Não tem para ninguém: quem melhor observar o resultado das licitações para grandes obras do país, poderá comprovar que apenas sete empreiteiras dominam esse segmento, sozinhas ou agrupadas em consórcios. Agora, o novo ranking 2010 das maiores do setor confirma que esses sete (Odebrecht em primeiro, com faturamento de R$ 5,2 bilhões, seguida pela Camargo Corrêa, quase encostada, mais Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, OAS, Galvão e Delta) somaram um faturamento de quase R$ 50 bilhões. Na lista das grandes obras conquistadas tem de tudo: porto de submarinos em Sepetiba, Angra 3, hidrelétricas – das duas no rio Madeira (RN) a Belo Monte, no Pará e até o Maracanã, com seus R$ 720 milhões. Nas obras do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento poderão escapar da fiscalização do TCU e, por coincidência, são as maiores doadoras das últimas duas campanhas presidenciais, devendo repetir agora com Dilma.
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