quarta-feira, 27 de junho de 2012

A mentalidade do atraso


Abrir o jornal desta quarta-feira e ler que o PCBPartido Comunista Brasileiro terá candidato a prefeito de Juiz de Fora, foi dose. Mas o pior mesmo foi ler o candidato a prefeito Laerte Braga dizer que “o socialismo é a única alternativa para acabar com a barbárie instaurada pelo sistema capitalista". Esse Laerte Braga deve estar é gagá. O velho marxismo morreu de falência múltipla dos órgãos. A sua realização prática eram as economias planificadas, que não resistiram à globalização — descrita ou antevista, como queiram, pelo próprio Marx no “Manifesto Comunista”. Igualdade? Justiça? Reparação? Nada disso. Consolida-se é o divórcio entre os partidários desse igualitarismo — que, de fato, é um particularismo que corrói as bases do Estado de Direito — e os da universalidade. O “novo homem” do antigo marxismo — que era, sim, uma utopia liberticida e homicida — foi substituído pelos bárbaros, cujo mundo ideal é aquele disputado por hordas, tribos, bandos, de que entidades do “terceiro setor” são proxenetas bem remuneradas. Nenhuma ideologia trouxe tanta desgraça ao mundo como o comunismo, influenciado pelas teorias marxistas. Essa utopia já sacrificou algo como cem milhões de vidas inocentes.

2 comentários:

Construção Criativa disse...

Caro Willian, você não tem o monopólio da desinformação, fruto de leituras gratuitas que chegam fácil a quem está desprovido de senso crítico. Você é parte da unanimidade rodrigueana construída nas últimas décadas e que teve, como sub-produto, transformar a outrora protagonista Juiz de Fora num centro periférico de segunda linha. Queime mais neurônios.

William Xavier de Carvalho disse...

Pelo menos é preciso dar crédito aos defensores do atraso: seu linguajar. Vocês são mestres na arte de vender sonhos e utopias através da pura retórica. Seus "argumentos" são românticos e emocionados, acalentando os frágeis corações das pessoas que precisam desesperadamente de alguma explicação fácil e algum culpado direto pelas desgraças e misérias que assolam suas vidas. Alimentam a fúria irracional que o desprezível sentimento de inveja cria. Saciam o desejo de vingança dos povos atrasados, dando uma saída muito mais fácil do que a de reconhecer os próprios erros e mudar. Acontece que não é de sonhos e utopias que o mundo precisa. Não é através de desculpas fervorosas nem de discursos românticos que a miséria acaba. Não é a retórica emocionada que coloca pão na mesa das pessoas. O mundo precisa, para reduzir a miséria, da única coisa que a esquerda nunca foi capaz de gerar: resultado!A diferença, entre eu, e você "Construção Criativa", é que eu assino o que eu escrevo, e não me escondo. Outra coisa, pode reclamar a vontade, vocês nunca chegarão a prefeitura de Juiz de Fora.