Uma das características mais marcantes dos regimes
comunistas é o seu revisionismo histórico. Stalin, o ditador da URSS, foi uma
espécie de precursor do photoshop: modificava fotos históricas para sumir com
seus inimigos e aumentar seu peso na Revolução Russa.
Na China, a Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung destruiu
parte da rica herança do Império Chinês. A ascensão da esquerda na América
Latina chancelou uma série de narrativas históricas irreais com base na
"luta de classes".
Assim, as Farc tornaram-se um movimento que luta contra a
opressão e a pobreza, Che Guevara transformou-se em "combatente pela
liberdade" e Fidel Castro exemplifica o "baluarte contra o
imperialismo", entre outras insanidades.
O Brasil não escapou da tendência. Aqui há uma espécie de
obsessão pelo período de 1964 a 1985, anos durante os quais esteve em vigor o
Regime Militar. O PT e seus asseclas criaram uma mitologia de que as guerrilhas
comunistas surgiram como reação à derrubada de João Goulart e do AI-5.
No entanto, desde 1961 já havia guerrilhas financiadas e
treinadas pela ditadura cubana em ação no Brasil. Por isso, é mentira que os
guerrilheiros lutassem pela democracia.
Eles lutavam pela "Ditadura do Proletariado" e
para implantar um regime comunista inspirado em Cuba, uma ditadura que fuzilou
nada menos que 17 mil inimigos políticos desarmados em seus primeiros anos e é
responsável por mais de 100 mil mortes em seus 54 anos de existência.
Mesmo com toda essa brutalidade, ainda hoje em vigor, Cuba
segue sendo uma espécie de "Disneylândia para petistas" e um exemplo
a ser seguido. É razoável supor que, se aqueles guerrilheiros comunistas
tomassem o poder no Brasil na década de 60, teria havido um derramamento de
sangue infinitamente maior no país.
Desde a elaboração do "Programa Nacional de Direitos
Humanos - PNDH 3" tem-se tentado adulterar a história, com a criação de
uma "verdade oficial" com objetivo explícito de rasgar a Lei de
Anistia e punir os militares.
O PT, cuja liderança é formada por ex-guerrilheiros e
"intelectuais" marxistas, quer vingança e não justiça, reconstruindo
o passado através da "Comissão da Verdade".
Em uma comissão preocupada com fatos e comprometida com a
verdade, crimes de guerrilheiros e militares seriam investigados.
Mas a comissão foi criada para investigar apenas um lado,
pois vários integrantes do PT e do atual governo teriam muitas explicações a
dar e muito a temer da Justiça, afinal seus atos criminosos, esquecidos pela
Lei da Anistia, são abundantes. Com a "Comissão da Vingança" petista
é o Brasil e a ordem democrática que têm muito a temer.
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