terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Memória do Holocausto



Nesta quarta-feira (27), Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, diversas lideranças políticas, religiosas e sociais, incluindo o presidente Luiz , estarão em visita ao Recife. A Confederação Israelita do Brasil e a Federação Israelita de Pernambuco são responsáveis pela organização do evento que vai reunir cerca de 500 pessoas na Primeira Sinagoga das Américas, a Kahal Zur Israel, fundada no século 17, na capital pernambucana.

Neste mesmo dia, serão inauguradas duas exposições internacionais que ocuparão imóveis vizinhos à Sinagoga: Desenhos das Crianças de Terezín e Anne Frank - Uma História para Hoje.

Um comentário:

Unknown disse...

Esta Sinagoga nada tem a ver com o Holocausto, ou melhor, a Shoah, muito pelo contrário, ela é a representação da liberdade religiosa no Brasil, foi edificada no período em que Recife esteve sob o domínio econômico e político de uma transnacional holandesa, sob domínio do então Sacro Império Romano-Germânico - Sacrum Romanum Imperium. Maurício de Nassau, em português, João Maurício de Nassau-Siegen, ele era cognominado "o brasileiro", foi conde e (após 1674) príncipe de Nassau-Siegen. Ele era alemão, nasceu em Dillenburg, que sempre foi uma cidade alemã,, pertencente na época ao Sacro Império Romano-Germânico - Sacrum Romanum Imperium - e mais tardiamente da Confederação Germânica, localizado nas cercanias das cidades de Wiesbaden e Koblenz, que assim como Dillenburg pertencem ainda hoje à República Federal da Alemanha. Ao Johann Moritz von Nassau-Siegen devemos a liberdade religiosa no Brasil, e também a primeira Sinagoga das Américas, hoje ainda presente no Recife. http://www.rnw.nl/pt-pt/português/article/primeira-sinagoga-das-américas

Vale lembrar també o nome do Conde João Maurício, sobrinho do Mauricio van Nassau, considerado um herói que promoveu a independência das Províncias Unidas dos Países Baixos (Neerlanden) contra o domínio espanhol e as ameaças inglesas e francesas. Quanto a partícula usada pelos nobres de então, ser van ou von, ou até mesmo de, dependia do idioma utilizado, em português, espanhol e francês se usava e ainda hoje se usa o "de".

Abraços,

Gerahrd Erich Boehme