domingo, 28 de fevereiro de 2010

A gente passa, os livros ficam


"A gente passa, os livros ficam". Esta era uma das frases célebres do empresário José Mindlin, um dos mais reconhecidos bibliófilos brasileiros que morreu hoje, aos 95 anos, em São Paulo.

Mindlin era dono do maior acervo particular de livros no país. Em 2009, ele doou sua biblioteca pessoal para a Universidade de São Paulo (USP). Ele era o quinto ocupante da cadeira 29 da ABL, eleito em 20 de junho de 2006, na sucessão de Josué Montello. A academia terá luto de três dias pela morte do bibliófilo.

Entre os destaques da sua coleção particular estavam à versão original de "Grande Sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa, a primeira edição de "Os Lusíadas", de Camões, e outras primeiras edições, como as de "O Guarani", de José de Alencar, e "A Moreninha", de Joaquim Manuel de Macedo.

Lúcido e lúdico, José Mindlin foi consagrado na ORDEM DOS HUMANOS!

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