A felicidade como objetivo
Imagine se entre as obrigações básicas do governo (garantir acesso à saúde, educação, trabalho e segurança) estivesse listada também o acesso à felicidade. Parece algo distante, mas isso é realidade no Butão, um reino (Monarquia que muitos dizem ser um regime decadente e utrapassado) que preferiu ir além do PIB — índice que mede a quantidade de riqueza produzida por determinada nação, sem, no entanto, considerar as condições humanas de sua produção — e adotou a FIB (Felicidade Interna Bruta). É um índice que combina vários indicadores que embasam as decisões políticas do país. Essas políticas, por sua vez, estão direcionadas principalmente para a felicidade da população. São nove os indicadores que compõem a FIB: bom padrão de vida econômica, boa governança, educação de qualidade, boa saúde, vitalidade comunitária, proteção e conservação ambiental, acesso à cultura, gestão equilibrada de tempo e bem-estar psicológico. A FIB vem se tornado referência em diversos países do mundo e sua adaptabilidade no ocidente tem demonstrado resultados promissores, ainda que tímidos. Está aí um projeto ótimo para a administração municipal copiar e adaptar para Juiz de Fora. Imagine um índice para medir a "felicidade do juizforano", seria um ótimo termômetro.
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