Meu nobre amigo Gueminho Tristão, tocou
num ponto interessante em um post sobre "As Elites", e concordo com
ele. Eu nunca interpretei o termo elite por um ângulo pejorativo. Ao contrário.
Elite, para mim, sempre significou os melhores dentre os melhores em cada área.
Há a elite dos empresários, como existe a elite dos médicos, a dos políticos ou
a dos advogados. Com exceção de parcela da elite econômica, cujo patrimônio
veio por hereditariedade, ninguém vem a ser reconhecido como membro de alguma
elite se não demonstrar mérito, talento e empenho pessoal. São todos pessoas de
peso, merecedoras da admiração geral. Ou, pelo menos, era assim até a chegada
da companheirada ao poder.Quatro décadas depois, mesmo com a utopia comunista
já devidamente sepultada, alguns cacoetes do pensamento esquerdista ainda
remanescem. Um deles é este da dicotomia entre um povo bom e generoso e uma
elite perversa e individualista. São essas elites que formam o sal da terra de
toda e qualquer sociedade. São elas que produzem riquezas, criam valor e fazem
a economia andar. Devemos a elas o fato de, graças a sua especialização, a
sociedade poder oferecer serviços de qualidade em todas as áreas do
conhecimento. São elas que, pelo hábito de ler livros e jornais, compõem a
opinião pública de uma nação. Se o ex-presidente Lula não quis estudar (tempo
ele teve para isso), é um problema exclusivamente dele. Mas que não venha a nós
fazer proselitismo de sua insuficiência acadêmica.
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