Provavelmente, você já recebeu um convite para participar de algum Clube de Investimento.
Se não, é questão de tempo para recebê-lo, ou você mesmo o fará, pois aplicar em Clube de Investimento é uma estratégia muito vantajosa. Eles são considerados portas de acesso ao mercado financeiro para o pequeno investidor, além de promover diversificação para a carteira.
Clubes de Investimento são condomínios formados exclusivamente por grupos de 3 a 150 pessoas físicas com interesses em comum, tais como investir seus recursos em ações de companhias abertas e aprender mais sobre o mercado nesse processo.
Com o volume maior de capital, proveniente da soma dos recursos de cada integrante do Clube, é possível investir em ações de diferentes empresas e setores da economia, com custos proporcionalmente menores, o que possibilita a diversificação do investimento e, consequentemente, a diluição do risco.
Montar um Clube de Investimento é uma tarefa simples e os participantes contam com o auxílio e a orientação da instituição financeira escolhida em todas as etapas. O passo a passo é:
1. Reunir o grupo de pessoas que desejam participar.
2. Escolher o administrador: uma corretora, uma distribuidora ou um banco múltiplo. A instituição zelará pelo bom funcionamento do Clube e cuidará dos documentos e registros legais.
3. Um dos passos mais importantes: definir o Estatuto Social, isto é, o regulamento do Clube de Investimento, com todos os princípios e as regras de funcionamento. Além disso, serão definidas a política de investimento e a forma de administração de carteira a ser adotada, a aquisição e o resgate de cotas, a taxa de administração, se houver, sua base de cálculo e a forma de remuneração do administrador e do gestor da carteira, as atribuições e as responsabilidades do administrador do clube, do gestor da carteira, do representante ou do conselho de representantes. Entre os envolvidos na parte administrativa, estão o conselho de representantes, formado por alguns cotistas, para representar os interesses de todos diante do administrador e de terceiros, e o gestor, que cuida da carteira de investimentos, prestando serviços de administração dos recursos de acordo com o Estatuto Social. Qualquer cotista ou mesmo o administrador pode ser o gestor, contanto que seja credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
4. Com o Estatuto Social definido, todos os participantes devem preencher um cadastro e anexar cópias de seus documentos. Estando tudo aprovado, a BM&FBovespa registra o Clube, o que também é feito na Receita Federal, e ele estará apto a operar!
Não há restrições legais quanto à adesão de um novo membro, mas um único participante não pode ter mais de 40% das cotas e o Clube deve ter, no mínimo, 51% de seu dinheiro aplicado em ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição.
E se eu quiser sair de um Clube?
Deixar de participar é uma tarefa simples e pode ser feita a qualquer momento, basta solicitar o resgate total ou parcial das cotas e comunicar a decisão por escrito à corretora. O valor recebido em cada cota será referente ao do dia seguinte ao desligamento e não deverá ser cobrado nada além da tributação. O imposto de renda que incide no caso de resgate das cotas é de 15% sobre os ganhos
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