Não é apenas o colossal contingente formado por 12 milhões de famílias brasileiras beneficiadas pelo Bolsa-Família que quer a continuidade do governo Lula, através de Dilma. Outras 20 mil famílias que abiscoitam cerca de 70% dos juros da dívida pública, sem nenhum esforço, também não querem passar sem essa generosidade governamental. Este ano, os juros podem atingir R$ 200 bilhões e R$ 140 bilhões vão para essas privilegiadas famílias de banqueiros, investidores similares, segundo estudos da Unicamp. É desse bloco que floresce a nova safra de milionários, hoje estimados em 143 mil brasileiros. Para o candidato José Serra, esse é um dos “três ou quatro recordes de que eu me envergonho”. Ou seja: o Brasil é o país do mundo onde mais se ganha dinheiro sem precisar trabalhar, emprestando-se ao governo. E é para pagar essa farra que os impostos aumentam, as taxas de juros são estratosféricas e os investimentos são mínimos. Só que denunciar essa calamidade parece não estar proporcionando intenções de votos nas pesquisas.
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