A abertura de capital do Magazine Luiza, anunciada ontem (28/2), é um dos movimentos mais esperados no setor de varejo. Ainda não se sabe quanto a empresa vai levantar na operação, mas o IPO não deve ser a solução mágica para todos os problemas da varejista. Mesmo com o caixa reforçado, o Magazine Luiza vai enfrentar um cenário mais difícil para crescer.No prospecto preliminar, protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma que vai destinar recursos, entre outros, para duas estratégias: a abertura de novas lojas e a eventual aquisição de concorrentes no setor eletro-eletrônico.
O ponto é que, após a acelerada consolidação do setor de varejo nos últimos dois anos, ficou mais difícil para o Luiza encontrar espaço. Nesse intervalo, o Grupo Pão de Açúcar saltou para a liderança do setor, ao comprar o Ponto Frio e fundi-lo com a Nova Casas Bahia. Já a Ricardo Eletro e a Insinuante uniram-se na Máquina de Vendas, tornando-se um desafiante de peso. Com rivais mais fortes, o Magazine Luiza precisará mais do que dinheiro para avançar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário