontramos na fila do banco ou numa happy hour qualquer faz questão de dar um abraço sincero comemorando o encontro casual. E você sabe que é sincero mesmo. Você sente na força do abraço hercúleo. É assim: há níveis de amizades, sem que um seja melhor que outro, entende? Há os amigos que amamos, até por que convivemos mais, e os que gostamos. Mas como eu disse, não significa que aqueles de quem gostamos são menos amigos do que aqueles que amamos. São sentimentos diferentes, incomparáveis. Fico tão feliz em estar com um amigo que amo quanto em estar com um de quem gosto.
Amizade pressupõe benevolência. Sem dúvida. A boa vontade em relação ao amigo sempre existe e é gratuita, quando a amizade é sincera. Um bom amigo tem um coração do tamanho da China, com uma batida caribenha. Sempre se dá um jeito: está precisando de uma informação? Vou dar meus pulos aqui para conseguir para você. Está numa sinuca-de-bico e precisa de uma mãozinha? Vou mudar meus planos aqui para a gente encaçapar essa. Quer que eu resolva isso pra você, já que estou por aqui? Vou lá agora que isso não pode ficar assim mesmo. Acredito que a boa-vontade gratuita – porque existe a forçada! – é um dos melhores parâmetros para avaliar uma amizade, se é que uma amizade precisa de avaliação. Tem gente que se diz amiga e até engana (eu sou um amigável ingênuo demais nesse aspecto), mas na hora da prova da boa-vontade falta uma afabilidade que chega a doer pela expectativa frustrada por aquele comportamento.
Amizade envolve propiciosidade. Ser propício é estar disposto favoravelmente como opção padrão. É ser compadecido, oferecer proteção. Ser propício é ser conveniente, oportuno, adequado. E só o bom amigo, aquele que conhece a lixeira da sua caixa de correios e não se escandaliza com ela. Só ele é capaz de sacar no ar o momento de ir e vir, de falar e calar, de te puxar pelo braço e de te empurrar no tatame. Ser amigo é ser encorajador. Mas um encorajador que não decide por você: decide com você. O que você decidir, brou, estou nessa contigo.
Ser amigo é ser aliado confederado. Porque é isso mesmo. Ser amigo é ir à guerra juntos. Unir forças para combater um inimigo comum. É saber que na hora H, como nos filmes, o amigo vai estar lá para dar o tiro fatal naquele cara que está vindo para cortar sua garganta quando você está ali, preso na areia movediça do pântano. Bang! Cai o inimigo, sangue na boca. Corta a câmera: aparece o amigo, arma fumegando. E sorri. Nossas guerras, diferentemente das dos filmes, são metafóricas e diárias. Precisamos dessa certeza da proteção. Precisamos desse aliado contra os combates da roda-vida, de alguém que dê uma voadora por nós e só depois que estamos salvos pergunte o que houve.
Amizade sincera existe mesmo. E dialeticamente se desenvolve na própria amizade, ganhando ou perdendo espaço, achando ou perdendo o rumo. Mas existe.
Obrigado à todos!
WXC
Um comentário:
Um abraço, caro William Xavier, com amizade e saudações monárquicas.
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