O presidente americano Barack Obama ganhou o Nobel da Paz, a categoria mais cobiçada do prêmio. O anúncio foi feito hoje (dia 9), em Oslo, na Noruega, e a justificativa para a escolha foi a de que Obama tem oferecido esperança ao mundo, em seu esforço pelo desarmamento nuclear. Tá certo que o ex-senador de Chicago vem mesmo trabalhando para acabar com conflitos, especialmente os do Oriente Médio. Afinal, levou anos até que Bill Clinton promovesse o emblemático aperto de mão, em 1993, entre o então primeiro-ministro israelense Yitzak Rabin (assassinado em 1995 por um extremista judeu) e o líder palestino Iasser Arafat. Em 22 de setembro deste ano, oito meses após ter se mudado para a Casa Branca, Obama já estava assistindo ao cumprimento entre o atual primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, durante encontro de líderes mundiais na sede das Nações Unidas, em Nova York. Mas o fato é que, aos olhos do mundo, o próprio DNA de Obama já lhe confere como merecido este Prêmio Nobel. Afinal, vale sempre lembrar, trata-se do primeiro presidente afro-descendente a assumir o controle da maior potência mundial que, também nunca é demais recordar, já foi palco de inúmeros conflitos, provocados exatamente pela segregação racial. Diante de tudo isso, só nos resta dar os parabéns a Obama e aos organizadores do Nobel, que fizeram excelente escolha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário