Hoje, qualquer governo que queira instalar usinas nucleares deve obedecer, de cara, quatro proibições: não podem ser localizadas sobre aqüíferos, falhas geológicas, proximidade a encostas instáveis e jamais perto de cidades com mais de 50 mil habitantes. Ou seja: Angra 1 e 2 (e igualmente Angra 3, que custará R$ 8,4 bilhões) jamais seriam construídas (na época, a escolha foi por critérios militares) onde estão. Os especialistas acham que as usinas de Angra não trazem riscos (estão lá há 30 anos), mas ninguém coloca a mão no fogo por esse prognóstico. A Eletronuclear está fazendo um mapeamento em todo o Brasil porque o governo quer construir mais usinas nucleares até 2030. Já está decidido que uma central será no Nordeste. E Pernambuco, Alagoas, Bahia, Sergipe e até Piauí disputam a escolha. No Sudeste, só Minas Gerais já ofereceu áreas.
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