Por Yuri Gitahy, especialista em startups
Fuja do efeito manada: você pode até começar uma pequena empresa copiando uma ideia promissora que já apareceu em vários lugares... mas para começar uma startup, essa é a pior estratégia possível. Há alguns anos, o efeito manada criou milhares de redes sociais de nicho - para adolescentes, advogados, entre outros - e todas deram errado. Em 2010, o mesmo comportamento gerou dezenas de sites de compra coletiva, e poucos irão dominar esse mercado.
Fuja do efeito manada: você pode até começar uma pequena empresa copiando uma ideia promissora que já apareceu em vários lugares... mas para começar uma startup, essa é a pior estratégia possível. Há alguns anos, o efeito manada criou milhares de redes sociais de nicho - para adolescentes, advogados, entre outros - e todas deram errado. Em 2010, o mesmo comportamento gerou dezenas de sites de compra coletiva, e poucos irão dominar esse mercado.
Pense da seguinte forma: o foco da sua startup deve ser lançar a tendência, e não copiá-la. Caso decida copiar algo existente, lembre-se que você poderá criar um lifestyle-business e não uma startup. Você está atrás de inovação e um mercado gigante, e não pequenas diferenciações de coisas que já existem.
Grande parte dos empreendedores brasileiros tentando montar startups hoje - sejam eles pessoas sem formação acadêmica, físicos, engenheiros químicos, PhDs em farmacêutica ou desenvolvedores de software - vão atrás de ideias complexas para maximizarem suas chances de inovação. Infelizmente, quanto mais complexa a ideia, maior o custo necessário para executá-la e operá-la no futuro. Muitas pessoas fizeram milhões (mesmo que em negócios não sustentáveis) a partir de algo muito simples com custos muito baixos - veja o exemplo do inglês Alex Tew, que aos 21 anos ganhou US$ 1 milhão com uma simples página na internet . Esse não é um bom exemplo de startup, mas mostra claramente como uma ideia simples pode fazer diferença.
Seus futuros clientes querem uma solução barata e rápida para seus problemas, não uma solução sofisticada. Isso pode ser diferente ao elaborar uma nova vacina ou um novo tipo de cola orgânica, mas é verdade em grande parte do tempo. Além disso, é bem mais fácil elaborar uma ideia complexa do que ter um estalo simples que pode mudar o mundo. Para entender melhor esse tema e conhecer duas abordagens atuais e interessantes sobre inovação, leia os livros "Innovatrix - Inovação Para Não Gênios" de Clemente Nóbrega e Adriano Lima, e "A Estratégia do Oceano Azul", de W. Chan Kim e Renée Mauborgne.
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