sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Escola para terroristas?

Por Rodrigo Constantino


Uma escola em Salvador resolveu mudar o nome. Em vez de Médici, em homenagem ao ex-ditador do regime militar, agora ela vai se chamar Carlos Marrighella, em homenagem ao “ativista” que combateu o regime militar. Ativista foi o termo que alguns jornais usaram para se referir ao terrorista comunista que ensinava manual de guerrilha urbana para as pessoas. Ou seja, a matar civis inocentes com bombas para sacudir o “sistema”.
O revisionismo histórico atual passou de qualquer limite do razoável. Não basta investigar e punir erros dos militares no passado; é preciso pintar aqueles comunistas de então como vitimas inocentes de uma ditadura cruel que foi instalada do nada. Enquanto essa gente não conseguir convencer a todos dessa mentira escancarada, eles não vão descansar. Mesmo que, para isso, crianças inocentes tenham que frequentar uma escola que leva o nome de um terrorista.
Marighella só pode ser o herói de pessoas muito ignorantes ou com sérios desvios de caráter. É o caso de seu próprio guru, o também guerrilheiro assassino Che Guevara. Ambos tinham inclinações à violência pela violência, coisa de psicopatas, e encontraram na ideologia uma desculpa, um pretexto para colocar em prática sua ânsia por sangue. Enaltecer esses dois é desejar a destruição da liberdade.
Basta ver o destino de Cuba, onde seus ideais foram aplicados. A mais longa ditadura do continente, que espalhou apenas miséria e escravidão. Se Marighella tivesse sido bem-sucedido naquela época, o Brasil hoje seria como Cuba, uma ditadura nefasta e assassina. Era exatamente por isso que ele lutava. Mas hoje tentam colocá-lo como vítima inocente de militares malvados. Não cola.
É vergonhoso para a História do Brasil uma escola levar o nome de um guerrilheiro comunista, como forma de homenagear sua luta contra a ditadura. Não era uma luta pela democracia, de forma alguma. Marighella jamais teve apreço pelo regime democrático. Assim como seus seguidores de hoje ainda não têm. Dá vergonha de ser brasileiro nessas horas…

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