O empresário Richard Klien, dono do grupo Multiterminais, e presidente do conselho de administração da Santos Brasil, contratou BTG Pactual, Itaú BBA e Plural Capital para assessorá-lo na busca de um sócio. Não um sócio qualquer, mas alguém disposto a investir cerca de 2 bilhões de reais.
Com esse dinheiro, Klien teria recursos para comprar a participação do banco Opportunity e de seu presidente, Dório Ferman, no capital da Santos Brasil, maior operadora de contêineres do país.
Um processo que tramita numa câmara de arbitragem paulista coloca Klien e Opportunity em lados opostos. Caso Klien vença a disputa, será acionado o mecanismo conhecido como “buy or sell”: cada sócio coloca num envelope o preço a que estaria disposto a vender sua participação ou comprar a participação do outro. Um dos sócios é convidado a abrir o envelope do rival — e a dizer, em seguida, se compra ou vende no preço sugerido pelo outro lado.
O mecanismo, em tese, estimula os dois lados a colocar um preço considerado justo no envelope.
E Klien precisa chegar a esse dia com um sócio de bolso fundo.
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