O Brasil está ficando para trás
em relação aos seus pares do G-5 da América Latina (além do Brasil, México,
Chile, Colômbia e Peru). No biênio 2011-2012, enquanto o Brasil cresce a uma
taxa média em torno de 2% ao ano, o Chile chega a 5,1%, a Colômbia, 5,3%, o
México, 3,8%, e o Peru, que vem em longa trajetória de crescimento elevado,
6,2%. A taxa da América Latina como um todo será de 3,8%, resultado nada
"bombástico", mas, mesmo assim, quase o dobro da taxa brasileira. O
crescimento baseado na expansão do consumo está esgotado, e o Brasil precisa
abrir sua economia e investir na expansão da oferta. O resultado final é o
mesmo: apesar de maior, o Brasil é mais pobre, mais ignorante e mais
inflacionário que o resto da América Latina, e a diferença vai continuar
aumentando. Desse jeito, estaremos numa mega-maxi-enrascada quando as
consequências econômicas da Era da Informação se fizerem sentir plenamente. Intervencionismo
estatal ao extremo, carga tributária inadequada, burocracia e cultura
corruptiva. Má gestão e negligência na educação. Aguardem os próximos
capítulos.
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