segunda-feira, 25 de março de 2013

Em defesa do Eike Batista


Me perguntaram ontem o que eu achei da reportagem sobre o ex-presidente Lula estar ajudando o Eike Batista, publicada na última edição da VEJA.  Lobby é uma coisa que sempre vai existir no Brasil. O Eike só está tentando preservar um grande projeto. O que está sendo feito no Superporto do Açu é um modelo de condomínio industrial/logístico sem precedentes no Brasil.
Hoje é o maior investimento em infra-estrutura portuária das Américas. E na  linguagem comum, para todo mundo poder entender, tem quer ser muito HOMEM pra bancar um projeto dessa magnitude.

Os investimentos são altíssimos não só no Superporto do Açu, mas também na OGX.  Não é como abrir uma padaria, não mesmo. É natural que uma empresa em fase inicial encontre obstáculos em seu caminho. A empresa está no começo e o petróleo está lá e vai ser retirado, ou melhor já está sendo.

Para fazer o que o Eike tem feito, tem que sonhar grande, e claro, é preciso que exista iniciativa, atitude, pró-atividade, visão global, perseverança, equilíbrio, criatividade, postura profissional, auto-análise, comunicação, conhecimento teórico, liderança, empenho e etc.

Eike é, sem dúvida alguma hoje, o empreendedor que historicamente marca um novo paradigma empresarial no Brasil. Ele tem a coragem visionária de desenvolver grandes projetos público privados (tai a PPP que todo mundo vive flando), estruturadores e transformadores.

Ora, imagine o que seria de nós se Alexander Graham Bell (o inventor do telefone) não acreditasse na idéia de que as pessoas poderiam se comunicar, ainda que distantes umas das outras. Ele encarou o desafio porque acreditava ser capaz de superá-lo.

E se Thomas Edison (o inventor da lâmpada incandescente) aceitasse a idéia da época, de que a luz só estava presente e era necessária durante o dia? Ambos acreditaram em seus sonhos, foram persistentes, tiveram iniciativa, além de inúmeras outras qualidades, dentre elas a de aprender com seus erros e a de seguir tentando. Não por sorte, são denominados grandes empreendedores.

Para finalizar, além da incompreensão para tanta ousadia e ineditismo, o imenso sucesso do Eike provoca ressentimentos de várias formas, inclusive atiça o pecado capital da inveja. Esses e outros fatores se combinam para formar uma multiplicidade de ataques contra ele, sobretudo no atual momento do mercado.

Como eu já disse pessoalmente ao Eike, eu acredito nele. Siga em frente meu nobre.

 

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