sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Eu me esforço para ser invejado, não para invejar

Hoje recebi uma noticia que vou compartilhar com vocês meus caros leitores deste blog. Um amigo veio me contar que uma senhora que edita uma revista aqui em Juiz de Fora, estava “falando mal da minha pessoa e da revista da qual eu sou editor e proprietário, a Ponto de Vista”. Não foi nehuma novidade, afinal eu já tinha "sacado" essa pessoa desde quando a conheci. Sou descolado com esse tipo de gente.
Esse assunto ocorreu lá no restaurante do Álvaro, o Estação Grill. O empresário questionava com essa senhora, que lhe oferecia um anúncio publicitário em sua revista, alguns pontos sobre distribuição e tiragem das revistas em Juiz de Fora. Dai saiu o nome da Ponto de Vista na conversa. Essa senhora, que chegou a pouco tempo ao mercado editorial de Juiz de Fora, começou o bombardeio sobre a minha revista, disse ao empresário, que a revista Ponto de Vista não tem circulação, que não fazemos a tiragem que divulgamos, e outras cositas más. O incrivel disso tudo é que eu até já indiquei a revista dela para a operadora CLARO fazer um anúncio. E essa senhora me faz uma dessa. Tenho que deixar de ser bonzinho com esse tipo de gente.
Amigos, não há nada mais visível do que a inveja. Não há como escondê-la. Ela brota pelo brilho dos olhos, pelo sorriso pálido e postura de corpo do invejoso. Os invejosos são acima de tudo infelizes. A energia que esbanjam, no processo de saber do sucesso alheio para diminui-lo é o vapor que lhes falta para crescer para vencer.
O que me surpreende nisso tudo, é que essa mesma senhora, quando encontra comigo em eventos sociais em Juiz de Fora, me trata de “querido”, diz que adora a Ponto de Vista, me cumprimenta com os dois beijinhos, essa falsidade toda que vocês conhecem.
Acho lamentável esse tipo de atitude, afinal eu sempre procurei manter a cordialidade e a educação com todos os editores de revistas de Juiz de Fora. Já cheguei até a defender essas outras revistas aqui no blog. Considero o que essa senhora fez, como “instinto degenerado”.
Algumas pessoas não se dão conta de que poderiam usar muito melhor todo esse tempo e energia em falar mal dos outros, em benefício próprio. Em busca de sua própria felicidade e fortuna. Mas não. Preferem investir seu tempo olhando pela janela, espiando pelo buraco da fechadura. Vivem a vida como eternos voyeurs.
Mas, enfim, o que quero mesmo dizer é que a inveja pode até fazer mal a quem é invejado, mas, com certeza, afeta muito mais o invejoso. Porque todos os seres são únicos. Semelhanças e coincidências à parte, somos todos diferentes, especiais na nossa singularidade. Alguém sempre terá alguma coisa que o outro não tem. É a lei da vida. Ninguém pode ter tudo. E quando digo "ter", não me refiro à bens materiais, que fique bem claro. Estou falando das características próprias de cada um. Por mais que o dinheiro não traga felicidade e, como dizem alguns, “mande buscar”, ele não compra o caráter, não compra uma consciência tranqüila, uma mente desencanada, uma leveza de espírito. Não compra inteligência, humor, ironia. Não compra amor. Ele pode até comprar o botox, silicone, cirurgia redutora, escovas progressivas e drenagens linfáticas, mas nunca vai conseguir comprar aquele remelexo sensual de quadril que é natural da mulata, aquela levantada de sobrancelha que só algumas pessoas têm, aquele charme maduro típico de Sean Connery, Richard Gere e de tantos outros Zé Ninguéns por aí. Não adianta querer ser igual ao outro. Melhor ou pior.
Graças a Deus, a minha revista Ponto de Vista, não precisa provar nada para nenhuma outra revista da cidade, nossos anunciantes e o nosso conteúdo editorial falam por nós.
O recado que deixo para essa senhora é um só: "Eu me esforço para ser invejado, não para invejar."
Revista Ponto de Vista – Singular como você!




4 comentários:

Dayher Giménez disse...

Caríssimo,

Assino em baixo!

O impotente inveja e critica os louros alheios para tentar ofuscar sua própria e atávica mediocridade.

Grande abraço,

D.

Unknown disse...

Gostei do que escreveu nesse post. Infelizmente em nossa cidade, muitas vezes o argumento de venda utilizado para um produto é a comparação com outro e aí vem todas as mentiras e apelações.

Só um detalhe,seu texto foi ótimo, mas nos deu a impressão de que o Sr. Álvaro é leva e traz, afinal, ele te contou tudo que falaram da sua revista. Ou vocês são muito amigos ou ele gosta de um "disse me disse".

William Xavier de Carvalho disse...

Caro Liborio, o empresário não era o Álvaro. O assunto que relatei apenas aconteceu no restaurante dele. O empresário com o qual essa senhora destilava o seu veneno sobre a minha revista e sobre mim, era outro, mas prefiro não citar nomes.
Abs,
WXC

Unknown disse...

William,
V. está apenas começando a incomodar...por isso a inveja.
Ninguém "chuta cachorro morto"
Parabéns.
Cleuza.