Quando assumiu, em 2003, o Ministério da Justiça de Lula, o advogado Márcio Thomaz Bastos afirmou que estava “deixando de ganhar R$ 250 mil por mês” (fora os R$ 200 mil de aluguéis). Saiu quatro anos e três meses depois. Agora, a revista Piauí diz que ele cobrou R$ 15 milhões para defender a Camargo Corrêa. Resumo da ópera: se dividir os honorários cobrados da empreiteira, denunciada por um suposto propinoduto de R$ 178 milhões, pelo tempo em que esteve no Ministério, dá cerca de R$ 294 mil por mês. Ou seja: Márcio está repondo, em grande estilo, o que deixou de ganhar.
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