domingo, 17 de novembro de 2013

Uma nação offline: Coreia do Norte


 
Impressionante a foto publicada em setembro de 2012 no site especial do programa da Nasa.Vista do espaço, a Coreia do Norte se torna um fantasma mergulhado na escuridão, onde é possível apenas vislumbrar um pequeno foco de luz vindo da capital, Pyongyang, centro do regime. Em contraste, a Coreia do Sul aparece plenamente iluminada. Só na capital falta energia três vezes por semana, por muitas horas. Dá para imaginar ficar sem energia num inverno de 20 graus negativos? O país não tem acesso à internet. A Coreia do Norte tem sua versão da rede, mas restrita a funcionários do governo e estudantes destacados. Até o início do ano era proibido entrar com celulares no pais e turistas deixavam seus aparelhos no aeroporto. Sem o poder econômico chinês para censurar a rede, o país censura aparelhos que possibilitam a conexão. Mas nem pense em fazer ligações para fora do país: a rede telefônica não permite nem mesmo que os funcionários da Air Koryo, empresa aérea controlada pelo governo, possam fazer ligações internacionais nem quando é o caso de contatar as sucursais da empresa em países vizinhos como China e Rússia. A comunicação internacional, em casos como este, é resolvida através de uma tecnologia que, no Ocidente, já morreu e só falta ser enterrada — o fax. Certamente esperamos o dia em que esse governo cairá e todos esses coreanos desfrutem do mundo real sem terem que ser obrigados a colocarem retratos de seus líderes nos prédios.  Coreia do Norte: única dinastia comunista da história, o país mais desconectado da internet — da realidade — e do mundo.

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