Por Rodrigo Constantino
Uma escola em Salvador resolveu mudar o nome. Em vez de Médici, em
homenagem ao ex-ditador do regime militar, agora ela vai se chamar
Carlos Marrighella, em homenagem ao “ativista” que combateu o regime
militar. Ativista foi o termo que alguns jornais usaram para se referir
ao terrorista comunista que ensinava manual de guerrilha urbana para as
pessoas. Ou seja, a matar civis inocentes com bombas para sacudir o
“sistema”.
O revisionismo histórico atual passou de qualquer limite do razoável.
Não basta investigar e punir erros dos militares no passado; é preciso
pintar aqueles comunistas de então como vitimas inocentes de uma
ditadura cruel que foi instalada do nada. Enquanto essa gente não
conseguir convencer a todos dessa mentira escancarada, eles não vão
descansar. Mesmo que, para isso, crianças inocentes tenham que
frequentar uma escola que leva o nome de um terrorista.
Marighella só pode ser o herói de pessoas muito ignorantes ou com
sérios desvios de caráter. É o caso de seu próprio guru, o também
guerrilheiro assassino Che Guevara. Ambos tinham inclinações à violência
pela violência, coisa de psicopatas, e encontraram na ideologia uma
desculpa, um pretexto para colocar em prática sua ânsia por sangue.
Enaltecer esses dois é desejar a destruição da liberdade.
Basta ver o destino de Cuba, onde seus ideais foram aplicados. A mais
longa ditadura do continente, que espalhou apenas miséria e escravidão.
Se Marighella tivesse sido bem-sucedido naquela época, o Brasil hoje
seria como Cuba, uma ditadura nefasta e assassina. Era exatamente por
isso que ele lutava. Mas hoje tentam colocá-lo como vítima inocente de
militares malvados. Não cola.
É vergonhoso para a História do Brasil uma escola levar o nome de um
guerrilheiro comunista, como forma de homenagear sua luta contra a
ditadura. Não era uma luta pela democracia, de forma alguma. Marighella
jamais teve apreço pelo regime democrático. Assim como seus seguidores
de hoje ainda não têm. Dá vergonha de ser brasileiro nessas horas…
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