“Se você vivesse no comunismo, ia ter que dividir seu apartamento com vinte pessoas”. Era Silvio Santos dando sua versão do regime à menina Maysa, em seu programa dominical. Depois, rasgou elogios aos militares. Durante a semana, malgrado o autor da novela Amor e Revolução, de Tiago Santiago (passa nos tempos do governo militar), garantir que é ele que quer mudar o tom da série, o mesmo Silvio determinou: chega de cenas de tortura, chega de depoimentos que acusem militares de quaisquer crimes, ou seja, mais amor e menos revolução. Mais: já está disposto a tirar a novela do ar. Ainda durante a semana, Silvio reunido com dois diretores do SBT, lembrava o programa A Semana do Presidente, nos tempos da ditadura, quando louvava militares, com conhecidas marchas servindo de trilha sonora.
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