segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Black blocs, PSOL, raposas e sininhos: alguém ainda acredita em “manifestação” espontânea?


Muitas perguntas ficam no ar. Por exemplo: qual o real grau de envolvimento do deputado do PSOL Marcelo Freixo nesse vandalismo todo orquestrado pelos black blocs? O deputado nega qualquer envolvimento, claro. Mas as suspeitas existem, seu nome foi mencionado pelo advogado do rapaz acusado de ter ajudado a jogar o rojão que ameaça tirar a vida do cinegrafista da Band, Santiago Andrade.
Eliza Sanzi, cuja “profissão” é ser manifestante, ofereceu ajuda (de que tipo?) às pessoas ligadas a Marcelo Freixo. Sininho, como é conhecida, já esteve presa por baderna em frente à Câmara dos Vereadores, em outubro. Talvez essa gente sofra da Síndrome de Peterpan, e nunca tenha amadurecido. Se acham os eternos rebeldes sem causa, que ainda precisam confrontar todo tipo de autoridade para se provar na vida.
De onde vem o dinheiro que sustenta tanto vagabundo mascarado? Qual o envolvimento do próprio PSOL nisso tudo? Freixo, que virou herói em filme de ficção e é idolatrado pela esquerda caviar, precisa se explicar. A mãe de Fábio Raposo, o tatuador preso por entregar o rojão ao comparsa, disse acreditar que o filho tenha algum tipo de ligação com Freixo sim.
Alguém ficaria realmente surpreso se ficasse comprovado o envolvimento do partido? Um partido, não custa lembrar, que já deu todo apoio até para terrorista assassino, como o italiano Cesare Battisti. E que tem, entre seus fundadores, outro terrorista italiano, o socialista Achille Lollo. Alguém acha mesmo que o PSOL é digno de alguma confiança?
O PSOL é apenas o PT de ontem. Mesmo ainda minúsculo, já tem sua cota de escândalo de corrupção, como aquele envolvendo a deputada Janira Rocha no Rio. Imaginem com mais poder! Quem ainda acredita no PSOL como um partido puro? É preciso ser muito ingênuo mesmo. Até podemos desculpar quem um dia acreditou no PT. Mas quem ainda acredita no PT hoje, ou em seu filhote PSOL, não tem desculpa: é idiota útil mesmo.
Raposo, Sininho, Freixo, black blocs: alguém ainda acredita em “manifestação” espontânea? Alguém realmente acha que não há interesse político nisso tudo? A esses, aviso que Papai Noel não vai levar presente no Natal deste ano, por mau comportamento ou por abusar do direito de ser néscio.
Por fim, fica um puxão de orelha na própria imprensa, que ajudou a alimentar o monstro que agora quer devorá-la. Ajudou a enaltecer os vagabundos mascarados, a criar a falsa imagem de que o gigante havia acordado, de que a polícia era o problema na questão da violência.
A esquerda caviar, então, nem se fala! Quantos “intelectuais” e artistas defenderam os black blocs? Alguns até se fantasiaram para ajudar a vender a ideia de que eram revolucionários em nome da justiça e liberdade. Não é verdade, Caetano Veloso?
O resultado está aí: um cinegrafista entre a vida e a morte. Pergunto: se fosse um policial, a reação seria a mesma? Se fosse um transeunte, um cidadão comum passando por ali, a reação seria a mesma? São muitas perguntas…

PS: E por favor, vamos parar de chamar criminoso de “ativista”, caramba?!

Rodrigo Constantino

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